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Administração científica: Taylor – como realizar as tarefas (menor parte desempenhada por
um indivíduo. Organização é um sistema ou macro sistema, formado de processos, se
subdividem em atividades, formadas por um conjunto de tarefas). Estudou o movimento de
cada trabalhador para aumentar a produção. Eficiência, fazer mais com o mesmo.
Escola Clássica: Fayol – estrutura da organização como um todo, quem manda em quem, visão
de cima para baixo, do todo para as partes.
A concepção era mecanicista, visão burocrática, o homem era uma máquina, era pago para
fazer e não pensar, todos tinham procedimentos específicos para realizar.
Abordagem prescritiva (dizer exatamente como tem que fazer) e normativa (transformar isso
em lei, daí o aspecto formal).
A base dos estudos dessa escolas (Era Clássica) é as organizações militares (planejamento,
organização, objetivo, disciplina, ordem, autoridade, especialização).
Visão de baixo para cima, das partes para o todo, pois ele estudou a tarefa e os métodos
(como fazer para produzir mais com menos esforço e menos energia). Descobrir o tempo
padrão de realização da tarefa. Taylor se formou engenheiro, todo seu estudo era baseado na
matemática.
Visão era padronizar tudo, os instrumentos e a forma de trabalhar. Pela primeira vez fala-se
em desenhar cargos e tarefas passa a trabalhar de forma científica, analisando os requisitos
necessários. Seleção científica de trabalhador. Condições de trabalho, ergonomia, condições
de fadiga.
Princípio da separação entre planejamento e execução, o artesão não era assim, ele fazia
tudo. Com essa separação se ganha mais em produtividade e em eficiência.
Princípio do controle (olhar se o que está sendo planejado está sendo realizado) e do preparo
(preparar a área de trabalho para que o trabalhador pudesse desempenhar bem a tarefa).
Princípio da exceção, na administração você deve se preocupar com o que foge do padrão, do
que está nos desvios, se estiver atendendo o que se quer tudo bem. Tanto desvios positivos (a
mais) ou negativos (a menos).
Ford criou 3 princípios básicos Princípio de Produtividade produzir mais em menos tempo.
Princípio da Economicidade reduzir o volume de estoque de matéria-prima, para que o carro
fosse pago antes do pagamento dos salários, comprar a quantidade necessária, atendendo aos
padrões de qualidade, dentro de uma proposta vantajosa; trabalhar com o dinheiro do
fornecedor. Princípio da intensificação diminuir o tempo e o ciclo de duração do capital
circulante, com a utilização imediata dos equipamentos e rápida colocação no mercado;
produzir mais em menos tempo de modo a reduzir de produção e o do capital circulante.
Fayol estudou a estrutura da organização, visão de cima para baixo, do todo para as partes.
Criou a estrutura da organização, autoridade e responsabilidade, que hoje é chamado de
organograma. Ele estudou a anatomia (quem fala com quem) e estudou o próprio
funcionamento (a função que cada um exercia na organização) para estruturar a organização,
representar o funcionamento da empresa, funcionamento = fisiologia e estrutura = anatomia.
Ele detectou que toda empresa deveria se dividir em 6 áreas, Técnica, Financeira, Comercial,
Segurança, Contábil e Administrativa (que coordena as demais). Técnica = produção; Contábil
= estoque, inventário; Financeiro = contas a pagar e receber; Comercial = Marketing;
Segurança = RH, segurança e higiene do trabalho. Existem 5 funções da Administração: Prever
(planejamento é estrutura o que e como, perscrutar o futuro e traçar plano de ação),
Organizar (estruturar a autoridade, responsabilidade e os recursos; constituir o organismo
material e social da empresa), Comandar (dirigir o pessoal), Coordenar (ligar, unir e
harmonizar os esforços) e Controlar (que tudo ocorra de acordo com o planejado, tudo corra
de acordo com as regras).
Disciplina = estabelecer convenções, formais e informais com os seus agentes, para trazer
obediência e respeito.
Cadeia escalar ou linha de comando = linha de autoridade que vai do topo ao mais baixo
escalão.
Estabilidade = manter as pessoas em suas funções para que possam desempenhar bem.
Iniciativa = liberdade de propor, conceber e executar. Deve ser entendida como a capacidade
de estabelecer um plano e cumpri-lo.
Espírito de equipe = harmonia e união entre as pessoas. O trabalho deve ser conjunto,
facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam
ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.
Oposição à teoria clássica. Todos os estudos acerca da teoria clássica foram abandonados.
Concepção ingênua e romântica. Continua com foco interno e com uma abordagem prescritiva
e normativa.
3. TEORIA NEOCLÁSSICA
Eficiência está relacionada aos meios, a melhor forma de trabalhar para obter os melhores
resultados, se preocupa com métodos de trabalho, formas de fazer. Como você vai fazer para
ser eficiente? Ser produtivo (fazer mais coisas em menos tempo) ou reduzir custos (fazer a
mesma coisa com menos). É a forma como você estuda
Eficácia está relacionada com os fins, é resultado, é objeto, quer alcançar o resultado. É você
passar ou não no concurso. Necessidade do mercado, do cliente, foca na sobrevivência.
Nessa época, primeira guerra mundial, começam a surgir os concorrentes, os carros deixam de
ser de ferro e passar a ser produzidos com plásticos e borracha. O foco passa a ser a
administração por objetivos.
Peter Drucker – criou um método, administração por objetivos APO. Surge a descentralização,
dar poder ao subordinado para que ele possa participar da decisão.
Ford – Miopia administrativa, na Ford os carros podem ser de todas as cores, desde que sejam
pretos.
4. TEORIA DA BUROCRACIA
Teoria da Burocracia – século XIX, mas depois da primeira guerra mundial quando o Estado
passou a assumir funções importantes para gerar crescimento e desenvolvimento e sente a
necessidade de ser mais eficiente precisando de uma teoria que atendesse ao critério racional.
A teoria clássica só pensava na produtividade, chão de fábrica, a teoria das relações humanas
só explicava produtividade nas organizações no sentido de relações das pessoas. Teoria da
Burocracia = racionalizar o escritório.
Tratar de forma racional o papelório que era a função do Estado. Surge devido à fragilidade da
teoria clássica e das relações humanas, pela necessidade de um modelo aplicado a todas as
formas de organização, é a racionalização do direito e consolidação da sociedade em massa e
capitalista.
Abordagem descritiva e explicativa, a idéia não é prescrever, igual a receita de bolo, e sim
descrever e explicar a realidade, por isso não existem princípios, tem características atua com
a impessoalidade, meritocracia, formalismo, com a idéia de regras e regulamentos. O foco
continua sendo interno, fechado.
Max Weber, na sociedade moderna havia 3 formas de poder (capacidade de influenciar uma
pessoa a fazer algo. Poder leva à dominação – capacidade de fazer uma pessoa fazer algo sem
resistir a você, de forma legitimada, sem contestar). Poder tradicional – hereditário, delegável,
patrimonial, patriarcal, valoriza a fidelidade, lealdade em detrimento da eficiência, a sua base
é o patrimônio, não há separação entre o público e o privado, entre o pessoal/particular e o da
empresa, próprio das monarquias. Poder carismático – personalístico, místico, indelegável e
intransferível. Poder racional/ legal/burocrático – que se coadunava com o capitalismo, com a
busca da produtividade e da eficiência, impessoal, formal, meritocrático, competência técnica
e profissional.
Características = caráter legal das normas – não vale o que o rei diz e sim o que está escrito,
caráter formal das comunicações, divisão do trabalho e racionalidade – fazer a mesma tarefa
de forma rotineira, impessoalidade do relacionamento, hierarquização da autoridade – havia a
desconfiança prévia, controle apriori, rotinas e procedimentos padronizados – forma de
combater a corrupção, competência técnica e mérito, especialização da administração –
separação do público e do privado – trabalhar de forma neutra, profissionalização:
especialista, assalariado, segue carreira.
Na hora de colocar todas essas características na prática elas foram distorcidas, exageradas
provocando disfunções da burocracia colocaram foco na hierarquia, por exemplo, levando à
categorização do relacionamento (categoria que manda, deve-se falar com o seu chefe e não
com o chefe de outra área) e exibição de sinais de autoridade (cadeira, restaurante, elevador
diferentes para a chefia), ou seja, manda quem pode obedece quem tem juízo, o chefe
desconfia de todos. Internalização das normas – de forma que se elas se tornaram fim em si
mesma, excesso de formalismo e papelório, resistência às mudanças, despersonalização do
relacionamento – disfunção da impessoalidade, as pessoas passam a valer pelo cargo que
ocupa, superconformidade às rotinas e procedimentos – presas às rotinas sem questionar,
dificuldades com clientes.
Evolução da teoria das relações humanas (ênfase na psicologia), visão descritiva e explicativa,
ênfase na sociologia da burocracia (comportamento das pessoas em sociedade dentro do
escritório) criticando, no entanto, o modelo de máquina. Aprofundou teorias de motivação
motivo para ação, alcance de objetivos (Maslow, Herzberg, Mac Gregor) e liderança.
Visão global, sistêmica, holística, características interdependentes, não mais a visão linear de
causa e conseqüência, os sistemas são completos, interrelacionados, visão orgânica (comparar
as empresas ao seres humanos), os efeitos são probabilísticos.
Visão mecanicista = analítica, detalhada, reducionista, linear, relação direta entre causa e
feito, olha as partes. Preocupada com a eficiência interna, como fazer, métodos e
procedimentos
Características:
Entropia: característico dos sistemas fechados e orgânicos, estabelece que todas as formas de
organização tendem à desordem ou à morte; de fora para dentro, quando o ambiente
promove mudanças na organização e ela se adapta a essas mudanças.
Homeostase dinâmica ou Estado Firme: regula o sistema interno para manter uma condição
estável – não é estático, e sim equilíbrio constante, adaptativo, mediante múltiplos ajustes de
equilíbrio dinâmico de ruptura e inovação; de dentro para fora, quando procura-se organizar
internamente para se adaptar a uma demanda externa.
7. ABORDAGEM CONTINGENCIAL
Alguns estudiosos dizem que nem é uma teoria, pois é uma evolução da abordagem sistêmica.
Contingencial significa situacional, que tudo depende da situação trazendo de volta toda a
visão clássica, que cada uma dessas escolas tem vantagens e desvantagens nós temos que
pegar as vantagens de cada uma para aplicar no contexto organizacional tentando reduzir as
desvantagens.
Cuidado! Abordagem sistêmica foca no sistema, é aberto, é a primeira escola que olha para
fora, mas seu foco é o sistema (entrada, processamento, saída); a abordagem contingencial
foca no ambiente, tudo depende.
Características: relativismo administrativo, tudo é relativo, nada é absoluto não existe a ótima
solução e sim uma solução satisfatória, que nos atende, imperativo tecnológico sobre a
estrutura organizacional, a tecnologia determina a estrutura.
Homem complexo: como um sistema de valores e percepções, que mantém equilíbrio interno,
formado do conjunto de todos os demais atores (homem econômico, social, organizacional,
administrativo, funcional).
As organizações têm que se voltar para padrões. Na década de 50 no Japão foi criada a escola
da qualidade, foi criada nos Estados Unidos, mas ganhou força no Japão com o modelo Toyota
de produção. Sistema que se volta para eficiência, produtividade, sobretudo para redução de
estoques e qualidade utilizar padrões de qualidade de forma a atender as necessidades do
cliente e reduzir custos.
8. FERRAMENTAS
8.1. Processo Organizacional/Administrativo - Fayol
Ele recebe os recursos e vai planejar, para isso deve-se olhar para o ambiente externo. No
planejamento definem-se objetivos (o que eu quero fazer) e métodos (como fazer) e a partir
disso vai organizar os recursos, definir autoridade, responsabilidade, tarefas e estrutura da
organização. A partir disso parte para a execução, a direção atua em todas as etapas, mas
nessa etapa é quando ele exerce sua atividade mais importante, pois é uma função
interpessoal, junto das pessoas, que motiva, influencia, persuadir as pessoas, acompanha se
todos estão fazendo suas tarefas. Concomitante executa-se a avaliação (medir e monitorar) e o
controle, assegurar que o planejado está sendo realizado, função que pega os resultados da
execução e compara com os padrões de desempenho, que vem do planejamento. Tudo isso
para assegurar que não haverá desvios no caminho, ou corrigi-los.
8.1.1. Planejamento
Saber o objetivo, analisar a situação atual, definir e hierarquizar objetivos (estratégico, tático,
operacional) – o que fazer, tomar decisões e elaborar os planos – os métodos, como fazer. É
definir o que fazer e como fazer, objetivos e metas, planos e métodos, fim e meio, processo
de tomada de decisão.
Otimização/Analítica: fazer tão bem quanto possível, com objetivos quantificáveis; melhorar.
Níveis de Planejamento
Estratégico – alta cúpula, colocar a organização no futuro, ligada no ambiente e nas mudanças
do ambiente. Global, abrangente, se define de forma geral.
Operacional – é quem vai executar. Detalhamento maior, exatamente o que se vai fazer, as
tarefas e operações para que as áreas alcancem os seus resultados e a organização alcance o
todo.
Pensar estratégica isoladamente não realizada nada, ele só acontecerá se integrado aos
planejamentos tático e operacional.
Critério da permanência
Plano Temporário: extingue-se quando do alcance dos objetivos, normalmente com decisões
não programadas. Ex. projetos, cronogramas, orçamentos. Com data certa para acabar.
Decisões não programas, decisões estratégicas, que acontecem sem que as pessoas estejam
prontas para resolver, normalmente no nível estratégico.
8.1.2. Organização
Nível global: define o desenho organizacional; qual a estrutura que a organização vai adotar.
Nível operacional: define o desenho de cargos ou tarefas, como vai trabalhar as tarefas.
8.1.3. Direção
8.1.4. Controle
Momentos
Posterior: foco nos resultados; auditoria, controle que pega os resultados, compara com os
padrões e corrige os desvios, controle por retroação, feedback, depois que acontece o fato.
Controle de resultados.
Níveis
Intermediário: focaliza a área funcional, voltados para quantidade, qualidade, tempo e custo –
volume de vendas, participação no mercado, orçamento-programa; contabilidade de custos.
Operacional: focaliza as atividades e o consumo dos recursos - estoque; Just-in-time; quadros
de produtividade; controle de qualidade.
8.1.5. Comunicação
Emissor: codifica através da fala e da escrita (pela própria pessoa, por outra, por máquina);
início. Fonte de comunicação (aquele que transmite uma informação). Codificação.
Canal: meio pelo qual se transmite uma informação; canais formais ou informais.
Barreiras à Comunicação
Percepção seletiva: o receptor percebe com base nas necessidades, motivações, experiências
e características pessoais; com base na sua percepção.
Juízo de valor: julgar o valor de algo ou de alguma pessoa, criar uma idéia com base nas suas
crenças, preconceito.
Função
Redes Formais: percorrem os caminhos oficiais (cadeia – do chefe para o subordinado, rápida,
+/- pobre, roda – entre níveis hierárquicos, comunicação direta, menos ruído, mais rapidez,
pobre, círculo – em todos os sentidos, direções, demorada, mais rica);
Rede de Rumores: redes informais que emergem como reação ou situação importante para as
pessoas, quando há ambiguidade e sob condições de ansiedade – não são controladas, não
podem ser eliminadas, mas os executivos podem reduzir as consequências negativas. São mais
confiáveis e fidedignas (para os funcionários). Complementam as redes formais, permitem
rapidez na informação. Não Pode ser controlada, mas pode ser gerenciada. Funcionários
acreditam mais na rede de rumores do que rede oficial. Positivos: rapidez, celeridade, permitir
as relações entre as pessoas. Negativas: ambiguidade, ansiedade.
Canais de Comunicação
• Informação assídua e rotineira – canal fraco, não tem todos esses sinais e é voltado para
todas as pessoas, sem individualização. Memorando. Rotinas, informações gerais.
• Informação inédita e não rotineira – canal rico, apresenta várias formas de se apresentar,
permite feedback e individualização. Conversa presencial com a pessoa. Situações complexas,
ambíguas, difíceis, de conflito.
Fluxos de Comunicação
São características que podem levar a uma boa comunicação, mas não garante a sua
efetividade, a boa comunicação.
9. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Tático = articulação interna, pega as decisões estratégicas e joga para o operacional realizar.
Articulação interna. ÁREA, PARTE, SETOR. Custo, tempo, quantidade e qualidade, a política das
áreas.
Segundo Chiavenato
Djalma Oliveira
CUIDADO! O que não pode é você fazer a análise externa, interna e depois a missão OU a
análise externa, interna e depois a visão. É necessário que você tenha uma missão ou visão
para a partir disso (norte, visão, rumo) fazer análise interna e externa.
9.1. Visão
Define o sonho, objetivo que quer alcançar. Define objetivo de longo prazo, ligado a todos os
stakeholders, o que você quer ser, aonde quer chegar, é mutável e temporário, os objetivos
devem ser possíveis, no entanto desafiadores e ousados. Quando alcançada atende ao ápice
do desenvolvimento daquele momento.
9.2. Valores
Ligados às crenças, orientações de vida, que se acredita que é o melhor, que vai pautar todo o
processo decisório, é direcionamento, estão ligados à cultura organizacional, modo de viver, as
pressuposições.
9.3.2. Microambiente
Pontos neutros: aspecto que na análise você não consegue classificar naquele momento.
9.5. Missão
Define o propósito, o negócio que se quer atuar. Qualquer uma das duas deve ser definida
antes de fazer a análise externa (oportunidades e ameaças), depois disso é que se faz a análise
interna (pontos fortes e fracos). Depois definir as estratégias, o caminho, os métodos do ponto
de vista da estrutura, da distribuição de recursos; você vai definir como fazer para minimizar
(controla, melhora) os pontos fracos e contornar as ameaças.
Porque a análise externa vem antes da análise interna? Eu só posso olhar se eu tenho um
ponto forte ou fraco a partir da análise dos concorrentes.
É a causa pela qual se deve lutar, é a razão de ser, clarifica e comunica os objetivos (a visão
define o objetivo e a missão comunica), tem função orientadora e delimitadora (não deve ser
colocada em termos de produtos e serviços e sim em termos de contribuição para o mercado),
deve declarar o escopo do negócio (amplo), exprime uma individualidade/personalidade
distinguindo as competências únicas da organização, caráter atemporal (pode ser redefinida),
assegurar a continuidade do negócio.
9.6. Cenários
Não necessariamente será feito agora, pode ser feito até mesmo em separado. Alternativas
futuras que a gente vai criar para imaginar o que poderá acontecer, não são suposições, são
cenários/possibilidades.
Abordagem projetiva = fazer uma projeção baseado no passado. Muito voltado para decisões
programadas
Abordagem prospectiva = Análise qualitativa que pode ser quantificada ou não, pode ser
subjetiva ou não, pode ser conhecida ou não. Futuro múltiplo e incerto.
Fatores críticos de sucesso = fatores críticos para o alcance do sucesso do negócio, olhar com
bastante cuidado.
a) Sobrevivência: fraqueza para lidar com ameaças - ponto fraco e ameaças externas;
b) Manutenção: forças criam barreiras às ameaças - pontos fortes e ameaças;
c) Crescimento: fraquezas dificultam o aproveitamento das oportunidades – ponto fraco e
oportunidade.
d) Desenvolvimento: as forças permitem aproveitar as oportunidades - pontos fortes e
oportunidades.
Matriz GUT = voltada para priorizar problemas que não são quantitativos, Gravidade, Urgência
e Tendência. A matriz GUT é utilizada para priorizar problemas qualitativos. Nota de 1 a 5.
9.7. Formulação da Estratégia
5Ps para estratégia, de Mintzberg. Formas de estabelecer a sua estratégia para alcançar a sua
visão e a sua missão.
Plano (plan): uma direção, um processo consciente e deliberado de levar do estado atual ao
futuro desejado.
Perspectiva (perspective): relaciona-se com a visão de mundo expressa nos valores e que traz
uma maneira própria de lidar com as incertezas e tomar decisões.
Estratégia funcional: envolve “o que fazer” e a escolha da forma de atuação das áreas
funcionais ou departamentos da empresa. Significa alinhar as ações setoriais com as
estratégias de negócios e a missão da organização. Ex: qualidade, liderança em custo...
Estabelecer os projetos que serão criados para o alcance da visão, de acordo com as
estratégias, além de confeccionar os planos de ação. Na implementação do planejamento
estratégico é necessário muito cuidado com as estratégias emergentes (que não foram
planejadas, deliberadas, mas que surgem no meio do caminho e devem ser aproveitadas), ou
seja, as estratégias implementadas não são resultado somente das estratégias
planejadas/deliberadas, elas são também resultado das estratégias emergentes.
Dois tipos de estrutura: formal (claro/definido) e informal (não está escrito, implícito, tácito,
relações entre os indivíduos da organização, não pode ser controla, pode ser gerenciada para o
alcance dos objetivos, complementa a estrutura formal).
12.1. Elementos
Cadeia de Comando/Escalar ou linha de comando: a linha que vai do topo até a base
mostrando quem se relaciona com quem. Quanto maior a cadeia de comando (níveis
hierárquicos) menor a amplitude de controle.
Centralização: poder de decisão no topo. Vantagem: decisões mais padronizadas porque ficam
nas mãos dos chefes, são mais consistentes, têm mais uniformidade e padronização, menos
riscos de erro, permite maior controle geral da organização, em situações de risco o melhor é
centralizar. Desvantagens: desmotiva as pessoas, não ouve opiniões, é carente de
informações, fica distanciado do fato local/das situações, subordinados ficam dependentes,
diminui criatividade, maior demora na implantação.
Por produtos ou serviços: separação por produto ou serviço. Vantagem: atende muito às
questões estratégicas, desenvolvimento de produtos novos, todos os departamentos estão
alinhados. Desvantagem: enfraquece a especialização, os especialistas ficam separados.
Por cliente: agrupamento das atividades de acordo com o tipo de pessoa ou pessoas para
quem o trabalho é executado. As características dos clientes, como idade, sexo, nível
socioeconômico, constituem a base para este tipo de departamentalização. Vantagem: você
foca na necessidade da clientela, várias empresas dentro de uma com isso consegue-se chegar
um departamento sem afetar de forma significativa o restante da empresa. Desvantagens:
pode perder em eficiência/produtividade porque você tem que comprar diversos produtos
para atender aos diversos grupos de clientes.
Por projeto: cada departamento trabalha com um projeto diferente, muito comum em
consultoria. Vantagem: adaptabilidade, temporária, foca no produto e no resultado, tende a
situações complexas. Desvantagem: grande investimento, tecnologia específica e altos riscos.
Como dizer qual tipo de estrutura vou adotar? Depende da estratégia, do ambiente, do ciclo
de vida e tamanho da organização, das pessoas/mão-de-obra, da tecnologia.
Somente dois tipos de autoridade para todos os tipos de estrutura, autoridade de linha
(comando, autoridade para decidir e alcançar os resultados, ex: gerente) e autoridade de staff
(funcional/especializada, de assessoria, ex: assessor).
Uma autoridade linear, não tem autoridade de staff, base é uma cadeia de comando extensa e
larga, a amplitude de controle é estreita, chefe centralizador, princípio da unidade de
comando (um único chefe para cada subordinado), estrutura tradicional criada por Fayol.
Vantagem: simples, estável, muito indicado para pequenas empresas. Desvantagens:
dificuldade de adaptação e inovação, empresas grandes sofrem com o processo de
comunicação, acontecem ruídos e barreiras dificultando a comunicação, chefe generalista.
Autoridade especializada criada por Taylor, a autoridade é dividida entre os vários especialistas
é relativa à especialização, quebra o princípio da unidade de comando, é baseada na variedade
de comando. Vantagem: melhoram a comunicação, foca na especialização e separa
planejamento, organização e execução. Desvantagem: quebra da unidade de comando, grande
possibilidade de conflitos, dificuldade de controle, perda da visão do todo. Ideal para pequenas
empresas, familiares.
Projetos X Operações
Semelhanças:
o Realizado por pessoas;
o Recursos limitados;
o Planejado, executado e controlado.
Diferenças:
o Operações são contínuas e repetidas; Projetos são temporários e exclusivos;
o Projetos atingem seus objetivos e terminam; operações adotam um novo
conjunto de objetivos e continuam.
13.1. Gerenciamento de Projetos
Para se alcance o resultado do projeto é necessário gerenciar o projeto por áreas: tempo,
custo, escopo, comunicação, stakeholders, qualidade, riscos, integração, recursos humanos e
aquisições. Não necessariamente todas as 10 áreas serão trabalhadas.
No mínimo o projeto tem que trabalhar com o Triângulo da Gerência de Projetos: escopo
(definição do trabalho que precisa ser realizado, define todo o trabalho a ser realizado, define
os requisitos de um projeto, as entregas de um projeto. Pacotes de trabalho: as entregas do
projeto. Requisitos de um projeto), qualidade (padrões de qualidade, padrão de desempenho),
tempo (as atividades a serem realizadas, cronograma, gráfico de Gantt) e custo (orçamento
para saber o quanto vai gastar). Podem ser utilizadas em projetos maiores também: integração
(plano de gerenciamento do projeto, integrar todas as áreas do conhecimento, área de
conhecimento do gerente de projetos, só quem cuida de mudança é a integração), riscos
(evento que pode ou não acontecer e deve ser dimensionado para alavancar os riscos –
oportunidades – ou mitigar os riscos, verificar quais são esses eventos), comunicações (como
serão feitas as comunicações), stakeholders (os envolvidos do projeto, diretamente ou não
que de alguma forma pode influenciar o projeto, deve-se gerenciar as expectativas desses
envolvidos), recursos humanos (dimensionar os tipos de profissionais, quem vai contratar,
motivação, desempenho, remuneração. Pessoas não se monitora, se mobiliza, se desenvolve,
se gerencia. Necessidade de especialistas) e aquisições (os materiais necessários para
execução do projeto. Planejar material que será usado).
Cada uma dessas áreas do conhecimento trabalha com Processos de Trabalho, cada área do
conhecimento tem tarefas e atividades que são desempenhadas. Cada processo de trabalho
tem uma natureza, ou seja, cada uma dessas atividades tem uma natureza, tipo de atividade a
ser desempenhada.
Conjunto de ações e decisões que envolvem requisitos e levam ao alcance de resultados, a sua
diferença com projetos é que processos é um conjunto definido previamente de atividades
que juntos forma tarefas e operações. E a visão é de sistema aberto que envolve as entradas, o
processamento e as saídas, é uma gestão horizontal/sistêmica e a visão de processos é vertical
(falar de uma especialização). Controle de processos (controle vertical de um processo) x
Gestão de/por processos (visão contingencial, sistêmica, horizontal, interrelacionada,
interdependência, interfuncional, visão em rede, parte da dimensão da efetividade e depois
vai para a eficiência, ou seja, primeiro eu pergunto o que você quer eu vou produzir uma
eficiência interna).
9 áreas do conhecimento que são reconhecidas e aceitas como boas práticas. Mas
estudaremos somente uma porque é o que cai em prova.
Para que a gente trabalhe o novo modelo de governança é necessário prestar atenção em
algumas variáveis que são pilares para a mudança, primeiro que a liderança queira produzir
essa mudança, que a gente consiga mudar valores, ou seja, mudar cultura e crença das
pessoas.
14.1. Ferramentas
Técnicas comumente utilizadas para análise de processo que leva a ter qualidade no processo.
PDCA = método de controle de processos, melhoria contínua, vem de uma ideologia, a Kaizen,
tentar buscar sempre se melhorar por meio da ferramenta. Plan (planejamento): define
objetivos e detalha em metas, definir métodos de trabalho, observar e analisar o processo,
fazer o plano de ação. Do (executar): primeira etapa educar e treinar (capacitar), a segunda é
executar. Check (avaliar): verificar os resultados de cada tarefa executada, medir e monitorar
os resultados, comparar o feito com o planejado. Action (agir): corrigir as distorções e os
desvios.
Método de Pareto = priorizar causas, valores, gráfico 80/20, pois o objetivo é priorizar os 80%
dos maiores problemas. Coloca-se da esquerda para a direita aqueles maiores problemas que
normalmente são provenientes de poucos riscos ou poucas causas, coloca-se a freqüência em
termos absolutos e relativos (porcentagem). Onde estão os nossos maiores problemas e que
normalmente são provenientes de poucas causas.
Diagrama Espinha de Peixe = Diagrama de Ishikawa, Diagrama de Causa e Efeito, Gráfico 6M’s,
5M’s, 4M’s; para levantar as causas de provém de um problema, parte do problema para
descobrir a causa.
Diagrama da Árvore = classifica essas causas, você tem um problema e você levanta quais são
as causas primárias, secundárias e terciárias incluindo qual ação que você vai tomar para
mitigar essas causas.
Método 5 Por Quês = Descobrir a raiz de um problemas, vai detalhando a partir da resposta do
interlocutor para descobrir a causa raiz.
Diagrama de Dispersão = apresenta correlação entre variáveis.
5W3H = plano de ação, o que, quem, quando, onde, por que, como, custos, quantidade.
Nível de maturidade na gestão por processos, mais imatura (sem medição), mais madura
(consegue adotar métodos, práticas que agregam valor ao cliente). Existem duas metodologias
para identificar o nível de maturidade da organização.
Visão do CBOK
Nível 1 – Inicial: os processos são executados de maneira ad-hoc (aqui agora, adaptativo), o
gerenciamento não é consistente e é difícil prever os resultados. Sem padronização.
Nível 2 – Gerenciado: a gestão equilibra os esforços nas unidades de trabalho, garantindo que
sejam executados de modo que se possa repetir o procedimento e satisfazer os compromissos
primários dos grupos de trabalho. No entanto, outras unidades de trabalho que executam
tarefas similares podem usar diferentes procedimentos.
Nível 3 – Padronizado: Os processos padrões são consolidados com base nas melhores
práticas identificadas pelos grupos de trabalho, e procedimentos de adaptação são oferecidos
para suportar diferentes necessidades do negócio. Os processos padronizados propiciam uma
economia de escala e base para o aprendizado através de meios comuns e experiências.
Nível 5 – Processos interoperados: Os processos são executados e geridos além das fronteiras
organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso
da execução de políticas públicas. Olhando fora da organização também.
1889 – Proclamação da República, mesmo com essa independência, criação dos poderes,
estados, o modelo de gestão continuava sendo o patrimonial porque tínhamos o voto de
cabresto/prática clientelista (comprava o voto do cliente), farsa de eleições, eleições por
critério de pessoalidade, corrupção e nepotismo, República Velha, Estado Liberal (mínimo),
que não intervinha em quase nada, só garantia os direitos civis
Overview = Brasil nasce numa Administração Pública Patrimonial, país monárquico e vivia à
base do mercantilismo (economia)/colonialismo. Seu fim acontece em 1889 com a
Proclamação da República, mesmo havendo uma mudança estrutural no país (criados estados,
municípios, poderes) a administração continua a ser patrimonial, esse período foi denominado
de República Velha. Era um Estado Liberal, somente assegurado o Estado de Direito (Direito
Civil), política café com leite, coronelismo, oligarquia, economia agrária e exportadora, práticas
clientelistas. Em 1929 uma parte dessa oligarquia que dominava o país se coloca descontente,
se unem a Getúlio Vargas e ao Exército e dão um golpe de estado em 1930. Uma das primeiras
medidas é conceder os direitos políticos, 1932 publica o código eleitoral, na Constituição de 34
esses direitos são assegurados; tentar criar uma indústria de base para produzir os produtos
que são consumidos, estratégia desenvolvimentista para passar a ser um país industrializado, o
Estado, para tanto, tinha que intervir dando crédito, criando empresas (Estado
Intervencionista). A partir desse período, com a grande evolução do trabalho, as pessoas
passam a reivindicar os direitos sociais e é na Constituição de 34 que se colocam vários direitos
trabalhistas, cria-se a CLT, nasce o Estado do Bem Estar Social (forma política de enxergar o
Estado). Do ponto de vista administrativo nasce a Administração Burocrática (1930),
meritocracia e racionalidade, primeira coisa foi o voto direto e secreto. A partir de 1937 (2º
golpe), Estado Novo, Getúlio cria um departamento (DASP 1936 – trabalha muito fortemente
na área de material, pessoal e orçamentária) para efetivar a implantação da Burocracia.
Princípio do mérito, realização de concursos públicos, criou estatuto dos servidores
assegurando a estabilidade, salários iguais para cargos iguais e vários outros direitos,
treinamento e capacitação para promoção, pensão/aposentadoria/previdência. Combater a
corrupção e o nepotismo. Em 1945 ele saiu e quem assume não avança muito na burocracia,
Gaspar Dutra cria o Plano SALTE (saúde, alimentação, transporte, energia) passou a
atuar/desenvolver/investir nessas áreas na tentativa de promover o desenvolvimento. Em
1950 Getúlio retorna eleito por voto direto, mas não consegue promover grandes avanços. Em
1956 JK assume criação de plano de metas, crescer 50 anos em 5, construiu Brasília, a
burocracia já dava sinais de disfunção e tentou buscar uma reforma, criou duas comissões:
COSB = Simplificar a máquina pública promovendo uma descentralização, dar mais
flexibilidade. Essa comissão ia estudar formas de tornar isso real. CEPA = estudar os projetos e
assessor a presidência. Ao mesmo tempo contratou equipes adhoc (temporárias, flexíveis) no
mercado levando para Brasília. Conseguiu trazer multinacionais para o Brasil.
Administrativamente nada foi feito, mas houve vários avanços econômicos. Jânio Quadros
assume e os militares exigem que ele renuncie e João Goulart assume não mais dentro de um
governo presidencialista, mas sim parlamentarista, cria uma Comissão Amaral Peixoto =
estudo para organizar a máquina pública. E em 1964 os militares dão o golpe com o discurso
de combater o comunismo, criam a COMESTRA com o objetivo de estudar os projetos
administrativos, sobretudo da Comissão Amaral Peixoto sem perder de vista os projetos da
COSPE de JK, em 1967 publicam o Decreto-lei 200 (grande decreto da reforma administrativa,
grande lei orgânica do governo federal), o principal objetivo é quebrar a rigidez do período
passado através de um movimento de maior flexibilidade e descentralização funcional (as
empresas, autarquias e funções públicas passam a ser independentes) – administração
indireta, é um primeiro momento da administração gerencial, começa-se a desconcentração,
promove grandes avanços no ponto de vista dos princípios administrativos (planejamento,
coordenação, controle, descentralização, delegação e da organização administrativa. Pela
primeira vez no país falava-se em descentralização, delegação de competências e controle.
Tentativa de retomar a meritocracia, o plano de cargos e carreiras, ao mesmo tempo falava-se
em contratação celetista, com estratégia desenvolvimentista e comportamentos
patrimonialistas ainda. Na década de 70 o mundo já dava ensaios de crise devido a diminuição
do poder econômico, crise fiscal na qual o Estado gasta mais do que arrecada, a crise do
Petróleo em 73 fazendo com que as grandes potências diminuam os investimentos e a
produção, e o Brasil conseguiu conter tudo isso até 79, Crise Fiscal. É neste momento que o
mundo vive a Crise de Governabilidade (poder de Estado, capacidade de governo/governar,
está ligada à credibilidade/legitimidade de governar, está relacionada às condições
substantivas, sistêmicas e materiais relacionadas com governo, está ligada à capacidade de
reunir os múltiplos interesses dispersos e reunir no interesse do Estado). A nova gestão que
assume é a do Estado Neoliberal, desenvestimento em algumas áreas focando em outras e
entregando aquilo que é para o mercado. O movimento de 29 foi uma quebra de mercado,
crise do mercado, a de 79 foi uma crise do Estado, porque o Estado tinha crescido demais e se
endividado demais. 79 governo de Figueiredo cria o Programa Nacional de Desburocratização,
inédito na história do país, pois se voltada para uma reforma administrativa e tinha um cunho
social (caminho rumo à administração gerencial), flexibilidade, privatização. Conclusões de
ordem administrativa e econômica acerca da gestão ditatorial: todas as tentativas de reforma
que aconteceram até 1985 careceram de planejamento e de meios de se levar a implantação,
havia uma distância entre planejamento, modernização e recursos humanos e havia uma falta
de integração total. Os resultados dessa experiência foram relativamente nefastos e se
traduziram em multiplicação de entidades, marginalização do funcionalismo, descontinuidade
administrativa (houve muita proposta e poucas efetivações, somente na administração
indireta que contratava segundo as regras de mercado, se criou um grande
fosso/gap/distanciamento entre a administração direta, que ficou congelada, e a
administração indireta, que levava o desenvolvimento, dicotomia: Estado Tecnocrático x
Burocrático) e descontinuidade do DASP.
A década de 80 é conhecida como década perdida porque o Brasil entre numa forte recessão,
inflação, troca de moedas, vários planos econômicos que dizimam os salários, um grande
desenvestimento na educação, saúde, casa própria. É nesse momento que os militares
começam a entregar o país, a abertura democrática. Sarney assume e tenta vários planos que
só pioram a situação.
Evolução da Governança
Eficiência, resultados, sociedade
1990 – primeiro modelo criado no governo de Collor, foco em processos, foco interno
1996 – quando Fernando Henrique assume ele pega este modelo e transforma no Programa de
Qualidade e Participação e o foco passa a ser em gestão, em eficiência, na busca dos
resultados
Escola da Qualidade: começou com Taylor e Fayol, mas teve sua força em 1950 no Japão.
Conceito de qualidade: do ponto de visto do produto (diferença entre a quantidade de
elementos que existe), do ponto de vista do usuário (é a capacidade de satisfazer desejos), do
ponto de vista da produção (conformidade com as especificações), do ponto de vista do valor
(gerar um grau de excelência em um preço aceitável), do ponto de vista transcendental
(qualidade não é pensamento nem matéria, mas uma terceira entidade, ainda que qualidade
não possa ser definida ela existe). Para prova de concurso qualidade é padrão, atender às boas
práticas da administração que satisfaçam as necessidades do cliente, foco = atender as
necessidades do cliente, para tanto é necessário atender a padrões de desempenho,
racionalizar os processos, simplificar nossas rotinas, trabalhar conforme o uso para o qual se
propõe aquele produto, vai atender às especificações, ou seja, a gente diz que tudo isso é meio
para o objetivo maior que é a razão da qualidade, que é atender às necessidades do cidadão.
Evolução: 4 eras; 1ª Era = época de Taylor e Fayol, foco no produto e não no processo, ideia da
inspeção, 2ª Era = era estatística da qualidade, essa inspeção passou a ser mais criteriosa,
PDCA, gráficos estatísticos, 3ª Era = até o momento a qualidade era uma preocupação
somente da área de produção, depois da década de 50, os japoneses ampliaram essa atividade
para toda a empresa, passou a trabalhar com a garantia da qualidade, todos têm que primar
pela qualidade, zero defeito, conformidade ao uso, 4ª Era = gestão estratégica, focar no
cliente, nas necessidades do cliente e naquilo que o cliente precisa. Trabalha com a gestão por
processo com foco no cliente olhando para a missão, a visão, as diretrizes da qualidade.