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Aula 06

TSE - Concurso Unificado (Diversos


Cargos) Bizu Estratégico - 2023
(Pré-Edital)

Autor:
Elizabeth Menezes de Pinho Alves,
Fernanda Harumi Amaral Jo,
Leonardo Mathias, Késia Vieira
Ramos de Oliveira, Heloísa
20 de Julho de 2023
Tondinelli, Diogo Matias das
Neves, Paulo Júnior

00285716140 - ALINE SILVA PEREIRA DOS SANTOS MARTINS


Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Leonardo Mathias, Késia Vieira Ramos de Oliveira, Heloísa Tond
Aula 06

BIZU ESTRATÉGICO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

TSE UNIFICADO

Olá, prezado aluno. Tudo certo?

Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Administração Financeira e


Orçamentária para o concurso do TSE Unificado.

O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio de
tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova.

Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já
estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por
algum material bem curto e objetivo).

Este bizu foi confeccionado tomando-se como base os livros digitais elaborados pelo
professor Sérgio Mendes, além das atualizações e revisões elaboradas pela equipe de professores
de AFO do Estratégia Concursos.

Leonardo Mathias
@profleomathias

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AFO – TSE Unificado

Assunto Bizus Caderno de Questões

Instrumentos Orçamentários 1a4 http://questo.es/1tnlik

Princípios Orçamentários 5 http://questo.es/xykoh0

Créditos Ordinários e Adicionais 6 a 10 http://questo.es/07bz94

Receita Pública 11 a 12 http://questo.es/xu2uw7

Despesa Pública 13 e 14 http://questo.es/8q8q0v

Planejamento e Orçamento na LRF 15 a 22 http://questo.es/cco39x

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ANÁLISE ESTATÍSTICA
Pessoal, conforme as últimas provas de AFO conduzidas pelas Bancas CEBRASPE, FGV e FCC, na
Área de Tribunais, o histórico de cobrança é o seguinte:

AFO

Assunto %
Despesa Pública 13,80%
Instrumentos Orçamentários 12,97%
Princípios Orçamentários 9,62%
Créditos Adicionais 8,79%
Planejamento e Orçamento na LRF 8,79%
Receita Pública 7,53%

Com essa análise podemos verificar quais são os temas mais cobrados pela banca e, com isso,
focar nos principais pontos para revisar e detonar na prova!

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Apresentação

Olá, futuro(a) aprovado(a)! Antes de darmos início aos nossos trabalhos, farei uma breve
apresentação:

Meu nome é Leonardo Mathias, tenho 33 anos e sou natural do Rio de


Janeiro. Atualmente, vivo em São Paulo em virtude do exercício do
cargo de Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado
de São Paulo (TCE-SP), tendo sido aprovado no último certame,
realizado no ano de 2017.

Sou Bacharel em Administração e Ciências Navais pela Escola Naval


(2011), Pós-Graduado em Gestão Pública pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ), Pós-Graduado em Intendência pelo Centro de
Instrução e Adestramento Almirante Newton Braga (CIANB), e
trabalhei durante vários anos como Oficial da Marinha do Brasil, tendo
alcançado o posto de Capitão.

Meu contato com os concursos públicos começou cedo: aos 13 anos,


em 2003, fui aprovado nos principais certames militares de nível médio
existentes no Brasil (Colégio Naval e EPCAr). Após quase 13 anos de
vida na caserna, decidi buscar novos horizontes de vida e voltei a estudar para concursos públicos,
tendo tido a felicidade de ser aprovado em alguns concursos, inclusive da Área Fiscal, mas optei
por tornar-me Auditor de Controle Externo do TCE-SP.

Como pode perceber, há pouco tempo, eu estava justamente aí onde você, concurseiro, está.
Logo, utilizarei as experiências e conhecimentos adquiridos ao longo da minha trajetória para
auxiliá-lo(a) na disciplina de AFO. Fiz uma análise bem cautelosa dos pontos mais queridos pelas
bancas examinadoras, e todos eles estão aqui! Cada questão no concurso vale ouro, então não
podemos dar bobeira! Mãos à obra!

Leonardo Mathias

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Orçamento público e sua administração no Brasil. Plano


plurianual. Diretrizes orçamentárias. Orçamento anual.

1. Leis Orçamentárias
i. Leis Orçamentárias: leis ordinárias, propostas pelos Poder Executivo e aprovadas pelo
Legislativo.

➢ Plano Plurianual (PPA).


➢ Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
➢ Lei Orçamentária Anual (LOA).

Vigência Encaminhamento ao Poder Retorno ao Poder Executivo para


Legislativo sanção
Até o encerramento do segundo
Até 4 meses antes do término do 1° período da sessão legislativa do
PPA 4 anos
exercício (31 de agosto) exercício em que foi encaminhado
(22 de dezembro)
Até 8 meses e meio antes do Até o encerramento do primeiro
LDO Anual* encerramento do exercício período da sessão legislativa (17 de
financeiro (15 de abril) julho)
Até o encerramento do segundo
Até 4 meses antes do término do período da sessão legislativa do
LOA Anual
exercício financeiro (31 de agosto) exercício de sua elaboração (22 de
dezembro)

ii. União, Estados, DF e Município têm seus próprios PPAs, LDOs e LOAs.
iii. União, Estados e DF legislam concorrentemente sobre direito financeiro e o orçamento.

2. Plano Plurianual

i. A lei que institui o Plano Plurianual (PPA) estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
ii. Vigência: 4 anos. Inicia-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do
Executivo e finaliza-se no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.
iii. Instrumento de médio prazo.

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iv. Integram o PPA 2020-2023:


▪ Programas Finalísticos - ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para
enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta.
▪ Programas de Gestão - ações orçamentárias e não orçamentárias relacionadas à gestão
da atuação governamental ou à manutenção da capacidade produtiva das empresas
estatais.
▪ Investimentos Plurianuais Prioritários - Impactam o programa finalístico em mais de 1
exercício financeiro.
▪ Investimentos Plurianuais das Empresas Estatais Não Dependentes - abrangem
empresas controladas pela União, cujas programações não constem do Orçamento
Fiscal ou da Seguridade Social.

3. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

i. Funções da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO):


➢ Prever as metas e prioridades da administração pública;
➢ Orientar a elaboração da LOA;
➢ Dispor sobre alterações na legislação tributária (a LDO considera tais alterações, mas
não pode criar, aumentar, suprimir ou autorizar tributos);
➢ Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomentos; e
➢ Inclui as despesas de capital para o exercício seguinte.
ii. Características:
➢ Alterações na LDO devem ser compatíveis com o PPA.
➢ *Anual, porém sua vigência extrapola o exercício financeiro, pois é aprovada no primeiro
período legislativo e assim orienta a elaboração da LOA no segundo período, bem como
é executada ao longo do exercício financeiro subsequente.
➢ A sessão legislativa não poderá ser interrompida sem aprovação da LDO.
➢ Integrará a LDO no exercício a que se refere e nos 2 subsequentes (apenas para o
Orçamento Fiscal e o de Seguridade Social da União):
▪ Anexo com previsão de agregados fiscais; e
▪ Proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na LOA.
4. Lei Orçamentárias Anual

i. A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito. Cabe a ela prever as
receitas e fixar as despesas.

ii. Em caráter de exceção ao princípio da exclusividade, trará:

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➢ Autorizações para abertura de créditos adicionais suplementares; e


➢ Operações de crédito, inclusive por antecipação de receita - ARO.
iii. São orçamentos que compõem a LOA:
➢ Orçamento Fiscal (OF);
➢ Orçamento de Investimento (OI) das Estatais (estatais não dependentes, as demais
entram nos 2 outros orçamentos); e
➢ Orçamento da Seguridade Social (OSS) - abrange saúde, previdência e assistência
social.

iv. O orçamento fiscal e o de investimento das estatais, compatibilizados com o PPA, terão,
dentre suas funções, a de reduzir as desigualdades inter-regionais, segundo o critério
populacional.

v. Vigência: anual.
vi. Emendas à LOA:
➢ Compatíveis com o PPA e com a LDO.
➢ Os recursos para custeá-las devem ser provenientes da anulação de despesa, desde
que não incidam sobre dotação para pessoal e seus encargos, serviço da dívida e
transferências tributárias constitucionais; ou relacionadas a correções de erros ou
omissões.

Princípios Orçamentários

5. Princípios impostos ao orçamento


Anualidade O orçamento é elaborado e aprovado para um exercício financeiro.

Clareza O orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e completa.

Equilíbrio Visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à


Orçamentário previsão de receitas.

As receitas e despesas devem estar discriminadas, demonstrando a


Especificação, origem e a aplicação dos recursos. O orçamento não poderá conter
Discriminação ou dotações globais. Exceções: reserva de contingência, programas
Especialização especiais de trabalho e regime de execução especial (ex. programa de
proteção à testemunha).

Exatidão Estimativas devem ser tão exatas quanto possível.

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Orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à


fixação de despesa. Exceções: autorização para abertura de crédito
Exclusividade
suplementar e para contratação de operações de crédito, inclusive
ARO.

Legalidade PPA, LDO, LOA e créditos adicionais devem ser objeto de lei.

É vedada vinculação de receita de impostos. Exceções: repartições


constitucionais; recursos para saúde, educação e pesquisa científica;
Não afetação (ou administração tributária; prestação de garantias às operações de
não vinculação) de crédito por ARO; garantia, contragarantia à União e pagamento de
receitas débitos para com esta; vinculação de verbas federais, estaduais e
municipais p/ erradicação da pobreza; vinculação de verbas estaduais
e do DF p/ promoção social e fomento à cultura.

As receitas e despesas serão apresentadas pelos valores brutos, sem


Orçamento Bruto
qualquer dedução.

Vedação à transposição, remanejamento e transferência de recursos de


Proibição do uma categoria de programação para outra, ou de órgão para outro,
Estorno sem autorização legislativa. Exceção: recursos para atividades de
ciência, tecnologia e inovação.

O orçamento deve expressar os objetivos de forma programada,


Programação
planejada.

Publicidade O orçamento só terá validade após ser publicado em imprensa oficial.

Quantificação dos
Créditos Veda-se a concessão de créditos ilimitados.
Orçamentários

Ampla divulgação dos instrumentos de planejamento e orçamento, da


Transparência
prestação de contas, relatórios e anexos, inclusive em meios
Orçamentária
eletrônicos e em tempo real.

Unidade e Há um único orçamento para cada ente em cada exercício financeiro.


Totalidade

O orçamento deve manter mínima padronização ou uniformidade na


Uniformidade apresentação de seus dados, permitindo comparações com anos
anteriores dentro do mesmo ente.

Universalidade LOA deve conter todas as receitas e despesas.

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Créditos Ordinários e Adicionais

6. Créditos Ordinários
i. Créditos Ordinários ou Iniciais:
➢ Aprovados na LOA.
➢ Dotação orçamentária destinada a despesa específica.
➢ Crédito orçamentário: categorias classificatórias e contas que especificam as ações
autorizadas na LOA para que sejam executados os programas de trabalho do Governo.
➢ Dotação: montante de recursos financeiros para cada crédito orçamentário.
7. Créditos Adicionais
i. Créditos Adicionais: autorização para realização de despesa não computadas ou
insuficientemente dotadas na LOA.
ii. Cada projeto de lei de créditos adicionais deve versar sobre uma única espécie de crédito.
iii. Há 3 (três) tipos de créditos adicionais: suplementares, especiais e extraordinários:
•Reforço de dotação orçamentária prevista na LOA.
•Autorizados por lei e abertos por decreto do Poder Executivo.
Créditos •Indicação dos recursos para custeio.
suplementares •A LOA poderá autorizar abertura (exceção ao princípio da exclusividade).
•Vigência limitada ao exercício financeiro.
•Alteração Orçamentária Quantitativa.
•Destinados a despesas não previstas na LOA.
•Autorizados por lei (não pode ser na LOA) e abertos por decreto do Poder Executivo.
Créditos •Indicação de recursos para custeio.
Especiais •Vigência no exercício de abertura, salvo se aberto nos últimos 4 meses do ano, podendo ser
reabertos no exercício seguinte, nos limites de seus saldos.
•Alteração Orçamentária Qualitativa.

•Destinados a despesas urgentes e imprevisíveis.


•Indicação de recursos é facultativa.
Créditos •Abertos por medida provisória ou por decreto do Executivo, em ente que não preveja MP.
extraordinários •Vigência no exercício de abertura, salvo se aberto nos últimos 4 meses do ano, podendo ser
reabertos no exercício seguinte, nos limites de seus saldos.
•Alteração Orçamentária Qualitativa.

8. Fontes para abertura de créditos adicionais

Para abertura de créditos suplementares e adicionais é necessária a indicação de recursos para


financiamento da despesa. Assim, consideram-se recursos para esse fim: (Mnemônico: SERRRAO)

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Superávit financeiro do exercício anterior

Excesso de arrecadação

Recursos sem despesas correspondentes

Reserva de contingência

Reserva do Regime Próprio de Previdência - Só pode ser usada para despesas do próprio regime

Anulação total ou parcial de dotação

Operação de Crédito

9. Vedações em matéria orçamentária

i. Regra de ouro: vedação à realização de operações de créditos que excedam o montante


das despesas de capital. Exceção: despesa autorizada com finalidade precisa, mediante créditos
suplementares ou especiais aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
ii. Vedação da utilização de recursos do orçamento fiscal e o da seguridade social, sem
autorização em lei, para suprir déficits de empresas, fundações e fundos.
iii. Qualquer investimento que ultrapasse um exercício financeiro deverá estar previsto no PPA
ou em lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
iv. Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos a outros entes p/
pagamentos de despesas com pessoal ativo e inativo.
v. Contrair nos últimos 2 quadrimestres obrigações que não possam ser cumpridas no
exercício ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguintes sem que haja
disponibilidade de caixa.
vi. Não se esqueçam daqueles princípios orçamentários que preveem vedações (item 5).

10. Despesas com pessoal

i. Condições para aumento de despesa com pessoal:


➢ prévia dotação orçamentária para a despesa e para as dela decorrentes; e
➢ autorização específica na LDO, ressalvadas as EPs e SEM.
ii. Em caso de descumprimento dos limites de despesa com pessoal na LRF, adotar-se-á as
medidas:
➢ 1º - Redução mínima de 20% com cargos comissionados e funções de confiança.
➢ 2º - Exoneração servidores não estáveis.
➢ 3º - Exoneração servidores estáveis.

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iii. É nulo o ato que aumentar despesa com pessoal nos 180 dias anteriores ao final do mandato
do titular do respectivo Poder ou órgão.

Receita Pública

11. Conceito

➢ Sentido amplo: Receita Pública = Receitas Orçamentárias + Receitas


Extraorçamentárias.
➢ Sentido Estrito: Receita Pública = Receitas Orçamentárias.

12. Classificações

i. Forma de ingresso:

➢ Receitas orçamentárias: financiam gastos públicos, transitam pelo patrimônio público.


Não necessariamente estão previstas no orçamento. Exemplo: doações em dinheiro.
➢ Receitas extraorçamentárias: não transitam pelo patrimônio público, são passivos
exigíveis, ou seja, pertencem a terceiros, não ao ente público (depósito caução,
operações de crédito por antecipação de receita extraorçamentária, emissão de
moeda, inscrição de restos a pagar).
ii. Coercitividade ou procedência:

➢ Originárias: provem do patrimônio do Estado - venda de produtos ou serviços, cessão


remunerada de bens e valores.
➢ Derivadas: obtidas mediante autoridade coercitiva do Estado - tributos e multas.
iii. Por natureza da receita: reflete o fator gerador que ocasionou o ingresso de recursos aos
cofres públicos.

9 2« 39 49 ao 79 89
Desdobramentos para
tegoria
Origem Esp6cie identifica ao de Tipo
Economica ^
peculiaridades da receita

Categorias da Receita:

1. Receitas correntes
2. Receitas de capital
3. Receitas correntes intraorçamentárias

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4. Receitas de capital intraorçamentárias

ORIGENS DAS RECEITAS

RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL


1. Impostos, Taxas e Contribuições de
1. Operações de Crédito
Melhoria
2. Contribuições 2. Alienação de Bens
3. Receita Patrimonial 3. Amortização de Empréstimos
4. Receita Agropecuária 4. Transferências de capital
5. Receita Industrial ---
6. Receita de Serviços ---
7. Transferências Correntes ---
9. Outras Receitas Correntes 9. Outras Receitas de Capital

ATENTO! ➢ Recebimento do principal de empréstimos concedidos: receita de capital -


amortização de empréstimo. Não confunda com Amortização da dívida - ente público
é devedor - despesa de capital.
➢ Juros recebidos: receita corrente - receita patrimonial (se decorrente de aplicações)
ou receita de serviços (se provenientes de empréstimos concedidos).
iv. Fonte de Recursos: classificação tanto da receita como da despesa. Indica como são
financiadas as despesas orçamentárias.

➢ Receita: indica a destinação de recursos para a realização de determinadas despesas


orçamentárias.
➢ Despesa: apresenta a origem dos recursos utilizados.

1 ° DIGITO: GRUPO DE FONTES DE RECURSOS

1 - Recursos do Tesouro - Exercfcio Corrente

2 - Recursos de Outras Fontes - Exercfcio Corrente

3 - Recursos do Tesouro - Exercfcios Anteriores

6 - Recursos de Outras Fontes - Exercfcios Anteriores

9 - Recursos Condicionados

v. Afetação Patrimonial:

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➢ Efetivas: aumento do PL, sem correspondência no passivo. São as receitas correntes,


exceto recebimento de dívida ativa e alienação de bens apreendidos.
➢ Não efetivas ou mutação patrimonial: nada acrescentam ao PL, pois representam
entradas ou alterações compensatórias. São as receitas de capital, exceto as
transferências de capital.
vi. Regularidade ou Periodicidade:

➢ Ordinárias: ingressos permanentes e estáveis. Exemplo: Tributos.


➢ Extraordinárias: nem sempre integram o orçamento, são inconstantes, eventuais.
Exemplos: doações e indenizações em favor do Estado.
vii. Poder de Tributar:

Classifica a receita conforme o ente competente para tributar: Governo Federal, Estadual,
Distrito Federal e Municipal.

viii. Indicador de Resultado Primário

Identifica as receitas do Governo Federal em:

➢ Resultado Primário: Incluídas no cálculo do resultado primário. Regra: Receitas


Correntes. Exceções: Receita de Aplicação Financeira e Receita de Juros.
➢ Resultado Financeiro: Não são incluídas no cálculo do Resultado Primário, nem
alteram o endividamento líquido do governo. Regra: Receitas de Capital: Exceções:
Transferências de Capital, Empréstimos Compulsórios e Alienação de bens móveis e
imóveis.
ix. Esfera Orçamentária

Visa identificar se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de


Investimento das Empresas Estatais.

Despesa Pública

13. Classificações da Despesa Pública

i. Forma de ingresso:

➢ Orçamentárias: devem estar previstas na LOA.


➢ Extraorçamentárias: não são consignadas na LOA ou nos créditos adicionais.
Exemplos: devolução de recursos transitórios obtidos por meio de receitas
extraorçamentárias - restituição de caução, resgate de operação de crédito por ARO,
pagamento de restos a pagar.

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ii. Por natureza da despesa:

19 29 39 e 49 59 e 6e 79 e 8 ?
Grupo de 7 Desdobramento
Categoria Modalidadede Elemento de
Natureza de Facultativodo
Economica Aplica(5 o Despesa
Despesa Elemento

Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria


econômica, grupo de natureza da despesa e modalidade de aplicação.
Importante distinguir as despesas por categoria econômica:
3. Despesas Orçamentárias Correntes.
4. Despesas Orçamentárias de Capital.

Também é importante distinguir despesas segundo seu grupo de natureza:

GRUPO DE NATUREZA DE DESPESA

DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL

1. Pessoal e Encargos Sociais 4. Investimentos


2. Juros e Encargos da Dívida 5. Inversões Financeiras
3. Outras Despesas Correntes 6. Amortização da Dívida

• Pagamento do principal de empréstimos contraídos: despesa de capital -


ATENTO!
amortização da dívida.
• Pagamento de juros: despesa corrente - juros e encargos da dívida.
• Amortização da dívida - ente público é devedor - despesa de capital.
• Amortização de empréstimo - ente público é credor - receita de capital.
Modalidade de aplicação: indica se os recursos serão aplicados mediante transferência
financeira, decorrente de descentralização orçamentária, ou, diretamente, pelo detentor do
crédito orçamentário.
Elemento da despesa: apresenta os objetos do gasto, como vencimentos, subvenções, obras
e outras.

iii. Competência institucional:

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Classifica as despesas de acordo com o ente político competente à sua instituição ou realização,
quais sejam: Governo Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal.

iv. Afetação Patrimonial:

➢ Despesa orçamentária efetiva: reduz a situação líquida da entidade, como despesas


correntes, exceto aquisição de material para estoque.
➢ Despesa Orçamentária não efetiva ou por mutação patrimonial: não reduz a situação
patrimonial. Ex.: despesas de capital, exceto transferências de capital.

v. Regularidade ou periodicidade:

➢ Ordinárias: despesas perenes e com características de continuidade.


➢ Extraordinárias: são despesas de caráter não continuado, como decorrentes de calamidade
pública e guerra.

vi. Esfera Orçamentária - Identifica qual orçamento será alocada a despesa.

CLASSIFICA £ AO POR ESFERA


10 OR AMENTO FISCAL
20
^
OR AMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
30
^
ORCAMENTO DE INVESTIMEIITOS

vii. Institucional:
➢ Reflete a estrutura organizacional de alocação dos créditos orçamentários e está
estruturada em dois níveis hierárquicos, órgão orçamentário e unidade orçamentária.
➢ Identifica o responsável pela programação da despesa pública.

Orgao Oifamentario Uriidade Orfamentdrla

viii. Funcional:
➢ Busca responder à indagação "em que áreas de despesa a ação governamental será
realizada?".
➢ Função é o maior nível de agregação das diversas áreas.
➢ Pode ocorrer a combinação de funções com subfunções variadas (matricialidade). Exceção:
função encargos especiais.

Fun ao Subfun ao
^ ^

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ix. Estrutura Programática

➢ Visa identificar qual o programa de trabalho a despesa está atendendo, bem como o
resultado do trabalho para a sociedade.
➢ Objetivo - O que se pretende alcançar com a política pública.
➢ Programa - conjunto de políticas públicas financiadas por ações orçamentárias e não
orçamentárias.
➢ A classificação programática é composta por programas, ações e subtítulos.

➢ Tipos de Ações:

o Atividades - Operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta
um produto ou serviço.
o Projetos - Conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que
concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.
o Operações Especiais - Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou
aperfeiçoamento das ações de Governo, das quais não resulta um produto, e não gera
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Constam apenas na LOA, não
integrando o PPA.

➢ Tipos de Padronizações das Ações Orçamentárias

o Setorial - Ação Orçamentária que, em virtude da organização do Ministério, para facilitar


sua execução, é implementada por mais de uma unidade orçamentária (UO) do mesmo
órgão.
o Multissetorial - Ações orçamentárias que são executadas por mais de um órgão ou por UOs
de órgãos diferentes.
o Da União - Operações que perpassam diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar as
especificidades do setor ao qual estão vinculadas.

➢ Subtítulo

o Representa o menor nível de categoria de programação.


o Utilizado para especificar a localização física da ação.
o É vedada na especificação do subtítulo referência a mais de uma localidade, área geográfica
ou beneficiário.

x. Programação

➢ Qualitativa: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional,


Estrutura Programática e principais informações do Programa e Ação.

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➢ Quantitativa: Compreende a programação:

▪ Física - define quanto se pretende desenvolver do produto por meio da meta física.
▪ Financeira - define o que adquirir e com quais recursos, por meio da natureza da despesa,
identificador de uso, fonte de recursos, identificador de operações de crédito, identificador
de resultado primário, dotação e justificativa
CODIGO COMPLETCT 10 39 252 26 782 2075 7 M64 0043 9999 0 100 4490 2
Esfcra Orgamento Fiscal 10
Q Orgao Mintsterio dos Transpones 39
U T,
CLASSIF1CACAO
>?KfVVt<JCIONAL Deportamento Naoonai de
L 252
Infraestrutura de Transpones *
DNIT
T Fimrifl T ransportc 26
CLASSIF1CACAO
A
FUNCIONA1
T ^ VhfV7Wfif?
Transpone Rodoviano 782
PROGRAM LA. Transpone Terrestre 2075
V ACAO. Constru io de Trect>o
CLASSIFIC AC AO
A PROCRA L4. TICA Rodoviano ^ 7 M64
^ SUBTITULO: R»o Grande do Sul 0043
Q IDOC Outros recursos 9999
U Recursos nio destmados a contra pa mda 0
A
N
T
-
p Recursos do Tesouro Exeracio
Cor rente (1) Recursos Ordinartos ( 00)
100

T P Categ arnica Despesas


de Capital (4 ), Grupo de Natureza Investimentos (4 ); 4490
A : Aphcagao Direta (90)
T
I lltado Pnminfl Pnmaria
V Disc noon an a
2

-
A
.
Codigo como sena visual izado no SlAFl e*empio meramente ilustratrvo .
xi. Identificador de Uso - IDUSO
➢ Contempla a informação relativa à aplicação dos recursos e indica se os recursos compõem
contrapartida nacional decorrente de empréstimos internacionais, ou referem-se a doações,
ou destinam-se a outras aplicações constando da lei orçamentária e de seus créditos
adicionais.
xii. Identificador de Operação de Crédito - IDOC
➢ Identifica as doações de entidades internacionais ou operações de crédito contratuais
alocadas nas ações orçamentárias, com ou sem contrapartida de recursos da União.
xiii. Identificador de Resultado Primário
➢ Possui caráter indicativo.
➢ A finalidade é auxiliar a apuração do chamado resultado primário.

14. Classificações da Despesa na Lei 4.320/1964

Há algumas diferenças no que se refere a classificação da despesa por natureza, segundo a Lei nº
4.320/64:

GRUPO DE NATUREZA DE DESPESA

DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL

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1. Despesas de Custeio 3. Investimentos


2. Transferências Correntes 4. Inversões Financeiras
5. Transferências de Capital

Obras Publicas

Servl os em Regime de Programa ao Especial


^ ^
Equipamentos e instalagoes

Inv estimentos O Material Permanente

Participacao em constituigao ou aumento


de capital de empreas ou entidades industrials
ou agricolas

Aquisigao de imOveis

Participa ao em constituigao ou aumento


^
de capital de empreas ou entidades comerciais
ou financeiras

Despesa de capital Aquisi Ao de titulos representatives de capital


^
na Lei 4.320 /64 H Inversoes financeiras O de empresas em funcionamento

ConstituigSo de fundos rotativos

^
Concessao de empr stimos

Diversas inversoes financeiras

Amortizagdo da divida publica

Auxilio para obras publcias

Auxilios para equipamentos e instalagoes


Transferencias de capital O
Auxilios para inversoes financeiras

Outras contribuigocs

Pessoal Civil

Pessoal Militar

Material de Consumo
Despesas de custeio
Servi os de Terceiros
^
Encargos diversos

Subvengoes sociais
Despesas correntes
Subvengoes economicas

Inativos

Pensionistas
Transf erencias correntes Salario Familia e Abono Familiar

Juros da Divida Publica

Contribui oes de Previdencia Social


^
Diversas Transferences Correntes

Planejamento e Orçamento Público na LRF

15. Planejamento

✓ O PPA é o instrumento que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e


metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

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✓ A LDO é um instrumento tipicamente de planejamento. Estabelece metas e prioridades da


administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações
na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.

✓ A LOA, segundo a LRF:

I -conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos


com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1ºdo art. 4º;
==1ffc6b==

II -será acompanhado do documento a que se refere o§ 6ºdo art. 165 da Constituição, bem
como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas
obrigatórias de caráter continuado;

III -conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base
na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada
ao:

a) (VETADO)

b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos

✓ Atribuições da LDO, de acordo com a LRF:

EQUILIBRIO ENTRE RECEITAS E DESPESAS


CRITERIOS E FORMA DE LIMITA £ AO DE EMPENHO
NORMAS RELATIVAS AO CONTROLE DE CUSTOS E A AVALIAQAO DOS
ATRIBUigOES DA LDO NA LRF RESULTADOS DOS PROGRAMAS FINANCIADOS COM RECURSOS DOS
ORCAMENTOS
CONDIQOES E EXIGENCIAS PARA TRANSFERENCES DE RECURSOS A
ENTIDADES PUBLICAS E PRIVADAS

16. Execução Orçamentária

✓ Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de
diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o

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Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução


mensal de desembolso.

✓ O contingenciamento é obrigatório quando o Governo verificar que a realização da receita


poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais.

17. Receita Corrente Líquida

✓ Receita Corrente Liquida (RCL), utilizado como referência na despesa pública, como no
cálculo do limite para as despesas de pessoal, dívida pública, operações de crédito e
concessão de garantia.

✓ A RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais,


industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também
correntes, deduzidos:

➢ Na União: os valores transferidos aos estados e municípios por determinação


constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea “a” do inciso I e no
inciso II do art. 195 (relacionadas à seguridade social) e no art. 239 da CF/1988 (PIS,
PASEP).

➢ Nos estados: as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional.

➢ Na União, nos estados e nos municípios: a contribuição dos servidores para o custeio do
seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da
compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da CF/1988 (compensação entre os
diversos sistemas previdenciários).

➢ No DF, no Amapá e em Roraima: recursos transferidos pela União decorrentes da


competência da própria União para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério
Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;
organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do
DF, bem como prestar assistência financeira ao DF para a execução de serviços
públicos, por meio de fundo próprio; e, ainda, despesas da União com servidores
dos ex-territórios do Amapá e de Roraima.

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PPA, LOA e LDO

18. Plano Plurianual

para as despesas de
Diretrizes
CD
capital e outras delas
3
C
decorrentes
CD

3
Q
_ Objetivos REGIONALIZADAS
o para as relativas aos
c
CD programas de
Q
- dura ao continuada
Metas ^

✓ Apenas os investimentos que ultrapassem o exercício financeiro devem estar no PPA.

✓ PPA é um instrumento estratégico, com vigência de 4 anos, iniciando no segundo ano do


mandato presidencial, finalizando no primeiro ano do mandato subsequente.

19. LOA

✓ A Lei Orçamentária Anual é o instrumento pelo qual o Poder Público prevê a arrecadação
de receitas e fixa a realização de despesas para o período de um ano. A LOA é o
orçamento por excelência ou o orçamento propriamente dito.

✓ A lei orçamentária anual poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes,
com a especificação dos investimentos plurianuais e daqueles em andamento.

✓ a LOA compreende o orçamento FISCAL, da SEGURIDADE SOCIAL e de INVESTIMENTOS


das estatais. NÃO existe mais o orçamento monetário, tampouco orçamentos paralelos.

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referenteaos Poderesda Uni o, seus fundos, orgaos e


I— O or amento fiscal
^
entidadesda administrate direta eindireta, inclusive
^ funda des instltuldas e mantidas pelo Poder Publico.
^ Estatait dependent !
OF e 01, compatibilizados com *
o PPA , terao entre suas
II - o orgamento de investimento das empresas
fun des a de reduzir
^
desigualdades inter - regionais,
segundo criterio populacional
LOA em que a Uniao, direta ou indiretamente, detenha a
.
( art 165,15 )
*
•.
( rt 165,
* 7?) maloria do capital social com dlrelto a voto;
Estatais nao dependent #
*
abrangendo todas as entidades e orgaos a ela vinculados,
III - o orgamento da seguridade social da administrate direta ou Indlreta, bem como os fundos
e funda oes instltuidos e mantidos pelo Poder Publico.
^ Estatais dapandantas
a
Saude, Previdencia e
Orgaos e entidades vinculados diretamente a Seguridade
Assistencia Social
*
Integrant o OSS
Social: Independentementeda naturezada despesa;
Orgaos e entidades nao vinculados diretamente a Seguridade
Social: somente as despesas tipicas da Seguridade Social .

20. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

metas e prioridades da administrafao publica


federal, incluindo as despesas de capital para
o exerci'cio financeiro subsequente

dispora sobre as altera ?oes na legislates


tributaria
LDO

estabelecera a polftica de aplica ?ao das


agendas financeiras oficiais de fomento

orientara a elabora ao da lei orgamentaria


^
anual,

21. Anexos da LDO

Anexo dos
Anexo de Anexo de Objetivos das
Politlcas Monetbrla,
Metas Fiscais Riscos Fiscais Crediticia e Cambial
n* LOO d« UnUo )

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22. Prazos de envio e aprovação

INSTRUMENTO ENVIO APROVACAO


PPA 31/ 08 ( quatro meses antes do fim 22/12 ( fim da sessao
do exercfcio financeiro ) legislativa ordinaria )
LDO 15 /04 ( oito meses e meio antes do 17/07 ( fim do 1^ periodo da
fim do exerddo financeiro ) sessao legislativa ordinaria )
LOA 31/ 08 ( quatro meses antes do fim 22/12 ( fim da sessao
do exerdcio financeiro ) legislativa ordinaria )

✓ Envio pelo chefe do Poder Executivo e aprovação pelo poder Legislativo.

Do Planejamento: execução orçamentária e cumprimento de metas

✓ Os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados exclusivamente

para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que

ocorrer o ingresso.

Limitação de Empenho e Movimentação Financeira

Art . 9? Se verificado, ao final de um bimestre, que a realiza ao da

C receita podera nao comportar o cumprimento das metas de resultado


^
primario ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais,

5
os Poderes e o Ministerio Publico promoverao, por ato proprio
e nos montantes necessarios , nos trinta dias subsequentes ,

C
limitacao de empenho e movimentataofinanceira

segundo os criterios fixados pela lei de diretrizes or amenta


^
Excecio: .
enquanto perdurar o excesso de divida o ente que nele houver incorrido
obtera resultado primario necessario a recondu ao da divida ao limite, promovendo ,
^
entre outras medidas, limitacao de empenho, na forma do art. 9 (art. 31, § 1 II). .
* *

✓ Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e

legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas

à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para

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tal finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. No caso de

restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos

empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

Vamos ficando por aqui.

Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu!

Bons estudos!

Leonardo Mathias

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