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LEGISLAÇÃO

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL –


LEI COMPLEMENTAR N. 101/2000

Livro Eletrônico
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar n. 101/2000
Prof. Vinícius Ribeiro

SUMÁRIO
1. Lei de Responsabilidade Fiscal...................................................................3
1.1. Planejamento.......................................................................................7
1.2. Receita Pública................................................................................... 13
1.3. Despesa Pública.................................................................................. 16
1.4. Dívida Pública e Endividamento............................................................. 28
1.5. Restos a Pagar.................................................................................... 34
1.6. Transparência, Controle e Avaliação....................................................... 34
Resumo.................................................................................................... 43
Questões Comentadas em Aula................................................................... 50
Questões de Concurso – FCC....................................................................... 62
Gabarito................................................................................................... 77
Questões de Concurso – Cespe.................................................................... 78
Gabarito................................................................................................... 88
Questões Comentadas................................................................................ 89
Bibliografia............................................................................................... 94

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Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar n. 101/2000
Prof. Vinícius Ribeiro

VINÍCIUS RIBEIRO
Analista Legislativo na Câmara dos Deputados, onde trabalha com as
leis orçamentárias. Aprovado no concurso de Consultor de Orçamento
na Câmara dos Deputados. Formado em Administração na Universidade
Federal de Uberlândia. É autor do livro Administração para Concursos,
publicado pela editora GEN. Professor de cursos online para concursos
há 7 anos. Foi, ainda, Analista de Planejamento e Orçamento no Mi-
nistério do Planejamento; Analista Judiciário – Área Administrativa no
CNJ e no STF; e Especialista no FNDE. Possui pós-graduação – MBA em
Negócios Internacionais e Comércio Exterior na FGV.

Olá, aluno(a), vamos seguindo?

1. Lei de Responsabilidade Fiscal

A Lei Complementar n. 101/2000, com base no art. 163 da CF/1988, estabele-

ce normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal,

inspirada pela legislação da Nova Zelândia sobre o mesmo tema.

A responsabilidade na gestão fiscal consiste em uma ação planejada e transpa-

rente, em que se previnem riscos e se corrigem desvios capazes de afetar o equi-

líbrio das contas públicas.

Esse objetivo é atingido por meio do cumprimento de metas de resultados entre

receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange à renúncia

de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas

consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de recei-

ta, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

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1. (VUNESP/CRO-SP/2015) A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe

____________ , em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar

_________ , mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e des-

pesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, ge-

ração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada

e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão

de garantia e __________ .

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

a) a ação planejada e transparente … o equilíbrio das contas públicas … inscrição

em restos a pagar

b) a ação conjunta e transparente … o equilíbrio entre receitas e despesas, orçadas

e extraordinárias das contas públicas … inscrição em contas a pagar

c) a ação conjunta e transparente … o equilíbrio das despesas públicas … inscrição

em valores a empenhar

d) a ação planejada e transparente … o equilíbrio das contas públicas … inscrição

em valores a empenhar

e) a ação planejada e transparente … o equilíbrio das receitas públicas … inscrição

em restos a pagar

Letra a.

A responsabilidade na gestão fiscal consiste em uma ação planejada e transparen-

te, em que se previnem riscos e se corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio

das contas públicas.

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Esse objetivo é atingido por meio do cumprimento de metas de resultados entre

receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange à renúncia

de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas

consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de recei-

ta, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

Essa Lei, mais conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), é um nor-

mativo fundamental para conter o ímpeto de adquirir ou acumular dívidas por parte

dos gestores públicos (da União, dos Estados, do DF e dos Municípios). Ela busca

evitar que gestores transmitam para seus sucessores e para a sociedade futura as

consequências das irresponsabilidades na gestão fiscal.

As regras previstas na LRF são obrigatórias para a União, os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios, as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias,

fundações e empresas estatais dependentes. Sempre que a Lei se referir a Es-

tados, inclui-se no rol o Distrito Federal.

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A Lei de Responsabilidade Fiscal tem como princípios o planejamento, a trans-

parência, o controle e a responsabilização.

Empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto

pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação.

Empresa estatal dependente: espécie de empresa controlada que receba do

ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas correntes

(exceto transferências correntes) ou de capital (exceto aumento de parti-

cipação acionária).

2. (VUNESP/CRO-SP/2015) Fica estabelecido, de acordo com a legislação pertinen-

te, que a obrigação pela aplicação das normas de finanças públicas voltadas para a

responsabilidade na gestão fiscal é da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios. Nesse sentido, é correto afirmar que estão incluídos nas referências:

a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Ministério Público,

somente.

b) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público,

as empresas públicas e as autarquias.

c) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público,

bem como as administrações diretas, os fundos, as autarquias, as fundações e as

empresas estatais dependentes, incluindo ainda os tribunais de contas.

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d) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, bem como as admi-

nistrações diretas, os fundos, as autarquias, as fundações e as empresas estatais

dependentes, somente.

e) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público,

bem como as administrações diretas, os fundos de investimento, o Banco Nacional

de Desenvolvimento Econômico e Social, as fundações sem fins lucrativos e as em-

presas estatais dependentes.

Letra c.

Digamos que quase todo mundo entra. Só não entram as estatais independentes.

1.1. Planejamento

Partes das disposições previstas nesse Capítulo da LRF já foram vistas nas nos-

sas aulas anteriores, pois estavam intimamente ligadas a outros tópicos, contudo,

como se tratam de temas recorrentes, resolvemos dar uma repassada neles.

LDO na LRF

A LRF dispõe sobre as leis orçamentárias, com exceção do PPA (as disposições

referentes ao PPA foram vetadas pelo Presidente). No caso da LDO, a lei trouxe

novas disposições que deverão ser tratadas nessa lei de diretrizes. Vejamos o que

deve constar:

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LDO NA LRF
Equilíbrio entre receitas e despesas;
Critérios e forma de limitação de empenho;
Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas finan-
ciados com recursos dos orçamentos;
Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e
privadas.
Anexo de Metas Fiscais quadrimestral (demonstrado e avaliado em audiência pública
até final de maio, setembro e fevereiro): com metas anuais de receitas, despesas, resulta-
dos nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para
os dois seguintes. Esse anexo conterá também:
Avaliação do cumprimento de metas relativas ao ano anterior;
Demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de
cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas
nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as pre-
missas e os objetivos da política econômica nacional;
Evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, desta-
cando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;
a) dos regimes geral de previdência social
Avaliação da situação financeira e próprio dos servidores públicos e do Fundo
e atuarial (referente às ciências de Amparo ao Trabalhador;
atuariais, que se relaciona com a
teoria e o cálculo de seguros) b) dos demais fundos públicos e programas
estatais de natureza atuarial;
Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da
margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
Anexo de Riscos Fiscais, que avaliará os passivos contingentes e outros riscos capazes
de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concreti-
zem.
Anexo na Mensagem que encaminhar o PLDO, com os objetivos das políticas monetária, cre-
ditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e
variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subsequente.

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3. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE DESCALVADO-SP/2015) Em conformidade

com o artigo 4° da Lei Complementar n. 101/2000, a Lei de Diretrizes Orçamen-

tárias – LDO atenderá a Constituição Federal e disporá sobre: o equilíbrio entre

receitas e despesas; critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas

hipóteses previstas nos artigos 9° e 31 dessa LC; normas relativas ao controle de

custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos

orçamentos; e também sobre

a) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades pú-

blicas e privadas.

b) avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior.

c) demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cál-

culo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos

três exercícios anteriores e evidenciando a consistência delas com as premissas e

os objetivos da política econômica nacional.

d) evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando

a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.

e) avaliação da situação financeira e atuarial.

Letra a.

Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades

públicas e privadas.

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LOA na LRF

No caso da LOA, a LRF trouxe as seguintes disposições. Vejamos o que deve

constar:

LOA NA LRF
Demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas
constantes do Anexo de Metas Fiscais.
Demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia,
além das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obriga-
tórias de caráter continuado.
Reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita
corrente líquida, serão estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, destinada ao atendi-
mento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

4. (VUNESP/CRO-SP/2015) As metas, as diretrizes, os limites e os objetivos, do

orçamento público e da responsabilidade fiscal, estarão traduzidos

a) pelo Plano Plurianual, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, pela Lei Orçamentá-

ria Anual e pela lei que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração

e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do

Distrito Federal.

b) pelo Plano Plurianual, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pela Lei Orçamen-

tária Anual.

c) pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pela Lei de Orçamento Anual, somente.

d) pelo Plano Plurianual e pela Lei Orçamentária Anual, somente.

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e) pela lei que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e con-

trole dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito

Federal.

Letra b.

Os instrumentos que traduzem (colocam em prática) metas, diretrizes, limites

e objetivos são as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA).

Execução e Cumprimento de Metas

Após a publicação do orçamento, é preciso estabelecer a programação financei-

ra e o cronograma mensal de desembolso. Isso deve ser feito em até 30 dias dessa

publicação.

A partir daí é possível acompanhar se as metas estão sendo cumpridas. Caso se

verifique, ao final de um bimestre, a possibilidade de não cumprimento de metas

de resultado primário e nominal, será necessário promover, nos 30 dias subsequen-

tes, limitação de empenho para conter despesas. Cada Poder deverá providenciar

o seu contingenciamento. O Poder Executivo ficará responsável por desdobrar a

previsão das receitas em metas bimestrais de arrecadação.

Mas nem tudo pode ser limitado. As obrigações constitucionais e legais (inclu-

sive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida e as ressalvadas pela

LDO em anexo próprio) não serão objeto de limitação.

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5. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2015) De acordo com


a Lei Complementar n. 101/2000, o estabelecimento da programação financeira,
bem como do cronograma de execução mensal de desembolso, pelo Poder Executi-
vo, por ocasião da execução orçamentária e do cumprimento de metas, será:
a) por um período de três meses, ou noventa dias, posterior à data da publicação
dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e
observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4°.
b) até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei
de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4°.
c) nos trinta dias anteriores à publicação dos orçamentos, nos termos em que dis-
puser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso
I do art. 4°.
d) até quarenta e cinco dias da data da publicação dos orçamentos, nos termos
em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea
c do inciso I do art. 4°.
e) até sessenta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispu-
ser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I
do art. 4°.

Letra b.
Após a publicação do orçamento, é preciso estabelecer a programação financeira
e o cronograma mensal de desembolso. Isso deve ser feito em até 30 dias dessa
publicação.

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1.2. Receita Pública

As previsões de receita considerarão os efeitos das alterações na legislação, da

variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator

relevante, devendo ser acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos úl-

timos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem,

e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

6. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO PAULO-SP/2015) No que diz respeito à previsão

da receita pública, prevista da Lei Complementar n. 101, de 2000 (Lei de Respon-

sabilidade Fiscal),

a) a reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo será admitida se apro-

vada na Comissão Orçamentária.

b) as previsões de receita serão acompanhadas da projeção para os dois anos se-

guintes àquele a que se referirem sem, no entanto, levar em conta sua evolução

nos últimos anos.

c) as previsões de receita considerarão os efeitos das alterações na legislação.

d) as previsões de receita não considerarão os efeitos da variação do índice de

preços ou do crescimento econômico.

e) o montante previsto para as receitas de operações de crédito deverá ser supe-

rior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

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Letra c.

As previsões de receita considerarão os efeitos das alterações na legislação, da va-

riação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator

relevante, devendo ser acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos úl-

timos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem,

e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

O Poder Executivo disponibilizará aos demais Poderes estudos e estimativas das

receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respecti-

vas memórias de cálculo, no mínimo 30 dias antes do encerramento do prazo de

encaminhamento das propostas orçamentárias.

As transferências voluntárias (por meio de convênio, por exemplo) a outros

entes serão vedadas em caso de descumprimento dos requisitos essenciais da

responsabilidade na gestão fiscal em relação aos impostos (instituição, previsão e

efetiva arrecadação de tributos da competência do Ente).

7. (VUNESP/CRO-SP/2015) De acordo a Lei de Responsabilidade Fiscal, constituem

requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e

efetiva arrecadação de

a) incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita.

b) receitas de capital oriundas de operações de crédito, alienação de bens móveis

e amortização de empréstimos.

c) todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

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d) receitas correntes, no período mencionado na referida lei, por meio do aumento de

arrecadação, proveniente da elevação de alíquotas e da ampliação da base de cálculo.

e) incentivo ou benefício, de que trata a referida lei, que, por meio do aumento, só

entrará em vigor quando implementado.

Letra c.

São os tributos previstos na CF.

No caso de concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tri-

butária da qual decorra renúncia de receita, é necessária a estimativa do impacto

orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois

seguintes. Deverão ainda ser observadas as disposições da LDO e uma das duas

opções a seguir:

• medidas de compensação, por meio de aumento de receita, proveniente da

elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de

tributo ou contribuição; ou

• demonstração de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da

lei orçamentária e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas

no anexo de Metas Fiscais.

Em resumo, se eu dou um benefício de natureza tributária, isso quer dizer que

o ente irá arrecadar menos. Isso pode causar um desequilíbrio fiscal. Com isso,

há duas alternativas: ou eu aumento outro tipo de tributo ou eu faço constar essa

renúncia de receita na própria LOA, que é uma lei cujo princípio orçamentário do

equilíbrio deve prevalecer.

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1.3. Despesa Pública

A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete

aumento da despesa será acompanhado de:

• estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva en-

trar em vigor e nos dois subsequentes;

• declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orça-

mentária e financeira com o PPA/LDO/LOA.

Essa disposição não se aplica no caso de despesas consideradas irrelevantes,

nos termos da LDO.

Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado

São as despesas correntes, derivadas de lei, medida provisória ou ato admi-

nistrativo normativo, que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por

um período superior a dois exercícios. São exigências para sua instituição ou

aumento:

• estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva

entrar em vigor e nos dois subsequentes;

• origem dos recursos para seu custeio;

• comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de

resultados fiscais previstas no Anexo de Metas Fiscais (LDO);

• compensação pelo aumento permanente de receita ou pela redução per-

manente de despesa.

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Essas exigências não se aplicam às despesas destinadas ao serviço da dívida,

nem ao reajustamento de remuneração de pessoal.

8. (VUNESP/SAEG/2015) De acordo com o que estabelece a Lei Complementar n.

101/2000, a despesa corrente derivada da lei, medida provisória ou ato administra-

tivo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por período

superior a dois exercícios considera-se

a) precária de longo prazo.

b) obrigatória de caráter continuado.

c) discricionária de caráter flutuante.

d) extraordinária de caráter flutuante.

e) vinculada de longo prazo.

Letra b.

Despesas obrigatórias de caráter continuado são as despesas correntes derivadas

de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo, que fixem para o ente a

obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

9. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE JABOTICABAL-SP/2015) A despesa corrente

derivada de lei, de medida provisória ou de ato administrativo normativo que fixem

para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exer-

cícios será considerada como

a) não obrigatória e uniforme.

b) permanente e de caráter variável.

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c) obrigatória de caráter continuado.

d) facultativa, entretanto se adotada, de caráter continuado.

e) optativa, entretanto, na opção torna-se de caráter continuado.

Letra c.

Despesas obrigatórias de caráter continuado são as despesas correntes derivadas

de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo, que fixem para o ente a

obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

Despesas com Pessoal

São despesas com pessoal os gastos com ativos, inativos, pensionistas, com

quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, bem como

encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

Contratos de terceirização de mão de obra que se referem à substi-

tuição de servidores e empregados públicos TAMBÉM serão considerados

como despesas de pessoal, devendo ser contabilizadas como outras des-

pesas de pessoal.

A despesa total com pessoal, em cada período de apuração, não poderá exce-

der os percentuais da Receita Corrente Líquida (RCL), da seguinte forma:

10. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2015) Segundo a Lei

de Responsabilidade Fiscal, a despesa total com pessoal, em cada período de apu-

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ração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita

corrente líquida, discriminados da seguinte forma:

a) 50% para a União, Estados e Municípios.

b) 60% para a União, Estados e Municípios.

c) 60% para a União, 50% para Estados e Municípios.

d) 50% para a União, 60% para Estados e Municípios.

e) 50% para a União, 60% para Estados e 80% para Municípios.

Letra d.

A repartição dos limites globais com pessoal não poderá exceder os seguintes

percentuais:

I – na esfera federal:

a) 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

b) 6% para o Judiciário;

c) 40,9% para o Executivo*;

d) 0,6% para o Ministério Público da União.

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De acordo com a Constituição Federal, o Poder Judiciário, o Ministério Público do

Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) e a Defensoria Pública dos Territórios

serão organizados e mantidos pela União (art. 21, inc. XIII). A União também irá

organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e os bombeiros militares do Dis-

trito Federal (art. 21, inc. XIII).

Assim, dos 40,9% para o Executivo, são destacados 3% para as despesas com

pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da CF/1988

e o art. 31 da Emenda Constitucional n. 19 (ex-territórios federais), repartidos de

forma proporcional à média das despesas relativas a cada um desses dispositivos,

em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financei-

ros imediatamente anteriores ao da publicação da Lei de Responsabilidade Fiscal.

II – na esfera estadual:

a) 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

b) 6% para o Judiciário;

c) 49% para o Executivo;

d) 2% para o Ministério Público dos Estados.

Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, o percentual

do Legislativo e do Executivo serão, respectivamente, acrescidos e reduzidos em

0,4%.

III – na esfera municipal:

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a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Mu-

nicípio, quando houver (existe somente nas cidades de São Paulo e do Rio de Ja-

neiro);

b) 54% (cinquenta e quatro por cento) para o Executivo.

Legislativo Judiciário Executivo MP


FEDERAL 2,5% 6% 40,9% 0,6%
ESTADUAL 3% 6% 49% 2%

MUNICIPAL 6% - 54% -

Receita corrente líquida (RCL): somatório das receitas correntes

(TCPAISTO) arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores (doze

meses), excluídas as duplicidades, com as seguintes deduções:

• na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação

constitucional ou legal, e as contribuições sociais do empregador/trabalhador

e as oriundas da arrecadação do PIS/PASEP;

• nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação cons-

titucional;

• na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores

para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas

provenientes da compensação financeira dos diversos regimes de previdência

social;

• no Distrito Federal e dos Estados do Amapá e de Roraima os recursos

recebidos da União para atendimento das despesas com pessoal custeadas

com recursos transferidos pela União.

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–– serão computados, no cálculo da receita corrente líquida, os valores pagos

e recebidos de ICMS e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da

Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB.

11. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2015) A definição de

receita corrente líquida excetua, quando se refere ao ente Estado,

a) os valores transferidos aos Estados por determinação constitucional ou legal.

b) o somatório das receitas patrimoniais.

c) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a

qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço.

d) o somatório das receitas agropecuárias.

e) as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional.

Letra e.

Aquilo que vai para os Municípios não conta.

Não são consideradas para o cálculo do limite as despesas com:

• indenização por demissão de servidores ou empregados;

• incentivos à demissão voluntária;

• pagamento de decisões judiciais de competências anteriores ao período apu-

rado;

• pagamento de pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Rorai-

ma, custeadas com recursos transferidos pela União;

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• inativos, custeadas com recursos provenientes da arrecadação de contribui-

ções dos segurados, compensação financeira entre os diversos sistemas pre-

videnciários e outras receitas arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade

(inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu

superavit financeiro).

A verificação do limite de despesas com pessoal será feita quadrimestralmen-

te, podendo ser semestralmente, no caso de Municípios com população inferior a

50 mil habitantes. Cabe aos Tribunais de Contas essa verificação.

Limite Prudencial: excedido 95% do limite, são vedados ao Poder ou órgão:

• concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração,

salvo revisão/reajustamento dos salários pagos e decorrentes de sentença

judicial ou de determinação legal ou contratual;

• criação de cargo, emprego ou função;

• alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

• provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal, salvo a re-

posição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas

de educação, saúde e segurança;

• contratação de hora extra, salvo casos previstos na LDO e compensação de-

corrente de convocação extraordinária do congresso Nacional.

O percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes,

sendo pelo menos um terço no primeiro, podendo-se adotar, entre outras provi-

dências, a redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e

funções de confiança, e a exoneração de servidores não estáveis.

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Se essas medidas não forem suficientes, o servidor estável poderá perder o

cargo, a partir de ato normativo motivado de cada um dos Poderes especificando

a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de

pessoal.

Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o

excesso, o ente não poderá:

I – receber transferências voluntárias, salvo as destinadas à saúde, educação e

assistência social;

II – obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;

III – contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinancia-

mento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.

Essas restrições se aplicam imediatamente se a despesa total com pessoal ex-

ceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano de mandato.

Será nulo (não gerará efeitos) o ato que provocar aumento da despesa com pessoal

nas seguintes hipóteses:

• não apresentar a avaliação do impacto econômico-financeiro e a fonte de re-

curso;

• não respeitar o limite legal relacionado às despesas com pessoal inativo;

• ser autorizado nos últimos 180 dias do mandato do titular do respectivo Poder

ou órgão.

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12. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DO DESCALVADO-SP/2015) Entende-se como

despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do Ente da Federação com os

ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, fun-

ções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies

remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios,

proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratifica-

ções, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos

sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

Nesse caso, conforme explicitado na Lei Complementar n. 101/2000, a despesa

total com pessoal em cada período de apuração e em cada Ente da Federação não

poderá exceder os percentuais de (i) União – 50%, (ii) Estados – 60% e (iii) Muni-

cípios – 60%

a) dos custos totais operacionais do Ente da Federação.

b) do orçamento anual de cada Ente da Federação.

c) dos custos determinados conforme plano plurianual federal.

d) da receita corrente liquida do referido Ente da Federação.

e) dos recursos destinados a cada Ente da Federação.

Letra d.

A base para controle é a RCL.

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13. (VUNESP/CRO-SP/2015) A despesa total com pessoal ativo e inativo da União,

dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em cada período de apuração,

não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar, e que por sua

vez cumpre com o disposto na Constituição Federal, conforme segue:

a) União: 50% (cinquenta por cento), Estados: 40% (quarenta por cento) e Muni-

cípios: 10% (dez por cento).

b) União: 60% (sessenta por cento), Estados: 30% (trinta por cento) e Municípios:

10% (dez por cento).

c) União: 50% (cinquenta por cento), Estados: 30% (trinta por cento) e Municí-

pios: 20% (vinte por cento).

d) União: 50% (cinquenta por cento), Estados: 60% (sessenta por cento) e Muni-

cípios: 60% (sessenta por cento).

e) União: 40% (quarenta por cento), Estados: 60% (sessenta por cento) e Muni-

cípios: 20% (vinte por cento).

Letra d.

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14. (VUNESP/CRO-SP/2015) Receita corrente líquida é o

a) somatório das receitas de capital, decorrentes da realização de recursos finan-

ceiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e

direitos; dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado,

com as deduções estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal.

b) somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais,

agropecuárias, de serviços, transferências correntes e de outras receitas também

correntes, com as deduções estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal.

c) somatório das receitas tributárias, decorrentes de contribuições, patrimoniais,

industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e de outras recei-

tas também correntes.

d) resultante das receitas, provenientes da realização de recursos financeiros

oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos;

dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados

a atender despesas classificáveis em despesas de capital e, ainda, os superavit do

orçamento corrente.

e) resultado do orçamento corrente referente ao somatório dos totais das receitas

e despesas correntes, registrado na demonstração do balanço financeiro.

Letra b.

Receita corrente líquida (RCL): somatório das receitas correntes (TCPAISTO) arre-

cadadas no mês em referência e nos onze anteriores (doze meses), excluídas as

duplicidades, com as deduções previstas na LRF.

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Despesas com Seguridade Social

Nenhum benefício ou serviço relativo à seguridade social poderá ser criado, ma-

jorado ou estendido sem a indicação da fonte de custeio total. Não será necessária

a compensação pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente

de despesa nos seguintes casos:

• concessão de benefício a quem satisfaça as condições de habilitação;

• expansão quantitativa do atendimento;

• reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de preservar o seu valor

real.

1.4. Dívida Pública e Endividamento

O Estado possui duas formas de financiar suas atividades, a primeira é por meio

das receitas públicas, e a outra forma é por meio do crédito público (criação de re-

cursos). O crédito público surge do endividamento do Estado, que capta esses re-

cursos de terceiros, devendo ao final da operação remunerar seus credores com

juros.

Essa captação de recursos é feita por meio de empréstimo público. Os

empréstimos públicos podem ser classificados em internos e externos,

os primeiros são obtidos em territórios nacional, enquanto os segundos

advêm de instituições internacionais.

O empréstimo público envolve a emissão e a dívida pública. Primeiramente, na

emissão, o Estado faz o lançamento do empréstimo, apresentando suas condições.

A emissão pode ser direta, se o Estado contrai a obrigação diretamente, ou indire-

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ta, se a captação é deixada a cargo de terceiros. Com a obtenção do empréstimo,


é constituída a dívida pública, que pode ser federal, estadual ou municipal, depen-
dendo de qual ente federado foi o favorecido da operação.
Dívida Flutuante: dívida de curto prazo, contraída pelo Tesouro Nacional,
sem exigência de autorização legislativa específica, para atender às momentâne-
as necessidades de caixa e que deve ser liquidada em até 12 meses. Exemplo:
restos a pagar, excluídos os serviços da dívida a pagar, depósitos de terceiros
(cauções e garantias) e débitos de Tesouraria.

15. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DO DESCALVADO-SP/2015) A contabilidade de-


verá evidenciar, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigen-
tes, a despesa empenhada e a despesa realizada, à conta dos mesmos créditos,
e as dotações disponíveis. O registro contábil da receita e da despesa far-se-á de
acordo com as especificações constantes da Lei de Orçamento e dos créditos adi-
cionais. Nesse caso, a dívida flutuante compreenderá: os serviços da dívida a pa-
gar, os depósitos e os débitos de tesouraria, bem como:
a) os créditos adicionais, incluindo os juros da dívida.
b) as despesas antecipadas por créditos interdependentes
c) os créditos de compensação, por intermediação.
d) os empenhos a pagar de dívidas fundadas.
e) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.

Letra e.
Exemplo: restos a pagar, excluídos os serviços da dívida a pagar, depósitos de ter-
ceiros (cauções e garantias) e débitos de Tesouraria.

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16. (VUNESP/SAEG/2015) Tratando-se da contabilidade orçamentária e financeira,

os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida, os serviços da dívida a pagar, os

depósitos e os débitos da tesouraria, estarão compreendidos

a) na dívida flutuante.

b) na dívida fundada.

c) no refinanciamento da dívida.

d) na prestação de garantia.

e) na concessão de garantia fidejussória.

Letra a.

Dívida Flutuante: dívida de curto prazo, contraída pelo Tesouro Nacional, sem

exigência de autorização legislativa específica, para atender às momentâneas ne-

cessidades de caixa e que deve ser liquidada em até 12 meses. Exemplo: restos

a pagar, excluídos os serviços da dívida a pagar, depósitos de terceiros (cauções e

garantias) e débitos de Tesouraria.

Dívida Consolidada ou Fundada: montante total, apurado sem duplicidade,

das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis,

contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para

amortização em prazo superior a doze meses.

O limite da dívida da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

será definido em proposta do Presidente ao Senado Federal, em percentuais da

Receita Corrente Líquida. Exemplo: dívida com exigibilidade superior a 12 meses,

títulos de responsabilidade do BACEN, operações de crédito de prazo inferior a 12

meses cujas receitas estejam previstas na LOA, e precatórios judiciais não pagos

no exercício em que foram incluídos no orçamento.

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O não pagamento, durante 2 anos consecutivos, da dívida fundada é motivo para

intervenção federal e estadual.

Dívida Pública Mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos

pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios. O limite

da dívida federal será definido em proposta do Presidente ao Congresso Nacional

(projeto de lei). Já os limites globais e condições para o montante da dívida mobi-

liária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios será definido pelo Senado

Federal (resolução).

Refinanciamento da Dívida Mobiliária: emissão de títulos para pagamento

do principal acrescido da atualização monetária. O refinanciamento do principal da

dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montan-

te do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas

no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização

monetária.

Operações de Crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo,

abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, rece-

bimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços,

arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de

derivativos financeiros.

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É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação e ou-

tro (ou das suas entidades), para financiar despesas correntes e refinanciar dívidas

contraídas junto a outros Entes.

Cabe ao Senado Federal dispor sobre condições e limites globais das operações

externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito

Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como autorizar sua contratação.

Operações de Crédito por Antecipação de Receita: somente podem ser re-

alizadas a partir do décimo dia útil do mês, devem ser integralmente liquidadas até

10 de dezembro, e deve incidir sobre elas apenas taxa de juros da operação pre-

fixada ou indexada à taxa básica financeira. Além disso, ficam proibidas no último

ano de mandato do Chefe do Executivo e enquanto houver operação semelhante

ainda não resgatada.

Concessão de Garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira

ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada. Cabe

ao Senado Federal dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia

da União em operações de crédito externo e interno.

17. (VUNESP/PREFEITURA DE PORTO FERREIRA-SP/2017) O compromisso finan-

ceiro assumido em razão de mútuo, emissão e aceite de título, aquisição financiada

de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de

bens e serviços, arrendamento mercantil, dentre outros, corresponde, nos termos

da Lei Complementar n. 101/2000, à definição de

a) operações de crédito.

b) dívida pública consolidada.

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c) dívida pública mobiliária.

d) concessão de garantia.

e) refinanciamento da dívida mobiliária.

Letra a.

Operações de Crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo,

abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, rece-

bimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços,

arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de

derivativos financeiros.

Limite da Dívida e sua Recondução

Os limites da dívida consolidada, da concessão de garantias e da contratação de

operações de crédito são definidos em percentuais da Receita Corrente Líquida. A

apuração do limite da dívida será feita quadrimestralmente, constado o descumpri-

mento do limite da dívida fundada, o ente terá que a reconduzir ao limite em três

quadrimestres, sendo que pelo menos 25% no primeiro.

Enquanto a dívida estiver acima do patamar estabelecido, o ente não poderá

contratar nova operação de crédito, salvo no caso de refinanciamento do prin-

cipal da dívida mobiliária. Caso o ente não reconduza a dívida no prazo previs-

to, ficará impedido de receber transferências voluntárias enquanto perdurar o

excesso.

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1.5. Restos a Pagar

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, os titulares de Poderes não


poderão contrair obrigação de despesa, nos dois últimos quadrimestres do seu
mandato, que não possa ser cumprida integralmente nesse período, ou que tenha
parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibili-
dade de caixa para esse efeito.
A ideia aqui é que o gestor não entregue uma “bomba” para o futuro gestor,
ainda mais se for de partido diferente do anterior.

1.6. Transparência, Controle e Avaliação

São instrumentos de transparência da gestão fiscal: os planos, orçamentos e


Leis de Diretrizes Orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer
prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO); o Relatório de
Gestão Fiscal (RGF); e as versões simplificadas desses documentos.
A transparência será assegurada também mediante:
• incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante
os processos de elaboração e discussão dos planos, Lei De Diretrizes Orça-
mentárias e orçamentos;

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• acesso, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução

orçamentária e financeira (Despesas e Receitas), em meios eletrônicos de

acesso público;

–– Despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da

execução da despesa, com a disponibilização mínima dos dados re-

ferentes ao número do processo, ao bem fornecido ou ao serviço

prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e,

quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado.

–– Receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades ges-

toras, inclusive referente a recursos extraordinários.

• sistema (informatizado) integrado de administração financeira e controle para

todos os Entes da Federação, com padrão de qualidade estabelecido pelo Po-

der Executivo da União.

Escrituração e Consolidação das Contas

A escrituração das contas pública observará as normas de contabilidade pública

e o seguinte:

I – disponibilidade de caixa sob registro próprio. Recursos vinculados a órgão,

fundo ou despesa obrigatória, identificados e escriturados de forma individualizada;

II – regime de competência para despesas e, complementarmente, o resultado

dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;

III – demonstrações contábeis: conterão transações e operações de cada órgão,

fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive em-

presa estatal dependente. No caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as

operações intragovernamentais;

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IV  – receitas e despesas previdenciárias: demonstrativos financeiros e orça-

mentários específicos;

V – operações de crédito, inscrições em Restos a Pagar e demais formas de fi-

nanciamento ou assunção de compromissos: deverão ser escrituradas de modo a

evidenciar o montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo

menos, a natureza e o tipo de credor;

VI – demonstração das variações patrimoniais: destaque à origem e ao destino

dos recursos provenientes da alienação de ativos.

Cabe à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) a edição de normas gerais para

consolidação das contas públicas. Essa competência da STN será mantida até que

seja instituído conselho de gestão fiscal, composto por representantes de todos os

Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas repre-

sentativas da sociedade.

O Poder Executivo da União promoverá, até 30 de junho, a consolidação, nacio-

nal e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exer-

cício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

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Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)

O Poder Executivo publicará esse relatório, abrangendo todos os Poderes +


Ministério Público, devendo ser apresentado em até 30 dias do encerramento do
BIMESTRE (Municípios com menos de 50 mil habitantes podem apresentar em até
30 dias do encerramento do SEMESTRE), contendo:
• Balanço Orçamentário (BO).
–– Receitas por fonte (realizadas e a realizar, bem como previsão atualizada).
–– Despesas por grupo de natureza (dotação do exercício, despesa liquidada
e saldo).
• Demonstrativo das Receitas e Despesas com o mesmo detalhamento do BO,
com a execução no bimestre, mais as despesas por função e subfunção.
• Demonstrativo da receita corrente líquida, receitas e despesas previdenciá-
rias, resultado nominal e primário, despesas com juros e restos a pagar.
• Demonstrativo das operações de créditos que excedam o montante das des-
pesas de capital, das projeções atuariais dos regimes previdenciários, da va-
riação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos (apenas no último
bimestre do ano).

Relatório de Gestão Fiscal (RGF)

Deve ser apresentado em até 30 dias do encerramento do QUADRIMESTRE


(Municípios com menos de 50 mil habitantes podem apresentar em até 30
dias do encerramento do SEMESTRE), contendo:
• comparativo com os limites de despesa total com pessoal, distinguindo a com
inativos e pensionistas, das dívidas consolidada e mobiliária, da concessão

de garantias e das operações de crédito, inclusive por antecipação de receita.

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Obrigatório apenas para o Poder Executivo, salvo com relação à des-

pesa com pessoal!

• indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qual-

quer dos limites. Obrigatório para todos os poderes!

• demonstrativos do montante das disponibilidades de caixa em 31 de dezem-

bro e da inscrição em Restos a Pagar (apenas no último quadrimestre do

ano). Obrigatório para todos os poderes!

Cada Poder é responsável pela publicação do relatório, que deverá ser assina-

do pelo Titular do Poder e pelos responsáveis pela administração financeira e pelo

controle interno.

O descumprimento do prazo de publicação do RGF e do RREO impedirá, até

que a situação seja regularizada, o recebimento de transferências voluntárias

e contratação operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do

principal atualizado da dívida mobiliária.

Fiscalização

A fiscalização é exercida pelo controle externo (Poder Legislativo), controle in-

terno e Tribunal de Contas (auxiliar do controle externo). Cabendo a este último:

• Alertar os Poderes ou órgão ao constatarem:

–– que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das me-

tas de resultado primário ou nominal;

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–– que os montantes da despesa com pessoal, das dívidas consolidada e mo-

biliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram

acima de 90% dos respectivos limites (LIMITE DE ALERTA);

–– que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite

definido em lei;

–– fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou in-

dícios de irregularidades na gestão orçamentária.

• Acompanhar o cumprimento:

–– da imposição ao Banco Central do Brasil de apenas poder comprar direta-

mente títulos emitidos pela União para refinanciar a dívida mobiliária federal

que estiverem vencendo na sua carteira, sendo que essa compra deverá ser

realizada à taxa média e condições alcançadas no dia, em leilão público;

–– da vedação ao Tesouro Nacional de adquirir títulos da dívida pública fede-

ral, existentes na carteira do Banco Central do Brasil, ainda que com cláu-

sula de reversão, salvo para reduzir a dívida mobiliária.

Prestação de Contas

As prestações de contas dos dirigentes dos poderes da União, como instrumen-

tos de transparência, controle e fiscalização, são objeto de um único parecer

prévio do Tribunal de Contas da União, embora este contemple a gestão e o desem-

penho dos três poderes da União e do Ministério Público da União.

Essa é uma questão bastante controversa, ainda mais para fins de concurso

público. Assim que a LRF foi publicada, alguns partidos de esquerda entraram no

Supremo Tribunal Federal com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade de vários

dispositivos da lei. Vários dos questionamentos ainda estão em discussão.

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Com relação ao tema da prestação de contas, está suspensa liminarmente a

eficácia do trecho que ora estudamos da LRF. Assim, a prestação de contas do

Presidente da República, que deveria envolver todos os Poderes, está restrita atu-

almente às contas do Poder Executivo.

O Tribunal de Contas emitirá o parecer conclusivo em até 60 dias do recebimen-

to das contas (salvo se outro prazo estiver estabelecido nas constituições

estaduais ou nas leis orgânicas municipais), sendo dada ampla divulgação dos

resultados da apreciação das contas, julgadas ou tomadas. No caso de Municípios

que não sejam capitais e com menos de 200 mil habitantes, poderão emitir o pa-

recer em até 180 dias!

Deve ser garantido acesso à sociedade durante todo o exercício das contas do

Chefe do Executivo, disponíveis no Poder Legislativo e no órgão responsável pela

sua elaboração.

A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e

das agências financeiras oficiais de fomento, incluído:

• BNDES: empréstimos e financiamentos concedidos com recursos oriundos

dos orçamentos fiscal e da seguridade social.

• Agências Financeiras: avaliação circunstanciada do impacto fiscal de suas

atividades no exercício.

18. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DO DESCALVADO-SP/2015) A Lei Complemen-

tar n. 101/2000 estabelece que as contas apresentadas pelo Chefe do Poder Exe-

cutivo ficarão disponíveis, para consulta e apreciação dos cidadãos e instituições da

sociedade, durante todo o exercício,

a) no Senado e no órgão técnico para consulta e audiência pública.

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b) na Câmara dos deputados para consulta e apreciação pela sociedade.

c) no Congresso nacional para consulta e apreciação pela sociedade.

d) no respectivo Poder judiciário para consulta e apreciação pela sociedade.

e) no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elabo-

ração.

Letra e.

Deve ser garantido acesso à sociedade durante todo o exercício das contas do Che-

fe do Executivo, disponíveis no Poder Legislativo e no órgão responsável pela sua

elaboração.

19. (VUNESP/CRO-SP/2015) Serão considerados ferramentas ou instrumentos de

transparência na prestação de contas públicas os planos, os orçamentos e as leis de

diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o

Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; bem

como as versões simplificadas desses documentos. No caso do parágrafo único do

art. 49, da Lei de Responsabilidade Fiscal, a prestação de contas da União deverá

conter demonstrativos informativos dos seguintes órgãos:

a) do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais de fomento, somente.

b) do Tesouro Central e das agências financeiras oficiais de fomento, somente.

c) do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais de fomento, incluindo o

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

d) do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil.

e) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e do Banco Central.

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Letra c.

A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e das

agências financeiras oficiais de fomento, incluído:

• BNDES: empréstimos e financiamentos concedidos com recursos oriundos

dos orçamentos fiscal e da seguridade social.

• Agências Financeiras: avaliação circunstanciada do impacto fiscal de suas

atividades no exercício.

20. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2015) Segundo o que

dispõe a Lei Complementar n. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) a respeito

da prestação de contas, o parecer prévio conclusivo sobre as contas, a ser emitido

no prazo de sessenta dias do seu recebimento, se outro não estiver estabelecido

nas constituições estaduais ou nas leis orgânicas municipais, será emitido

a) pelos Chefes dos respectivos Poderes.

b) pelas assessorias jurídicas de cada órgão público.

c) pelo Ministério Público Estadual de cada Estado ou pela Procuradoria da Repú-

blica, no caso das contas da União.

d) pelas secretarias de finanças, em âmbito estadual ou municipal, ou pelo Minis-

tério da Fazenda, em âmbito federal.

e) pelos Tribunais de Contas.

Letra e.

Isso está a cargo dos Tribunais de Contas.

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RESUMO

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RECEITA PÚBLICA

DESPESA PÚBLICA

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DESPESA COM PESSOAL I

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DESPESA COM PESSOAL II

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TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

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TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO I

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TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO II

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

1. (VUNESP/CRO-SP/2015) A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe

____________ , em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar

_________ , mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e des-

pesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, ge-

ração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada

e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão

de garantia e __________ .

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

a) a ação planejada e transparente … o equilíbrio das contas públicas … inscrição

em restos a pagar

b) a ação conjunta e transparente … o equilíbrio entre receitas e despesas, orçadas

e extraordinárias das contas públicas … inscrição em contas a pagar

c) a ação conjunta e transparente … o equilíbrio das despesas públicas … inscrição

em valores a empenhar

d) a ação planejada e transparente … o equilíbrio das contas públicas … inscrição

em valores a empenhar

e) a ação planejada e transparente … o equilíbrio das receitas públicas … inscrição

em restos a pagar

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2. (VUNESP/CRO-SP/2015) Fica estabelecido, de acordo com a legislação pertinen-


te, que a obrigação pela aplicação das normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal é da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios. Nesse sentido, é correto afirmar que estão incluídos nas referências:
a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Ministério Público,
somente.
b) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público,
as empresas públicas e as autarquias.
c) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público,
bem como as administrações diretas, os fundos, as autarquias, as fundações e as
empresas estatais dependentes, incluindo ainda os tribunais de contas.
d) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, bem como as admi-
nistrações diretas, os fundos, as autarquias, as fundações e as empresas estatais
dependentes, somente.
e) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público,
bem como as administrações diretas, os fundos de investimento, o Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social, as fundações sem fins lucrativos e as em-
presas estatais dependentes.

3. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE DESCALVADO-SP/2015) Em conformidade


com o artigo 4° da Lei Complementar n. 101/2000, a Lei de Diretrizes Orçamen-
tárias – LDO atenderá a Constituição Federal e disporá sobre: o equilíbrio entre
receitas e despesas; critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas
hipóteses previstas nos artigos 9° e 31 dessa LC; normas relativas ao controle de
custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos; e também sobre
a) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades pú-

blicas e privadas.

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b) avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior.

c) demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cál-

culo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos

três exercícios anteriores e evidenciando a consistência delas com as premissas e

os objetivos da política econômica nacional.

d) evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando

a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.

e) avaliação da situação financeira e atuarial.

4. (VUNESP/CRO-SP/2015) As metas, as diretrizes, os limites e os objetivos, do

orçamento público e da responsabilidade fiscal, estarão traduzidos

a) pelo Plano Plurianual, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, pela Lei Orçamentá-

ria Anual e pela lei que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração

e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do

Distrito Federal.

b) pelo Plano Plurianual, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pela Lei Orçamen-

tária Anual.

c) pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pela Lei de Orçamento Anual, somente.

d) pelo Plano Plurianual e pela Lei Orçamentária Anual, somente.

e) pela lei que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e con-

trole dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito

Federal.

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5. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2015) De acordo com

a Lei Complementar n. 101/2000, o estabelecimento da programação financeira,

bem como do cronograma de execução mensal de desembolso, pelo Poder Executi-

vo, por ocasião da execução orçamentária e do cumprimento de metas, será:

a) por um período de três meses, ou noventa dias, posterior à data da publicação

dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e

observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4°.

b) até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser

a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do

art. 4°.

c) nos trinta dias anteriores à publicação dos orçamentos, nos termos em que dis-

puser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso

I do art. 4°.

d) até quarenta e cinco dias da data da publicação dos orçamentos, nos termos

em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea

c do inciso I do art. 4°.

e) até sessenta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispu-

ser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I

do art. 4°.

6. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO PAULO-SP/2015) No que diz respeito à previsão

da receita pública, prevista da Lei Complementar n. 101, de 2000 (Lei de Respon-

sabilidade Fiscal),

a) a reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo será admitida se apro-

vada na Comissão Orçamentária.

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b) as previsões de receita serão acompanhadas da projeção para os dois anos se-

guintes àquele a que se referirem sem, no entanto, levar em conta sua evolução

nos últimos anos.

c) as previsões de receita considerarão os efeitos das alterações na legislação.

d) as previsões de receita não considerarão os efeitos da variação do índice de

preços ou do crescimento econômico.

e) o montante previsto para as receitas de operações de crédito deverá ser supe-

rior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

7. (VUNESP/CRO-SP/2015) De acordo a Lei de Responsabilidade Fiscal, constituem

requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e

efetiva arrecadação de

a) incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita.

b) receitas de capital oriundas de operações de crédito, alienação de bens móveis

e amortização de empréstimos.

c) todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

d) receitas correntes, no período mencionado na referida lei, por meio do aumento

de arrecadação, proveniente da elevação de alíquotas e da ampliação da base de

cálculo.

e) incentivo ou benefício, de que trata a referida lei, que, por meio do aumento, só

entrará em vigor quando implementado.

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8. (VUNESP/SAEG/2015) De acordo com o que estabelece a Lei Complementar n.

101/2000, a despesa corrente derivada da lei, medida provisória ou ato administra-

tivo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por período

superior a dois exercícios considera-se

a) precária de longo prazo.

b) obrigatória de caráter continuado.

c) discricionária de caráter flutuante.

d) extraordinária de caráter flutuante.

e) vinculada de longo prazo.

9. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE JABOTICABAL-SP/2015) A despesa corrente

derivada de lei, de medida provisória ou de ato administrativo normativo que fixem

para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exer-

cícios será considerada como

a) não obrigatória e uniforme.

b) permanente e de caráter variável.

c) obrigatória de caráter continuado.

d) facultativa, entretanto se adotada, de caráter continuado.

e) optativa, entretanto, na opção torna-se de caráter continuado.

10. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2015) Segundo a Lei

de Responsabilidade Fiscal, a despesa total com pessoal, em cada período de apu-

ração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita

corrente líquida, discriminados da seguinte forma:

a) 50% para a União, Estados e Municípios.


b) 60% para a União, Estados e Municípios.

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c) 60% para a União, 50% para Estados e Municípios.


d) 50% para a União, 60% para Estados e Municípios.
e) 50% para a União, 60% para Estados e 80% para Municípios.

11. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2015) A definição de


receita corrente líquida excetua, quando se refere ao ente Estado,
a) os valores transferidos aos Estados por determinação constitucional ou legal.
b) o somatório das receitas patrimoniais.
c) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a
qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço.
d) o somatório das receitas agropecuárias.
e) as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional.

12. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DO DESCALVADO-SP/2015) Entende-se como


despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do Ente da Federação com os
ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, fun-
ções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies
remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios,
proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratifica-
ções, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos
sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.
Nesse caso, conforme explicitado na Lei Complementar n. 101/2000, a despesa
total com pessoal em cada período de apuração e em cada Ente da Federação não
poderá exceder os percentuais de (i) União – 50%, (ii) Estados – 60% e (iii) Muni-
cípios – 60%

a) dos custos totais operacionais do Ente da Federação.

b) do orçamento anual de cada Ente da Federação.

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c) dos custos determinados conforme plano plurianual federal.

d) da receita corrente liquida do referido Ente da Federação.

e) dos recursos destinados a cada Ente da Federação.

13. (VUNESP/CRO-SP/2015) A despesa total com pessoal ativo e inativo da União,

dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em cada período de apuração,

não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar, e que por sua

vez cumpre com o disposto na Constituição Federal, conforme segue:

a) União: 50% (cinquenta por cento), Estados: 40% (quarenta por cento) e Muni-

cípios: 10% (dez por cento).

b) União: 60% (sessenta por cento), Estados: 30% (trinta por cento) e Municípios:

10% (dez por cento).

c) União: 50% (cinquenta por cento), Estados: 30% (trinta por cento) e Municí-

pios: 20% (vinte por cento).

d) União: 50% (cinquenta por cento), Estados: 60% (sessenta por cento) e Muni-

cípios: 60% (sessenta por cento).

e) União: 40% (quarenta por cento), Estados: 60% (sessenta por cento) e Muni-

cípios: 20% (vinte por cento).

14. (VUNESP/CRO-SP/2015) Receita corrente líquida é o

a) somatório das receitas de capital, decorrentes da realização de recursos finan-

ceiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e

direitos; dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado,

com as deduções estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal.

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b) somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais,

agropecuárias, de serviços, transferências correntes e de outras receitas também

correntes, com as deduções estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal.

c) somatório das receitas tributárias, decorrentes de contribuições, patrimoniais,

industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e de outras recei-

tas também correntes.

d) resultante das receitas, provenientes da realização de recursos financeiros

oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos;

dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados

a atender despesas classificáveis em despesas de capital e, ainda, os superavit do

orçamento corrente.

e) resultado do orçamento corrente referente ao somatório dos totais das receitas

e despesas correntes, registrado na demonstração do balanço financeiro.

15. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DO DESCALVADO-SP/2015) A contabilidade de-

verá evidenciar, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigen-

tes, a despesa empenhada e a despesa realizada, à conta dos mesmos créditos,

e as dotações disponíveis. O registro contábil da receita e da despesa far-se-á de

acordo com as especificações constantes da Lei de Orçamento e dos créditos adi-

cionais. Nesse caso, a dívida flutuante compreenderá: os serviços da dívida a pa-

gar, os depósitos e os débitos de tesouraria, bem como:

a) os créditos adicionais, incluindo os juros da dívida.

b) as despesas antecipadas por créditos interdependentes

c) os créditos de compensação, por intermediação.

d) os empenhos a pagar de dívidas fundadas.

e) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.

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16. (VUNESP/SAEG/2015) Tratando-se da contabilidade orçamentária e financeira,

os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida, os serviços da dívida a pagar, os

depósitos e os débitos da tesouraria, estarão compreendidos

a) na dívida flutuante.

b) na dívida fundada.

c) no refinanciamento da dívida.

d) na prestação de garantia.

e) na concessão de garantia fidejussória.

17. (VUNESP/PREFEITURA DE PORTO FERREIRA-SP/2017) O compromisso finan-

ceiro assumido em razão de mútuo, emissão e aceite de título, aquisição financiada

de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de

bens e serviços, arrendamento mercantil, dentre outros, corresponde, nos termos

da Lei Complementar n. 101/2000, à definição de

a) operações de crédito.

b) dívida pública consolidada.

c) dívida pública mobiliária.

d) concessão de garantia.

e) refinanciamento da dívida mobiliária.

18. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DO DESCALVADO-SP/2015) A Lei Complemen-

tar n. 101/00 estabelece que as contas apresentadas pelo Chefe do Poder Execu-

tivo ficarão disponíveis, para consulta e apreciação dos cidadãos e instituições da

sociedade, durante todo o exercício,

a) no Senado e no órgão técnico para consulta e audiência pública.

b) na Câmara dos deputados para consulta e apreciação pela sociedade.

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c) no Congresso nacional para consulta e apreciação pela sociedade.

d) no respectivo Poder judiciário para consulta e apreciação pela sociedade.

e) no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elabo-

ração.

19. (VUNESP/CRO-SP/2015) Serão considerados ferramentas ou instrumentos de

transparência na prestação de contas públicas os planos, os orçamentos e as leis de

diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o

Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; bem

como as versões simplificadas desses documentos. No caso do parágrafo único do

art. 49, da Lei de Responsabilidade Fiscal, a prestação de contas da União deverá

conter demonstrativos informativos dos seguintes órgãos:

a) do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais de fomento, somente.

b) do Tesouro Central e das agências financeiras oficiais de fomento, somente.

c) do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais de fomento, incluindo o

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

d) do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil.

e) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e do Banco Central.

20. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2015) Segundo o que

dispõe a Lei Complementar no 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) a respeito

da prestação de contas, o parecer prévio conclusivo sobre as contas, a ser emitido

no prazo de sessenta dias do seu recebimento, se outro não estiver estabelecido

nas constituições estaduais ou nas leis orgânicas municipais, será emitido

a) pelos Chefes dos respectivos Poderes.

b) pelas assessorias jurídicas de cada órgão público.

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c) pelo Ministério Público Estadual de cada Estado ou pela Procuradoria da Repú-

blica, no caso das contas da União.

d) pelas secretarias de finanças, em âmbito estadual ou municipal, ou pelo Minis-

tério da Fazenda, em âmbito federal.

e) pelos Tribunais de Contas.

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QUESTÕES DE CONCURSO – FCC

21. (FCC/TCE-CE/2015) O total da receita corrente líquida utilizada para efeito de

apuração do cumprimento do limite legal da despesa total com pessoal, do período

de janeiro a dezembro de 2014, do Poder Executivo de determinado Estado da fe-

deração é de R$ 12.500.000,00. Considerando que no Estado há Tribunal de Contas

dos Municípios, o valor referente ao limite máximo da despesa total com pessoal,

nos termos da Lei Complementar n. 101/2000, seria de, em reais,

a) 7.500.000,00.

b) 6.750.000,00.

c) 6.075.000,00.

d) 6.125.000,00.

e) 6.250.000,00.

22. (FCC/PGE-MT/2016) Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, NÃO são ins-

trumentos de transparência da gestão fiscal que devem ter ampla divulgação, in-

clusive em meios eletrônicos de acesso público,

a) os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias.

b) as prestações de contas e o respectivo parecer prévio.

c) o Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

d) o Relatório de Gestão Fiscal.

e) a Demonstração do Valor Adicionado.

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23. (FCC/TRT 20ª/2016) A Despesa Líquida com Pessoal, no valor de R$ 578.580.000

do período de janeiro a dezembro de 2015 de determinado órgão federal, está de

acordo com o limite máximo permitido. Segundo a Lei Complementar n. 101/2000:

a) Serão contabilizados como “Locação de Mão de Obra” os valores dos contratos

de terceirização de mão de obra que se referem à substituição de servidores e em-

pregados públicos.

b) A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em

referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de

caixa.

c) Na verificação do atendimento dos limites definidos, não será computada a des-

pesa relativa a incentivo à demissão voluntária.

d) A verificação do cumprimento dos limites será realizada ao final de cada bi-

mestre.

e) O limite prudencial corresponde a 75% sobre o limite máximo.

24. (FCC/TRT 20ª/2016) No mês de outubro de 2016, determinada entidade do

setor público obteve receitas orçamentárias com a alienação de imóveis, no valor

de R$ 90.500.000,00. Segundo a Lei Complementar no 101/2000, a origem e o

destino dos recursos provenientes da alienação de ativos devem ser destacados

a) na demonstração das variações patrimoniais.

b) no balanço patrimonial.

c) no balanço orçamentário.

d) no balanço financeiro.

e) na demonstração das receitas e despesas de capital realizadas.

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25. (FCC/TRT 20ª/2016) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal − Lei Com-

plementar n. 101/2000, a escrituração das contas públicas, além de obedecer às de-

mais normas de contabilidade pública deverá também observar as seguintes normas:

a) as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as tran-

sações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, au-

tárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente.

b) nos casos de guerra, ou de sua iminência, bem como de grave convulsão social,

as operações de crédito poderão deixar de ser escrituradas, para não evidenciar o

montante e a variação da dívida pública no período.

c) a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de

caixa, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros

pelo mesmo regime.

d) mediante previsão expressa em resolução do Senado Federal, e desde que li-

mitada a dois exercícios consecutivos ou a três intercalados, em um período de

cinco exercícios, a demonstração das variações patrimoniais poderá deixar de dar

destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos.

e) as receitas e despesas previdenciárias poderão, nos termos de lei específica, ser

apresentadas, temporariamente, em demonstrativos financeiros e orçamentários

gerais e genéricos.

26. (FCC/PREFEITURA DE TERESINA–PI/2016) Em um caso hipotético, a Prefeitura

de Teresina deixou de prever a efetiva arrecadação do IPTU no orçamento para o

exercício de 2016. Nesse caso, a Lei de Responsabilidade Fiscal prevê como punição

a) o não recebimento de transferência voluntária no que se refere aos impostos,

salvo para ações de educação, saúde e assistência social.


b) impossibilidade de contratação de operação de crédito.

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c) bloqueio de repasses constitucionais.

d) obrigatoriedade de cortes de cargos em comissão.

e) impossibilidade de concessão de garantia.

27. (FCC/PREFEITURA DE TERESINA–PI/2016) A Lei de Responsabilidade Fiscal

estabeleceu regramentos para a criação, expansão e aperfeiçoamento de ação go-

vernamental que acarrete aumento de despesa, mas excepcionou aquelas conside-

radas de pequena monta. Esse tipo de despesa, cuja normatização deve estar na

Lei de Diretrizes Orçamentárias, é denominada

a) mínima.

b) insignificante.

c) não produtora de efeitos patrimoniais.

d) irrelevante.

e) não vinculada.

28. (FCC/PREFEITURA DE TERESINA–PI/2016) Considere:

I – estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no

exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes.

II – atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias.

III – demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estima-

tiva de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas de resul-

tados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias.

IV – estar acompanhada de medidas de compensação, no exercício em que deva

iniciar sua vigência e nos dois seguintes, por meio do aumento de receita,

proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majora-

ção ou criação de tributo ou contribuição.

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Conforme o estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal, é condição para a con-

cessão de renúncia de receita o que consta em

a) I, II e III, apenas.

b) I e II e, alternativamente, III ou IV.

c) II e III e, alternativamente, I ou IV.

d) III e IV, apenas.

e) II, III e IV, apenas.

29. (FCC/TRF 3ª/2016) No que se refere à escrituração e consolidação das contas

públicas, a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que

a) no caso de demonstrações das variações patrimoniais conjuntas, deverão ser

excluídas as operações intragovernamentais.

b) a despesa, a assunção de compromisso e o resultado do fluxo financeiro devem

ser registrados pelo regime de competência.

c) as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as tran-

sações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da Administração direta, au-

tárquica e fundacional, excetuando apenas a empresa estatal dependente.

d) a obrigatoriedade de registros individualizados de recursos vinculados não se

estende aos fundos de despesa.

e) as operações de crédito e inscrições de restos a pagar devem ser escrituradas

de forma a evidenciar, pelo menos, o nome e dados pessoais do credor.

30. (FCC/TRF 3ª/2016) Nos termos da Lei Complementar n. 101/2000, a chamada

Lei de Responsabilidade Fiscal, os limites da despesa total com pessoal da União e

do Poder Judiciário Federal, respectivamente e em percentual da receita corrente

líquida em cada período de apuração, são, em %,

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a) 60 e 6.

b) 60 e 60.

c) 50 e 50.

d) 50 e 6.

e) 60 e 50.

31. (FCC/TRF 3ª/2016) A Lei Complementar n. 101/2000, no que se refere ao con-

trole da despesa com pessoal, estabelece que

a) a verificação do cumprimento dos limites para a despesa com pessoal deve ser

realizada anualmente, ao final do exercício.

b) é vedado ao Poder que exceder a 90% do limite para a despesa com pessoal a

criação de cargo, emprego ou função.

c) em regra geral, é permitida a contratação de qualquer espécie de operação de

crédito, ainda que extrapolado 100% do limite para a despesa com pessoal e não

tenha ocorrido a recondução no prazo previsto em lei.

d) é vedada a contratação de hora extra, sob qualquer hipótese.

e) mesmo que o Poder exceda a 95% do limite para a despesa com pessoal pode

haver reposição decorrente de falecimento de servidor para a área da segurança.

32. (FCC/TRF 3ª/2016) Quanto ao Relatório de Gestão Fiscal, a Lei Complementar

n. 101/2000, estabelece que

a) a versão simplificada desse relatório também é um instrumento de transparên-

cia da gestão fiscal.

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b) será publicado trinta dias após o encerramento de cada bimestre

c) o referente ao último bimestre do exercício será acompanhado de demonstrati-

vo de variação patrimonial.

d) conterá demonstrativos relativos aos resultados nominal e primário.

e) deve apresentar as justificativas da limitação de empenho, se for o caso.

33. (FCC/TRT 23ª/2016) Considere:

I – Lei de Diretrizes Orçamentárias.

II – Parecer Prévio das Prestações de Contas.

III – Relatório de Gestão Fiscal.

IV – Versão simplificada do Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que são instrumentos de transparência

da gestão fiscal o que consta em

a) I, II, III e IV.

b) II e III, apenas.

c) I, II e III, apenas.

d) I, II e IV, apenas.

e) I, III e IV, apenas.

34. (FCC/TRT-23ª/2016) A Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece normas

de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, estabelece

que

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a) a despesa obrigatória de caráter continuado é a despesa corrente ou de capital

fixada para um período superior a dois exercícios.

b) a despesa total com pessoal da União, em cada período de apuração, não pode

ultrapassar 40% da receita corrente líquida.


c) a verificação do cumprimento dos limites da despesa total com pessoal deve ser
realizada quadrimestralmente.
d) a entrega de recursos por um ente da Federação a outro, a título de cooperação
financeira, é denominada operação de crédito por antecipação da receita orçamen-
tária.
e) independe de lei específica a destinação de recursos para cobrir a necessidade
de pessoas físicas ou deficits de pessoas jurídicas.

35. (FCC/DPE-RR/2015) Considere os itens abaixo.


I – Relatório Resumido da Execução Orçamentária.
II – Relatório de Gestão Fiscal.
III – Anexo de Riscos Fiscais.

Todo órgão público possui um controle interno para a verificação da execução do


orçamento. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, há determinação legal
para que o responsável pelo controle interno assine o documento constante em
a) I e III, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.

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36. (FCC/DPE-RR/2015) Lei de Responsabilidade Fiscal, no que se refere à receita


e à despesa pública, estabelece:
a) Não há impedimento legal para que o montante previsto para as receitas de
operação de crédito superem o das despesas de capital constantes do projeto de

lei orçamentária.

b) É despesa obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei

que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a

um exercício.

c) As despesas relativas a incentivos à demissão voluntária são computadas na

verificação do atendimento dos limites de gastos com pessoal.

d) Configura renúncia de receita o cancelamento de débito cujo montante seja in-

ferior ao dos respectivos custos de cobrança.

e) Concessão de isenção em caráter não geral é modalidade de renúncia de receita.

37. (FCC/DPE-RR/2015) Considere os itens abaixo.

I – Prevenção de riscos e correção de desvios capazes de afetar o equilíbrio das

contas públicas.

II – Cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas.

III – Obediência a limites relativos a gastos com pessoal e endividamento.

Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, são princípios da gestão fiscal res-

ponsável o que consta em

a) I e III, apenas.

b) I e II, apenas.

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c) II e III, apenas.

d) I, II e III.

e) II, apenas.

38. (FCC/TRT 9ª/2015) São consideradas despesas de caráter continuado, de acor-

do com a Lei de Responsabilidade Fiscal, aquelas que fixem para o ente a obrigação

legal da sua execução por um período superior a:

a) um exercício.

b) três exercícios.

c) quatro exercícios.

d) dois exercícios.

e) seis meses.

39. (FCC/DPE-SP/2015) No âmbito da Administração direta dos Estados, a Lei

Complementar n. 101/2000 abrange, entre outros, o

a) Poder Executivo e o Poder Legislativo, neste incluído o Tribunal de Contas e o

Ministério Público.

b) Ministério Público, as autarquias, as fundações e as empresas públicas e de

economia mista.

c) Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e as empresas estatais

dependentes.

d) Ministério Público, as autarquias, as fundações e as empresas estatais depen-

dentes.

e) Poder Executivo, o Ministério Público e as empresas públicas e de economia

mista.

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40. (FCC/TRE-SE/2015) A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece os limites per-

centuais para a despesa com pessoal. No caso do Poder Judiciário Federal, esse

cálculo deve ser feito dividindo os gastos com pessoal sobre

a) o superavit financeiro do exercício anterior.

b) a despesa com pessoal do exercício anterior.

c) a receita corrente líquida da União, apurada no mesmo período.

d) o montante de gastos com terceirização de mão de obra apurada no exercício

anterior.

e) os resultados nominal e primário apurados no mesmo período.

41. (FCC/TRT 4ª/2015) O total das despesas com pessoal do Poder Executivo de

determinado Estado, no período de apuração, excedeu o percentual máximo per-

mitido da receita corrente líquida. Nos termos da Lei Complementar n. 101/2000,

a verificação do cumprimento dos limites das despesas com pessoal será realizada

ao final de cada

a) exercício financeiro.

b) quadrimestre.

c) bimestre.

d) semestre.

e) trimestre.

42. (FCC/TRT 3ª/2015) Com relação às normas de finanças públicas voltadas para

a responsabilidade na gestão fiscal constantes na LC n. 101/2000, na contratação

das operações de crédito, é condição a ser atendida pelo ente interessado, entre

outras, a existência de prévia e expressa autorização

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a) do Senado Federal, quando se tratar de operação de crédito interno.

b) para a execução, no texto da lei orçamentária, em créditos adicionais ou lei es-

pecífica.

c) para a contratação, no texto da lei orçamentária, em créditos adicionais ou lei

específica.

d) do Congresso Nacional, quando se tratar de operação de crédito interno.

e) para execução, no texto do decreto regulamentador, em créditos adicionais a lei

específica.

43. (FCC/MPE-PB/2015) Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, os precató-

rios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que foram incluídos

devem, para fins de aplicação de limites, integrar a dívida

a) consolidada.

b) flutuante.

c) pública imobiliária.

d) ativa não tributária.

e) pública corrente.

44. (FCC/TCE-CE/2015) É EXCEÇÃO legal ao conceito de renúncia de receita

a) a anistia.

b) a remissão.

c) o crédito presumido.

d) a concessão de isenção em caráter não geral.

e) o cancelamento de débito cujo montante seja inferior aos dos respectivos custos

de cobrança.

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45. (FCC/TCE-CE/2015) Suponha que, em 2014, o Prefeito de um município do

Ceará procurou o Governo do Estado e solicitou o repasse de transferências vo-

luntárias, cujo pleito foi atendido. Em 2015, o TCE-CE fiscalizou as contas dos

Poderes desse beneficiário e verificou que a despesa total com pessoal do muni-

cípio, com base na receita corrente líquida, encontrava-se em 65%. Nos termos

da LRF, essa transferência voluntária deverá ser cessada, salvo se relacionada a

ações do setor de

a) transportes.

b) segurança pública.

c) defesa civil.

d) assistência social.

e) obras públicas.

46. (FCC/SEFAZ-PI/2015) A LRF dedicou atenção especial à renúncia de receitas

e estabeleceu regras rígidas para sua realização. Nesse sentido, durante a execu-

ção do orçamento do Governo do Estado do Piauí ocorreram os seguintes fatos:

1 - anistia; 2 - remissão; 3 - concessão de isenção em caráter geral; 4 - subsídio;

5 - cancelamento de débito cujo montante era inferior ao do respectivo custo de

cobrança. Configuram renúncia de receita os eventos de número

a) 1, 3 e 5.

b) 1, 2 e 5.

c) 2, 3 e 4.

d) 1, 2 e 4.

e) 3, 4 e 5.

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47. (FCC/SEFAZ-PI/2015) O sítio eletrônico do Tesouro Nacional define a dívida

pública como aquela contraída pelo Governo para financiar o deficit orçamentário,

incluindo o refinanciamento da dívida pública. Nos termos previstos na Lei de Res-

ponsabilidade Fiscal - LRF, a atualização monetária do principal da dívida pública

refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços previsto na legisla-

ção específica ou

a) na Lei Orçamentária Anual.

b) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

c) no Plano Plurianual.

d) no Demonstrativo das Despesas por Função.

e) no Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

48. (FCC/CNMP/2015) Suponha que, no exercício financeiro de X1, a receita cor-

rente líquida da União tenha sido R$ 640 bilhões e a despesa total com pessoal do

Ministério Público da União, conforme regime de competência e obedecidos os cri-

térios estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, tenha sido R$ 3,7 bilhões.

Deste valor, R$ 3,5 bilhões tenham sido pagos em X1.

Com base nessas informações, o limite máximo de despesa com pessoal definido

pela Lei de Responsabilidade Fiscal

a) teria sido atendido, mas o Ministério Público não poderia fazer alteração de es-

trutura de carreira que implicasse em aumento de despesa.

b) não teria sido atendido e o percentual excedente deveria ser eliminado nos dois

quadrimestres seguintes.

c) não teria sido atendido e a despesa total com pessoal deveria ter sido reduzida

em R$ 1,78 bilhões.

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d) teria sido atendido e o Ministério Público poderia criar novos cargos.

e) teria sido atendido e o Ministério Público poderia aumentar a despesa em até R$

0,78 bilhão para ficar dentro do limite.

49. (FCC/CNMP/2015) A despesa total com pessoal, nos termos da Lei Comple-

mentar no 101/2000, em cada período de apuração e em cada ente da Federação,

não poderá exceder a determinados percentuais da receita corrente líquida. Con-

siderando que a receita corrente líquida utilizada para apuração do cumprimento

legal da despesa líquida de pessoal do Ministério Público da União, referente ao

primeiro quadrimestre de 2015, fosse de R$ 99.550.000,00. Neste caso, o limite

a) máximo seria de R$ 537.570,00.

b) prudencial seria de R$ 567.435,00.

c) de alerta seria de R$ 597.300,00.

d) prudencial seria de R$ 537.570,00.

e) máximo seria de R$ 567.435,00.

50. (FCC/TER-SP/2017) A despesa total com pessoal, de determinado órgão fede-

ral, referente ao segundo quadrimestre de 2016, excedeu em R$ 70.000 o limite

máximo estabelecido no artigo 20 da Lei Complementar n. 101/2000. Consideran-

do-se que o limite máximo da despesa total com pessoal é de R$ 680.000, o limite

prudencial, segundo a Lei Complementar n. 101/2000, corresponde, em R$, a

a) 612.000.

b) 712.500.

c) 340.000.

d) 675.000.

e) 646.000.

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GABARITO

1. a 26. a

2. c 27. d

3. a 28. b

4. b 29. a

5. b 30. d

6. c 31. e

7. c 32. a

8. b 33. a

9. c 34. c

10. d 35. b

11. e 36. e

12. d 37. d

13. d 38. d

14. b 39. a

15. e 40. b

16. a 41. b

17. a 42. c

18. e 43. a

19. c 44. e

20. e 45. d

21. c 46. d

22. e 47. b

23. c 48. a

24. a 49. b

25. a 50. e

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QUESTÕES DE CONCURSO – CESPE

1. (CESPE/TCU/2015) Os limites da LRF estabelecidos para despesas com pessoal,


concessão de garantias e contratação de operações de crédito são definidos em
percentuais da receita corrente líquida e devem ser divulgados no relatório de ges-
tão fiscal.

2. (CESPE/MPU/2015) É facultado aos municípios com população inferior a cin-


quenta mil habitantes optar por divulgar, semestralmente, o relatório de gestão
fiscal. A divulgação do relatório e demonstrativos fiscais deverá ser realizada em
até trinta dias após o encerramento do semestre.

3. (CESPE/MPU/2013) O relatório de gestão fiscal, instituído pelo artigo 54 da LRF,


conterá a indicação de medidas corretivas quando os limites definidos na lei forem
ultrapassados.

4. (CESPE/TRT-8ª/2016) Assinale a opção correta relativamente ao controle das


finanças públicas e às determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
a) Uma das formas de controle estabelecida pela LRF é a obrigatoriedade, aos es-
tados e municípios, de envio de suas contas ao executivo federal, em data limite,
sob pena de não receberem os valores oriundos de transferências voluntárias.
b) O ordenador de despesa deve apresentar a estimativa de impacto orçamen-
tário-financeiro para o exercício seguinte sempre que uma ação governamental
representar o aumento de despesa pública e, sendo possível, o impacto para o
exercício posterior.
c) No estabelecimento dos percentuais máximos da receita corrente líquida a se-
rem gastos na despesa com pessoal, a LRF retira do cômputo da classificação os

valores destinados ao pagamento de contribuição previdenciária.

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d) Para viabilizar a transparência da gestão fiscal, a LRF estabelece que os entes da

Federação disponibilizem o acesso a informações referentes a todos os pagamen-

tos realizados às pessoas jurídicas fornecedoras de bens e serviços, excluídos os

valores destinados à remuneração de pessoas físicas, para que a privacidade delas

não seja violada.

e) As despesas públicas, correntes ou de capital, que ultrapassem o exercício fi-

nanceiro subsequente, serão consideradas como obrigatórias de caráter continuado.

5. (CESPE/ANTAQ/2014) Reajuste na remuneração de servidores públicos federais

somente poderá ser concedido se o ato de concessão vier acompanhado da com-

provação de que a despesa aumentada não afetará as metas de resultados fiscais.

6. (CESPE/ANTAQ/2014) A apuração do montante de receita corrente líquida ar-

recadada pode envolver mais de um exercício financeiro.

7. (CESPE/ANTAQ/2014) Informações relativas a empréstimos e financiamentos

concedidos, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),

com recursos oriundos do orçamento fiscal, devem ficar disponíveis para todos os

cidadãos e instituições da sociedade durante todo o exercício.

8. (CESPE/ANATEL/2014) O objetivo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a

qual tem caráter anual e segue os mesmos trâmites da Lei de Diretrizes Orçamen-

tárias (LDO), é prevenir riscos e corrigir desvios capazes de afetar o equilíbrio das

contas públicas.

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9. (CESPE/TJ-CE/2014) A Lei de Responsabilidade Fiscal instituiu limites para a

despesa total com pessoal e encargos sociais baseados em percentuais da receita

corrente líquida. Assinale a opção em que se apresenta um tipo de gasto que deve

ser incluído no montante total de despesa de pessoal.

a) pagamento de aposentadorias custeadas por recursos de arrecadação de con-

tribuições dos segurado

b) indenizações por demissão voluntária de servidores e empregados

c) compensações decorrentes de convocação extraordinária do congresso Nacional

d) contratos de terceirização de mão de obra em substituição a servidores e em-

pregados

e) despesas decorrentes do pagamento de decisões judiciais

10. (CESPE/TJ-CE/2014) A seção da Lei de Responsabilidade Fiscal que trata da

transparência da gestão fiscal foi significativamente expandida depois da aprova-

ção da Lei Complementar n. 131/2009. No que se refere a esse assunto, assinale

a opção correta.

a) Os empréstimos do BNDES e as respectivas avaliações circunstanciadas devem

integrar a prestação de contas da União.

b) As informações pormenorizadas sobre a execução financeira devem constar dos

meios eletrônicos de acesso público no prazo máximo de dez dias úteis.

c) A participação popular deve restringir-se às fases de discussão, aprovação e

controle dos planos e orçamentos.

d) A adoção de um sistema integrado de administração financeira e controle é obri-

gatória para todos os municípios.

e) No caso do governo federal, a disponibilização das contas do chefe do Poder

Executivo a todos os cidadãos é desnecessária.

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11. (CESPE/ICMBIO/2014) A programação financeira é um instrumento introduzi-

do a partir da vigência da LRF.

12. (CESPE/ICMBIO/2014) De acordo com a LRF, a LDO deve estabelecer as metas

do resultado primário do setor público para o exercício, além de indicar a meta para

os dois anos seguintes.

13. (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) A LRF aplica-se a todos os entes da Fe-

deração.

14. (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) Entende-se como empresa controlada a

empresa estatal dependente que recebe do ente controlador recursos financeiros

para pagamento de despesas com pessoal.

15. (CESPE/Polícia Federal/2014) As despesas decorrentes do programa de incen-

tivo à demissão voluntária de determinado órgão público estão excluídas do limite

de despesas de pessoal do referido órgão.

16. (CESPE/STF/2013) Os entes da Federação terão de disponibilizar a qualquer

pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a todos os atos pratica-

dos pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de

sua realização, e, quando for o caso, disponibilizar minimamente os dados referen-

tes ao procedimento licitatório realizado.

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17. (CESPE/STF/2013) Sempre que forem alterados os fundamentos das políticas


monetária ou cambial em razão de instabilidade econômica, o presidente da Repú-
blica, em atendimento aos dispositivos constitucionais vigentes, poderá encaminhar
ao Congresso Nacional proposta de revisão dos limites globais para o montante da
dívida consolidada da União, dos estados e dos municípios.

18. (CESPE/TRT-17ª/2013) Para efeito de adoção das medidas especificadas na


Lei de Responsabilidade Fiscal, a lei de diretrizes orçamentárias estabelece o limite
referencial para o montante das despesas com juros da dívida pública, com base
em percentual da receita corrente líquida.

19. (CESPE/TRT-8ª/2013) Assinale a opção correta a respeito da Lei de Responsa-


bilidade Fiscal.
a) São despesas discricionárias incrementais as despesas correntes derivadas de
lei, de medida provisória ou de ato administrativo normativo que fixem para o ente
a obrigação legal de sua execução por período superior a dois exercícios.
b) O benefício ou serviço relativo à seguridade social poderá ser criado, majorado
ou estendido, sem a indicação da fonte de custeio total.
c) O ato que provoque aumento da despesa com pessoal e que não esteja de
acordo com o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal
inativo será cancelado depois de transcorrido o processo administrativo contra o
gestor da unidade administrativa.
d) Os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias são instrumentos de
transparência da gestão fiscal.
e) Os balanços do Banco Central do Brasil devem conter notas explicativas com
informações sobre os custos da emissão de papel moeda e da manutenção das re-

servas cambiais e sobre os índices de inadimplência dos títulos do Tesouro.

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20. (CESPE/ANTT/2013) Um recurso legalmente vinculado manterá sua destinação

específica mesmo em exercício diverso de sua arrecadação.

21. (CESPE/TCE-RO/2013) Considere que o governo federal pretenda instituir pro-

grama para conceder subsídios de realocação dos moradores de determinada área

que será inundada pela construção de uma represa. Nessa situação, a despesa não

poderá ser custeada por emissão de títulos públicos, ainda que destinados à obra

de construção da referida represa.

22. (CESPE/TCE-RO/2013) No contexto da LRF, empresa controlada é aquela que

recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com

pessoal ou despesas de custeio em geral.

23. (CESPE/ANTT/2013) Para que haja renúncia de receita, a Lei de Responsabili-

dade Fiscal determina que é necessário cumprir o disposto na LDO. Além disso, o

proponente deve demonstrar que a renúncia foi considerada na estimativa da re-

ceita da lei orçamentária anual e que ela não afetará as metas de resultados fiscais

previstos no anexo próprio da LDO.

24. (CESPE/ANTT/2013) Caso haja o descumprimento das metas fiscais previstas

na LDO, o Poder Executivo deve limitar imediatamente o dispêndio de todos os três

poderes. Como as regras de limitação estão definidas na LDO, que foi debatida e

aprovada pelo Poder Legislativo, tal procedimento não pode ser considerado uma

violação da independência dos poderes.

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25. (CESPE/ANTT/2013) Eventuais indenizações por demissão de servidor ou in-

centivos relativos à demissão voluntária devem ser computados, para efeitos da

LRF, no cálculo dos limites com gastos de pessoal

26. (CESPE/CNJ/2013) Considere que uma prefeitura tenha iniciado programa de

demissão voluntária para não ultrapassar os limites com gastos com pessoal de-

finidos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Nessa situação, os gastos com o

programa deverão compor a base de cálculo da despesa total com pessoal, o que

diminui a eficácia da iniciativa para resolver o problema, uma vez que serão afeta-

dos os limites de gastos impostos pela LRF.

27. (CESPE/ANP/2013) As empresas estatais independentes não compõem o cam-

po de aplicação da LRF.

28. (CESPE/ANP/2013) A receita corrente líquida engloba todas as receitas corren-

tes lançadas no mês de referência e nos onze meses anteriores.

29. (CESPE/ANP/2013) As metas de inflação para o exercício subsequente devem

constar do anexo específico à mensagem de encaminhamento do projeto de lei de

diretrizes orçamentárias.

30. (CESPE/TRE-PE/2017) Tendo como referência a LRF, assinale a opção correta.

a) A proposta de aperfeiçoamento da ação governamental dispensa a elaboração

de estimativa de impacto financeiro, mas exige a estimativa de impacto orçamen-

tário.

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b) Dívida pública mobiliária é o total de obrigações financeiras do ente público, re-

sultante de leis, contratos e convênios.

c) Um dos objetivos da LRF é fixar normas que estimulem a responsabilidade na

gestão orçamentária.

d) Na lei de diretrizes orçamentárias, o anexo de metas fiscais deve conter avalia-

ções atuariais.

e) Receita corrente líquida é o montante bruto de receitas tributárias, de contribui-

ções e patrimoniais, depois de efetuadas as deduções legalmente previstas.

31. (CESPE/TRE-PE/2017) Acerca de transparência, controle e fiscalização das

contas públicas, conforme estabelece a Lei Complementar n. 101/2000 — Lei de

Responsabilidade Fiscal (LRF) —, assinale a opção correta.

a) As contas do Poder Judiciário serão apresentadas, no âmbito da União, pelos

presidentes dos tribunais de justiça.

b) O orçamento público é instrumento de transparência da gestão fiscal.

c) A despesa pública e o resultado dos fluxos financeiros devem obedecer ao regi-

me de competência.

d) O balanço orçamentário deve conter as receitas por grupo de natureza e as des-

pesas, por fonte.

e) O relatório de gestão fiscal deve conter o total da despesa com pessoal, exclu-

ídos os pensionistas.

32. (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/2017) A respeito de endividamento e

de receita e despesa públicas, julgue o item seguinte.

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De acordo com a LRF, é vedada a realização de transferência voluntária ao ente

federativo que exceder o limite da despesa total com pessoal no primeiro quadri-

mestre do último ano do mandato do titular do Poder Executivo, mas não é vedada

a contratação de operação de crédito.

33. (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/2017) A respeito de endividamento e

de receita e despesa públicas, julgue o item seguinte.

A previsão de compensação dos efeitos produzidos por atos que impliquem redução

de receitas e aumento de despesas de duração continuada e que perdurem por mais

de três anos constitui uma inovação substancial do controle orçamentário na LRF.

34. (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/2017) Dado o princípio da universali-

dade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas da União, de qualquer

natureza, procedência ou destino, incluída a dos fundos dos empréstimos e dos

subsídios. Tal princípio é de grande importância para o direito financeiro e se con-

cretiza na norma do art. 165, § 5.º, da CF e em diversas constituições modernas.

A respeito do orçamento público na CF e dos princípios orçamentários vigentes no

ordenamento jurídico brasileiro, julgue o item que se segue.

A exigência de previsão de dotação orçamentária suficiente para a contratação de

pessoal, prevista na LRF, não alcança os contratos temporários e os relativos à ter-

ceirização de mão de obra.

35. (CESPE/TCE-PA/2016) Com base nas normas legais relativas à gestão de re-

cursos financeiros da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios,

como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o item a seguir.

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De acordo com a LRF, são proibidas operações de crédito entre uma instituição fi-

nanceira estatal e o ente federativo que a controle na qualidade de beneficiário do

empréstimo.

36. (CESPE/TCE-PA/2016) No que diz respeito aos instrumentos de transparência,

controle e fiscalização previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o

item a seguir.

Os demonstrativos da receita corrente líquida e dos resultados nominal e primário

devem constar do relatório de gestão fiscal.

37. (CESPE/TCE-PA/2016) Com base nas normas legais relativas à gestão de re-

cursos financeiros da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios,

como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o item a seguir.

Cidadãos, partidos políticos, associações e sindicatos, por não serem considerados

partes legítimas da administração pública, não podem realizar denúncias a respeito

do descumprimento das prescrições estabelecidas na LRF ao respectivo tribunal de

contas e ao órgão competente do Ministério Público.

38. (CESPE/DPU/2016) No caso dos municípios, a receita corrente líquida corres-

ponderá ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, in-

dustriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas

também correntes.

39. (CESPE/TCE-PA/2016) São considerados instrumentos confidenciais da gestão

fiscal os planos, os orçamentos e as leis de diretrizes orçamentárias.

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GABARITO
24. E

1. C 25. E

2. C 26. E

3. C 27. C

4. a 28. E

5. E 29. C

6. C 30. d

7. C 31. b

8. E 32. E

9. d 33. C

10. d 34. E

11. E 35. C

12. C 36. E

13. C 37. E

14. E 38. E

15. C 39. E

16. C

17. E

18. E

19. d

20. C

21. C

22. E

23. C

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QUESTÕES COMENTADAS

1. (CESPE/TCU/2015) Os limites da LRF estabelecidos para despesas com pessoal,


concessão de garantias e contratação de operações de crédito são definidos em
percentuais da receita corrente líquida e devem ser divulgados no relatório de ges-
tão fiscal.

Certo.
Tudo certinho!

2. (CESPE/MPU/2015) É facultado aos municípios com população inferior a cin-


quenta mil habitantes optar por divulgar, semestralmente, o relatório de gestão
fiscal. A divulgação do relatório e demonstrativos fiscais deverá ser realizada em
até trinta dias após o encerramento do semestre.

Certo.
Isso mesmo! Para os Municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes,
é possível a apresentação semestral do Relatório de Gestão Fiscal, em vez de qua-
drimestralmente, como ocorre para os demais entes.

3. (CESPE/MPU/2013) O relatório de gestão fiscal, instituído pelo artigo 54 da LRF,


conterá a indicação de medidas corretivas quando os limites definidos na lei forem
ultrapassados.

Certo.
O Relatório de Gestão Fiscal deve ser apresentado em até 30 dias do encerramento
do QUADRIMESTRE (Municípios com menos de 50 mil habitantes podem apresentar
em até 30 dias do encerramento do SEMESTRE), contendo:

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• comparativo com os limites de despesa total com pessoal, distinguindo a com

inativos e pensionistas das dívidas consolidada e mobiliária, da concessão de

garantias e das operações de crédito, inclusive por antecipação de receita.

Obrigatório apenas para o Poder Executivo, salvo com relação à despesa com

pessoal!

• indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapas-

sado qualquer dos limites. Obrigatório para todos os poderes!

• demonstrativos do montante das disponibilidades de caixa em 31 de dezem-

bro e da inscrição em Restos a Pagar (apenas no último quadrimestre do

ano!!!). Obrigatório para todos os poderes!

4. (CESPE/TRT-8ª/2016) Assinale a opção correta relativamente ao controle das

finanças públicas e às determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

a) Uma das formas de controle estabelecida pela LRF é a obrigatoriedade, aos es-

tados e municípios, de envio de suas contas ao executivo federal, em data limite,

sob pena de não receberem os valores oriundos de transferências voluntárias.

b) O ordenador de despesa deve apresentar a estimativa de impacto orçamen-

tário-financeiro para o exercício seguinte sempre que uma ação governamental

representar o aumento de despesa pública e, sendo possível, o impacto para o

exercício posterior.

c) No estabelecimento dos percentuais máximos da receita corrente líquida a se-

rem gastos na despesa com pessoal, a LRF retira do cômputo da classificação os

valores destinados ao pagamento de contribuição previdenciária.

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d) Para viabilizar a transparência da gestão fiscal, a LRF estabelece que os entes da

Federação disponibilizem o acesso a informações referentes a todos os pagamen-

tos realizados às pessoas jurídicas fornecedoras de bens e serviços, excluídos os

valores destinados à remuneração de pessoas físicas, para que a privacidade delas

não seja violada.

e) As despesas públicas, correntes ou de capital, que ultrapassem o exercício fi-

nanceiro subsequente, serão consideradas como obrigatórias de caráter continuado.

Letra a.

Os Estados e Municípios têm, respectivamente, até 31 de maio e 30 de abril para

enviarem suas contas para consolidação.

b) Errado. O ordenador de despesa deve apresentar a estimativa de impacto or-

çamentário-financeiro para o exercício em que deva entrar em vigor a despesa e

para os dois subsequentes.

c) Errado. Não são excluídas das despesas com pessoal as contribuições previden-

ciárias, para fins de cálculo do limite legal.

d) Nada disso. Essa previsão inclui pessoas físicas e jurídicas.

e) Errado. São despesas obrigatórias de caráter continuado as despesas correntes

derivadas de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para

o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

5. (CESPE/ANTAQ/2014) Reajuste na remuneração de servidores públicos federais

somente poderá ser concedido se o ato de concessão vier acompanhado da com-

provação de que a despesa aumentada não afetará as metas de resultados fiscais.

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Errado.

O CESPE adora exceções! Como já vimos no caso de despesas com serviço da dí-

vida e reajustamento da remuneração de pessoal, não é necessária avaliação do

impacto econômico-financeiro e de demonstração da origem dos recursos.

6. (CESPE/ANTAQ/2014) A apuração do montante de receita corrente líquida arre-

cadada pode envolver mais de um exercício financeiro.

Certo.

A receita corrente líquida é apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês

de referência e nos onze anteriores. Logo, poderá envolver mais de um exercício

financeiro, podendo ser, por exemplo, 5 meses de 2015 e 7 meses de 2014.

7. (CESPE/ANTAQ/2014) Informações relativas a empréstimos e financiamentos

concedidos, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),

com recursos oriundos do orçamento fiscal, devem ficar disponíveis para todos os

cidadãos e instituições da sociedade durante todo o exercício.

Certo

A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e

das agências financeiras oficiais de fomento, incluído o Banco Nacional de Desen-

volvimento Econômico e Social, especificando os empréstimos e financiamentos

concedidos com recursos oriundos dos orçamentos fiscal e da seguridade social.

(Parágrafo único do art. 49 da LRF).

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8. (CESPE/ANATEL/2014) O objetivo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a

qual tem caráter anual e segue os mesmos trâmites da Lei de Diretrizes Orçamen-

tárias (LDO), é prevenir riscos e corrigir desvios capazes de afetar o equilíbrio das

contas públicas.

Errado.

A LRF não é uma lei com prazo determinado, como ocorre com o PPA, LDO e LOA!

9. (CESPE/TJ-CE/2014) A Lei de Responsabilidade Fiscal instituiu limites para a

despesa total com pessoal e encargos sociais baseados em percentuais da receita

corrente líquida. Assinale a opção em que se apresenta um tipo de gasto que deve

ser incluído no montante total de despesa de pessoal.

a) pagamento de aposentadorias custeadas por recursos de arrecadação de con-

tribuições dos segurado.

b) indenizações por demissão voluntária de servidores e empregados.

c) compensações decorrentes de convocação extraordinária do congresso Nacio-

nal.

d) contratos de terceirização de mão de obra em substituição a servidores e em-

pregados.

e) despesas decorrentes do pagamento de decisões judiciais.

Letra d.

É a única alternativa que representa um gasto que deve ser considerado no cálculo

do limite dos gastos com pessoal. As demais letras são gastos que não devem ser

considerados.

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BIBLIOGRAFIA

Livro/Texto Autor
Orçamento Público Giacomoni
Manual Técnico de Orçamento SOF
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor STN
Público
Gestão de Finanças Públicas Albuquerque, Medeiros e Feijó

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