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CONSTITUCIONAL
Funções Essenciais à Justiça
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CÓDIGO:
221027187209
LUCIANO DUTRA
Advogado da União desde 2009, com atuação no Supremo Tribunal Federal. Autor
de livros. Professor de Direito Constitucional com ampla experiência em cursos
preparatórios para concursos públicos e Exames de Ordem presenciais e on-line.
Aprovado em diversos concursos públicos. Graduado em Direito pela Universidade
Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Direito Público. Graduado e pós-graduado
em Ciências Militares.
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Direito Constitucional
Funções Essenciais à Justiça
Luciano Dutra
SUMÁRIO
Funções Essenciais à Justiça. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1. Considerações Preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2. Ministério Público. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1. Funções Institucionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3. Ministério Público Junto aos Tribunais de Contas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4. Conselho Nacional do Ministério Público. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
5. Advocacia Pública. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
6. Advocacia Privada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
7. Defensoria Pública. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Súmulas e Jurisprudência Aplicáveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
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Funções Essenciais à Justiça
Luciano Dutra
1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Nobre discente, importantíssimo saber que integram as funções essenciais à Justiça o
Ministério Público, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública e a Advocacia Privada.
É importante destacar, também, que tais órgãos não integram a estrutura do Poder
Judiciário, mas atuam perante ele, provocando a tutela jurisdicional.
São as seções I, II, III e IV, do capítulo IV, “das funções essenciais à justiça”, da CF/1988.
Certo.
2. MINISTÉRIO PÚBLICO
O conceito e as funções primordiais do Ministério Público são citados pelo art. 127, caput,
que diz que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional
do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais e individuais indisponíveis.
Dizer que é uma instituição permanente significa que o Ministério Público não pode ser
abolido por emenda à Constituição, traduzindo-se em uma limitação material implícita ao
poder de reforma da Constituição Federal.
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DICA DO LD
Caso a prova diga que cabe ao Ministério Pública a defesa
dos interesses individuais disponíveis, estará errado!
Na verdade o Ministério Público, apesar de atuar perante o Poder Judiciário, não pertence
a este Poder. Aliás, não se enquadra em nenhum dos três Poderes.
Errado
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É o princípio da indivisibilidade.
Certo.
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Será que haveria o reconhecimento pelo STF do princípio do promotor natural? O tema
não é pacífico na Suprema Corte. Muito embora não haja uma concordância plena
sobre o assunto, é possível identificar na doutrina e na jurisprudência uma tendência
ao reconhecimento do princípio do promotor natural.
Por esclarecedor, transcreve-se trecho do voto do Min. Celso de Mello, no julgamento
do HC 67.759, em que entendeu que “o postulado do Promotor Natural, que se
revela imanente ao sistema constitucional brasileiro, repele, a partir da vedação de
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exceção. Esse princípio consagra uma garantia de ordem jurídica, destinada tanto a
proteger o membro do Ministério Público, na medida em que lhe assegura o exercício
pleno e independente do seu oficio, quanto a tutelar a própria coletividade, a quem
se reconhece o direito de ver atuando, em quaisquer causas, apenas o Promotor
cuja intervenção se justifique a partir de critérios abstratos e pré-determinados,
estabelecidos em lei. A matriz constitucional desse princípio assenta-se nas cláusulas
da independência funcional e da inamovibilidade dos membros da Instituição. O
postulado do Promotor Natural limita, por isso mesmo, o poder do Procurador-Geral
que, embora expressão visível da unidade institucional, não deve exercer a Chefia do
Ministério Público de modo hegemônico e incontrastável”.
Além disso, o Ministério Público possui diversas garantias institucionais. São elas:
a) autonomia funcional: sinônimo de independência funcional;
b) autonomia administrativa: gestão própria daquilo que lhe é próprio. Ou seja, cabe
ao próprio Ministério Público a administração de seus órgãos, bens e servidores;
c) autonomia orçamentário-financeira: segundo o art. 127, §§ 3º ao 6º, o Ministério
Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias. Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta
orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder
Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores
aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na
lei de diretrizes orçamentárias. Se a proposta orçamentária for encaminhada em desacordo
com os limites estipulados na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo procederá
aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual. Por fim,
durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas
ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos
suplementares ou especiais.
O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos
na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Errado.
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d) iniciativa do processo legislativo: de acordo com o art. 128, § 5º, é facultada aos
respectivos Procuradores-Gerais a iniciativa de leis complementares que estabeleçam a
organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público. Isto é, cabe ao próprio
Ministério Público o encaminhamento de projetos de lei de matérias de seu interesse.
e) vedação de promotor ad hoc: conforme o art. 129, § 2º, as funções do Ministério
Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca
da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição. Ou seja, não pode haver
designações casuísticas para o exercício das atribuições do Ministério Público.
f) ingresso na carreira por concurso público: segundo o art. 129, § 3º, o ingresso na
carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos,
assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-
se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se,
nas nomeações, a ordem de classificação. Essa exigência de cumprimento de 3 anos de
atividade jurídica é conhecida doutrinariamente como “quarenta de entrada”. A definição
do que se entende por atividade jurídica é trazida por Resolução do Conselho Nacional do
Ministério Público. O importante é saber que esse conceito engloba a atividade advocacia,
mas também inclui o exercício de cargo, emprego ou função, inclusive de magistério superior,
que exija a utilização preponderante de conhecimentos jurídicos, o exercício de função de
conciliador em tribunais judiciais, juizados especiais, varas especiais, anexos de juizados
especiais ou de varas judiciais, assim como o exercício de mediação ou de arbitragem na
composição de litígios e o exercício, por bacharel em Direito, de serviço voluntário em órgãos
públicos que exija a prática reiterada de atos que demandem a utilização preponderante
de conhecimentos jurídicos.
g) distribuição imediata de processos: em respeito ao art. 129, § 5º, a distribuição de
processos no Ministério Público será imediata.
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AUTONOMIAS
ADMINISTRATIVA
E FUNCIONAL
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DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
O STF alterou sua jurisprudência e decidiu que cabe ao Conselho Nacional do Ministério
Público (CNMP) solucionar conflitos de atribuições entre os diversos ramos dos Ministérios
Públicos. Ou seja, à luz do entendimento mais recente, caso haja um conflito de atribuições
entre o Ministério Público de São Paulo e o Ministério Público Federal, por exemplo, caberá
ao CNMP dirimir esse conflito, uma vez que, segundo o Supremo, é o órgão mais adequado
para isso, em razão da previsão constitucional que lhe atribui o controle da legalidade das
ações administrativas dos membros e órgãos dos diversos ramos ministeriais, sem ingressar
ou ferir a independência funcional.
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DICAS DO LD
1) Quando a Constituição fala “integrantes da carreira”
significa, à luz da doutrina majoritária, integrantes da
carreira do Ministério Público Federal.
2) Há uma corrente minoritária que diz que “integrantes
da carreira” significa integrantes de qualquer dos ramos
do Ministério Público da União.
3) Permitida “a recondução” significa que são permitidas
sucessivas reconduções.
4) Caso o Presidente da República resolva reconduzir o
PGR, deverá haver nova aprovação do nome pelo Senado
Federal por maioria absoluta.
5) Não há previsão constitucional de lista tríplice para a
escolha do PGR.
Conforme regulamentado no art. 128, § 1º, da CF/1988, “o Ministério Público da União tem
por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre
integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome
pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos,
permitida a recondução”.
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respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder
Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução.
DICAS DO LD
1) Para a escolha do PGJ, tem lista tríplice.
2) Se o PGJ for do Ministério Público do Distrito Federal
e Territórios, quem escolhe é o Presidente da República.
3) Se o PGJ for do Ministério Público Estadual, quem escolhe
é o Governador.
4) No caso do PGJ, só é possível uma recondução.
O PGJ poderá ser destituído no curso do mandato por deliberação da maioria absoluta
do Poder Legislativo competente, na forma da lei complementar respectiva (art. 128, § 4º).
Está de acordo com o disposto no art. 128, § 3º, da CF/1988, “os Ministérios Públicos dos
Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da
carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado
pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução”.
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011. (MPU/TÉCNICO DO MPU/2018) Apesar de ser uma garantia assegurada aos membros do
Ministério Público, a inamovibilidade poderá ser afastada por razões de interesse público,
mediante decisão fundamentada do chefe da instituição.
Não é decisão do chefe da instituição, mas sim decisão do órgão colegiado competente do
Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa.
Errado.
De acordo com o art. 128, § 5º, I, “a”, o membro do Ministério Público adquire vitaliciedade,
após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial
transitada em julgado.
Errado.
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013. (TRT 21ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2011) Aos membros do Ministério Público, assim como
aos juízes, é vedado exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de
decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Conforme o art. 128, § 6º, da CF/1988, aplica-se aos membros do Ministério Público a
vedação trazida pelo art. 95, parágrafo único, V, da CF/1988, segundo o qual é vedado aos
juízes exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três
anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Certo.
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DE OLHO NA DIVERGÊNCIA
Há uma divergência doutrinária acerca da possibilidade (ou não) do Ministério Público investigar.
A doutrina majoritária afirma que o MP possui a competência implícita para a colheita direta
da prova com intuito de subsidiar a futura ação penal. Como o art. 129, I, garante ao órgão
ministerial o monopólio da ação penal pública, a Constituição Federal assegura, por via
implícita, o poder de investigar para a formação da justa causa da ação penal (a prova da
materialidade delitiva e os indícios mínimos de sua autoria).
II – zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública
aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias a
sua garantia;
III – promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Importante
dizer que essa competência é concorrente, uma vez que existem outros colegitimados. Nesse
sentido, o art. 128, § 1º, define que a legitimação do Ministério Público para as ações civis
não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto na Constituição
Federal e na lei.
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DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Súmula 643, do STF: o Ministério Público tem legitimidade para promover ação civil
pública cujo fundamento seja a ilegalidade de reajuste de mensalidades escolares.
Súmula 601, do STJ: o Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa
dos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que
decorrentes da prestação de serviços públicos.
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O rol é exemplificativo.
Errado.
O rol é exemplificativo.
Errado.
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O erro está apenas na parte inicial, uma vez que o Ministério Público da União não abrange
os Ministérios Públicos dos Estados.
Errado.
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Conforme o art. 130-A, VI, da CF/1988, o Conselho Nacional do Ministério Público compõe-
se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a
escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida
uma recondução, sendo dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados
um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
Certo.
A competência do CNMP é determinada pelo art. 130-A, § 2º, segundo o qual compete ao
Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do
Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe:
I – zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo
expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
II – zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação,
a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério
Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para
que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da
competência dos Tribunais de Contas;
III – receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério
Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da
competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares
em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas,
assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
IV – rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do
Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;
V – elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a
situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a
mensagem prevista no art. 84, XI.
O CNMP escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros
do Ministério Público que o integram, vedada a recondução, competindo-lhe, além das
atribuições que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes:
I – receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros
do Ministério Público e dos seus serviços auxiliares;
II –Oexercer funções
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por quaisquer geral;
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5. ADVOCACIA PÚBLICA
A Advocacia Pública da União é exercida pela Advocacia-Geral da União (AGU). Dispõe
o art. 131, caput, que “a Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou
através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe,
nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as
atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo”.
DICAS DO LD
1) A representação judicial e extrajudicial é da União,
englobando todos os órgãos federais dos três Poderes
(Legislativo, Executivo e Judiciário), inclusive o Ministério
Público da União, a Defensoria Pública da União e o Tribunal
de Contas da União (que estão fora dos três Poderes);
2) A consultoria e o assessoramento jurídico é só do Poder
Executivo.
Está de acordo com o exposto no art. 131, “caput”, da CF/1988, que diz que “a Advocacia-Geral
da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União,
judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser
sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento
jurídico do Poder Executivo”.
Certo.
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O ingresso nas classes iniciais das carreiras da AGU far-se-á mediante concurso público
de provas e títulos (art. 131, § 2º).
A execução da dívida ativa de natureza tributária cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional, observado o disposto em lei (art. 131, § 3º).
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Eram essas as informações trazidas pela Constituição Federal sobre a Advocacia Pública.
Vejamos agora a próxima função essencial à Justiça: a advocacia privada.
6. ADVOCACIA PRIVADA
Segundo o art. 133, o advogado é indispensável à administração da Justiça, sendo
inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
Essa imunidade profissional do advogado possui caráter relativo, podendo, segundo
entendimento do STF, ser responsabilizado caso aja com dolo ou erro grosseiro. Ademais,
a indispensabilidade do advogado não é absoluta, haja vista que há situações em que
a parte não precisa estar representada por um advogado (exemplos: Juizados Especiais,
impetração de habeas corpus etc.).
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7. DEFENSORIA PÚBLICA
O art. 134 estabelece que a Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à
função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime
democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a
defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma
integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal.
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A garantia da inamovibilidade aos defensores públicos está normatizada no art. 134, § 1º,
da CF/1988.
Certo.
As menções dos três princípios citados nas duas instituições estão presentes nos arts. 127,
§ 1º, e 134, § 4º, da CF/1988.
Certo.
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[RE 631.111, rel. min. Teori Zavascki, j. 7-8-2014, P, DJE de 30-10-2014, Tema 471.]
3) ADPF 482: Por força do princípio da unidade do Ministério Público (art. 127, § 1º,
da CF), os membros do Ministério Público integram um só órgão sob a direção única
de um só Procurador-Geral. Só existe unidade dentro de cada Ministério Público, não
havendo unidade entre o Ministério Público de um Estado e o de outro, nem entre
esses e os diversos ramos do Ministério Público da União.
[ADPF 482, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 3-3-2020, P, DJE de 12-3-2020.]
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9) ADI 1.757: A iniciativa legislativa prevista no art. 127, § 2º, da Constituição para a
criação de cargos e serviços auxiliares, a política remuneratória e os planos de carreira
do Ministério Público é privativa do procurador-geral de justiça, no âmbito estadual,
e do PGR, na esfera federal.
[ADI 1.757, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 20-9-2018, P, DJE de 8-10-2018.]
10) ACO 1.936: O Ministério Público, embora não detenha personalidade jurídica própria,
é órgão vocacionado à preservação dos valores constitucionais, dotado de autonomia
financeira, administrativa e institucional que lhe conferem a capacidade ativa para a
tutela da sociedade e de seus próprios interesses em juízo, sendo descabida a atuação
da União em defesa dessa instituição.
[ACO 1.936 AgR, rel. min. Luiz Fux, j. 28-4-2015, 1ª T, DJE de 27-5-2015.]
11) ADI 5.171: O Ministério Público é o titular da iniciativa de projeto de lei que organiza,
institui atribuições e estabelece a estrutura da carreira, dispondo também sobre a
forma de eleição, de composição da lista tríplice e de escolha do Procurador-Geral
de Justiça, na forma do artigo 128, §§ 3º e 5º, da Constituição Federal, observados
os limites traçados pelo texto constitucional e pela legislação orgânica nacional (Lei
8.625/1993). A Emenda Constitucional 48/2014 à Constituição do Estado do Amapá
revela-se formalmente inconstitucional: (i) por tratar de matéria relativa à alteração
do estatuto jurídico da carreira do Ministério Público Estadual, porquanto o Poder
Legislativo não ostenta essa competência, violando diretamente o artigo 128, §§ 3º
e 5º, do texto constitucional; e (ii) ao consagrar a iniciativa eivada de incompetência,
a Constituição Estadual viola a Constituição Federal, que reclama lei complementar
de iniciativa do Procurador-Geral para disciplinar o tema. A lei orgânica do Ministério
Público é a via legislativa apta a definir os membros da carreira elegíveis para o cargo de
Procurador-Geral de Justiça. Consectariamente, a emenda constitucional de iniciativa
parlamentar, aoeletrônico
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13) ADI 3.802: Detém o PGR, de acordo com o art. 128, § 5º, da CF, a prerrogativa, ao
lado daquela já atribuída ao chefe do Poder Executivo (art. 61, § 1º, II, d, CF), de iniciativa
dos projetos legislativos que versem sobre a organização e as atribuições do Ministério
Público Eleitoral, do qual é chefe, atuando como seu procurador-geral. Tratando-se
de atribuição do MPF (arts. 72 e 78), nada mais natural que as regras de designação
dos membros do Ministério Público para desempenhar as funções junto à Justiça
Eleitoral sejam disciplinadas na legislação que dispõe, exatamente, sobre a organização,
as atribuições e o estatuto do MPU, no caso a LC 75, de 20 de maio de 1993. O fato
de o promotor eleitoral (membro do Ministério Público estadual) ser designado pelo
procurador regional eleitoral (membro do MPF) não viola a autonomia administrativa
do Ministério Público estadual. Apesar de haver a participação do Ministério Público
dos Estados na composição do Ministério Público Eleitoral – cumulando o membro da
instituição as duas funções –, ambas não se confundem, haja vista possuírem conjuntos
diversos de atribuições, cada qual na esfera delimitada pela CF e pelos demais atos
normativos de regência. A subordinação hierárquico-administrativa – não funcional
– do promotor eleitoral é estabelecida em relação ao procurador regional eleitoral, e
não em relação ao procurador-geral de justiça. Ante tal fato, nada mais lógico que o
ato formal de “designação” do promotor eleitoral seja feito pelo superior na função
eleitoral, e não pelo superior nas funções comuns. A designação do promotor eleitoral é
ato de natureza complexa, resultando da conjugação de vontades tanto do procurador-
geral de justiça – que indicará o membro do Ministério Público estadual – quanto do
procurador regional eleitoral – a quem competirá o ato formal de designação. O art.
79, caput e parágrafo único, da LC 75/1993 não tem o condão de ofender a autonomia
do Ministério
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Parquet local, mas sobre ramo diverso da instituição – o Ministério Público Eleitoral,
não interferindo, portanto, nas atribuições ou na organização do Ministério Público
estadual.
[ADI 3.802, rel. min. Dias Toffoli, j. 10-3-2016, P, DJE de 14-11-2016.]
15) ADI 2.622: Não pode norma de constituição estadual proibir nomeação de membro
do Ministério Público para cargo de confiança que integre a administração da própria
instituição.
[ADI 2.622, rel. min. Cezar Peluso, j. 10-11-2011, P, DJE de 16-2-2012.]
16) Súmula 643, do STF: O Ministério Público tem legitimidade para promover ação
civil pública cujo fundamento seja a ilegalidade de reajuste de mensalidade escolares.
17) RE 643.978: (...) o Ministério Público tem legitimidade para a propositura de ação
civil pública em defesa de direitos sociais relacionados ao FGTS.
[RE 643.978, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 9-10-2019, P, DJE de 25-10-2019, Tema
850.]
18) RE 409.356: O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública
(ACP) que vise anular ato administrativo de aposentadoria que importe em lesão ao
patrimônio público.
[RE 409.356, rel. min. Luiz Fux, j. 25-10-2018, P, Informativo 921, Tema 561.]
19) RE 605.533: O Ministério Público possui legitimidade para ajuizar ação civil pública
com objetivo de compelir entes federados a entregarem medicamentos a portadores
de certa doença.
[RE 605.533, rel. min. Marco Aurélio, j. 15-8-2018, P, DJE de 12-2-2020.]
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22) RE 629.840: (...) o Ministério Público possui legitimidade ativa para ajuizar ação
civil pública que tenha por objeto a condenação de agente público ao ressarcimento
de prejuízos causados ao erário.
[RE 629.840 AgR, rel. min. Marco Aurélio, j. 4-8-2015, 1ª T, DJE de 28-8-2015.]
24) AI 698.478: Esta Corte (...) reconheceu a legitimidade do Ministério Público para
ajuizar ação civil pública em defesa de menores.
[AI 698.478, rel. min. Joaquim Barbosa, j. 18-5-2012, dec. monocrática, DJE de
28-5-2012.]
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26) Súmula 524, do STF: Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a
requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas
provas.
28) MS 26.415: (...) o pagamento do auxílio-moradia por prazo certo constitui legítima
atuação discricionária do PGR, a fim de indenizar a despesa realizada com moradia pelos
membros do Parquet que optaram por residir e trabalhar nas localidades alcançadas
pela vantagem. É uma forma de indenizar e de incentivar o provimento inicial e imediato
de vagas nos locais considerados de difícil acesso. Entretanto, não há justificativa para
a dilação indeterminada no recebimento do benefício.
[MS 26.415, rel. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, j. 17-3-2020, 2ª T, Informativo 970.]
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da simetria com a magistratura; II) nas liminares deferidas nesta ação e nas que lhe
são correlatas, ou III) com amparo em atos normativos locais (leis, resoluções ou de
qualquer outra espécie). Revogação da tutela antecipada com efeitos prospectivos
(ex nunc).
[AO 1.773, rel. min. Luiz Fux, j. 26-11-2018, dec. monocrática, DJE de 28-11-2018.]
30) MS 27.601: Concurso. Atividade jurídica. Especificidade. Art. 129, § 3º, da CF.
Alcance. A expressão “três anos de atividade jurídica”, contida no art. 129 da CF, não
encerra vinculação a atividade privativa de bacharel em direito.
[MS 27.601, rel. min. Marco Aurélio, j. 22-9-2015, 1ª T, DJE de 17-11-2015.]
31) MS 27.339: Está assente na jurisprudência deste STF que o Ministério Público junto
ao Tribunal de Contas possui fisionomia institucional própria, que não se confunde
com a do Ministério Público comum, sejam os dos Estados, seja o da União, o que
impede a atuação, ainda que transitória, de procuradores de justiça nos Tribunais de
Contas (...). Escorreita a decisão do CNMP que determinou o imediato retorno de dois
procuradores de justiça, que oficiavam perante o Tribunal de Contas do Estado do Rio
Grande do Sul, às suas funções próprias no Ministério Público estadual, não sendo
oponíveis os princípios da segurança jurídica e da eficiência, a legislação estadual ou
as ditas prerrogativas do procurador-geral de justiça ao modelo institucional definido
na própria Constituição.
[MS 27.339, rel. min. Menezes Direito, j. 2-2-2009, P, DJE de 6-3-2009.]
= ADI 3.307, rel. min. Cármen Lúcia, j. 2-2-2009, P, DJE de 29-5-2009
32) ADI 4.263: O Plenário, por maioria, julgou improcedente o pedido formulado em ação
direta ajuizada em face da Resolução 36/2009 do CNMP, que dispõe sobre o pedido e a
utilização de interceptações telefônicas, no âmbito do Ministério Público, nos termos
da Lei 9.296/1996. (...) No mérito, ao reconhecer sua constitucionalidade, o Colegiado
asseverou que a norma foi editada pelo CNMP no exercício das atribuições previstas
diretamente no art. 130-A, § 2º, I e II, da CF. Nesse contexto, apenas regulamentou
questões administrativas e disciplinares relacionadas ao procedimento de interceptação
telefônica, sem adentrar em matéria de direito penal, processual ou relativa a nulidades.
(...) A Corte ressaltou, ainda, que o CNMP possui competência para regular os parâmetros
a serem utilizados na análise de processos disciplinares submetidos ao órgão. Em
realidade, trata-se de medida conveniente e desejável que confere previsibilidade à
atuação do Conselho, bem como oferece segurança jurídica e tratamento isonômico
àqueles sujeitos a seu controle. Por outro lado, padronizou procedimentos formais
sobre a matéria, de modo a concretizar o princípio da eficiência (...), cuja observância
deve ser tutelada pelo Conselho (...). A existência de um grau mínimo de uniformização
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35) Súmula 644, do STF: Ao titular do cargo de procurador de autarquia não se exige
a apresentação de instrumento de mandato para representá-la em juízo.
37) ADI 3.536: O Plenário, por maioria, julgou procedente pedido formulado em ação
direta ajuizada contra dispositivos da Lei Complementar 226/2002 do Estado de
Santa Catarina, a qual confere à Procuradoria-Geral do Estado competência para
controlar os serviços jurídicos de entidades da administração estadual indireta, inclusive
a representação judicial, com a possibilidade de avocação de processos e litígios
judiciais, de empresas públicas e sociedades de economia mista. O Colegiado declarou
a inconstitucionalidade da expressão ‘sociedades de economia mista e empresas
públicas estaduais’, constante dos arts. 1º, 2º, 3º, 4º, VI, 12, caput e parágrafo único,
16, caput e II, e 17, da lei impugnada. Entendeu que os referidos dispositivos violam
o art. 132 da Constituição Federal (CF), que confere às procuradorias dos estados
atribuições para as atividades de consultoria jurídica e representação judicial das
respectivas unidades federadas, mas apenas relativamente à administração pública
direta, autárquica e fundacional. Asseverou que a lei cria uma ingerência indevida do
Governador
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pessoas jurídicas de direito privado, o que impede a defesa dessas entidades. No ponto,
observou que o chefe do poder executivo estadual é quem escolhe o Procurador-Geral
do Estado. Num eventual litígio, por exemplo, entre uma sociedade de economia mista
e a administração pública direta, o Governador poderia determinar a avocação do
processo e defender o seu próprio interesse. Haveria, portanto, partes conflituosas,
no mesmo litígio, com o mesmo advogado.
[ADI 3.536, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 2-10-2019, P, Informativo 954.]
39) ADI 5.2015: (...) as universidades estaduais também podem criar e organizar
procuradorias jurídicas, em razão de sua autonomia didático-científica, administrativa,
financeira e patrimonial (art. 207, caput, CF/88). Tais órgãos jurídicos exercem um
papel fundamental na defesa dos interesses das universidades, inclusive em face dos
próprios Estados-membros que as constituíram. Portanto, em razão da autonomia
universitária e seguindo a lógica da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal na
matéria, a existência dessas procuradorias não viola o art. 132 da Constituição.
[ADI 5.215, rel. min. Roberto Barroso, j. 28-3-2019, P, DJE de 1º-8-2019.]
40) ADI 4.449: Ante o princípio da unicidade orgânica das Procuradorias estaduais – artigo
132 da Constituição Federal –, surge inconstitucional restrição, considerada manifestação
do poder constituinte derivado local, do âmbito de atuação dos Procuradores do Estado
à defesa e assessoramento jurídico dos órgãos da Administração direta mediante
a ‘constitucionalização’ de carreiras de Procurador Autárquico e de Advogado de
Fundação à margem da estrutura da Procuradoria-Geral do Estado, ressalvada regra
excepcional contida no artigo 69 do Ato da Disposições Constitucionais Transitórias.
[ADI 4.449, rel. min. Marco Aurélio, j. 28-3-2019, P, DJE de 1º-8-2019.]
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investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito
ao exercício do direito de defesa.
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44) Inq. 4.074: (...) a inviolabilidade profissional do advogado não é absoluta (...), de
modo que o próprio Estatuto da OAB (Lei 8.906/1994) permite que a autoridade
judiciária competente, em decisão motivada, decrete a quebra da prerrogativa (art.
7º, § 6º, da Lei 8.906/1994). A vedação constante da parte final do referido dispositivo
não se estende “a clientes do advogado averiguado que estejam sendo formalmente
investigados como seus participes ou co-autores pela prática do mesmo crime que
deu causa a quebra da inviolabilidade” (art. 7º, § 7º, da Lei 8.906/1994).
[Inq 4.074, rel. p/ o ac. min. Dias Toffoli, j. 14-8-2018, 2ª T, DJE de 17-10-2018.]
47) SL 866: A Defensoria Pública tem a garantia de estar em juízo para defesa de suas
prerrogativas e funções institucionais, não se mostrando necessário, nessa hipótese,
que sua representação judicial fique a cargo da Advocacia-Geral da União.
[SL 866 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 13-9-2019, P, DJE de 2-10-2019.]
48) ACO 3.061: Ação cível originária. Ilegitimidade ativa da DPU. (...) Ação cível originária
ajuizada pela Defensoria Pública em face da União e dos Estados-membros, objetivando
a extensão, a todos os servidores civis e militares mortos no exercício da função, de
indenização por morte/acidente em serviço prevista na Lei nº 11.473/2007. O pedido
de extensão
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49) ADPF 307: Nos termos do art. 134, § 2º, da CF, não é dado ao chefe do Poder Executivo
estadual, de forma unilateral, reduzir a proposta orçamentária da defensoria pública
quando essa é compatível com a LDO. Caberia ao governador do Estado incorporar
ao PLOA a proposta nos exatos termos definidos pela defensoria, podendo, contudo,
pleitear à assembleia legislativa a redução pretendida, visto ser o Poder Legislativo a
seara adequada para o debate de possíveis alterações no PLOA. A inserção da defensoria
pública em capítulo destinado à proposta orçamentária do Poder Executivo, juntamente
com as secretarias de Estado, constitui desrespeito à autonomia administrativa da
instituição, além de ingerência indevida no estabelecimento de sua programação
administrativa e financeira.
[ADPF 307 MC-REF, rel. min. Dias Toffoli, j. 19-12-2013, P, DJE de 27-3-2014.]
50) ADI 4.163: É inconstitucional toda norma que, impondo a Defensoria Pública
estadual, para prestação de serviço jurídico integral e gratuito aos necessitados, a
obrigatoriedade de assinatura de convênio exclusivo com a OAB, ou com qualquer outra
entidade, viola, por conseguinte, a autonomia funcional, administrativa e financeira
daquele órgão público.
[ADI 4.163, rel. min. Cezar Peluso, j. 29-2-2012, P, DJE de 1º-3-2013.]
É isso!!! Chegamos ao fim de mais uma aula. Espero que tenha gostado!!!
Havendo dúvidas, estou disponível no nosso fórum de dúvidas. Conto com a sua
avaliação acerca de nossa aula. Isso é muito importante para nós.
Fique com Deus, fortíssimo abraço e bons estudos!!!
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RESUMO
Ministério Público: é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais
e individuais indisponíveis.
Princípios institucionais do Ministério Público: unidade, indivisibilidade e independência
funcional.
Unidade: deve ser observado sob a ótica administrativa, significando dizer que os
membros do Ministério Público integram um único órgão, possuindo uma única estrutura
e sendo chefiado por um só Procurador-Geral.
Indivisibilidade: observado sob a ótica processual, significa que os membros do Ministério
Público não estão vinculados aos processos em que atuam, podendo ser substituídos uns
pelos outros, sem que isso traga prejuízo para a regular tramitação do processo.
Independência funcional: significa que o membro do Ministério Público, na sua
atuação finalística, não está subordinado a ninguém, vinculando-se, tão somente, à sua
consciência jurídica.
Autonomia funcional e administrativa: ao Ministério Público é assegurada autonomia
funcional e administrativa, podendo, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de
seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas
e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização
e funcionamento.
Autonomia orçamentário-financeira: o Ministério Público elaborará sua proposta
orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. Se o
Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo
estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins
de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária
vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na lei de diretrizes orçamentárias.
Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com
os limites estipulados na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo procederá aos
ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual. Durante a
execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção
de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias,
exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou
especiais.
Iniciativa do processo legislativo: leis complementares da União e dos Estados, cuja
iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização,
as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público.
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Vedação de promotor “ad hoc”: as funções do Ministério Público só podem ser exercidas
por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo
autorização do chefe da instituição.
Ingresso na carreira por concurso público: o ingresso na carreira do Ministério Público
far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem
dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo,
três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação.
Distribuição imediata de processos: a distribuição de processos no Ministério Público
será imediata.
Órgãos: o Ministério Público abrange o Ministério Público da União, que compreende: a) o
Ministério Público Federal; b) o Ministério Público do Trabalho; c) o Ministério Público Militar; d)
o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; e e) os Ministérios Públicos dos Estados.
Procurador-Geral da República: é o chefe do Ministério Público da União, nomeado
pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos,
após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal,
para mandato de dois anos, permitida a recondução. A destituição do Procurador-Geral da
República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização
da maioria absoluta do Senado Federal.
Procurados-Gerais de Justiça dos Estados e do DF: os Ministérios Públicos dos Estados
e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira,
na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo
Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução. Os
Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos
por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar
respectiva.
Garantias funcionais: a) vitaliciedade, após 2 anos de exercício, não podendo perder
o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado; b) inamovibilidade, salvo por
motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério
Público, por voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; c)
irredutibilidade de subsídio.
Vedações: aos membros do Ministério Público é vedado: a) receber, a qualquer título
e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais; b) exercer a
advocacia; c) participar de sociedade comercial, na forma da lei; d) exercer, ainda que em
disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; e) exercer atividade
político-partidária; f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de
pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.
É vedado, ainda, o exercício da advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes
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QUESTÕES DE CONCURSO
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016. (EXAME DA OAB/2010.2) Considerando que nos termos dispostos no art. 133 da Constituição
do Brasil, o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo até mesmo inviolável
por seus atos e manifestações no exercício da profissão, é correto afirmar que:
a) a imunidade profissional não pode sofrer restrições de qualquer natureza.
b) nenhuma demanda judicial, qualquer que seja o órgão do Poder Judiciário pelo qual
tramite, independentemente de sua natureza, objeto e partes envolvidas, pode receber a
prestação jurisdicional se não houver atuação de advogado.
c) a inviolabilidade do escritório ou local de trabalho é assegurada nos termos da lei, não sendo
vedadas, contudo, a busca e a apreensão judicialmente decretadas, por decisão motivada,
desde que realizada na presença de representante da OAB, salvo se esta, devidamente
notificada ou solicitada, não proceder à indicação.
d) a prisão do advogado, por motivo de exercício da profissão, somente poderá ocorrer em
flagrante, mesmo em caso de crime afiançável.
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ser afastada por razões de interesse público, mediante decisão fundamentada do chefe
da instituição.
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d) Defensoria Pública.
e) Ministério Público.
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b) O ingresso nas classes iniciais das carreiras da Advocacia Geral da União far-se-á mediante
concurso público ou processo seletivo simplificado, com a participação da Ordem dos
Advogados do Brasil em todas as suas fases.
c) A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão
vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da
lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de
consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.
d) Os Procuradores do Estado e do Distrito Federal exercerão com exclusividade a representação
judicial, podendo a atividade de consultoria e assessoria jurídica ser delegada a profissional
com registro na Ordem dos Advogados do Brasil.
e) Aos Procuradores do Estado e do Distrito Federal é assegurada estabilidade após dois
anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios,
após relatório circunstanciado das corregedorias.
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b) A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado- -Geral da União, de livre nomeação
pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de 35 (trinta e cinco) anos, de notável
saber jurídico e reputação ilibada.
c) A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão terceirizado,
representa a União, judicial, cabendo-lhe, nos termos da lei ordinária que dispuser sobre
sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico
do Poder Executivo.
d) Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o
ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem
dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a
consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.
057. (2022/TRT - 14ª REGIÃO (RO E AC) - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA) De
acordo com a Constituição Federal, o Ministério Público
a) da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da
República, dentre os candidatos que podem ou não ser integrantes da carreira, desde que
tenham mais de quarenta e cinco anos de idade.
b) tem como princípios institucionais a unidade e a indivisibilidade, não possuindo, entretanto,
a independência funcional como seu princípio institucional.
c) abrange, além dos Ministérios Públicos dos Estados, o Ministério Público da União, que
compreende, apenas, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho.
d) é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe
a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis.
e) abrange os Ministérios Públicos dos Estados, sendo que estes formarão lista tríplice
dentre integrantes da carreira para escolha de seu Procurador-Geral para mandato de dois
anos, não sendo permitida recondução.
058. (2022/TRT - 17ª REGIÃO (ES) - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA) De acordo
com a Constituição Federal, o Ministério Público
a) da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, cuja destituição, por iniciativa
da maioria absoluta do Senado Federal, deverá ser precedida de autorização do Presidente
da República.
b) da União não compreende o Ministério Público do Trabalho, tendo em vista que a Justiça
do Trabalho possui órgãos e jurisdição próprios.
c) da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, cuja destituição, por iniciativa
do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do
Senado Federal.
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d) é instituição permanente, sendo que os Ministérios Públicos dos Estados formarão lista
tríplice dentre integrantes da carreira para escolha de seu Procurador-Geral, que será
nomeado pelo Senado Federal para mandato de dois anos, proibida a recondução.
e) abrange o Ministério Público da União e dos Estados, sendo aos seus membros garantida
a vitaliciedade, após três anos de efetivo exercício, não podendo perder o cargo senão por
sentença judicial, independentemente do seu trânsito em julgado.
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068. (2022/TRT - 23ª REGIÃO (MT) - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA) Caetano
é membro do Ministério Público Federal. Em conformidade com a Constituição Federal de
1988, é garantido a Caetano
a) exercer qualquer outra função pública, inclusive uma de magistério.
b) vitaliciedade, somente após três anos de exercício, não podendo perder o cargo senão
por sentença judicial transitada em julgado.
c) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão fundamentada
do Procurador-Geral da República.
d) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença
judicial transitada em julgado.
e) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão
colegiado competente do Ministério Público, por votação unânime de seus membros,
assegurada ampla defesa.
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GABARITO
1. c 37. E
2. b 38. E
3. c 39. E
4. e 40. C
5. d 41. E
6. a 42. C
7. a 43. E
8. a 44. C
9. b 45. C
10. a 46. E
11. a 47. C
12. a 48. C
13. d 49. E
14. b 50. E
15. d 51. C
16. c 52. d
17. C 53. c
18. E 54. c
19. E 55. c
20. E 56. c
21. E 57. d
22. C 58. c
23. E 59. d
24. E 60. c
25. C 61. C
26. C 62. c
27. E 63. E
28. E 64. E
29. a 65. C
30. C 66. C
31. E 67. C
32. e 68. d
33. d 69. d
34. d 70. E
35. d
36. EO conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para cleiton jesus - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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GABARITO COMENTADO
De acordo com o art. 134, § 4º, “são princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade,
a indivisibilidade e a independência funcional”.
Letra c.
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À luz do art. 134, § 2º, “às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia
funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias”.
A autonomia administrativa significa gestão própria daquilo que lhe é próprio, isto é,
a gestão administrativa da Defensoria Pública só será realizada pela Defensoria Pública. Dessa
maneira, o Governador do estado não tem a competência para determinar a suspensão do
processo licitatório em questão, em obediência à autonomia administrativa da instituição.
Letra c.
De acordo como Capítulo IV do Título IV, são funções essenciais à justiça o Ministério Público;
a Advocacia Pública; a Advocacia; e a Defensoria Pública. Não está nesse rol, portanto,
o Tribunal de Contas da União.
Letra e.
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a) não atenderia Clara, pois não existe uma ação judicial em curso;
b) somente atenderia Clara se fosse paga a taxa de consulta jurídica;
c) não atenderia Clara, pois a atuação no plano extrajudicial restringe-se à defesa dos
direitos humanos;
d) atenderia Clara, pois sua atuação, de modo gratuito, estende-se ao plano judicial e ao
extrajudicial;
e) teria liberdade para decidir se atenderia, ou não, Clara, por se tratar de atuação extrajudicial.
Letra d.
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Conforme o art. 127, § 1º, da CF/1988, são princípios institucionais do Ministério Público
apenas a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, não havendo menção de
superioridade.
Letra a.
O servidor público não está caracterizado como função essencial à Justiça, conforme
capítulo IV, “Das Funções Essenciais à Justiça”, da CF/1988.
Letra a.
Diz o art. 134, § 1º, da CF/1988, que “lei complementar organizará a Defensoria Pública
da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua
organização nos Estados”.
Letra b.
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Conforme exposto nos incisos I e II do art. 128 da CF/1988, o Ministério Público apenas
compreende o Ministério Público da União e os Ministérios Públicos dos Estados.
Letra a.
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Ademais, o mesmo art. 128, § 5º, no seu inciso I, informa as garantias atinentes aos membros
do Ministério Público, quais sejam:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sen-
tença judicial transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão
colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus
membros, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional n.
45, de 2004);
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o dispos-
to nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I. Nesse escopo, tendo como norte o
caso hipotético narrado na questão, o citado Procurador do Trabalho pode acumular
a função pública de Procurador do Trabalho com a de magistério, e, além disso, não
poderá ser lotado em outra cidade, por gozar da garantia da inamovibilidade.
Letra a.
Cuida-se do comando trazido pelo art. 128, § 4º, segundo o qual “os Procuradores-Gerais
nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da
maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva”.
Letra a.
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Letra d.
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Letra b.
receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União
ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar
e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a
remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao
tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa.
Letra d.
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até mesmo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, é correto
afirmar que:
a) a imunidade profissional não pode sofrer restrições de qualquer natureza.
b) nenhuma demanda judicial, qualquer que seja o órgão do Poder Judiciário pelo qual
tramite, independentemente de sua natureza, objeto e partes envolvidas, pode receber a
prestação jurisdicional se não houver atuação de advogado.
c) a inviolabilidade do escritório ou local de trabalho é assegurada nos termos da lei, não sendo
vedadas, contudo, a busca e a apreensão judicialmente decretadas, por decisão motivada,
desde que realizada na presença de representante da OAB, salvo se esta, devidamente
notificada ou solicitada, não proceder à indicação.
d) a prisão do advogado, por motivo de exercício da profissão, somente poderá ocorrer em
flagrante, mesmo em caso de crime afiançável.
A inviolabilidade a que alude a norma supracitada está prevista no inciso II, do mesmo art. 7º:
Insta consignar, por fim, que no julgamento da ADI 1.127, da relatoria originária do Min.
Marco Aurélio e relator para o acórdão Min. Ricardo Lewandowski, restou consignado que
Letra c.
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Por seu turno, o art. 134, § 2º garante estas autonomias para as Defensorias Públicas
Estaduais ao estabelecer que:
Muito atenção com relação ao teor da recente Emenda Constitucional n. 74, de 2013, que
estendeu as autonomias funcional e administrativa também às Defensorias Públicas da
União e do Distrito Federal (art. 134, § 3º).
Certo.
Art. 128, § 5º, Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos
respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de
cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
[…]
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Errado.
O Ministério Público com o Tribunal de Contas da União NÃO integra o MPU. Na verdade,
segundo o art. 128, inciso I, o Ministério Público da União compreende APENAS:
a) o Ministério Público Federal;
b) o Ministério Público do Trabalho;
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
O que a Constituição garante aos membros do Ministério Público com os Tribunais de Contas
são as disposições constitucionais pertinentes ao Ministério Público afetas a direitos,
vedações e forma de investidura.
Errado.
Errado.
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Errado.
Errado.
A vedação está presente no art. 128, § 5º, II, “b”, da CF/1988, segundo o qual é vedado aos
membros do Ministério Público exercer a advocacia.
Certo.
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O afastamento da inamovibilidade, conforme art. 128, § 5º, I, “b”, da CF/1988, será mediante
decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta
de seus membros, assegurada ampla defesa.
Errado.
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c) integrantes de lista tríplice da carreira, para mandato de dois anos, após prévia autorização
da maioria absoluta do Senado Federal, sem possibilidade de posterior destituição, salvo
em caso de processo disciplinar ou decisão judicial.
d) cidadãos de mais de trinta e cinco anos de idade de notório saber jurídico e conduta
ilibada, integrantes ou não das carreiras do Ministério Público, para mandato de dois anos,
podendo ser destituído por iniciativa do presidente da República, desde que haja prévia
autorização da maioria absoluta do Senado Federal.
e) integrantes da carreira, para mandato de três anos, podendo ser destituído por iniciativa
do presidente da República, desde que haja prévia autorização da maioria absoluta do STF.
O item está de acordo com o art. 128, §§ 1º e 2º, da CF/1988, que dizem respectivamente
que “o Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado
pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos,
após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para
mandato de dois anos, permitida a recondução” e “a destituição do Procurador-Geral da
República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização
da maioria absoluta do Senado Federal”.
Letra a.
Essas vedações encontram-se no art. 129, § 5º, II, “b” e “e” da CF/1988.
Certo.
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a) advocacia pública.
b) Conselho Nacional de Justiça.
c) polícia judiciária.
d) Defensoria Pública.
e) Ministério Público.
É exatamente o conceito de Ministério Público, que traz o art. 127, “caput”, da CF/1988,
“o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais
e individuais indisponíveis”.
Letra e.
Está conforme o art. 129, § 3º, da CF/1988, que diz que “o ingresso na carreira do Ministério
Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação
da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito,
no mínimo, três anos de atividade jurídica”.
Letra d.
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O item está de acordo com o art. 132, “caput”, da CF/1988, que diz que “os Procuradores
dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá
de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do
Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica
das respectivas unidades federadas”.
Letra d.
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É a regra trazida pelo art. 130-A, VI, da CF/1988, segundo o qual “o Conselho Nacional do
Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República,
depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato
de dois anos, admitida uma recondução, sendo dois cidadãos de notável saber jurídico e
reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal”.
Certo.
Segundo o art. 128, § 1º, da CF/1988, o Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-
Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira,
maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos
membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução. Ou seja,
é de livre escolha do Presidente da República.
Errado.
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A garantia da inamovibilidade aos defensores públicos está normatizada no art. 134, § 1º,
da CF/1988, que diz que “lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do
Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos
Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de
provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado
o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais”.
Certo.
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O princípio aparece no art. 127, § 1º, da CF/1988, vale lembrar que a independência funcional
significa que o membro do Ministério Público, na sua atuação finalística, não está subordinado
a ninguém, vinculando-se, tão somente, à sua consciência jurídica. Não há vinculação
hierárquica na interpretação jurídica, isso significa que cada membro tem total liberdade
na sua atuação funcional.
Certo.
A autonomia financeira prevista no art. 127, §§ 3º ao 5º, da CF/1988, diz respeito à possibilidade
de o Ministério Público encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro dos limites
e do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias.
Errado.
Está de acordo com o art. 132, da CF/1988, que diz que “os Procuradores dos Estados e do
Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público
de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas
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Como já abordado, são os três princípios em comum dos dois institutos e estão presentes
no art. 127, § 1º e no art. 134, § 4º, ambos da CF/1988.
Letra d.
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Segundo o art. 134, § 4º, da CF/1988, “São princípios institucionais da Defensoria Pública
a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional”.
Letra c.
De acordo com o art. 128, § 5º, I, da CF/1988, são assegurados aos membros do Ministério
Público “as seguintes garantias: a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo
perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado; b) inamovibilidade,
salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente
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do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla
defesa; c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º”.
Letra c.
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acordo com a Constituição Federal, o Ministério Público
a) da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da
República, dentre os candidatos que podem ou não ser integrantes da carreira, desde que
tenham mais de quarenta e cinco anos de idade.
b) tem como princípios institucionais a unidade e a indivisibilidade, não possuindo, entretanto,
a independência funcional como seu princípio institucional.
c) abrange, além dos Ministérios Públicos dos Estados, o Ministério Público da União, que
compreende, apenas, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho.
d) é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe
a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis.
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e) abrange os Ministérios Públicos dos Estados, sendo que estes formarão lista tríplice
dentre integrantes da carreira para escolha de seu Procurador-Geral para mandato de dois
anos, não sendo permitida recondução.
058. (2022/TRT - 17ª REGIÃO (ES) - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA) De acordo
com a Constituição Federal, o Ministério Público
a) da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, cuja destituição, por iniciativa
da maioria absoluta do Senado Federal, deverá ser precedida de autorização do Presidente
da República.
b) da União não compreende o Ministério Público do Trabalho, tendo em vista que a Justiça
do Trabalho possui órgãos e jurisdição próprios.
c) da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, cuja destituição, por iniciativa
do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do
Senado Federal.
d) é instituição permanente, sendo que os Ministérios Públicos dos Estados formarão lista
tríplice dentre integrantes da carreira para escolha de seu Procurador-Geral, que será
nomeado pelo Senado Federal para mandato de dois anos, proibida a recondução.
e) abrange o Ministério Público da União e dos Estados, sendo aos seus membros garantida
a vitaliciedade, após três anos de efetivo exercício, não podendo perder o cargo senão por
sentença judicial, independentemente do seu trânsito em julgado.
Segundo o art. 128, §§ 1º e 2º, da CF/1988, “O Ministério Público da União tem por
chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre
integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela
maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a
recondução. A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da
República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal”.
Letra c.
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Conforme o art. 129, II, da CF/1988, “São funções institucionais do Ministério Público: [...]
zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos
direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”.
Letra d.
A Constituição Federal não prevê tais garantias para os membros da Advocacia Pública.
Letra c.
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coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art.
5º desta Constituição Federal”.
Errado.
De acordo com o art. 131, § 1º, da CF/1988, “A Advocacia-Geral da União tem por chefe o
Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos
maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada”. Ou seja, não
há exigência constitucional de que o Advogado-Geral da União seja membro das carreiras
da Advocacia-Geral da União.
Errado.
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O Título IV, Capítulo IV, da CF/1988, ao normatizar as funções essenciais à justiça, trata do
Ministério Público, da Advocacia Pública e da Defensoria Pública.
Certo.
068. (2022/TRT - 23ª REGIÃO (MT) - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA) Caetano
é membro do Ministério Público Federal. Em conformidade com a Constituição Federal de
1988, é garantido a Caetano
a) exercer qualquer outra função pública, inclusive uma de magistério.
b) vitaliciedade, somente após três anos de exercício, não podendo perder o cargo senão
por sentença judicial transitada em julgado.
c) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão fundamentada
do Procurador-Geral da República.
d) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença
judicial transitada em julgado.
e) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão
colegiado competente do Ministério Público, por votação unânime de seus membros,
assegurada ampla defesa.
De acordo com o art. 128, § 5º, I, da CF/1988, são assegurados aos membros do Ministério
Público “as seguintes garantias: a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo
perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado; b) inamovibilidade,
salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente
do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla
defesa; c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º”.
Letra d.
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De acordo com o art. 128, § 5º, II, da CF/1988, são vedações constitucionais impostas aos
membros do Ministério Público: “a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto,
honorários, percentagens ou custas processuais; b) exercer a advocacia; c) participar de
sociedade comercial, na forma da lei; d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer
outra função pública, salvo uma de magistério; e) exercer atividade político-partidária;
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas,
entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei”. Essa vedação
de exercer atividade político-partidária está ligada à proibição de ser votado, mas não
proíbe o direito de votar.
Letra d.
Conforme o art. 130-A, § 2º, III, da CF/1988, “Compete ao Conselho Nacional do Ministério
Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do
cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe: [...] receber e conhecer
das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos
Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar
e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar
a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla
defesa”.
Errado.
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