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Permanentes: aqueles com vida útil maior que dois anos, não são passíveis de transformação,
não são incorporados a outro, o custo de controlar o bem seja menor que a perda do bem.
Consumo: vida útil menor que dois anos, usados dentro de um processo de transformação,
pode ser incorporado a outro, frágil, perecível, custo do controle for maior do que a perda do
bem.
Para ser bem de consumo basta atender a um critério. O critério de bem permanente é mais
restritivo, ex: tonner por se incorporar a outro bem não é considerado bem permanente,
grampeador apesar de durar muito é considerado bem de consumo porque o custo para
controlar é maior do que o custo da perda.
Produção por encomenda: sob encomenda, produção unitária, layout estacionário, o produto
fica parado e os materiais e as pessoas ficam rodando em volta; você faz toda a produção até
acabamento.
Produção em lotes = quantidade limitada de material, compra de estoque para aquele lote,
não dá pra comprar muito para ganhar escala.
Produção contínua = larga escala, em massa, dá pra fazer estoque de matéria prima, quanto
mais produzir menor o custo de produção.
1.3. Estoque
Carga = está sob a responsabilidade de determinada pessoa, está em carga com fulano. Assina-
se um termo de responsabilidade.
Em razão da demanda
Classificação ABC (Pareto, 80/20) = controlar aquilo que tem maior valor no meu estoque e
não a maior quantidade. A = 80% do valor monetário do estoque, devem ser comprados em
menor quantidade, 20% do volume/quantidade em estoque. B = 30% dos itens com 15 a 20%
do valor de estoque. C = 50% dos itens com 5 a 10% do valor de estoque.
Em razão da importância operacional ou criticidade do produto = importância na cadeia
operacional, análise qualitativa independente de custo e quantidade, pode ser inclusive em
razão da dificuldade de comprar.
Outras classificações
Estoque ativo ou normal: está em uso, sofre flutuações quanto a quantidade, volume, peso,
custo.
Estoque teórico: mesmo não estando fisicamente, será entregue. Estoque disponível + aquela
parte que ainda está no fornecedor (em trânsito).
1.4. Demanda
Método dos mínimos quadrados: qual é a melhor linha que passa mais perto de todos os
dados coletados, ou seja, é a linha que minimiza as diferenças entre a linha reta e cada ponto
de consumo levantado. Utilizado em todas as linhas de consumo desde que você queira um
pouco mais de previsão.
Fatores que influenciam: nível de serviço: relação entre as requisições atendidas e efetuadas,
da quantidade de clientes que eu recebo quantos eu atendo. Alto nível de serviço e alto nível
de estoque = fornecimento irregular; alto nível de serviço e baixo nível de estoque =
fornecimento regular. Boa gestão = equilíbrio entre disponibilidade de capital e nível de
serviço. Giro de estoque: liquidez, quantas vezes o estoque gira, rotatividade do estoque,
maior giro do estoque melhor. Consumo médio dividido pelo estoque, quanto maior melhor,
número de vezes. Antigiro ou taxa de cobertura do estoque: mede o tempo, estoque médio
dividido pelo consumo. Maior taxa garante nível de serviço, porém quanto maior o índice,
maior o estoque.
Custo do estoque: custo de armazenagem (seguro, consumo, tempo) e custo de pedir (mão de
obra, frete). CE (estoque) = CA (armazenar) + CP (pedir). CA = quantidade média x tempo x
preço x i (taxa de armazenagem: seguro, obsolescência, água, luz, telefone...) quando o
estoque é zero o custo de armazenagem é mínimo. CP, mão de obra, material e custos
indiretos.
Lote econômico de compra: quantidade econômica que vai comprar para que haja um
equilíbrio entre o custo de armazenagem e de pedido. Maior compra = menor custo de pedir e
maior custo de armazenagem.
Sistema de duas gavetas: normalmente utilizado para produtos C, reposição contínua com
ponto de pedido que trabalha com duas gavetas, você trabalha com uma gaveta, na hora que
acabar você tem a segunda gaveta com uma quantidade menor (estoque de segurança +
tempo de reposição) que você vai trabalhando para que quando termine o seu fornecedor te
entregue o pedido.
Sistema de máximos e mínimos: você vai monitorando o estoque, ponto de pedido para ver
qual é o estoque máximo e mínimo, normalmente utilizado para produtos classe A. (o primeiro
explicado)
Demanda dependente: quando tem um produto que para produzi-lo depende-se de outros
produtos. Sistema MRP – Planejamento das Necessidades de Materiais: primeiro
desmembrar o produto em partes menores = lista de produtos/materiais necessários X quanto
quer produzir = necessidade bruta + estoque de segurança – estoque de produtos acabados =
necessidade líquida.
MRP II: engloba insumos, equipamentos, instalações, pessoal, área de estocagem, ou seja, faz
a integração entre o planejamento financeiro e o operacional. A informação é compartilhada.
Administração científica: produção em larga escala, Ford e Taylor, grandes estoques e menor
custo de produção. Sistema de produção empurrada, Just in case, jogar no mercado para
tentar vender.
Efeito chicote: geração de estoque ao longo da cadeia produtiva devido a uma pequena
variação no consumo.
É uma exigência da Receita Federal. Custo médio: aceito pelo fisco, a cada movimentação no
estoque calcula-se o valor médio do estoque. A saída é pelo custo médio; tem-se alteração de
valor no custo somente com novas entradas.
PEPS (FIFO): primeiro que entra, primeiro que sai. Também aceito pelo fisco, em período de
deflação não é bom para a Receita. Inflação = custo menor, estoque maior, mais ativo, mais
lucro, mais tributos. É uma forma de reposição de estoque também, para garantir a validade
dos produtos.
UEPS (LIFO): não é aceito pelo fisco. O último que entra é o primeiro que sai. Inflação = custo
maior, estoque menor, menos ativo, menos lucro, menos tributo. Melhor método gerencial.
Custo de reposição: ele não se interessa pelo valor que você comprou o produto e sim qual foi
o custo envolvido na reposição do produto. Não é aceito pelo fisco e é pouco utilizado. Você
não faz média e sim coloca a quantidade total no último valor que você comprou. Custo alto e
saldo alto.
1.8. Compras
Descentralizar: materiais que atendam a demandas locais, fornecedores do local, entrega mais
rápida, relacionamento melhor com o fornecedor. Maior atendimento das necessidades locais,
conhecimento de fornecedores locais, agilidade na compra.
Classificação das compras = compras formais: tudo aquilo que está documento, na
administração pública é só assim, prestar contas de tudo. Compras informais: compras de
pequeno valor, sem muitos trâmites burocráticos, não existe na administração pública.
Compras antecipadas: antes de acontecer o consumo, exigem planejamento prévio. Compras
parceladas: por meio de contratos. Compras emergenciais: urgentes, não previstas e
normalmente prejudiciais à organização, pois reduzem o poder de negociação. Compras
diretas: compras rotineiras. Compras novas: inéditas, demoram mais tempo. Recompra
modificada: compras rotineiras que sofrem alguma variação no procedimento.
A ordem de compras pode chegar de duas maneiras: descritiva: traz com clareza todas as
características físicas, mecânicas, de acabamento e de desempenho do material permitindo
uma perfeita caracterização daquilo que será comprado. Referencial: quando não se sabe
todos os detalhes daquilo que será comprado, não é o mais comum, faz-se uma referencia
indireta ao item, pode colocar como exemplo determinada marca, mas isso não significa
indução àquela marca, mas sim um parâmetro.
2. GESTÃO PATRIMONIAL
A gestão patrimonial envolve tanto o controle de bem móveis quanto de bens imóveis. Envolve
atividades de entrada do bem no almoxarifado, recebimento, aceite, tombamento e registro;
guarda, conservação interna, armazenagem; classificação; movimentação; distribuição e
controle, incorporação e inventário. Inclusive vai olhar a contabilização desse bem.
Não consigo conferir a quantidade = recebimento provisório, o recebedor não está assumindo
a responsabilidade pelas condições quantitativas e qualitativas o que não exime a
responsabilidade do fornecedor. Vai assegurar as condições posteriormente. Contagem cega
ou contagem por acusação: quando o conferente não verifica a quantidade declarada.
Tombamento: sendo um bem móvel permanente vai afixar o número patrimonial seqüencial
que vai identificá-lo para sempre, mesmo depois da sua baixa. Procedimento de incorporação
do bem ao patrimônio da organização. Sistema de classificação e codificação: deve levar em
consideração 3 critérios, abrangência (contemplando todas as características dos materiais
como aspectos físicos, financeiros e contábeis), flexibilidade (permite ligações com outras
classificações e melhoramentos), praticidade (classificação simples e direta). Etapas de
classificação: catalogação (arrolamento de todos os itens da coleção), simplificação (reduzir os
itens que servem para uma mesma finalidade), especificação (descrição detalhada de cada
item permitindo sua individualização), normalização (normas ABNT), padronização
(uniformização do emprego e do tipo de materiais, estabelece padrões de peso, medida,
formato), codificação (atribuição de números ou letras a cada material, representando as
características do item. Pode ser alfabético, numérico ou alfanumérico). Método de
codificação:número seqüencial (distribui sequencialmente números arábicos a cada material,
de forma simples), método alfabético (utiliza letras em vez de números, com bastante
limitação, está em desuso), método alfanumérico ou simples (associação de letras e números,
permitindo maior flexibilidade, pois as letras que antecedem os números poderão indicar o
lote. É o mais difundido, mas tem o problema de não aceitação das letras pelos sistemas
mecanizados).
Relação carga: controle feito para bens móveis de consumo. Termo de responsabilidade
patrimonial: o servidor público recebe esse termo quando recebe o bem e o assina, assumindo
a responsabilidade pelo uso e conservação do bem. Descarga: transfere a responsabilidade
pela guarda e uso daquele bem para outra pessoa. Carga: receber o bem.
Armazenamento – Localização dos Materiais: Sistema de Estocagem Fixa: quando tem uma
área específica para cada tipo de material. Você coloca todos os bens da mesma finalidade
juntos, mais fácil de controlar e organizar, pode ter uma área muito cheia e outra muito vazia.
Sistema de Estocagem Livre: quando vai estocando a medida que os materiais chegam
ocupando os espaços vazios. Ocupar os espaços vazios, porém pode perder o bem.
Por requisição: processo mais comum, pelo qual se entrega o material ao usuário mediante
apresentação de uma requisição (pedido de material), de acordo com o catálogo de material,
em uso no órgão ou entidade.
Movimentação de materiais
Ponte de pórtico de rolantes: vigas que correm sobre trilhos, para transporte pesado, em
áreas restritas.
Transporte ferroviário: para longas distancias e grandes volumes, com grande custo fixo
operacional.
Cross docking: os produtos com elevado índice de giro e perecibilidade e que não são
estocados, mas apenas cruzam o armazém indo direto para o ponto de venda, envolvendo
ciclos rápidos de movimentação, sincronizados, nas diversas etapas. Frutas, verduras.
Incidente sobre o produto, em razão do frete e do seguro
CIF – significa Cost, insurance and freight, custo, seguro e frete. Na modalidade CIF o custo do
frete e do seguro é de responsabilidade do vendedor que entregará a mercadoria no local
indicado pelo comprador. Coloca o custo no valor final do produto.
FOB – Free on board, posto a bordo. Na modalidade FOB, o gasto do frete e do seguro é de
responsabilidade do comprador.
Inventário = contagem física dos bens do inventário, o fisco exige pelo menos uma vez por
ano, porque estoque é bens e direitos que devem ser contabilizados pelo valor atual (PEPS,
custo médio) e tributados. Pode verificar as discrepâncias entre a existência física do bem e o
que está lançado, analisar as condições do bem. Procedimento: determinar uma equipe de
inventário, não deve conter somente as pessoas do almoxarifado, devem fazer a contagem no
mínimo duas vezes, se acontecer divergências entre as contagens faz uma terceira, faz a
checagem com o que está lançado no sistema e contabilmente. É importante faz um corte, cut-
off, significa que naquele momento não entra nem sai nada; também contabiliza-se o que está
em trânsito. Inventário geral ou periódico: efetuados ao final do exercício fiscal, abrange a
contagem de todos os itens em estoque, cujas informações são relacionadas ao inventário
analítico. No final do exercício fiscal é chamado de geral. Inventário rotativo ou permanente:
realizado através de contagens programadas em determinado período, de todos os itens de
determinada categoria. Não necessita de paralisação das atividades, abrangendo a contagem
de todos os itens no período fiscal, de forma rotativa e contínua.
A contagens dos itens da curva ABC não precisam ser realizados de forma rotativa para todos
os itens, pode adotar esse critério somente para alguns itens.
Tipos de inventário na Administração Pública: anual (geral), inicial (implantando uma unidade
gestora), de transferência de responsabilidade (quando um gestor assume), de extinção ou
transformação da UG, eventual (a critério), inventário rotativo (permanentemente), inventário
por amostragem para acervo de grande porte.
Inventário analítico: detalhar tudo o que tem inclusive as condições, registro do bem, o valor,
o custo. Caso o valor seja desconhecido vai contabilizar no inventário pelo valor que o bem
possui no mercado nas mesmas condições.
Baixa de bens patrimoniais: exigências do art. 17, lei 8666; subordinada a existência de
interesse público devidamente justificado; com avaliação prévia