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Stock ou stocks é o conjunto de materiais consumíveis ou de

produtos ou de mercadorias acumulados, à espera de uma


utilização posterior, mais ou menos próxima, e que permite
assegurar o fornecimento aos utilizadores quando necessário.
São os elementos patrimoniais classificados e valorizados em
existências.
A administração de estoques, ou gestão de stocks, é uma área da administração das
empresas, cujo seu desempenho reflete imediatamente nos resultados comerciais e
financeiros da empresa, (Francischini et al., 2002) cujo objectivo de gestão envolve três
decisões principais:

 quanto encomendar,
 quando encomendar;
 quantidade de stock de segurança que se deve manter para que cada artigo assegure
um nível de serviço satisfatório para o cliente.
O indicador económico stock out, mede quantas vezes ou quantos dias um dado produto
em stock, atinge o saldo zero.
Estas decisões assumem uma dinâmica repetitiva ao longo do tempo, e tornam-se
complexas devido ao enorme leque de factores envolvidos na tomada das mesmas. Para
resolver este problema utiliza procedimentos matemáticos e estatísticos entre eles:

 Classificação dos itens estocados, em destaque a classificação ABC (Análise


de Pareto) (Francischini et al., 2002, p. 97-102).
 Estimativas de demandas, classificadas em dependente e independente.
 Estimativas de parâmetros como Stock Máximo, Stock De Segurança (Francischini et
al., 2002, p. 152-157), Ponto De Encomenda (Francischini et al., 2002, p. 159).
Todas as organizações, seja qual for o sector de actividade em que operem, partilham a
seguinte dificuldade: como efectuar a manutenção e controle do stock. Este problema não
reside apenas nas empresas mas também em
instituições grossistas e retalhistas, escolas, igrejas, prisões e em todo o tipo
de estabelecimentos comerciais. Apesar deste problema existir desde sempre, apenas
no século XX se começaram a estudar e a desenvolver técnicas para tratar esta questão,
que se tornou mais relevante depois da Segunda Guerra Mundial, onde a incerteza era
constante e que levou a que se dessem, de uma forma mais ou menos secreta, os
primeiros passos na gestão de stocks. Se na teria a gestão de stocks é a área das
operações organizacionais mais desenvolvida, a prática mostra precisamente o contrário.

Fazer com que um produto em stock esteja constantemente pronto a dar resposta a uma
encomenda de um cliente será uma boa definição para gestão de stocks. A sua boa
gestão passa por satisfazer a exigência, satisfazendo também a componente económica.

Classificação de stocks
Matéria-prima - são diversos tipos de materiais usados no processo de fabrico e que
servirão para a obtenção do produto final;

 Componentes - subconjuntos que irão constituir o conjunto final do produto;


 Produtos em via de fabrico - componentes ou materiais que estão em espera no
processo produtivo;
 Produtos acabados - são os produtos finais que se encontram para venda,
para distribuição ou armazenagem.
Baseado na sua utilidade, os stocks podem ainda ser colocados numa destas categoria.

 Stock em lotes - constitui o stock adquirido no sentido de antecipar as exigências,


nesse sentido, é feita uma encomenda em lotes numa quantidade maior do que o
necessário;
 Stock de segurança - é o stock destinado a fazer face a incertezas tanto do ponto de
vista do fornecimento como das vendas;
 Stock sazonal - trata-se do stock constituído para afrontar picos de procura sazonais,
ou rupturas na capacidade produtiva.
 Stock em trânsito - são artigos armazenados com vista a entrarem no processo
produtivo;
 Stock de desacoplamento - trata-se do stock acumulado entre actividade da produção
ou em fases dependentes.

 Stock parado ou congestionado - este é designado desta forma visto os artigos terem
uma produção limitada, entrando por isso numa espécie de competição. Visto os
diferentes artigos partilharem o mesmo equipamento de produção e os tempos de
instalação, os produtos tendem a acumular enquanto esperam que o equipamento
fique disponível.

Custos de aprovisionamento
Corresponde ao custo de processamento da encomenda, que poderá ser a compra feita a
um fornecedor, mas também aos custos associados à inspecção e transferência do
material, assim como os custos relativos à produção[7].

Custos de posse
São os custos directamente relacionados com a manutenção dos artigos em stock,
poderão ser de obsolescência, de deterioração, impostos, seguros, custo do armazém e
sua manutenção e custos do capital.

Custos de ruptura
Estes custos surgem quando não há material disponível para fazer face ao(s) pedido(s)
do(s) cliente(s). Com isso, não só são gastas mais horas e trabalho na elaboração de
novos pedidos, como em casos extremos poderá levar à perda do(s) cliente(s).
Embora estes sejam considerados os três principais custos associados à gestão de stocks,
Plossl, refere ainda um quarto grupo, designado por custo associado à capacidade, que
são os custos relacionados com questões laborais como horas
extraordinárias, subcontratações, despedimentos, formações e períodos de inactividade
por parte do trabalhador.
Metódos para boa gestão do Stock
é importante estabelecer alguns princípios que deve garantir,
independentemente do método que vai implementar. São eles:

 Ter procedimentos claros e responsabilidades atribuídas: para evitar falhar


na aplicação do método escolhido, é importante que defina de forma clara qual
o procedimento a implementar com as respetivas rotinas de verificação e que
atribua responsabilidades a cada membro da equipa;
 Identificar de forma clara cada tipo de produto: todos os produtos que
façam parte do seu stock devem estar identificados, seja de forma manual ou
com um código de barras. Desta identificação deve fazer parte informação
como a origem, lote, fornecedor ou prazo de validade. Assim, evita troca de
produtos, facilitando o seu acompanhamento e controlo de quantidades
disponíveis;
 Criar um método de registo dos artigos recebidos: falhar neste ponto é o
primeiro passo para perder o controlo de toda a logística de gestão de stock.
Isto porque uma falha neste ponto pode criar erros, seja por vender e dar saída
de produtos que não estão registados no seu sistema ou porque não tem a
informação correta do stock disponível;
 Registar e controlar as datas de validade dos produtos perecíveis: para
que não haja desperdício de produtos ao ultrapassar o seu prazo, é
imprescindível que tenha um bom controlo das suas datas de validade para
garantir que escoa todos estes produtos a tempo;
 Monitorizar de forma regular: a gestão de stock não é algo que se faz uma
vez, é algo que depende de rotinas e procedimentos que são aplicados
diariamente. Uma pequena falha pode gerar grandes perdas a longo prazo.

5 Metódos para gestão do stock

1. FIFO e LIFO
FIFO é o acrónimo de First In, First Out que, em português quer dizer “primeiro
a entrar, primeiro a sair”. Já LIFO é o acrónimo de Last In, First Out que, em
português, significa “último a entrar, primeiro a sair”. Estes são dois sistemas
contabilísticos populares que se baseiam na forma como os produtos se
movimentam dentro do armazém.

O método FIFO é um sistema útil para empresas que vendem primeiro o


stock mais antigo. Ou seja, os produtos que entraram primeiro no armazém,
serão também os primeiros a serem vendidos ou utilizados na produção. Este
sistema é essencial para negócios que trabalham com produtos perecíveis,
ajudando a manter todo o stock o mais atualizado e fresco possível.

O método LIFO é oposto ao FIFO já que o stock mais recente é o primeiro a


ser vendido ou utilizado na produção. Este sistema não pode ser usado em
negócios que utilizam produtos perecíveis, já que pode gerar um grande
desperdício.
2. Quantidade Mínima do Pedido
A quantidade mínima do pedido (Minimum Order Quantity) é o menor número
de unidades que uma empresa está disposta a vender a um único cliente
de uma só vez. Este método é muito comum em negócios que fazem vendas
por atacado a outros negócios, e não tão comum para negócios que vendem
ao consumidor final.

Com este sistema, apenas precisa de garantir que tem este número mínimo
que exige para que um cliente faça uma encomenda. Este sistema permite um
melhor fluxo de caixa e também limitar os seus custos de
armazenamento.

3. Quantidade Económica do Pedido


A quantidade económica do pedido (Economic Order Quantity) é um cálculo
que permite às empresas perceber qual é o tamanho ideal de um pedido,
de forma a que estas consigam responder à procura dos seus consumidores
sem incorrerem em gastos excessivos. Ou seja, este valor permite minimizar
os custos de aquisição e armazenamento dos produtos.

Independentemente daquilo que o seu negócio vende, encontrar este valor


para todos os produtos que compra irá garantidamente, afetar a sua margem
de lucro. No entanto, este é um cálculo complexo cujo benefício resultante
poderá não ser suficiente para compensar o trabalho extra.

Este cálculo é mais vantajoso para negócios cuja atividade consiste na


transformação de matérias primas noutros produtos. Isto porque estes
negócios têm de ter em conta custos variáveis como o valor de aquisição das
matérias-primas, produção e alterações na procura pelos seus produtos.

4. Análise ABC
A análise ABC é um método de gestão de stock que determina o valor de
cada produto no seu stock com base na importância que cada um tem
para a rentabilidade do seu negócio. Ele ajuda-o a entender quais são os
produtos que mais contribuem para a sua margem de lucro e de que forma.

Assim, este método implica a classificação e agrupamento dos seus


produtos em três categorias com base na sua procura e custo:

 Categoria A: produtos mais valiosos mas que também têm menor procura;
 Categoria B: produtos cujo valor é menor que os da categoria A mas a sua
procura é superior;
 Categoria C: produtos de baixo valor mas com elevada procura. Cada venda
individual destes produtos não tem tanta importância para um negócio como as
vendas de um produto da categoria A ou B, mas o seu elevado volume de
vendas faz com que estes produtos sejam críticos para a margem de lucro de
um negócio.

Assim, a análise ABC permite identificar a “quantidade certa” que um


negócio deve ter em stock de cada produto, para que este consiga
aumentar a sua receita com relativamente pouco esforço no que toca ao
armazenamento e gestão de stock.

5. Previsão da Procura
A previsão da procura (ou projeção de vendas) permite perceber a quantidade
de cada produto que deve ter em stock para fazer face à procura e
necessidades dos seus clientes.

Este sistema é de mais fácil aplicação em negócios que já levam algum tempo
de atividade visto que terão mais dados históricos de vendas que poderão
ajudar nesta previsão. Para empresas novas será necessário um maior estudo
do mercado já que não dispõem de tantos dados históricos de vendas próprias.

Assim, este método permite determinar qual é a quantidade mínima que


deve ter em stock de cada produto e definir processo de aprovisionamento
sempre que o stock estiver abaixo deste número. Estas previsões devem ser
revistas trimestralmente de forma a manter as quantidades mínimas
atualizadas, visto poderem sofrer alterações ao longo do tempo.

É importante perceber que existem várias formas de gestão de stock. Para


descobrir o melhor para o seu negócio, deve ter em consideração as
circunstâncias da sua operação e perceber qual o método que melhor se
adequa à sua atividade e aos seus os recursos humanos, financeiros e
tecnológicos.

Não adianta querer implementar um método de gestão de stock que exige uma
rotina de monitorização que não é possível de incorporar no seu negócio.

Para o ajudar a reduzir o erro humano e evitar falhas em algum dos


procedimentos que pretende implementar, considere adotar um software que
facilite o controlo e monitorização do seu stock e ajude a automatizar
procedimentos.

Sistemas de distribuição de stock


Devido à dispersão geográfica da maior parte dos clientes, uma organização que produz
ou fornece produtos tem necessidade de ter armazéns em vários locais. À medida que o
mercado alvo se expande geograficamente, a cadeia de ligação tem também de se
estender, no caso de uma organização controlar mais do que um nível de distribuição, é
importante a criação de uma rede de distribuição. Estes sistemas têm por isso de dar
resposta a algumas questões críticas como sejam[38]:

 Onde localizar os centros de distribuição?


 Que quantidade de artigos manter em stock em cada armazém?
 Como repor o stock em cada centros de distribuição?
Sistemas de distribuição Push vs Pull
Num sistema pull cada centro de distribuição decide que quantidade é necessária
encomendar e reage à procura sem procurar antecipá-la. Num sistema push, é a central
de distribuição que determina as quantidades necessárias para cada centro,
desenvolvendo também as previsões da procura[39].

Ver artigo principal: Push vs Pull

Planeamento das necessidades de distribuição (DRP)


O DRP é a aplicação do conceito do MRP à distribuição dos materiais, é um processo de
'implosão' desde os níveis mais baixos da rede de distribuição até à central de distribuiçã

Medição e avaliação do Stock


O stock é constituído por características físicas objectivas, fluxos de bens, e financeiras,
fluxos de capital, onde a vertente é mais subjectiva. Estes atributos são normalmente
analisados separadamente de outras questões no interior da organização. A vertente
financeira da gestão de stocks está ligada à necessidade de medir o desempenho
operacional num determinado período de tempo, juntamente com a análise da posição
financeira da organização. Os procedimentos contabilísticos para os stocks dividem-se no
método da avaliação e no método fluxo de stock[41].

Fluxo de custos ou de capital


Os método do fluxo de stock referem-se à forma como os artigos entram e saem
do stock existente, onde a escolha deste método por parte da gestão irá determinar o fluxo
de custos[

Importância do Stock

No caso de uma empresa um, departamento de compras ou um armazém,


é importante haver um inventário de produtos atualizados para o bom
funcionamento da empresa.

5 RAZÕES QUE TORNAM A GESTÃO DE STOCKS TÃO IMPORTANTE


A gestão de stocks é um aspeto essencial para gerir uma empresa de modo eficiente.
Perceber os produtos que há, em que quantidades e em que lugares e a altura em que
estes entram e saem simplifica algumas tarefas dentro da empresa e ajuda a evitar
problemas, como falta e/ou excesso de stock.
Damos-lhe cinco razões que o vão convencer a manter uma boa gestão de stocks:
1- Aumenta os níveis de produtividade e a eficiência: Ferramentas como os softwares de
gestão de stocks têm um grande impacto na produtividade e eficiência da sua empresa,
uma vez que evitam que os seus colaboradores tenham que fazer o processo
manualmente. Além disso, manter uma gestão regular dos stocks pode ser uma grande
ajuda para a realização de outras tarefas, como o serviço e apoio ao cliente.
2- Ajuda a organizar o espaço de armazenamento: Ajuda a saber, por exemplo, quais os
produtos em stock e quais escoam mais facilmente, ajuda-o a criar uma organização
mais eficaz para o seu espaço de armazenamento. Quanto mais organizado esse espaço
estiver, mais fácil e mais rápido vai ser o processo de entrega do produto ao cliente.
3- Poupa tempo e dinheiro: Ajuda, de facto, a que poupe tempo e dinheiro. Estar
permanentemente a par da velocidade de escoamento dos produtos irá ajudá-lo a planear
e a decidir mais rapidamente quais deverá encomendar ao seu fornecedor e em que
quantidade, além de lhe permitir não gastar dinheiro quando não é necessário.
4- Melhora a exatidão das encomendas de inventário: Ajuda-o a calcular, de forma mais
exata, a quantidade de produtos que precisa de encomendar ao fornecedor. Deste modo,
evitará a falta de produtos e terá sempre à sua disposição no armazém o suficiente para
corresponder aos pedidos dos seus clientes.
5- Mantém um bom nível de satisfação dos clientes: Permite-lhe saber aquilo que os
seus clientes procuram e em que quantidades. Tendo estas informações, estará sempre
pronto a satisfazer as necessidades e exigências dos seus clientes que, assim, se sentirão
satisfeitos com o serviço que lhes presta.

ESTRATÉGIAS PARA UMA GESTÃO EFICAZ DE STOCKS:

A gestão de stocks tem em conta muitas variáveis e é altamente personalizável de


acordo com a dimensão, a área e a estratégia de cada negócio. Contudo, apesar destas
diferenças, é importante que as empresas invistam na diminuição do erro humano na
gestão de stocks através da adoção de ferramentas tecnológicas, mas também de
metodologias que otimizem todas as fases do processo.
Qualquer que seja a ferramenta escolhida, estas estratégias vão ajudá-lo a otimizar a
gestão dos seus stocks e a tornar o seu negócio mais rentável. Comece por:
1- Definir processos e responsabilidades
A melhor forma de evitar falhas e de manter os seus stocks organizados é através da
definição de um processo de controlo. Estabeleça um método, defina rotinas de
verificação e atribua responsabilidades claras a cada membro da equipa. Por exemplo,
estabeleça que, de cada vez que um artigo é vendido, determinado colaborador deve
atualizar o stock disponível na loja.
2- Registar os artigos assim que são recebidos
Logo que recebe uma encomenda, faça o seu registo. Por mais ocupado que esteja com
todos os aspetos do seu negócio, esquecer esta rotina é um dos primeiros passos para
perder o controlo de todo o processo. Se vender um artigo antes de ele estar
devidamente registado, muito provavelmente irão ocorrer erros sucessivos cuja origem
será mais difícil de rastrear e com consequências que lhe poderão custar muito dinheiro.
3- Identificar cada tipo de artigo
Seja de forma manual, através de código de barras ou de outro sistema, cada um dos
produtos em stock deve estar identificado em termos de código de produto, quantidade,
descrição ou outros detalhes relevantes: como a origem, o lote ou o fornecedor.
Uma correta etiquetagem facilita a identificação dos artigos, evita trocas de produtos, e
torna mais fácil o seu rastreamento e controlo das quantidades disponíveis.
4- Controlar as datas de validade
Nos produtos com datas de validade, o controlo rigoroso é essencial. Registe as datas
em que os produtos expiram e faça a gestão do espaço físico do seu armazém de forma
que o acesso aos produtos com o prazo mais curto seja facilitado.
5- Monitorizar regularmente e atuar de imediato
O controlo dos seus stocks deve ser feito em tempo real, de forma que consiga agir
rapidamente no caso de encontrar algum erro. Faça verificações de qualidade regulares
e não espere por uma grande encomenda para corrigir qualquer falha encontrada. Um
erro detetado apenas quando a mercadoria já estiver nas mãos do cliente será muito mais
difícil de resolver e pode mesmo comprometer a credibilidade da sua marca.
6- Estabelecer um plano de emergência
Por mais organizado que seja o seu processo de gestão de stocks, mais cedo ou mais
tarde vão surgir problemas. Pense no que pode correr mal e prepare um plano para fazer
face a todos esses desafios.
7- Manter um bom relacionamento com os seus fornecedores
Uma boa gestão de stocks tem muito a ver com a sua capacidade de agir rapidamente e
adaptar-se às mudanças. Por isso, quer precise de devolver um produto que não está a
conseguir escoar de forma a ter espaço para outro, adquirir outro produto mais
rapidamente do que o habitual, ou resolver um problema de falta de qualidade de um
artigo, precisa de ter uma boa relação com os seus fornecedores. Se existir uma relação
de confiança, mais facilmente um fornecedor o ajudará a resolver qualquer problema ou
a responder a um pedido extra. Além disso, aspetos como quantidades mínimas por
encomenda ou descontos de quantidade podem ser negociados e uma boa relação
facilita esse processo.
8- Planear com eficácia
Estimar a procura é um dos aspetos mais importantes e também um dos mais difíceis no
que diz respeito à gestão de stocks. São muitas as variáveis envolvidas, e por isso, fazer
uma estimativa rigorosa do que deve ter em stock não é uma ciência exata.
Contudo, qualquer que seja o seu negócio, há aspetos que deve ter em conta:
• Vendas do ano anterior
• Taxa de crescimento do ano corrente
• Sazonalidade
• Tendências do mercado
• Vendas já asseguradas através de contratos
9- Fazer uma “limpeza” regular
Com alguma regularidade separe os artigos obsoletos ou armazenados há demasiado
tempo. Embora não seja a situação ideal, qualquer negócio tem em algum momento
artigos que não consegue escoar. Organize uma venda especial, faça uma promoção,
doe os artigos às instituições ou aos funcionários – o importante é o espaço que vai
ganhar no seu armazém, poupando dinheiro e libertando prateleiras para os produtos
que fazem sentido para a sua estratégia comercial.
Independentemente do setor de negócio, as empresas necessitam de uma boa
organização interna para serem competitivas. Como sabe, a concorrência anda sempre à
espreita. O serviço de pós-venda é cada vez mais um critério de competitividade e pode
ser um fator diferenciador na escolha de um fornecedor. Esteja sempre um passo à
frente dos seus concorrentes e utilize na sua empresa um sistema de gestão de
inventários moderno, rápido e eficaz. Certifique-se que as encomendas dos seus clientes
chegam exatamente na altura que eles mais precisam.

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