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INDICE

RESUMO
CAPITULO I- Introdução

Neste trabalho iremos falar sobre Gestão Económica de Stock, sua prespectiva, noção,
os tipos de stock, importancia e o sistemas de gestão de stocks.

Teremos essencialmente 6 capitulos. No CapituloI é introdutória, aonde teremos os


objectivos gerais e específicos e justificativa.

No capitulo II teremos a Revisão literária aonde vamos abordar todos od coceitos


relacionados ao nosso tema. A seguir teremos Capítulo III, que fala sobre a
metodologia do trabalho e por fim teremos Capitulo VI aonde teremos a nossa
conclusão.

1.1 Objectivos gerais


o Compreender a importância da gestão Economica de stocks
o Identificar os tipos de gestão de stocks

1.2 Objectivos específicos


o Analisar
o Citar
o Eleger

Justificativa
CAPITULOII- Revisão da Literatura

2.1 Gestão é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar recursos (humanos,


financeiros, materiais e tecnológicos) para atingir os objetivos de uma organização.
Envolve tomar decisões estratégicas e operacionais, estabelecer metas, medir o
desempenho, monitorar o progresso e ajustar os planos conforme necessário.

A gestão é responsável por motivar e coordenar os esforços da equipe para garantir o


sucesso da organização, e tem como objetivo garantir que a organização seja capaz de
maximizar seus recursos e atingir seus objetivos da maneira mais eficiente possível.

2.1.1. Stock é a existência de qualquer artigo ou recurso usado numa organização. Os


stocks de fabrico são classificados em matérias-primas, produtos acabados,
componentes, abastecimento ou trabalho em curso.

Os stocks apresentam várias vantagens como conservar a independência das


operações, satisfazer as variações da procura do produto, possibilitar a flexibilidade
na programação da produção, garantir matéria-prima caso existam variações no tempo
de aprovisionamento e permitir benefícios económicos de uma ordem de compra. No
entanto, os stocks têm inconvenientes como ocupar muito espaço, imobilizar meios
financeiros importantes e aumentar o prazo médio de produção.

O papel dos stocks é bastante ambíguo, estes podem disfarçar a ineficiência de uma
empresa. Os stocks são uma forma confortável de camuflar certos problemas comuns
numa empresa, como o mau planeamento ou má manutenção de máquinas. Desta
forma, os stocks devem ser bem geridos para que se encontre um ponto óptimo entre
um desempenho positivo e o mínimo custo.
2.1.2 A Gestão de stocks é uma área da administração das empresas, pois o
desempenho nesta área tem reflexos imediatos nos resultados comerciais e financeiros
da empresa (Francischini et al., 2002).

A gestão de estoque é o processo que garante planeamento, execução e controle dos


recursos armazenados dentro de uma empresa.

2.1.3 O objetivo da gestão de stocks envolve a determinação de três decisões


principais:

o Quanto encomendar,

o Quando encomendar;

o Quantidade de stock de segurança que se deve manter para que cada artigo
assegure um nível de serviço satisfatório para o cliente.

É a monitorização de todo e qualquer item armazenado, de forma a garantir que nada


falte para a produção e/ou execução dos serviços, bem como o controle de vendas da
empresa. 

Em seu livro “Gestão de Estoques”, Bráulio Wilker, fala que o gerenciamento de


estoque atua sobre os processos de suprimento.

2.1.4 Logo, estes envolvem as seguintes decisões:

O que suprir?
 Em que quantidade suprir?
E em que momento suprir?

O autor ainda fala que o controle de estoque possui 3 objetivos:

o Maximizar o nível de serviço ou o nível de atendimento da demanda através


de mercadorias em estoque.
o Reduzir os custos totais do estoque por meio do giro ou da redução de
investimentos e custos.

o Otimizar a eficiência operacional dos processos de suprimento mediante a


redução de custos.

Bráulio Wilker destaca que esses objetivos são conflitantes entre si, de modo que ao
tentar potencializar o desempenho de um, o dos demais podem ficar comprometidos.

Todavia é diante desse cenário que o mesmo define que gerencia de estoque é a arte
de gerenciar esses objetivos conflitantes, direcionando as estratégias e priorizando
devidamente as metas.

A gestão de stock representa ainda a capacidade de organização de uma determinada


empresa, face ao controlo dos produtos para satisfazer a procura. Supervisionar o
fluxo das vendas faz parte dessa gestão, desde o processo de entrada, até o momento
da sua saída (compra, venda ou utilização).

O gestor de stock também precisa de garantir as melhores condições de negociação e


logística. Estar atento à gestão de fornecedores e informar-se das entregas é essencial,
tal como estar atento às possíveis perdas (vencimento, por exemplo), para evitar
prejuízos.

2.1.5 Importância da Gestão de Stock

A gestão de stocks de mercadorias é de extrema importância pois tem reflexos


imediatos nos resultados da empresa. Para que a gestão do stock seja eficaz é
necessário um pouco mais do que ter bom senso…
Uma boa gestão de stocks é o que vai permitir manter os seus clientes satisfeitos no
que respeita à disponibilidade dos produtos que procuram, não só ao nível da
quantidade como ao nível da qualidade.

Uma boa gestão de stocks vai dizer-lhe o que encomendar e quando encomendar, para
que tenha sempre resposta atempada às solicitações dos seus clientes mas sem
desperdícios ou investimentos avultados.

Muitas empresas tentam manter stocks mínimos para serem mais competitivas ao
manterem o dinheiro disponível para outros investimentos. Esta pode ser uma boa
forma de equilibrar a saúde financeira da sua empresa mas também pode ser um
atalho para o descrédito.

Os clientes apreciam que tenha disponível o que eles precisam, quando precisam, sem
terem de esperar demasiado tempo. Se não tiver essa disponibilidade, facilmente
procuram quem tenha e nessas situações pode não estar a perder só uma venda mas
um bom cliente.

Aumento na produtividade, melhoria no serviço ao cliente e uma visão mais clara do


stock são consequências de um bom controlo de stock. Este controlo apenas é possível
com a implementação de boas estratégias e ferramentas, de modo a manter resultados
positivos.

Uma gestão eficiente e equilibrada de stock garante a minimização e prevenção de


erros operacionais. Esta gestão permite ter uma visão global de todos os produtos de
um negócio e, ao mesmo tempo, gerir stock novo e stock que já foi vendido.

 
O objetivo principal do controlo de stock é, portanto, garantir que sempre que um
cliente procure um produto, a empresa o possa disponibilizar de forma adequada. 

Quando existe um controlo rigoroso, o negócio é capaz de responder às necessidades


do cliente, controlando os custos associados ao stock em excesso. 

2.2.1 Tipos de Gestão de Stock

Para uma empresa de logística, a gestão do estoque no armazém é um autêntico


desafio, não só por sua rentabilidade financeira, mas também por garantir a satisfação
dos clientes. Existem diferentes formas de classificar os tipos de estoque em função
de sua atividade, onde exerce suas funções ou prazo de validade das mercadorias.

Fazer uma gerencia do estoque corretamente é imprescindível, especialmente com


concorrentes cada vez mais fortes. É fundamental não colocar em perigo a imagem da
empresa, entregando os produtos em seu devido prazo e em perfeito estado.

Portanto, para analisar o estoque com precisão, é preciso dividi-lo em várias


categorias de acordo com o critério de classificação utilizado. Eis aqui três categorias
para mostrar os tipos de estoque possíveis:

2.2.2 Tipos de estoque de acordo com sua função:

o Estoque de segurança

Fundamental para compensar circunstâncias extraordinárias, como um pico de


pedidos ou o atraso por parte de algum de seus fornecedores. Você deve dispor de um
estoque de segurança.

o Estoque de alerta
Tal como seu nome indica, este estoque é na realidade um indicador que avisa quando
é necessário repor a mercadoria. Você deverá determinar a capacidade desse estoque,
que deve ser imperativamente superior ao do estoque de segurança, uma vez que sua
finalidade é diferente.

o Estoque sazonal

Este estoque torna possível antecipar-se aos períodos do ano em que a atividade


aumenta, ou seja, quando são preparados mais pedidos do que o normal.

o Estoque inativo

Nesta categoria são contabilizadas todas as referências obsoletas imobilizadas, que já


não podem ser vendidas nem integradas nos pedidos dos clientes (alteração de
pacotes, novas normas, etc.).

o Estoque em trânsito

Refere-se a todas as mercadorias que continuam estando presentes no processo de


produção ou comercialização: em processo de entrega, em processo de embalagem,
em processo de fabricação, etc.

o Estoque especulativo

Este estoque é constituído ao comprar produtos em quantidade superior à realmente


necessária para aproveitar descontos ou preços mais baixos em relação aos preços
aplicados habitualmente. Também pode ser necessário criar esse tipo de estoque se
seus fornecedores estiverem planejando subir os preços de determinados produtos.

2.2.3 Tipos de estoque de acordo com a data de validade

o Estoque perecível nesta categoria de estoque encontramos todos


os produtos e mercadorias que se deterioram com o passar do tempo.
o Estoque não perecível ao contrário do estoque perecível, o tempo
praticamente não tem impactonos produtos deste tipo de estoque.

o Estoque com data de validade estes produtos não poderão ser


vendidos uma vez superada a data indicada.

2.2.4 Tipos de estoque de acordo com a organização das operações

Para classificar o estoque de acordo com a organização das operações as empresas de


logística procuram abordar seu estoque de uma forma diferente, considerando seu dia
a dia.

o Estoque adequado trata-se de encontrar o justo equilíbrio que cada empresa


tenta alcançar. Permite obter a máxima rentabilidade ao minimizar a
totalidade dos custos de manutenção. Graças a esse tipo de estoque, é
possível atender favoravelmente à demanda e ao consumo de materiais de
sua empresa e de seus clientes durante o período da baixa temporada.

O estoque adequado permite evitar situações como a quebra de estoque ou o excesso


de armazenamento. Tudo é calculado para que possamos dispor da quantidade exata
dos produtos necessários.

o Estoque físico tal como indica seu nome, contabiliza todas as referências
disponíveis no armazém.

o Estoque líquido trata-se do estoque físico sem incluir os pedidos dos


clientes que ainda não foram processados.

o Estoque disponível este estoque é a soma do estoque líquido e dos pedidos


enviados pelos seus fornecedores que você ainda não recebeu.
o Estoque mínimo esta é a quantidade mínima de estoque que sempre devemos
ter no armazém. Se chegarmos ao estoque mínimo, deveremos repor a
mercadoria.

o Estoque máximo este tipo de estoque representa a quantidade máxima de


estoque que não deve ser ultrapassada. É necessário determinar o limite em
função das necessidades de sua empresa e para cada um dos produtos
armazenados.

Classificar o estoque por categoria é essencial em logística. Como já se constatatou,


existem diferentes formas de separar os tipos de estoque: por função, de acordo com
a data de validade, conforme a organização das operações realizadas, etc. Também é
possível dividir o estoque segundo seu valor econômico(sistema ABC) e
sua utilidade para a empresa (comercial ou industrial).

2.4 Sistema de Gestão de Stock

Destacamos 7 ferramentas e métodos que compõem os sistemas de gestão de


estoque: 

 Sistema de Gestão Empresarial (ERP) 

 Ferramenta popular que integra todos os setores, otimiza o fluxo das informações da
empresa e ainda permite a aquisição de módulos e a customização. Confere mais
agilidade e eficiência aos processos operacionais e administrativos e funciona a partir
de um banco de dados centralizado, que permite cruzamentos de informações e a
criação de indicadores para a melhor definição da relação entre oferta e procura.

 
Esse sistema de gestão de estoque mantém o equilíbrio de itens para suprir a
demanda. Com informações confiáveis em mãos, o gestor passa a ter melhor poder de
negociação dos produtos e condições para elaborar campanhas com melhor
rentabilidade ou até para eliminar o estoque, caso a demanda por determinado item
vier a cair.

 Sistema de Gestão de Armazenagem (WMS)

Aqui, o posicionamento das mercadorias no estoque é feito de acordo com o método


escolhido para a saída dos produtos, qualquer que sejam, o que prioriza os embarques
e otimiza todo o processo. Um bom sistema WMS permite automatizar todas as
operações envolvidas em tempo real, garantindo mais produtividade
na gestão logística da empresa.

 Método Just in Time (“no momento certo”)

Aplicado na gestão de estoque, o método ajuda a reduzir seus níveis mantendo apenas
o essencial, em quantidade certa para suprir a demanda rapidamente. Assim, os itens
ou materiais chegam quando são necessários, evitando acúmulo. Para que tudo dê
certo, no entanto, é preciso manter um bom alinhamento com os fornecedores, pois
em caso de atraso o impacto pode ser grande na produção ou na entrega, o que pode
abalar a imagem da empresa. O maior valor do método está no fato de reduzir custos
com o estoque e minimizar as perdas por perecibilidade, por exemplo.

 PEPS (Primeiro que Entra Primeiro que Sai)


 Com esse método, os produtos que chegaram primeiro ao estoque devem ser
vendidos primeiro, enquanto os mais recentes vão para o final da prateleira. A
estratégia é boa para mercadorias perecíveis como alimentos, pois garante que os
prazos de validade mais próximos de expirar sejam vendidos primeiro, evitando que
estraguem antes mesmo de serem entregues ao consumidor. Nesse caso, o preço de
custo é baseado em cada unidade em vez da média de todas elas, o que torna possível
diferenciar ainda mais o preço de venda. Dentre outras vantagens do método,
destacam-se a redução do giro do produto, a garantia de que os clientes receberão os
produtos com maior distância da data de vencimento e o aumento na qualidade do
controle de estoque.

 UEPS (Último que Entra Primeiro que Sai)

 O método caminha na lógica oposta ao PEPS (Primeiro que Entra Primeiro que Sai):
os produtos mais recentes são os primeiros a serem vendidos. A estratégia não é
recomendada para produtos perecíveis, mas pode ser usada para os mais duráveis.
Nesse caso, o valor do estoque é calculado com base no preço dos produtos mais
novos, conforme a última entrada.

 Sistema automatizado de SRM

Otimiza o relacionamento com fornecedores e é considerado importante sistema de


gestão de estoque. Ajuda a integrar o fluxo de informações da gestão da cadeia de
suprimentos e aprimora os processos relacionados à aquisição de bens e serviços, à
realização de inventários e aos materiais de processamento. Além disso, contribui
para reduzir os gastos de produção, aumentar a qualidade dos resultados e diminuir o
custo do produto final. O sistema permite ainda dividir as compras por categorias,
delimitar critérios de escolha de fornecedores e acompanhar seu desempenho.

 Código de Barras
 

O código de barras é mais um recurso para controle de estoque. Contar com um


código e um leitor específicos, integrados a um sistema de gestão de estoque, como o
ERP, por exemplo, colabora e muito para que a entrada ou a saída da mercadoria seja
registrada diretamente no sistema e as quantidades, atualizadas em tempo real a cada
leitura.

Isso ajuda a padronizar processos para garantir um gerenciamento mais eficiente da


cadeia de suprimentos, permitindo a identificação dos itens entre diversas empresas.
Em geral, o leitor informa a origem da licença do código de barras, o número de
referência do produto e o dígito verificador. Com o código de barras em cada produto,
o equipamento efetua a contagem de itens, facilita o trabalho e evita erros no
gerenciamento do estoque.

CONCLUSÃO
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