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INDICE

CAPITULI I- INTRODUÇÃO..................................................................................................2

2.6.1 Objectivos................................................................................................................2

Objectivos gerais.................................................................................................................2

Objectivos específico..........................................................................................................2

2.6.2........................................................................................................................................2

2.6.3 Justificativa..............................................................................................................2

CAPITULO II- Revisão da Literatura........................................................................................4

2.6.4 Surgimento e desenvolvimento da protecção social em Moçambique....................4

2.6.5 2.2 Segurança social................................................................................................5

2.6.6 Providência social....................................................................................................6

2.6.7........................................................................................................................................6

2.6.8 2.4 Os beneficiários da Segurança Social Básica....................................................6

2.6.9 2.5 Importância da Providência Social....................................................................7

2.6.10......................................................................................................................................7

2.6.11 2.5 Quem tem direito a contribuir para o INSS?.....................................................7

2.6.12......................................................................................................................................8

2.6.13 2.6 Descrição Geral da Providência Social..............................................................8

2.6.1.1 Previdência Social nas Forças Armadas de Moçambique (FADM).......................8

2.6.1.2 Previdência Social para Deputados.........................................................................9

2.6.15 2.7 Procedimentos e documentação.........................................................................9

2.6.16 2.8 Entidade Responsável......................................................................................10

2.6.17 2.9 Taxas e valores a pagar....................................................................................10

CONCLUSAO.........................................................................................................................11

Referência Bibliográfica..........................................................................................................12

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CAPITULI I- INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, houve uma ressurgência de interesse na Segurança Social como
instrumento redistributivo capaz de reduzir a pobreza e a desigualdade e promover o
crescimento económico inclusivo. Este crescente interesse a nível global deve-se ao
reconhecimento de que o desenvolvimento social não resulta inevitavelmente do crescimento
económico, e, aliás, pode ser bem o contrário: que formas de Segurança Social vinculadas ao
emprego formal são inadequadas dada a informalidade generalizada e que transferências
monetárias não contributivas são possíveis mesmo em países em vias desenvolvimento.

Para este trabalho, iremos debruçar sobre providência social. Teremos 4 capitulos dos quais o
primeiro será a parte introdutória. Aonde teremos uma breve introdução sobre o tema do
trabalho, teremos os objectivos (gerais e especificos), e justificativa do tema.

No capitulo II, teremos a revisão Literária. Neste capitulo teremos as definições chaves do
tema e o desenvolvimento do mesmo.

No capitulo III, pertencerá a metodologia do trabalho e finalmente no capitulo IV teremos a


conclusão do trabalho.

2.6.1 Objectivos

Objectivos gerais
 Compreender o que é orovidencia social e sua importância na vida dos
trabalhadores;
 Analisar até que ponto a providência social garante a proteção
financeira ao trabalhador no caso de invalidez, doenças, desemprego,
prisão, morte, entre outros;

Objectivos específico
 Avaliar a garantia dos direitos aos segurados do Regime Geral de
Previdência Social (RGPS).
 Apresentar os princípios específicos da Previdência Social.

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2.6.3 Justificativa

Escolhemos esse tema com intuito de compreender a função da previdência social. Ela
serve para substituir a renda do trabalhador quando ele não é mais capaz de trabalhar, seja
por velhice ou situações como doença, acidente e prisão (os chamados riscos sociais).

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Para ter direito à proteção, é preciso contribuir mensalmente com o INSS — valor
descontado em folha para assalariados.
É imperioso que um gestor de RH conheça e entenda sobre a Providência Social pois ela é
bastante importante para o trabalhador visto que reforma, pensão e auxílio são os
benefícios que oferecem aos trabalhadores e seus familiares uma proteção da renda
salarial em caso de doença, acidente de trabalho, velhice, maternidade, morte ou reclusão.

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CAPITULO II- Revisão da Literatura
2.6.4 Surgimento e desenvolvimento da protecção social em Moçambique

Em Moçambique foram constituídas estratégias de protecção social diferentes e divergentes,


de acordo com a forma como os direitos cívicos, políticos e sociais foram se constituindo. Na
verdade, como afirmavam Barbalet e Giddens, “sociedades diferentes atribuem direitos e
deveres diferentes aos seus cidadãos, porque, não existe qualquer princípio universal que
determine direitos e deveres inalienáveis da cidadania em geral” (Barbalet, 1989:19) e
(Giddens ,1997:59). Assim, na primeira etapa, antes da colonização, período descrito por
Kassotche (1998), como sendo “período pré colonial”, a tarefa de assegurar socialmente as
pessoas era baseada no princípio de solidariedade e ajuda mútua enquadrado nas “relações e
práticas sociais que, por via de trocas de bens e serviços, asseguram na sociedade algo do
bemestar e alguma protecção social” (Ariscado, 1995 : 7).

A segunda etapa ocorreu nos finais do século XIX. Aonde introduziram-se novas formas de
trabalho, o trabalho assalariado, particularmente nos zonas urbanas, o que promoveu o êxodo
rural, bem como à dissociação dos indivíduos dos seus grupos de referência, criando-lhes
novas necessidades por passarem a trabalhadores assalariados. Garantia a Previdência Social
aos Servidores do Aparelho do Estado Colonial, em detrimento dos trabalhadores
moçambicanos e indígenas. Uma das razões primordiais para a aplicação deste Regulamento
visava a reintegração destes trabalhadores portugueses no sistema de segurança social
português quando regressassem à Metrópole. Outra razão, é justificada pelo facto destes
possuírem condições económicas e financeiras que lhes possibilitavam as contribuições para
a segurança social.

A Metrópole instituiu a Previdência Social para o Funcionalismo Público civil e militar em


1929, com a Caixa Geral de Aposentações e criou também o Montepio para Servidores do
Estado em 1933 (Santos et al, 55:1998). Em conformidade com o Diploma Legislativo n.º
2368, de 25 de Maio de 19633 é criado o Fundo de Acção Social para o Trabalho Rural em
Moçambique (FAST). De salientar que a extensão da segurança social originou muitas
reivindicações por parte dos sindicatos de algumas empresas privadas (SOGER,
AEROPORTOS e CFM) que defendiam o alargamento da segurança social para todos
incluindo os indígenas. Devido a estas pressões e ao surgimento do sindicalismo em 1966, foi
aprovado o Abono de Família em 1967 que contemplava também os trabalhadores indígenas.
É assim que, desde cedo, o Governo moçambicano, preocupou-se em assegurar socialmente
as pessoas A continuação da Previdência Social para funcionários do Aparelho do Estado,

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regulamentada pelo Decreto 47/109 de 21 de Junho de 1966, que havia incluído a aprovação
do Estatuto do Funcionalismo Ultramarino4 ; Este decreto viria a ser alterado pelo Decreto
8/82 de 4 de Fevereiro, sendo de salientar a incorporação de um artigo que conferia aos
moçambicanos o direito de reforma, contagem e aumento de tempo de serviço. A Lei 8/85 de
14 de Dezembro (Lei do Trabalho) retoma a questão, mostrando necessidade da criação de
um sistema de segurança social. Com a reformulação das políticas do País, começam a
vigorar os Programas de Reajustamento Estrutural (PRE), o que obrigou o Estado a reduzir à
sua intervenção na economia e à diminuir despesa pública, como exigência do Banco
Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). É neste contexto que se criam os
serviços de protecção social que coincidem com a implantação de uma economia do tipo
capitalista, e cujo objectivo era providenciar um sistema de segurança social capaz de dar
resposta às necessidades da sociedade e dos cidadãos na nova realidade.

Neste período, o governo de Moçambique cria os alicerces para a implantação de um Sistema


de Segurança Social. É ainda no mesmo contexto que surge o Decreto 14/87 de 20 de Maio
que substitui o de 3/83, e aprova o Estatuto Geral dos Funcionários do Estado (EGFE).

Reconhecendo a necessidade de oferecer regimes adequados de segurança social para os


trabalhadores assalariados, o Conselho de Ministros, através do decreto n.º 17/88 de 27 de
Dezembro, cria o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), como instituição gestora do
regime de segurança social. O Artigo 2 do mesmo Decreto define o INSS como uma entidade
pública, dotada de personalidade jurídica, de autonomia administrativa e financeira e de
património próprio, estando sob a tutela do Ministério do trabalho.

2.6.5 2.2 Segurança social

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define a Segurança Social como sendo a


protecção que a sociedade proporciona aos seus membros através de uma série de medidas
públicas, contra as carências sociais e económicas que de outra forma poderiam ocorrer pela
supressão ou redução substancial dos rendimentos por motivos de doença, maternidade,
acidente de trabalho, desemprego, invalidez, velhice e morte.
Para Olivier, o conceito de segurança social é a obrigação de um Estado em providenciar a
segurança social. Para ele este é um fenómeno relativamente novo, que se desenvolveu
rapidamente no século XX. Actualmente, encontramos em muitas democracias, esta

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obrigação de providenciar segurança social aos cidadãos. Em muitos países o direito à
segurança social encontra-se integrado na Constituição de cada nação Este facto é, na opinião
do Olivier, bem-vindo, uma vez que abranje o âmbito de protecção a um maior número de
pessoas. Embora, segundo ele, devêssemos ser mais cautelosos, e não incluir, na segurança
social, à caridade privada (por exemplo, alívio à pobreza ou acomodação providenciada pelos
empregadores a seus empregados) que é de natureza voluntária.

2.6.6 Providência social

É um seguro social adquirido por meio de uma contribuição mensal que garante ao segurado
uma renda no momento em que ele não puder trabalhar.

Em Moçambique, a Segurança Social é um direito consagrado pela Lei da Protecção Social


de 2007 (RdM, 2007). Esta lei estabelece os três eixos do sistema de Segurança Social. O
primeiro é o subsistema da Segurança Social Obrigatória para trabalhadores assalariados na
economia formal e, crescentemente, trabalhadores por conta própria (RdM, 2015). Este
proporciona benefícios a curto e longo prazo, incluindo o subsídio de maternidade e de
doença e a pensão de velhice e de sobrevivência. O subsistema é financiado pelas
contribuições dos trabalhadores e empregadores (ou, no caso de trabalhadores independentes,
apenas dos trabalhadores). No sector privado, é gerido pelo Instituto Nacional de Segurança
Social; e no sector público, pelo Instituto Nacional de Previdência Social e pelo Banco de
Moçambique (RdM, 2017). O segundo é o subsistema da Segurança Social Básica, que
proporciona transferências sociais aos cidadãos incapacitados para o trabalho e a pessoas
vulneráveis que vivem em situação de pobreza absoluta (RdM, 2018). Este subsistema é
financiado principalmente pelo Orçamento Geral do Estado e gerido pelo Instituto Nacional
de Acção Social (INAS). Em 2019, o subsistema visava cobrir 609 405 agregados familiares,
o que é significativamente inferior às metas aprovadas pelo Conselho de Ministros através da
Estratégia Nacional de Segurança Social Básica (UNICEF & ILO, 2019). As metas previam
cobrir quase um milhão de moçambicanos até 2019 e 3,5 milhões de moçambicanos até 2024
(RdM, 2016).

2.6.7
2.6.8 2.4 Os beneficiários da Segurança Social Básica

As pessoas idosas no meio rural – recebem entre 540 e 1050 meticais por mês, dependendo
do tamanho do agregado familiar e do programa em que estão enquadrados. Apesar de ser um

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valor exíguo e pago de forma imprevisível, a maioria dos beneficiários realçam que «ajuda
em alguma coisa» (Castel-Branco, 2017a).

Os auxílios previdenciários são classificados em auxílio-doença, auxílio-reclusão e auxílio-


acidente. O auxílio-doença tem caráter temporário e é devido ao trabalhador que fica
incapacitado por motivo de doença. São três as espécies de auxílio-doença (13, 31 e 50),
sendo que apenas a 31 ainda é concedida.

A principal vantagem da contribuição para o INSS é garantir o recebimento de um benefício


mensal durante a reforma. Outra vantagem é que o trabalhador que contribui para a
Previdência tem direito de receber auxílio-doença em caso de afastamento do serviço por
motivo de saúde.

 Reforma por tempo de contribuição;

 Reforma por idade e invalidez;

 Pensão por morte;

 Auxílio-doença;

 Auxílio-acidente;

 Auxílio-reclusão;

 Salário maternidade;

 Salário família;

 Reabilitação profissional

2.6.9 2.5 Importância da Providência Social

A Previdência Social é um dos principais condicionantes da estabilidade social e do


dinamismo económico no país. O pagamento de benefícios previdenciários equivale a 6% do
PIB nacional, conforme dados de 1998, sendo que este indicador tem sido crescente ao longo
dos últimos anos.

2.6.10
2.6.11 2.5 Quem tem direito a contribuir para o INSS?

Para se filiar é preciso ter 16 anos de idade, no mínimo

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Existem diversos casos em que uma pessoa pode se tornar um segurado da Previdência
Social. O mais comum são os trabalhadores assalariados e:

 Empregados domésticos;
 Trabalhadores informais;
 Contribuintes individuais;
 Trabalhadores rurais.

2.6.12
2.6.13 2.6 Descrição Geral da Providência Social

A segurança social é um direito garantido a todo o cidadão moçambicano pela Constituição


da República, nos nºs 1 e 2 do artigo 95 da Constituição da República de Moçambique.

Este sistema visa garantir a assistência material ao trabalhador, nas situações de falta ou
diminuição da capacidade para o trabalho. O sistema abrange também aos familiares dos
trabalhadores em casos de morte segundo elucida o artigo nº 2 da Lei nº 05/89 de 18 de
Setembro.

São abrangidos pelo sistema de segurança social os trabalhadores assalariados nacionais e


estrangeiros residentes bem como os familiares sob sua dependência. Podem também ser
abrangidos pelo sistema os moçambicanos que laboram no estrangeiro desde que para o
efeito tenham sido celebrados acordos sobre a matéria, de acordo com os nºs 1 e 2 do artigo
nº 04 da Lei nº 05/89 de 18 de Setembro

O regime de segurança social compreende os seguintes ramos, segundo elucidam as alíneas


a), b) e c) do nº 1 do artigo 05 da Lei 05/89 de 18 de Setembro:

 O ramo de doença;
 O ramo de pensões de velhice, invalidez e sobrevivência; e
 O ramo de subsídio por morte.
No entanto, desde a sua criação o sistema preconiza o alargamento do âmbito material,
assim que as condições sócio-económicas o permitirem.

2.6.14 Sistemas formais segurança social em Moçambique

2.6.1.1 Previdência Social nas Forças Armadas de Moçambique (FADM)

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O regulamento da previdência social e reforma nas Forças Armadas de Moçambique
(FADM) foi decretado ao abrigo da Constituição da RPM, pelo Conselho de Ministros,
através do Decreto 3/86 de 25 de Junho. Este regulamento estabelece as normas que
regem a constituição e o pagamento dos seguintes abonos:
• Pensão de reforma e de invalidez;
• Pensão de sobrevivência;
• Subsídio por morte;
• Pensão de sangue e
• Pensão por serviços excepcionais e relevantes prestados ao país.

A administração dos serviços de previdência nas FADM, insere-se numa relação


estrutural bilateral entre o Ministério de Finanças e o Ministério da Defesa Nacional. No
Ministério da Defesa Nacional, é da competência da Direcção de Quadros, em conexão
com os diversos ramos do exército e unidades militares, iniciar os mecanismos
burocráticos formais, como seja por exemplo a contagem do tempo de serviço.

2.6.1.2 Previdência Social para Deputados


A previdência e segurança social do deputado, é estipulada pela lei número 21/2002, de
21 de Outubro, prevista no Artigo 24 da Lei n.º 2/95, de 8 de Maio, que aprova o Estatuto
do Deputado e ao abrigo do disposto no n.º 1 do Artigo 135 da Constituição, sendo que o
decreto número 48/2002, de 26 de Dezembro aprova o respectivo regulamento do
Sistema (Lei de Previdência e Segurança Social, 2002). Este subsistema de segurança
social integra:

• Pensão de aposentação
• Pensão de aposentação extraordinária
• Subsídio de funeral
• Subsídio por morte
• Pensão de sobrevivência e de Sangue
• Assistência médica e medicamentosa

O Deputado adquire o direito à pensão de aposentação equivalente a 100 por cento da


remuneração base actualizada da função mais alta exercida, quando preencha
cumulativamente os seguintes requisitos:
 Tenha exercido o mandato durante duas legislaturas consecutivas;
 Tenha descontado 13 por cento sobre o valor da remuneração base durante essas
legislaturas;
 Tenha completado 60 ou 55 anos de idade, consoante seja do sexo masculino
ou feminino respectivament

2.6.15 2.7 Procedimentos e documentação

Para a inscrição do trabalhador é necessário o seguinte, conforme elucida o artigo nº 03 das


NAPRLSS, aprovadas pelo Decreto 45/90 de 09 de Maio:

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O trabalhador preencha um boletim de identificação de modelo adoptado pelo Instituto
Nacional de Segurança Social, devendo anexar o BI, Cédula pessoal ou Certidão de
Nascimento;
A entidade empregadora envie o boletim ao Instituto Nacional de Segurança Social, no prazo
de 15 dias a contar da data do início da actividade, devendo juntar a Licença de actividade ou
autorização de realização da actividade e o BR ou Certidão de Escritura pública.

2.6.16 2.8 Entidade Responsável

A entidade gestora do sistema de segurança social é o Instituto Nacional de Segurança Social


(INSS), que funciona sob tutela do Ministro do Trabalho e tem a sua sede na Cidade de
Maputo. (nº 2, artigo nº2, decreto 17/88 de 27 de Dezembro).

2.6.17 2.9 Taxas e valores a pagar

A taxa de contribuição para o sistema de segurança social é de 7 %, sendo 3% descontado do


salário do trabalhador e 4 % pago pela entidade empregadora. Em nenhum momento o
trabalhador deverá ser obrigado a pagar o valor que cabe à entidade empregadora pagar
(artigos nºs 01 e 02 do Decreto 04/90 de 13 de Abril).

As contribuições dos trabalhadores são descontadas directamente dos salários mensais e a


entidade empregadora deve incluir na folha de remunerações a parte que lhe cabe pagar e
remeter ao Instituto Nacional de Segurança Social.

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CONCLUSAO
Concluímos que os sistemas formais e informais de segurança social no nosso país é
sempre uma oportunidade de examinar o estágio de desenvolvimento destes instrumentos
importantíssimos para a vida de cada cidadão, tento em conta que a necessidade de
protecção social começa muito antes do nascimento e continua mesmo depois da morte de
um indivíduo.
Moçambique apresenta alguns sistemas formais e informais de segurança social, apesar
de os mesmos encontrarem-se ainda num estado muito incipiente, inconsistentes, dado
que são ainda novos e sem tradição muito longa, que possa inspirar o trabalho que está
sendo levado a cabo actualmente.
A OIT estima que mais de 80% dos trabalhadores a nível mundial estão sob confinamento
total ou parcial (ILO, 2020). O desemprego está a aumentar rapidamente, os ainda
empregados estão a trabalhar em condições cada vez mais precárias, e a maioria dos
trabalhadores na economia informal foi deixada por sua conta e risco. Em África, menos
de um quinto da população tem acesso à Segurança Social — em alguns países, ainda
menos (ILO, 2017).

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Referência Bibliográfica
Castel-Branco, R. (2017b). «Social Welfare, Unemployment and Public Works in Rural
Southern Mozambique». In Work, Institutions and Sustainable Livelihood: Issues and
Challenges of Transformation. Singapura, Palgrave Macmillan

RdM (2015). Decreto 14/2015 de 16 de Julho, concernente a Taxa de Contribuição dos


Trabalhadores por Conta Própria. RdM (2018). Decreto n.º 47/2018 Sobre a Revisão dos
Programas de Segurança Social Básica, Criados Pelo Decreto n.º 52/2011, de 12 de Outubro,
nos Termos do Artigo 56 Da Lei No 4/2007, de 7 de Fevereiro. RdM (2017). Decreto no
51/2017: Regulamento da Segurança Social Obrigatória. RdM (2016). Estratégia Nacional de
Segurança Social Básica 2016-2024: Aprovada na 5.ª Sessão Ordinária do Conselho de
Ministros. RdM (2007). Lei da Proteção Social n.o 2/2007 de 7 de Fevereiro. República de
Moçambique

UNICEF & ILO (2019). Social Action Budget Brief: Mozambique 2019. Fact sheet. 2019.

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