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Previdência Social.
Aposentadoria e Previdência
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Conteudista/s
Rogério Nagamine Costanzi (Conteudista, 2023).
Enap, 2023
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Desenvolvimento Profissional
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Sumário
Introdução - Apresentação e boas-vindas...................................................................... 5
Referências ............................................................................................................. 64
Glossário.................................................................................................................. 66
Apresentação do curso
No art. 194 da Constituição Federal (CF) de 1988, a Seguridade Social foi definida
como um “conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à
assistência social” (BRASIL, 1988).
Portanto, com base nas variações das definições conceituais, tem-se que uma
das funções, tanto da Seguridade Social, quanto da Previdência, é garantir
seguridade de renda frente a riscos sociais que impeçam, de forma temporária
ou definitiva, que os trabalhadores ou cidadãos tenham recursos suficientes
para garantir o mínimo necessário para sua sobrevivência e de sua família. Ter
clareza dessa função essencial é fundamental para a gestão da política pública.
A Previdência pode ser entendida como uma poupança necessária para enfrentar
situações como, por exemplo, a idade avançada, que compromete a capacidade de
gerar renda e exige poupança para garantir a seguridade de renda e a sobrevivência
digna. Diante disso, a Previdência é fundamental para evitar situações de pobreza,
em especial, entre a população idosa.
Dentro desses sistemas, têm-se dois tipos de planos, a saber: 1) Benefício Definido,
em que o valor do benefício é estabelecido na contratação do plano e segue uma
fórmula predefinida; e, 2) Contribuição Definida, em que o valor do benefício
depende do saldo das contribuições acumuladas ao longo do tempo, considerando
a rentabilidade.
Trabalhadores do
setor privado e Todos os
Segurados Servidores públicos
servidores públicos trabalhadores
vinculados
Filiação Compulsório Compulsório Facultativo
Benefícios podem
Benefícios Benefícios
Proteção ou não ser
limitados ao teto complementares
limitados ao teto
Fundamento
Art. 201 da CF Art. 40 da CF Art. 202 da CF
constitucional
Leis
Fundamento Leis n°s 8.212 Lei n° 9.717/1998 e
Complementares
legal e 8.213/1991 leis de cada ente
n° 108 e 109/2001
Portanto, deveria ficar claro que, por determinação constitucional, o RGPS deve
garantir proteção social contra incapacidade temporária ou permanente para o
trabalho, inclusive, por idade avançada, maternidade, desemprego e dependentes do
trabalhador segurado. Essas são as principais funções de um Sistema Previdenciário:
garantir um seguro social para os trabalhadores frente aos riscos que os impeçam
de trabalhar e gerar renda.
Em 1956, o Projeto de Lei (PL) n. 2.119 foi criado para dar estrutura administrativa à
Previdência Social. Por conseguinte, sofreu modificações quando de sua aprovação
Referências
O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) é aquele que atende a maior parte
dos segurados e beneficiários da Previdência no Brasil. Como citado, anteriormente,
o RGPS garante a cobertura contra eventos de incapacidade temporária ou
permanente para o trabalho e idade avançada, proteção à maternidade e ao
trabalhador em situação de desemprego involuntário, salário-família e auxílio-
reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda e pensão por morte
ao cônjuge ou companheiro e dependentes.
Categoria de Segurados
Obrigatórios:
• Empregados domésticos;
Facultativos:
• Auxílio-doença;
• Auxílio-acidente;
• Salário-família;
• Auxílio-reclusão.
A carência tem base na Lei n. 8.213/1991, que estabelece que a concessão das
prestações pecuniárias do RGPS depende dos períodos de carência concernentes.
A título de exemplo, há exigência de 12 contribuições mensais para os benefícios
de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez e 24 contribuições mensais para o
Variação
Acumulada Variação
Estoque em Estoque em
Grupo de em % e Acumulada
Dezembro Dezembro
Benefícios Média do Estoque e
de 2002 de 2022
Anual em Média Anual
%a.a.
13.540.261
+ 71,7%
Total RGPS 18.872.666 32.412.927 (média anual
(+2,7%a.a.)
de 677 mil)
10.506.152
+ 88,2%
1. Aposentadorias 11.910.556 22.416.708 (média anual
(+3,2%a.a.)
de 525 mil)
6.147.611
+ 103,5%
1.1. Idade 5.940.291 12.087.902 (média anual
(+3,6%a.a.)
de 307 mil)
997.002
+ 40,4%
1.2 Invalidez 2.470.674 3.467.676 (média anual
(+1,7%a.a.)
de 49,8 mil)
3.361.539
1.3 Tempo de + 96,1%
3.499.591 6.861.130 (média anual
Contribuição (+3,4%a.a.)
de 168 mil)
2.805.826
2 Pensão + 51,1%
5.485.800 8.291.626 (média anual
por Morte (+2,1%a.a.)
de 140 mil)
233.062
+27,4%
3 Auxílio- Doença 849.074 1.082.136 (média anual de
(+1,2%a.a.)
cerca 12 mil)
- 4.779
- 0,8 %
4 Outros 627.236 622.457 (média anual
(0,0%a.a.)
de - 239)
Fonte: Elaboração do autor a partir do Anuário da Previdência – Suplemento
Histórico e Boletim Estatístico da Previdência Social de dezembro de 2022.
Apesar dessa regra geral, têm-se várias exceções, como as micro e pequenas
empresas que pertencem ao SIMPLES Nacional, que pagam uma alíquota de
contribuição sobre o faturamento, e mesmo outras empresas que não pertencem
ao SIMPLES, mas podem pagar pelo faturamento em função da chamada política
de desoneração da folha de salários. A justificativa tradicional dessas iniciativas é
alterar a base tributária da folha de salários para o faturamento com o tradicional
argumento de estimular a geração de empregos formais. Tais iniciativas também
afetam a contribuição previdenciária daqueles setores com faturamento elevado e
baixa folha de salários.
O FAP foi instituído legalmente pela Lei n. 10.666, de 8 de maio de 2003, que
estabeleceu que a alíquota de contribuição de 1 a 3%, destinada ao financiamento
do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em razão do grau
de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do
trabalho, podendo ser reduzida em até 50% ou aumentada em até 100%, em razão
do desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado
a partir dos índices de frequência, gravidade e custo.
BRASIL.https://www.gov.br/previdencia/pt-br/assuntos/rpps/legislacao-dos-rpps/
portarias/SEI_30818500_Portaria_Interministerial_26.pdf - acesso em 07/05/2023.
As regras de acesso e o cálculo do valor dos benefícios, entre outros, foram alteradas
de forma significativa no ano de 2019, devido a ampla reforma da previdência que
ocorreu, em especial, com as mudanças decorrentes da Emenda Constitucional – EC
n.103, de 12 de novembro de 2019. Essa EC foi extremamente ampla e, certamente,
representa a maior alteração da previdência brasileira desde a Constituição de
1.988, tendo como repercussões profundas nas próximas décadas e no futuro do
país como um todo. Ela certamente foi mais ampla que as reformas anteriores,
como a de 1998 (Emenda Constitucional 20/1998), a de 2003 (Emenda Constitucional
41/2003) ou mesmo mudanças infraconstitucionais como a Lei n. 13.135/2015, que
alterou de forma relevante as regras de pensão por morte no âmbito do RGPS.
Além disso, alcançar 35/30 anos de contribuição, em geral, era mais comum para
trabalhadores de maior nível de escolaridade e renda. Tendo em vista que aqueles
com menor escolaridade e renda, em geral, tendem a passar a maior parte do tempo
na informalidade. Como resultado, aqueles com menor tempo de contribuição
costumavam conseguir no máximo 15 anos de contribuição. Portanto, enfrentavam
a necessidade de atingir uma idade mínima de 65 anos para homens ou 60 anos
para mulheres, antes da reforma de 2019. Como alternativa, podiam ter acesso ao
benefício não contributivo do BPC/LOAS (BPC - Benefício de Prestação Continuada,
previsto na LOAS - Lei Orgânica da Assistência Social) aos 65 anos de idade (Costanzi
e Ansiliero, 2017).
Dado que as regras de transição são abrangentes e que foram garantidas para
todos que estavam filiados antes da promulgação da reforma, sua vigência valerá
por muito tempo. A origem da aposentadoria por tempo de contribuição remonta a
Lei 3.807, de 26 de agosto de 1.960, conhecida como Lei Orgânica da Previdência
Social (LOPS), que continha a aposentadoria por tempo de serviço ao segurado
com 35 ou 30 anos de contribuição, com valor do benefício de 100% do salário de
benefício no primeiro caso e 80% no segundo, ou seja, aposentadoria integral com
35 anos de serviço e proporcional com 30 anos de serviço.
Essa Lei também exigia que o segurado tivesse completado 55 anos de idade, ou
seja, exigia uma idade mínima. Contudo, em 1962, por meio da Lei n. 4.130, de 28 de
agosto de 1962, a exigência de uma idade mínima de 55 anos foi revogada. Desde
então, até a reforma de 2019, manteve-se no ordenamento jurídico previdenciário
brasileiro a possibilidade de aposentadoria por tempo de contribuição sem
Essa reforma da Lei, entre outras ações, trouxe algumas características. Clique a
seguir para conferir:
Também cabe destacar que ainda haverá trabalhadores que se aposentarão antes
dos 65/62 anos devido à existência de aposentadorias especiais ou pelo tratamento
diferenciado para determinados grupos, como trabalhadores rurais, professores e
pessoas com deficiência.
No ano de 2023, por exemplo, um homem, para poder se aposentar por essa regra
de transição, teria que ser filiado ao RGPS antes da EC 103/2019, ter pelo menos
35 anos de contribuição e um somatório e idade de tempo de contribuição de 100
pontos. Esse limite de pontos aumenta progressivamente até atingir 105 pontos em
2028, estabilizando-se nesse patamar. Para atingir os 105 pontos, um homem com
40 anos de contribuição, por exemplo, deveria ter 65 anos de idade.
Analisando de forma similar aos demais segurados, esse patamar inicial de 81/91
também passou a crescer a partir de 1º janeiro de 2020, seguindo o ritmo de 1
ponto a cada ano tanto para homens quanto para mulheres, até atingir o limite de
92 pontos para as mulheres e 100 pontos para os homens. No ano de 2023, por
exemplo, a pontuação exigida foi de 85 para mulheres e 95 para homens. O limite
máximo de pontuação, 10 para homens, será atingido em 2028, e o das mulheres,
92 pontos, será alcançado em 2030.
Nesse sentido, para atingir a idade de 65 anos, será necessário um período de 8 anos
para os homens, enquanto para alcançar os 62 anos, as mulheres precisarão de 12
anos. No caso de professores, em 2023, os homens terão a exigência de 30 anos de
contribuição e uma idade mínima de 58 anos. Já para as mulheres, a condição para
aposentadoria é de 25 anos de contribuição e 53 anos de idade. As idades mínimas
de 62 e 57 anos, respectivamente, para professores e professoras, serão alcançadas
em 2027 e 2031.
Portanto, naturalmente, essa regra possui uma duração de aplicação mais curta
na prática e foi destinada a um grupo próximo da aposentadoria com 35/30 anos
de contribuição. Esse período adicional de 50% é conhecido como “pedágio”. Por
exemplo, um homem com 33 anos de contribuição teria que cumprir 3 anos de
contribuição após a reforma, em vez de 2 anos na regra anterior à reforma,
totalizando 36 anos de contribuição.
Como exemplo, uma mulher de 18 anos, em 2019, que já estava filiada ao RGPS,
poderia, daqui a 41 anos, ou seja, em 2060, com idade de 59 anos e 41 anos de
contribuição, aposentar-se com o sistema de pontuação 3 anos antes de completar 62
anos. No entanto, é importante ressaltar que, nesse exemplo, haveria a necessidade
de uma densidade de contribuição de 100% de todo o período, algo que não é tão
fácil de alcançar. De qualquer modo, esse exemplo ilustra que ainda haverá um
longo tempo com a convivência de possibilidades de aposentadoria com idades
abaixo de 65/62 anos em função das várias regras de transição.
Não será possível analisar todas as mudanças e o foco, como citado anteriormente,
será nas principais alterações (não abrangendo todas) no âmbito do RGPS. A nova
regra permanente de 65 anos de aposentadoria para homens e 62 anos para mulheres
representou alteração tanto em relação ao regramento anterior da aposentadoria
por tempo de contribuição, como também da aposentadoria por idade urbana.
Para aqueles com direito de escolher a regra de transição, ou seja, já aqueles que já
estavam filiados ao RGPS antes da reforma, preservou-se o direito à aposentadoria
com tempo mínimo de contribuição de 15 anos. Contudo, houve uma importante
alteração estabelecida no artigo 19 da EC 103/2019, que determina que até que lei
disponha sobre o tempo mínimo de contribuição, o segurado filiado ao RGPS após
a data de entrada em vigor da reforma será aposentado aos 62 anos de idade, se
mulher, 65 anos de idade, se homem, com 15 anos de tempo de contribuição, se
mulher, e 20 anos de tempo de contribuição, se homem.
Cabe lembrar, também, que não houve alteração na previdência rural, de tal sorte
que ainda se garante a aposentadoria aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos
de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas
atividades em regime de economia familiar. Nesses estão incluídos o produtor rural,
o garimpeiro e o pescador artesanal. Também não houve alteração no benefício não
contributivo do BPC/LOAS.
Referências
Além de tudo isso, também estão surgindo novos desafios, como a necessidade de
redesenhar a proteção social frente às transformações do mundo do trabalho, em
especial, o incremento da importância relativa dos trabalhadores de plataformas
digitais. Um aspecto que também parece muito relevante no cenário atual brasileiro
é a crescente e alta judicialização no âmbito do RGPS e do INSS. Neste módulo,
iremos examinar esses e outros desafios futuros do RGPS.
Fonte: Elaboração do autor a partir dos microdados da PNAD Contínua do quarto trimestre de 2022
Uma análise realizada em 2019, anterior à pandemia, mostrou que no Brasil havia
uma população total de 119,2 milhões de pessoas de 20 a 59 anos. Dentro desse
total, 54,6 milhões eram contribuintes para previdência, enquanto 64,6 milhões não
eram. Entre esses não contribuintes, 44% podiam ser associados à informalidade,
40,8% poderiam ser atribuídos a estarem fora da força de trabalho ou inativos e
15,2% estavam relacionados à questão do desemprego (Costanzi; Santos, 2021). Ou
seja, a não contribuição para previdência poderia, em termos gerais, ser atribuída
a 24,8 milhões de trabalhadores na informalidade; 26,3 milhões de pessoas fora da
força de trabalho; e 9,8 milhões de pessoas desempregadas.
Contudo, ainda restavam cerca de 5 milhões de idosos sem proteção social, que não
recebiam nem aposentadoria, nem pensão, nem BPC/LOAS, nem contribuíam para
a previdência.
Além disso, o Brasil tem uma cobertura previdenciária acima da média mundial
(53,7%), mas abaixo, por exemplo, da América do Norte (95%), Europa e Ásia Central
(84,3%) e dos países de renda alta (89,8%). Também chama atenção o elevado nível
de desproteção previdenciária nos países ou regiões mais pobres como a África
(13,4%) ou países de renda baixa (6,6%). Na realidade, quase metade da força de
trabalho mundial não tem proteção previdenciária, mostrando que, na realidade,
esse é um desafio que pode ser considerado global.
Todavia, não é possível aprofundar o debate neste curso introdutório, mas nas
referências bibliográficas deste módulo, disponibilizamos literatura adequada para
aqueles que queiram se aprofundar sobre o tema.
Como exemplo, tem-se a expectativa de vida ao nascer que, no Brasil, era de 45,5
anos em 1940. No ano de 2019, essa expectativa de vida ao nascer havia crescido
para 76,6 anos (IBGE, 2020). O aumento da expectativa de vida se deu para todas
as idades, de tal sorte que a expectativa de sobrevida na idade de 65 anos cresceu
de 10,6 anos, em 1940, para 17,2 anos, em 2019. Isso quer dizer que uma pessoa,
que chegasse à idade de 65 anos, teria expectativa de viver até 75 anos, em 1940,
e até 82 anos em 2019. Tal fato implica em uma expectativa de maior duração dos
benefícios previdenciários de aposentadoria e pensão por morte. Essa importante
alteração demográfica tem importantes impactos sobre a previdência social, bem
como sobre as chamadas razões de dependência de idosos ou previdenciária
(Costanzi; Fernandes; Santos; Sidone, 2018; Costanzi; Ansiliero, 2017).
Contudo, trata-se de uma questão bastante complexa que não é passível de ser
abordada de forma aprofundada neste curso introdutório sobre o RGPS. No
entanto, é essencial ressaltar que se trata de um problema que precisa ser estudado
e superado. A melhora na qualidade de prestação dos serviços e do atendimento no
âmbito do INSS também deve ser um tema importante no âmbito do RGPS.
Considerações Finais
Durante este curso, aprendemos que a Previdência Social é muito importante para
proteger as pessoas no Brasil. Ela ajuda aqueles que não podem mais trabalhar por
causa da idade, doenças, acidentes ou desemprego, garantindo uma renda para eles
e suas famílias. A previdência é essencial para combater a pobreza, especialmente
entre os idosos. Vimos várias maneiras de organizar o sistema previdenciário, mas
é importante lembrar que ele precisa ser sustentável, atender a todos e oferecer
benefícios adequados.
Este curso nos incentivou a pensar em diferentes políticas e nos desafios que os
governos enfrentam para planejar o futuro. A previdência é pensar no futuro.
Para termos um futuro melhor, o planejamento das políticas previdenciárias é
fundamental.
Referências
IBGE, 2020. Tábua completa de mortalidade para o Brasil – 2019. Breve análise da
evolução da mortalidade no Brasil. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/
visualizacao/periodicos/3097/tcmb_2019.pdf. Acesso em 14 de maio de 2023.
ILO (2017). World Social Protection Report 2017-2019. Universal Social Protection to
achieve the Sustainable Development Goals. International Labour Office, Geneva.
Glossário
Desalentado: de forma mais geral se diz de quem se mostra sem ânimo, sem vontade
de agir ou desanimado. Na literatura econômica de mercado de trabalho é uma
referência a pessoas desempregados que deixam de procurar trabalho ou emprego
não porque não queiram, mas sim porque estão desanimadas ou acreditam que
não irão conseguir ou será difícil conseguir.