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SISTEMAS DE
SEGURANÇA SOCIAL
Objetivos:
Conteúdos:
Princípios básico
Folha de contribuições
Incidência contributiva
Isenções
Taxas contributivas
4 Folha de contribuições
5 Incidência contributiva
6- Isenções
7 Taxas contributivas
Conclusão
Bibliografia
Introdução
A segurança social tem de ser entendida na dupla perspetiva de direito social dos cidadãos,
que compete ao Estado garantir, e de princípio axiológico das modernas sociedades
democráticas, assente no valor fundamental da solidariedade como instrumento essencial do
direito de cidadania. Assim, qualquer reflexão sobre o sistema de segurança social tem de passar,
por um lado, por uma reflexão sobre o conteúdo dos direitos sociais dos cidadãos e dos
correspetivos deveres que nesse domínio cabem ao Estado e, por outro lado, pela análise de
valores fundamentais que presidem à conceção desses direitos e deveres tal como vertidos na
Constituição da República enquanto lei fundamental da nossa ordem jurídica. Qualquer medida
proposta que vise alterar a conceção do sistema de segurança social terás sempre de conter-se
dentro dos parâmetros definidos pela Constituição ao qualificar o Estado como Estado
democrático e social, mediante uma extensa enumeração dos direitos sociais garantidos a todos
os cidadãos.
A Segurança Social Portuguesa constitui o sistema nacional de segurança social de Po r t u g a l .
Trata-se de um organismo criado pelo Estado para prover condições de provisionamento e
condições de vida a todos os cidadãos portugueses. Para tal,
retirada uma comissão percentual em todos os rendimentos ou proveitos de trabalhadores
dependentes, independentes ou pessoa coletiva, de modo a criar
umfundo comunitário. Esse fundo, existe para situações de desemprego, reformas pensionárias,
salário mínimo garantido, Prestações Familiares, cuidados de saúde e outras regalias sociais.
1. Sistema de proteção social de cidadania: tem por objetivo garantir direitos básicos
dos cidadãos e igualdade de oportunidades, bem como promover o bem-estar e a
coesão sociais. É composto por três subsistemas:
- O Subsistema de solidariedade:
- Princípio da igualdade
: consiste na não discriminação dos beneficiários, designadamente em razão do
sexo e da nacionalidade, sem prejuízo, quanto a esta, de condições de residência e
de reciprocidade;
- Princípio da solidariedade
: consiste na responsabilidade coletiva das pessoas entre si na realização das finalidades do
sistema e envolve o concurso do Estado no seu financiamento, nos termos definidos pela
Lei n.º 4/2007, de 16 de janeiro.
Este princípio concretiza-se em 3 planos
•Nacional
, através da transferência de recursos entre os cidadãos, de forma a permitir a todos uma
efetiva igualdade de oportunidades e a garantia de rendimentos sociais mínimos para
os mais desfavorecidos;
• Laboral
, através do funcionamento de mecanismos redistributivos no âmbito da
proteção de base profissional;
•Intergeracional
, através da combinação de métodos de financiamento em regime de repartição e
de capitalização.
- Princípio da equidade social:
consiste no tratamento igual de situações iguais e no tratamento diferenciado de situações
desiguais;
- Princípio da subsidiariedade
assenta no reconhecimento do papel essencial as
pessoas, das famílias e de outras instituições não públicas na prossecução dos objetivos da
Segurança Social, designadamente no desenvolvimento da ação social;
- Princípio da inserção social
caracteriza-se pela natureza ativa, preventiva p ersonalizada das ações desenvolvidas no âmbito
do sistema, com vista a eliminar as causas de marginalização e exclusão social e a promover a
dignificação humana;
- Princípio da complementaridade
consiste na articulação das várias formas de proteção social públicas, sociais, cooperativas,
mutualistas e privadas com o
objetivode melhorar a cobertura das situações abrangidas e promover a partilha dasresponsabilid
ades nos diferentes patamares da proteção social;
- Princípio da descentralização:
manifesta-se pela autonomia das instituições, tendo
em vista uma maior aproximação às populações, no quadro da organização eplaneamento do
sistema e das normas e orientações de âmbito nacional, bem comodas funções de supervisão
e fiscalização das autoridades públicas;
- Princípio da participação:
envolve a responsabilização dos interessados na definição, no planeamento e gestão do sistema
e no acompanhamento e avaliação do seu funcionamento;
- Princípio da eficácia:
consiste na concessão oportuna das prestações legalmente previstas, para uma adequada
prevenção e reparação das eventualidades e promoção de condições dignas de vida;
- Princípio da informação
: consiste na divulgação a todas as pessoas, quer dos seus direitos e deveres, quer da sua situação
perante o sistema e no seu atendimento personalizado.
Data de entrada do Boletim de Identificação de Contribuinte e restante documentação
Morada para correspondência;
Situação contributiva (obrigatoriedade ou não de pagamento de contribuições,
designadamente em relação aos MOE’s).
Conforme a natureza jurídica da Empresa que se apresenta parainscrição/enquadramento
assim são exigidos determinado número de documentos, como exemplo:
Escritura de constituição;
Declaração de vínculo a um regime de Segurança Social Obrigatório, se nãoremunerados;
Por Internet - no serviço Segurança Social Direta através de preenchimento do pedido on-line.
Pelo correio – por carta dirigida ao Centro Distrital de Segurança Social da área da sede da
empresa.
Presencialmente - num Serviço de Atendimento da Segurança Social que, se não for o da área da
sede da empresa, remeterá o pedido ao Centro Distrital respetivo
1 Quando um trabalhador acumule atividade independente com outra atividade
profissional abrangida por sistema de proteção social obrigatório, d e s d e q u e s e
verifiquem cumulativamente as seguintes condições:
- O exercício da atividade independente e a outra atividade sejam prestados aentidades
empregadoras distintas e que não tenham entre si uma relação de domínio ou de grupo;
- O valor da remuneração anual considerada para o outro regime seja igual ou superior a 12
vezes o valor do IAS. Consideram-se regimes obrigatórios de proteção social o
regime geral de segurança social dos trabalhadores por conta de outrem, o regime de proteção
social convergente dos trabalhadores que exercem funções públicas e os regimes de
proteção social estrangeiros relevantes para efeitos de coordenação comos regimes de segurança
social portugueses.
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Membros dos Orgãos Estatutários das Pessoas Colectivas e EntidadesEquipa
radas
- São obrigatoriamente abrangidos pelo regime geral, com algumas especificidades, na qualidade
de beneficiários, os membros dos órgãos estatutários das pessoas coletivas e entidades
equiparadas, ainda que sejam seus sócios ou membros.
Trabalhadores no Domicílio
- São abrangidos pelo regime geral, com algumas especificidades, os trabalhadores em regime
de trabalho no domicílio, nos termos definidos na legislação laboral.
Praticantes Desportivos Profissionais
- São abrangidos pelo regime geral, com algumas especificidades, os desportistas profissionais
que, através da celebração de contrato de trabalho desportivo e após a necessária formação
técnico-profissional, praticam uma modalidade desportiva como profissão exclusiva ou principal,
auferindo por via dela uma remuneração, nos termos de legislação própria.
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