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Fiscalidade

Trabalho Segurança Social

Trabalho realizado por :


João Cardoso
Matilde Pereira
Segurança Social - Definição

É um sistema que pretende assegurar direitos básicos dos


cidadãos e a igualdade de oportunidades, bem como, promover
o bem-estar e a coesão social para todos os cidadãos
portugueses ou estrangeiros que exerçam atividade profissional
ou residam no território.
Evolução histórica da segurança
social em Portugal

De 1970 até à publicação da 1ª lei de bases em 1984


Entre as medidas adotadas neste período, em matéria de regimes, são de realçar:
•integração dos trabalhadores do serviço doméstico no regime geral de previdência com um reordenamento do seu esquema de Segurança Social a partir
de 1982
•criaçãodo regime do seguro social voluntário para abranger facultativamente os cidadãos nacionais maiores de 18 anos não cobertos por qualquer
regime de inscrição obrigatória
•criaçãodo regime transitório para todos os trabalhadores independentes, que se transformou posteriormente no regime dos trabalhadores
independentes
•reformulação do regime de proteção social dos trabalhadores agrícolas 
•é aprovado o regulamento do regime de proteção social a desalojados
Em matéria de prestações, o Decreto-Lei n.º 169/80, de 29 de maio, vem dar início a um processo de revisão e valorização das prestações familiares em
Evolução histórica da segurança
social em Portugal

De 1984 a 1989

Em 1984, é aprovada a primeira lei de bases da Segurança Social (Lei n.º 28/84, de 14 de agosto), que estabelece, como objetivos do sistema:

•garantia da proteção dos trabalhadores e das suas famílias nas situações de falta ou diminuição de capacidade para o trabalho, de desemprego e de morte

•compensação dos encargos familiares

•proteção das pessoas em situação de falta ou diminuição de meios de subsistência.


Evolução histórica da segurança
social em Portugal

Anos 90

Independentemente da referência posterior a medidas específicas no âmbito das diversas prestações, a década de 90 é caracterizada por 4 diplomas
estruturantes, todos publicados no dia 25 de setembro de 1993, com grande incidência na definição das traves mestras do sistema.

O regime de Segurança Social dos trabalhadores independentes, que passam a usufruir da cobertura da Segurança Social, em igualdade de circunstâncias com
os trabalhadores por conta de outrem. São previstos 2 esquemas de prestações:
•um, mais restrito, que cobre, com caráter obrigatório, as eventualidades de maternidade, invalidez, velhice e morte

•outro, mais alargado, que cobre também, com caráter facultativo, a proteção nas eventualidades de doença, doença profissional e encargos familiares.
Objetivos da Segurança Social

Objetivos:

São objetivos prioritários do sistema de Segurança Social:

• Garantir a concretização do direito à Segurança Social

• Promover a melhoria sustentada das condições e dos níveis de proteção social e o reforço da respetiva equidade

• Promover a eficácia do sistema e a eficiência da sua gestão.


Princípios da Segurança Social

Princípio da universalidade
Princípio da complementaridade
Princípio da igualdade
Princípio da unidade
Princípio da solidariedade
Princípio da descentralização
Princípio da equidade social
Princípio da participação:
Princípio da diferenciação positiva
Princípio da eficácia
Princípio da subsidiariedade
Princípio da tutela dos direitos adquiridos e dos direitos em formação
Princípio da inserção social
Princípio da garantia judiciária
Princípio da coesão intergeracional
Princípio da informação:
Princípio do primado da responsabilidade pública
Nº identificação da Segurança social

O Número de Identificação da Segurança Social (NISS) é o número que permite aceder a direitos e cumprir
deveres na Segurança Social. Quem tem Cartão de Cidadão não precisa de pedir o NISS, porque esse
número é atribuído quando faz o primeiro Cartão de Cidadão (indicado no verso do cartão).
Apoios Sociais

– Subsídio de doença

– Subsídio de desemprego

– Crianças e jovens

– Famílias

– Pessoas idosas

– Pessoas vítimas de violência doméstica

– Pessoas com deficiência

– Pessoas em situação de sem-abrigo

– Proteção Internacional

– Assuntos de Interesse Geral


Apoios Sociais

– Subsídio de doença: O subsídio de doença é a prestação atribuída à/ao beneficiária/o para compensar a perda de remuneração resultante do impedimento
temporário para o trabalho, por motivo de doença. Considera-se doença toda a situação mórbida, evolutiva, não decorrente de causa profissional ou de ato da
responsabilidade de terceiro pelo qual seja devida indemnização, que determine incapacidade para o trabalho.

– Subsídio de desemprego: O subsídio de desemprego é pago mensalmente, para compensar a falta de remuneração a quem perdeu o emprego de forma
involuntária e se encontre inscrito no serviço de emprego. A atribuição e gestão do subsídio de desemprego cabe ao Instituto da Segurança Social. O subsídio
deve ser requerido no prazo de 90 dias consecutivos a contar da data do desemprego. Se apresentar o requerimento após o prazo de 90 dias, os dias
correspondentes ao atraso serão descontados no período de concessão das prestações de desemprego.
Cálculo das contribuições

A base de incidência contributiva corresponde a um


quinto do valor da sua remuneração efetiva com o limite
mínimo igual ao valor do indexante dos apoios sociais - IAS
(443,20 €).
Quem é responsável pelo pagamento dos valores
descontados nas remunerações à
segurança social?

A entidade empregadora é responsável pelo pagamento das contribuições e das quotizações dos


trabalhadores ao seu serviço. As quotizações dos trabalhadores dizem respeito ao montante que a
entidade empregadora descontou na respetiva remuneração de acordo com a taxa contributiva que
lhes é aplicável.
Como fazer para efetuar o pagamento das
contribuições à segurança social (prazo, local)?

No caso dos Trabalhadores do Serviço Doméstico o pagamento das contribuições pode


ser efetuado:
• Nas Caixas Multibanco;
• Nas tesourarias dos serviços da Segurança Social.
• Serviço de Homebanking, quando disponível para as entidades não empregadoras.
Quais são os efeitos do não
pagamento das contribuições?

Com a entrada em vigor do Código Contributivo, em 2011, o não pagamento das


contribuições dentro do prazo constitui contraordenação leve se cumprida no prazo de 30 dias,
e grave nas demais situações. No caso das contraordenações leves, a coima varia entre 50 e
500 euros.
Declarações das remunerações:

A Declaração Mensal de Remunerações é um documento de entrega mensal obrigatória para


todas as empresas inscritas na Segurança Social, com um ou mais colaboradores.
Deve ser entregue até ao dia 10 do mês seguinte àquele em que foram pagos os rendimentos.
Declarações das remunerações:
A Declaração Mensal de Remunerações é um documento de entrega mensal obrigatória para todas as empresas inscritas na
Segurança Social, com um ou mais colaboradores.
Deve ser entregue até ao dia 10 do mês seguinte àquele em que foram pagos os rendimentos.
As Entidades Empregadoras estão obrigadas a comunicar à Segurança Social a cessação ou a suspensão do contrato de
trabalho até ao dia 10 do mês seguinte àquele em que ocorreu a cessação ou a suspensão do contrato de trabalho.
 
Caso a Entidade Empregadora não cumpra é obrigada a pagar as contribuições referentes ao trabalhador, até à data em que faça
a comunicação, ainda que o trabalhador já não se encontre ao seu serviço.

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