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SEGURANÇA SOCIAL?
O SABER NÃO OCUPA LUGAR.
O IRT é um imposto que incide sobre os rendimentos dos trabalhadores por conta
própria ou por conta de outrem.
Isto quer dizer que, sempre que a sua Empresa lhe pagar um salário, você será
descontado para pagar o IRT e a Segurança Social, dependo da do Decreto em vigor.
O Imposto sobre o Rendimento de Trabalho, mais conhecido pela sua sigla IRT, é uma
obrigação criada pela Lei n.º 18/14, de 22 de Outubro, da Legislação Fiscal Angolana.
O IRT incide sobre o salário dos trabalhadores. Por incidir sobre os rendimentos, é
considerado um imposto indirecto. Os rendimentos são classificados em três grupos,
1-Grupo A o que inclui todas as remunerações recebidas pelos trabalhadores por conta
de outrem e pagas por uma entidade patronal, por força de vínculo laboral.
2-Grupo B inclui todas as remunerações recebidas pelos trabalhadores por conta própria
que desempenhem, de forma independente, actividades constantes na lista de profissões
anexas ao Código de Imposto sobre o Rendimento de Trabalho (CIRT) e os rendimentos
auferidos por titulares de cargos de gerência ou administração ou por titulares de órgãos
sociais de sociedades.
3-Grupo C incluem-se todas as remunerações recebidas pelo desempenho de actividades
industriais e comerciais, qualificando-se como tais as constantes da tabela dos lucros
mínimos em vigor.
Os tipos de rendimento inserem-se em diversas categorias, estando cada uma sujeita a
diferentes regras de tributação, que podem ser encontradas no CIRT.
A CONTRIBUIÇÃO À SEGURANÇA SOCIAL
A Segurança Social, também entendida como Protecção Social Obrigatória, é uma
realidade assumida colectivamente pelo Estado, de indiscutível importância em quatro
vectores essenciais: económico, social, jurídico e político.
A contribuição para a segurança social é valor que é descontado mensalmente ao
trabalhador e acrescidos pela taxa do empregador, que sirvem de um fundo de pensão
do trabalhador quando este for para reforma.
Taxas de Contribuição
1-Trabalhador por Conta de Outrem: Total: 11%
1.1.-Entidade Empregadora: 8%
1.2-Trabalhador 3%
2-Trabalhador por Conta Própria
Esquema Normal: 8%
Esquema Alargado: 11%
3-Membro do Clero e Religioso
Esquema Normal: 5%
Esquema Alargado: 7%
COMO CALCULAR A SEGURANÇA SOCIAL E O IRT?
Existem 3 formas de salários:
1-O SALÁRIO BASE: Refere-se ao salário estipulado no contrato de trabalho, sem
quaisquer subsídios, que também pode ser chamado de salário inicial.
2-O SALÁRIO ILÍQUIDO: é a soma do salário base com o total dos subsídios
(Subsídio de Transporte, Alimentação, Falhas, riscos, abono familiar, atavio,
comunicação, etc).
Existem vários tipos de subsídios, dependendo do Empregador, sector e o tipo de
trabalhao.
Por Exemplo, o Presidente da Assembleia Nacional recebia 17 Milhões de Kwanzas só
para a manuntenção da sua residência.
N.B: O abono familiar não é tributável.
3-SALÁRIO LÍQUIDO: é o resultado da diferença entre o salário ilíquido e os
descontos oficiais da Segurança Social e IRT (imposto sobre o rendimento de trabalho).
Este é que lhe será pago.
O desconto da Segurança Social é de 3% para todos trabalhadores. Neste caso, para
determinar quanto é 3% do seu salário, basta multiplicar o seu salário base por 3 e
dividir por 100.
Exemplo: O Sr. EDACO ANGOLA tem um salário base mensal de 350.000 Kwanzas,
subsídio de Transporte de 60.000, 00 Kwanzas e o Subsídio de alimentação de 90.000,
00 kwanzas.
O cálculo da Segurança Social: (350.000+60.000+90.000) x 0.03 =15.000,00 Kwanzas;
Logo a contribuição para INSS será de 15.000,00 Kwanzas.
COMO CALCULAR O IRT PARA O TRABALHADOR POR CONTA DE OUTREM:
IRT = Parcela fixa + (MC– Limite) x Taxa
Onde:
A Matéria colectável = Salário base + Subsídios tributáveis em IRT – SS (Segurança
Social).
Exemplo:
O Sr. EDACO ANGOLA tem salário base mensal de 350.000 Kwanzas, subsídio de
Transporte de 60.000, 00 Kwanzas e o Subsídio de alimentação de 90.000
O cálculo da Segurança Social: (350.000+60.000+90.000) x 0.03 =15.000,00 Kwanzas;
Logo a contribuição para INSS será de 15.000,00 Kwanzas.
Agora calculamos a MC do IRT:
Salário iliquido =(350.000+90.000) =Kz 440.000,00
MC= 440.000-15000 = Kz 425.000.00
Usa a tabela e determina a escala dos 425.000 Kwanzas.
Na nossa tabela, a MC de 425.000 enquadra-se nas remunerações de mais de 230.001,
com uma taxa fixa de 25750 e 17% de todo valor acima dos 230.000 kwanzas.
Logo o IRT= ((425.000-230.000) x 17%) +25750=58.900
O Salário do Sr. EDACO ANGOLA será de 500.000-15.000-58900= 426.100 Kwanzas.
Nota: Usamos a tabela antiga para o cálculo do IRT. Actualizaremos cálculos logo que a
nova tabela entrar em vigor.
“a protecção que a sociedade proporciona aos seus membros, através de uma série de
medidas públicas, contra as carências económicas e sociais que, de outra forma
poderiam ocorrer pela supressão ou redução substancial dos rendimentos em resultado
de doença, maternidade, acidentes de trabalho e doenças profissionais, desemprego,
velhice, morte e encargos familiares".
Neste sistema todas as contribuições são arrecadadas para o posterior pagamento, de
forma temporária ou vitalícia, de prestações pecuniárias (subsídios ou pensões)
substitutivas dos rendimentos do trabalho nas situações de perda ou interrupção do
mesmo, como sejam maternidade, encargos familiares, invalidez, velhice e morte.
O Sistema de Segurança Social em Angola é composto por um conjunto de regimes de
carácter contributivo, sendo estes: Regimes dos Trabalhadores por Conta de
Outrem; Regime dos Trabalhadores por Conta Própria; e Regime dos Membros de
Confissões Religiosas, mediante o cumprimento de deveres e o direito às prestações
definidas em Lei.
Os principais Objectivos da Segurança Social são:
História
A evolução do sistema de Segurança Social em Angola remonta desde a época do
Regime Colonial, registando de forma progressiva um grande desenvolvimento e
expansão, consubstanciado na melhoria das condições da protecção social e,
simultaneamente, na garantia da sustentabilidade financeira do sistema.
Antes da Independência (até 1975)
Nessa época, foram criadas as condições para um sistema de protecção de base formal,
associado ao trabalho, para uma minoria de trabalhadores urbanos assalariados.
Entre 1975 a 2002
Com a visão de institucionalizar uma política nacional de segurança social, o Governo
de Angola desenvolveu estudos e tomou medidas pontuais de alargamento quer do
âmbito pessoal da Segurança Social quer do âmbito da protecção material, como
sejam:
Com a aprovação da Lei 18/90 de 27 de Outubro, primeira Lei de Bases,
institucionalizou-se o Sistema Nacional de Segurança Social, entendido como um
sistema, fundamentado nos aspectos integrados de gestão, financiamento e normativo.
Enquadrada com a Norma Mínima de Segurança Social (Convenção n.º 102 da OIT),
esta lei estabeleceu a progressividade do Sistema de Segurança Social e veio a
consagrar a: doença ou acidente comum; protecção na maternidade; pensão de velhice;
pensão de invalidez; pensão de sobrevivência; prestações às famílias (subsídio de
funeral, morte e abono de família); protecção no desemprego; protecção nos acidentes
de trabalho e doenças profissionais.
A partir de 2002
Com a PAZ, tornou-se imperioso restabelecer o desenvolvimento e fortalecimento da
sociedade angolana, de modo a impulsionar a progressiva melhoria dos níveis de bem-
estar social e da qualidade de vida dos cidadãos.
Estavam criadas as condições para o surgimento de uma nova era para a Segurança
Social, consubstanciada na Lei de Bases – lei 7/04 -, a qual permitiu avançar de forma
efectiva para a consolidação do Estado-Previdência em Angola, entendido como um
sistema integrado, universal e contributivo.
Entre as várias medidas levadas a cabo neste período, destaque-se:
Subsídio de Pré-Maternidade;
Prestações Sociais
As prestações sociais são os benefícios que os segurados e seus familiares
(dependentes) têm direito nas situações de perda de rendimentos do trabalho definidas
por lei.
Subsídio de Funeral
Alargada - Subsídio de Pré- Abono de
Maternidade Velhice
Subsídio de Pensão de
Maternidade Reforma por
Velhice
Subsídio de
Aleitamento Pensão de
Sobrevivência
Subsídio por Morte Temporária
Pensão de
Sobrevivência
Vitalícia
Subsídio de
Funeral
Subsídio por
Morte
Pensões
Abono de Velhice;
Pensão de Reforma Antecipada;
Pensão de Reforma por Velhice;
Pensão de Sobrevivência Temporária;
Pensão de Sobrevivência Vitalícia.
Subsídios
Subsídio de Pré-Maternidade;
Subsídio de Maternidade;
Subsídio de Aleitamento;
Abono de Família;
Subsídio de Funeral;
Subsídio por Morte.
Folha de Remunerações
O que é? A Folha DE Remunerações é o instrumento legal definido para efectuar
o registo mensal das remunerações dos trabalhadores e apurar as contribuições à
Segurança Social.
Vantagens
Manual
Taxas de Contribuição
Trabalhador por Conta de Outrem
Taxa Contributiva
Entidade Empregadora 8%
Trabalhador 3%
Total 11%
Trabalhador por Conta Própria e Membro do Clero e Religioso
Trabalhador por Conta Clero & Religioso
Própria
Esquema Normal 8% 5%
Esquema Alargado 11% 7%
Obrigação Contributiva
Responsáveis e Forma de Pagamento das Contribuições
Tipo de Regime Responsáveis Forma de Pagamento
Trabalhador por Conta de Entidade Empregadora Folha de Remunerações
Outrem Guia de Pagamento Simples
Trabalhador por Conta Própria Próprio Trabalhador Folha de Remunerações
Clero & Religioso Entidade Religiosa Folha de Remunerações
Guia de Pagamento Simples
Vencimento base;
Prestações e complementos remuneratórios pagos directa ou indirectamente em
dinheiro.
O Trabalhador por Conta Própria auto-declara o valor que quer contribuir, de acordo
com a cobertura de benefícios seleccionados.
As entidades Religiosas estabelecem a remuneração de base contributiva de acordo com
a cobertura de benefícios seleccionados.
Base da declaração Valor da base da declaração Taxa contributiva
contributiva contributiva (kz)
5% 7%
(n.º de salários mínimos)
4 60.012 3.001 4.201
5
75.015 3.751 5.251
6
90.018 4.501 6.301
7
105.021 5.251 7.351
8
120.024 6.001 8.402
9
135.027 6.751 9.452
10
150.030 7.502 10.502
11
165.033 8.252 11.552
12 180.036 9.002 12.603
13 195.039 9.752 13.653
14 210.042 10.502 14.703
15 225.045 11.252 15.753
Infracções e Penalizações
As Entidades Empregadoras que não se inscrevem ou não cumpram o pagamento
mensal das contribuições na Segurança Social incorrem na prática de contravenções
puníveis por lei, ficando sujeitas ao pagamento de multas e juros, cujo valor vai
aumentando com o passar do tempo.
A Entidade Empregadora que utilize indevidamente os valores destinados ao pagamento
das contribuições para a Segurança Social incorre na prática de CRIME DE ABUSO
DE CONFIANÇA, punível nos termos da legislação criminal em vigor.
Nestas situações de infracção, a Entidade Empregadora está sujeita ao pagamento
obrigatório de MULTAS e JUROS de mora à Segurança Social.
Valor e a base de incidências das multas
O valor das multas incide sobre o salário médio mensal praticado na empresa, isto é o
montante que resulta da soma dos salários ilíquidos praticados na empresa dividido pelo
número de trabalhadores da mesma.
Juros
3Todaainformaçãopresentenestedocumentoédecaráctergeral,nãodevendoserentendidacomou
mparecerlegalouqualquerformadepublicidade.Esteconteúdonãopodeserreproduzidosemautoriza
ção.AMC&AInternacionaléumaredemultinacionalqueprestaserviçosjurídicos,atravésdeadvogado
sautorizados,emPortugal,Angola,Moçambique,CaboVerde,SãoToméePríncipe,Guiné-
BissaueBrasil.www.legalmca.comwww.carrazedo.comCódigodoImpostosobreoRen
dimentodoTrabalho(IRT)ComaLein.º28/20foramintroduzidasalteraçõ
esaoCódigodoIRTque,emtermosgerais,visamprotegerasfamíliascom
níveismaisbaixosderendimento,conferindo-
lhesaliquideznecessáriaàaquisiçãodebensdeconsumoessenciaisàsu
asubsistência.Odiplomaaprovadoestabeleciaqueasnormasentrariam
emvigornopróximodia21deAgostode2020,umavezqueestivessemcon
tados“30diasdasuapublicação”.Porém,atendendoàsdiferentesinterpr
etaçõesqueestanormapudesseter,nomeadamentequantoaoregimefis
calaplicávelaossaláriosapagarnofinaldeAgosto,aAGTemitiu,a27deJu
lhode2020,umComunicadopeloqualfixaqueasnovasnormasserãoapli
cáveisarendimentosapagarapartirde1deSetembrode2020.Incidência
deimposto–
GrupoAOsrendimentosdotrabalhoporcontadeoutremsópassamaesta
rsujeitosaIRTapartirdeAKz70.000(anteriormente,olimitemínimoerade
AKz35.000,quecorrespondeametade).Sujeiçãoaimpostodediversasc
omponentessalariaisOsmontantespagosatítulodecompensaçãoporc
essaçãodecontratosdetrabalho,osabonosparafalhaseossubsídiosder
enda(sujeiçãodatotalidadedosubsídio)passamaestarsujeitosaIRT,se
ndoenglobadosparaefeitosdedeterminaçãodataxaaplicável.Alteração
dastaxasdeIRTOIRTpassaasercalculadoporaplicaçãodetaxasprogre
ssivascompreendidasentre10%e25%,consoanteonívelderendimento
s.Asentidadesempregadorasdevemajustarosrespectivosprogramasd
eprocessamentosalarial–payroll–
reflectindoastaxaselencadasnaTabeladeTaxasanexaaoCódigodoIRT
.RetençãonafonteempagamentosatitularesderendimentosdosGrupos
BeCAtaxaderetençãonafonteaplicávelaopagamentoderendimentosd
osGruposBeCpassaserde6,5%.Aquisiçãodeserviçosaentidadesnão-
residentesAaquisiçãodeserviçosaentidadesnão-
residentes(serviçosacidentais)encontra-
sesujeitaaIRTàtaxade15%.Prazoparapagamentodoimpostoeentrega
dedeclaraçõesOprazopararealizaropagamentodeimpostoeentregade
algumasdeclaraçõesfiscaispassaaseroúltimodiaútildomêsseguinteao
dorespectivofactotributário
Taxas de Imposto•A taxa de Imposto Industrial passa a ser de 25% (anteriormente era
•
de 30%); No caso de rendimentos derivados de activida-des do sector bancário e
seguros, operadoras de telecomunicações e empresas petrolíferas angolanas, a taxa de
•
Imposto Industrial passa a ser de 35% (anteriormente era de 30%); Aos serviços
prestados por entidades não residentes a entidades residentes em Angola passa a ser
aplicável uma taxa liberatória de 15% que vem substituir a anterior taxa de 6,5%. Novos
Regimes de Tributação•São criados dois novos regimes de tributação: O Regime Geral e
o Regime Simplificado, sendo eli-minados os Grupos A e B; •O Regime Geral é aplicável
•
aos contribuintes com contabilidade organizada; O Regime Simplificado aplica-se aos
contribuintes sujeitos a Imposto Industrial que não tenham atingido nos últimos 12 meses
um volume de negócios inferior ou igual a USD 250.000,00; "Aos serviços
prestados por entidades não residentes a entidades residentes
em Angola passa a ser aplicável uma taxa liberatória de 15%
que vem substituir a anterior taxa de 6,5%."
Ta xas Grupo A •É aprovada uma nova tabela de taxas aplicáveis aos trabalhadores
•
dependentes, passando a taxa mais reduzida a ser de 10% (a taxa anterior era de 7%); A
taxa máxima passa para 25% (sendo a taxa máxima anterior de 17%). Tal significa que os
trabalha-dores dependentes com salários mais elevados vão passar a auferir um rendimento
•Verifica-se também um aumento da base de isenção de
mensal líquido mais reduzido;
rendimentos para 70.000 AKz (sendo ante-riormente de 35.000 Akz);Grupo B •No caso de
rendimentos obtidos por sujeitos passivos inseridos no Grupo B pagos por entidades com
contabilidade organizada, o rendimento tributável corresponde ao valor do serviço,
•
passando a aplicar-se uma taxa de retenção de 6,5%;Grupo C O rendimento colectável é
o que corresponde à actividade desenvolvida por estes sujeitos passivos constante da Tabela
de Lucros Mínimos que é publicada pelas alterações ao Código do IRT. As alterações ao
Código do IRT entram em vigor no dia 21 de Agosto de 2020.
TAXA
A taxa geral do imposto é de 30%
Para actividades de explorações agrícolas, aquícolas, avícolas, pecuárias, piscatórias e
silvícolas a taxa é de 15%
A taxa de Liquidação provisoria de imposto sobre as vendas do 1º semestre é de 2%.
A taxa de tributação liberatória incidente sobre serviços acidentais é de 6.5%
ISENÇÕES
Estão isentos do IRT:
Grupo C
TAXAS
Grupo A
À matéria colectável apurada por atribuição de rendimentos do Grupo A aplicam-se as
taxas constantes na tabela anexa ao Código;
Grupo B
Aplica-se a taxa efectiva de 10,5% (15% sobre 70% da matéria colectável apurada),
quando se refere a retenção na fonte.
Quando se refere ao titular do rendimento, aplica-se a taxa de 15% sobre o valor dos
rendimentos, após a dedução de 30% do valor, considerando como encargos fiscais ou
os custos que prove ter gasto, mas até ao limite aqui estabelecido.
Grupo C
Quanto aos rendimentos sujeitos a retenção na fonte, nos termos do Código do Imposto
Industrial, a taxa é de 6,5% (retenção na fonte)
De acordo com a nova tabela do instrumento legal que torna possível a tributação dos
rendimentos de trabalho dos cidadãos, a subdivisão em 13 escalões com taxas que
variam dos 10 aos 25 porcento aumenta a carga fiscal para funcionários que tenham
salários acima de 200 mil kwanzas e isenta de pagamento do referido imposto os
cidadãos cujas remunerações salariais sejam iguais ou inferiores a 70 mil kwanzas.
Assim, para cidadãos com rendimentos que variam de 70.001 a 100.000 kwanzas (2º
escalão) a parcela fixa é de três mil kwanzas, o que equivale a 10 porcento de taxa.
Para o 3º e o 4º escalão, os cidadãos com rendimentos que vão dos 100.001 a 150.001 e
de 150.001 a 200.000, a diferença da taxa passa a estar na ordem dos 3 porcento.
Quanto aos trabalhadores com rendimentos de 200.001 até 300.000, a parcela fixa está
na ordem dos 31.250 Kwanzas, ou seja; 18 porcento de taxa.
Deste modo, passou a haver um agravamento do IRT, que varia de mais de 49,2
porcento para o rendimento de 200.001,00 Kwanzas, em que os respectivos descontos
passam dos anteriores 20.950,00 Kwanzas para 31.250,00 Kwanzas, isto é: 30,8
porcento para o rendimento de 300.000,00 Kwanzas.
Por sua vez, o grupo B engloba todas as remunerações pagas aos trabalhadores por
conta própria, que desempenham, de forma independente, actividades profissionais
constantes da tabela de profissões anexa ao Código, bem como os rendimentos
percebidos pelos titulares de cargos de gerência e administração ou de órgãos sociais de
sociedades.