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1 60%
2 70%
3 80%
4 90%
5 100% (limite)
6 100%
… 100%
Por exemplo: imagine que o valor calculado para a pensão por morte para uma família
de 3 dependentes seja de R$ 4.000,00.
Como são 3 dependentes, eles terão direito a 80% desse valor, ou seja R$ 3.200,00
no total, ou R$ 1.066,66 por pessoa.
Importante: o valor total pago aos dependentes não pode ser inferior a 1 salário-
mínimo. Caso seja, o valor que os dependentes vão receber será de 1 salário-mínimo.
Se a pensão por morte for a única fonte de renda da família, será garantido 1
salário-mínimo como valor de benefício.
Só para confirmar para você: quem já recebia pensão por morte antes da vigência da
Reforma, não terá seu benefício alterado.
Aposentadoria por incapacidade permanente
Antigamente essa aposentadoria era chamada de “Aposentadoria por Invalidez” e
agora, com a Reforma da Previdência, recebe o nome de Aposentadoria por
Incapacidade permanente.
Preciso te avisar que a incapacidade do trabalhador é atestada através de um laudo
médico-pericial, constatando que ele não possui mais condições de continuar
trabalhando de forma total e permanente.
Essa aposentadoria funciona assim: quando há algum tipo de doença que incapacite o
trabalhador para exercer suas atividades, ele entra com um requerimento de perícia
médica para comprovar essa incapacidade.
Na perícia, o médico pode:
atestar a incapacidade para o trabalho de forma temporária, sendo concedido o
auxílio-doença;
atestar a incapacidade total e permanente para o trabalho, sendo concedida a
Aposentadoria por Incapacidade Permanente;
atestar a capacidade laboral e o trabalhador deve retornar ao trabalho.
Há hipóteses em que o Auxílio-Doença pode ser convertido em Aposentadoria
por Incapacidade Permanente.
Esse caso acontece quando há o fim do período de auxílio-doença e há uma nova
perícia que atesta a incapacidade total e permanente.
Te expliquei de forma prática como funciona essa aposentadoria, agora vamos para as
regras necessárias…
Requisitos
Os homens e as mulheres precisam:
cumprir carência mínima de 12 meses;
estar contribuindo para o INSS no momento em que a doença incapacita o
trabalhador ou estar no período de graça de manutenção de qualidade
de segurado;
ter incapacidade total e permanente para o trabalho. Isto é, a pessoa precisa
estar incapaz para o trabalho habitual e insuscetível de pode ser recuperar
para o exercício de suas atividades laborais.
Importante te dizer que o requisito da carência não é exigido quando o
trabalhador tiver as seguintes doenças:
tuberculose ativa;
hanseníase;
alienação mental;
esclerose múltipla;
hepatopatia grave;
neoplasia maligna (câncer);
cegueira;
paralisia irreversível e incapacitante;
cardiopatia grave;
doença de Parkinson;
espondiloartrose anquilosante;
nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
síndrome da deficiência imunológica adquirida (AIDS);
contaminação por radiação, de acordo com uma análise médica especializada;
incapacidade decorrente de acidente de qualquer natureza, acidente de
trabalho, doenças profissionais ou do trabalho.
Aposentadoria híbrida
A aposentadoria híbrida é uma espécie de aposentadoria por idade, possuindo as
mesmas regras para quem vai se aposentar por idade na aposentadoria comum. Ou
seja, exige idade mínima de 65 anos para o homem e 62 anos para a mulher e
carência de 180 meses.
A diferença é que, na aposentadoria híbrida, é possível somar o período trabalhado na
zona rural com o período trabalhado na zona urbana para cumprir os requisitos do
benefício. O que é maravilhoso, visto que antigamente muitos trabalhadores foram
prejudicados por não poderem somar.
O tempo de trabalho rural pode ser computado para carência, nessa modalidade de
aposentadoria (por idade), sem a necessidade de recolhimento das contribuições.
Portanto, o período rural pode ajudar (e muito) o segurado que não completou os 15
anos de trabalho urbano, a conseguir se aposentar.