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Seguridade Social teve início na Inglaterra no ano de 1601 como denominada “Poor Law”,

significa “Lei dos pobres”.


Trava-se de uma lei eu buscava amparar de forma contundente aos menos favorecidos.
- A Inglaterra encontrava-se em plena Revolução Industrial – da qual os trabalhadores migavam da
Zona Rural, vindo a habitar nas cidades com o fito de trabalhar nas indústrias.

 As condições de trabalho não eram boas, muitos se tornavam incapazes e inválidos para o
trabalho, ficando à mercê da própria sorte em decorrência do desemparo total do Estado.
 Muitos vieram ter óbitos prematuros, vindo aos seus dependentes ficarem sem quaisquer
recursos para sobreviver, por causa da ausência de condições para prover o próprio
sustento/família.

Poor Law - Legislação eivada de normas e diretos, que possuíam com objetivo fornecer de modo
geral, um seguro ao trabalhador – Iniciou-se a Criação da Seguridade Social.
Nascendo com ela, os indícios primordiais de preocupação do Estado para o trabalhador.

Seguridade Social – Dar Amparo e apoio ao trabalhador em situações de infortúnios sociais, a


incapacidade laborativa, a idade avançada, bem como a ocorrência de óbito ou morte, deixando
pensão para sobrevivência de seus dependentes.

Inglaterra e Alemanha – Principais pioneiros da Previdência Social


Intermédio de Otto Von Bismark, foi criado um seguro de assistência social.

Brasil, 1824 “Socorros públicos”, o sistema Estatal ainda não se preocupava e nem se
comprometia com o trabalhador de forma eficaz, e contundente, embora mencionasse em seu texto
alguma espécie de proteção.

1891 - Constituição da República - Concessão da Aposentadoria por invalidez aos seus servidores
públicos como um todo.
Principalmente em tal tarefa, demonstrou a começar a se preocupar com os infortúnios sociais dos
trabalhadores.

A Suprema égide da constituição de 1891, foi editada a Lei Eloy Chaves por meio de decreto –
legislativo nº 4682 de 24/01/1923
Criou importantes caixas de aposentadorias (CAPs) para todos os trabalhadores ferroviários que
concediam aos empregados a aposentadoria por invalidez, a validez da pensão por morte, e a
aposentadoria ordinária. - O Estado NÃO custeava e nem tampouco administrava essas caixas, eram
as empresas que administravam e os trabalhadores contribuíam.
- Marcou a década de 20: A criação da CAPs criadas pelas empresas sem a intervenção do Estado.

Lei Eloy Chaves mesmo não considerada o primeiro diploma legal em vigor sobre o assunto da
seguridade, visto que já existia o Decreto legislativo Nº 3.7247119 (dispondo a respeito do seguro
obrigatório de acidentes do trabalho com vínculo ao ministério do trabalho), ficou conhecida como
marco inicial da Previdência Social no Brasil.

1923 com a aprovação da Lei Eloy Chaves por meio do Decreto Legislativo Nº 4628 de 24/01/1923, o
Brasil passou obter um marco jurídico competente para a aplicação e atuação do sistema
previdenciário: Que acompanha das CAPs.
Importante: A Lei Eloy Chaves tratava de forma exclusiva e especifica das CAPs das empresas
FERROVIÁRIAS.
As CAPs possuíam como objetivo inicial o apoio dos trabalhadores ferroviários durante o período de
inatividade (INSS 2017).

IAPS – Instituto de Aposentadoria e Pensão - Na Década de 30, estas classes atendiam categorias
de trabalhadores
Ex: o IAP dos Marítimos por meio do Decreto Nº 22872 de 29/06/1933 (IAPM – Instituo de
Aposentadoria e Pensões Marítimas)
- O IAPS ficou no cenário até a década de 50.

Constituição de 1934 – Primeira a estabelecer a forma Tríplice da Fonte de Custeio do Sistema


Previdenciária, aquele período com contribuições do Estado, do empregado e do empregador.
Forma Tríplice de Custeio:
Estado
Trabalhador
Empresas

Importante: Brasil, a constituição de 1946 foi a primeira Carta Magna a valer-se do uso da expressão
“Previdência Social” que veio em substituição a expressão “Seguridade Social”.
* Reproduzida e aprovada no ano de 1960 a Lei nº 3.807/1960 unificou toda a legislação secundária
e por esse motivo acabou sendo taxada e reconhecida como a LOPS: Lei Orgânica da Previdência
Social.

1967, a Lei nº 5.316 passou a integrar de forma contundente o seguro de acidentes de trabalho a
previdência social.

1970, Cobertura previdenciária sofreu grande expansão com a concentração de recursos no


governo federal, principalmente em razão da aprovação das seguintes medidas:
1- 1972: Inclusão de empregados domésticos;
2- 1973: Houve a regulamentação da inscrição de autônomos em regime de compulsoriedade;
3- 1974: Ocorreu a instituição do amparo previdenciário aos maiores de 70 anos de idade (Idade que
posteriormente foi alterada)
4- 1976: Ocorreu a extensão dos benefícios de previdência e assistência social destinada aos
empregados rurais e aos seus dependentes.

Na década de 1970 - Unificação que ocorreu com a CLPS (Consolidação das Leis da Previdencia
Social), no período de 24/01/1976 através do Decreto de nº 77.077/1976, vindo ser criado no ano
posterior o SINPAS. (Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social).

1988 – Criado o Conceito “Seguridade Social”: Composta pelas áreas “Saúde, Assistência e
previdência social”.
Arrecadação entre empregadores e empregados, porém, sempre delegando ao Estado o papel de
organizar e distribuir os recursos de acordo com a legislação vigente como um todo.

Importante: 27 de junho de 1990 foi criado o INSS.


Gestão do presidente Fernando Collor de Melo. Decreto nº 99.350
A partir da incorporação do Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social
(IAPAS), com o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS)
Como uma Autarquia dotada de vínculo ao Ministério da Previdência Social (MPAS).
1991 – Ainda na vigência do governo, Collor, ocorreu a primeira mudança no INSS.
Que os benefícios levassem em conta a correção monetária.

1998 – Governo Fernando Henrique


Não seria mais considerado o tempo de serviço do trabalhador, mas o de contribuição para o INSS
que foi definido como 30 anos mulheres, e 35 anos Homens.
Ademais, a reforma também criou a implantação do fator previdenciário, cálculo que seria usado
para definir o valor do benefício após a aposentadoria do trabalhador.

2003 – Governo Lula (Foco Funcionalismo Público)


Criou um teto para os servidores federais e passou a instituir a cobrança da contribuição para
pensionista e inativos, bem como também, alterou o valor do benefício para estes servidores.

2010 – Houve uma crescente preocupação com a necessidade de uma reforma da previdência
Brasileira. - Crise na Seguridade Social
Não existirem mais recursos totalmente suficiente para sustentar as despesas futuras, caso não
houvessem regras de aposentadoria e pensão.

2015 – Dilma Rousseff


Aprovou a mudança que buscava alterar a idade de acesso a aposentadoria integral.
Denominada “Regra de pontos”, conhecida como 85/89: Levava em consideração a soma da idade
acoplada ao tempo de contribuição.
Esta soma deveria resultar em 85 anos mulheres, e 95 anos homens.
Para os trabalhadores passassem a receber o benefício integral como um todo.

2016 e 2018 – Governo Temer


Prevaleceu a tentava de aprovação de uma reforma na previdência mais radical, entretanto a
conjuntura nacional colocou inúmeras dificuldades à tramitação da proposta na câmara dos
deputados.

2019 – Governo Jair Bolsonaro


Decidiu ter como prioridade levar adiantar a Reforma Previdenciária no país.

23 de outubro de 2019 pela câmara dos deputados e pelo senado federal, de forma separada,
aprovada em dois turnos de votação em cada casa, a
Emenda Constitucional Nº 103, conhecida como Nova Previdência. (Emenda 103/2019)

A Emenda Constitucional, 103/2019

Congresso nacional no ano de 2019, a PEC nº 6/2019 alterou novamente e de forma significativa
tanto o RGPS (Regime Geral da Previdência Social), quanto o RPPS (Regime Próprio de Previdência
Social) da União.
- Os regimes do Estado do Distrito Federal e dos Municípios não foram tão afetados, criados
tratamentos diferenciados para servidores federais.

 Por meio da PEC, pode-se destacar:


- Criação de idade mínima para as aposentadorias voluntárias do RGPS, inclusive as
aposentadorias “especial”;
- Alteração do critério de carência para novos filiados ao RGPS do sexo masculino, de 15
anos para 20;
- Mudança na apuração do salário de benefício, passa a ser igual a média de todos os
salários de contribuição desde julho de 1994;
- Critério de cálculo de renda mensal inicial das aposentadorias, inclusive a por invalidez,
salvo a acidentária;
- Alteração no direito à pensão por morte, auxílio-reclusão e salário família;
- Previsão de aposentaria dos empregados públicos com cessação do vínculo de emprego,
inclusive por atingimento da idade “compulsória” aplicada a ocupantes de cargos;
- Regras mais restritivas de acumulação de benefícios, especialmente de aposentadoria e
pensão, entre outras regras incluídas.

- Sobre a idade mínima para aposentadoria:


Será devida ao segurado ao cumprir o tempo de carência, quando este completar:
65 anos Homens
62 anos Mulheres
Importante: Servidores Públicos que se encontram segurados pertencentes ao RPPS, via de
Regra, também se aposentarão com a mesma idade dos servidores do RGPS.
- Quanto ao tempo de contribuição:
O Tempo mínimo de contribuição para requerer a aposentadoria por idade, passou:
15 anos mulheres
20 anos homens
Importante: Para os homens que já estão no mercado antes da emenda começar a vigorar, o
tempo de contribuição permanece sendo de 15 anos.
- Sobre o Valor do Salário-de-benefício
Corresponderá a: 60% da média aritmética correspondentes a 100% do período
contribuitivo desde a competência de 1994 em diante;
e acréscimo de 2 pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de
20 anos de contribuição, se homem;
Acréscimo de 2 pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de
15 anos de contribuição, se mulher.
- Sobre o período básico de cálculo (PBC)
Será utilizada a média aritmética de forma simples dos salários de contribuição e das
remunerações adotadas como base para contribuição ao RPPS e ao RGPS, correspondente a
100% do período contributivo, desde a competência de julho de 1994, desde o início da
contribuição, caso seja posterior a julho de 1994 até a última contribuição efetuada.
Importante: Antes da reforma utilizava-se a média dos 80% maiores salários de contribuição
desde 1994, eram dispensados os outros 20% menores.
- Da pensão por morte:
A partir da reforma a pensionista irá receber somente 50% do valor da aposentadoria
recebida pelo segurado ou servido, ainda daquela que ainda teria direito, caso fosse
aposentado por incapacidade permanente, que era a antiga aposentadoria por invalidez na
data do óbito, com o acréscimo de 10% por dependente, até o máximo de 100%.
Importante: Antes da reforma, a lei 13.135/2015, havia estabelecido dentre seus pré-
requisitos, condições diferenciadas aos cônjuges beneficiários da pensão por morte, a partir
de 2015, com isso, a partir desta data, o cônjuge beneficiário terá direito a um período de
forma parcial para o recebimento da pensão, isso, dependendo do tempo de contribuição do
segurado que faleceu, do tempo de casamento, ou do tempo de convivência conjugal, bem
como da idade do beneficiário.
- Dos Professores:
A Carência para aposentadoria por idade para o professor que comprove 25 anos de
exclusiva contribuição em efeito exercício das funções de magistério na educação infantil, e
no ensino fundamental, e médio de:
57 anos mulher
60 anos homem
Importante: Em relação aos professores servidores, além da idade exigida acima, estes terão
que ter 10 anos efetivo exercício de servidor público, acrescidos de 5 anos no cargo efetivo
em que for concedida a aposentadoria para ambos os sexos.
- Sobre as alíquotas de contribuição:
A nova portaria nº 477, de 12/01/2021, da Secretaria Especial de Previdência e trabalho
(SEPRT)
a) os benefícios pagos pelo INSS, serão reajustados, a partir de 1º de janeiro de 2021, em
5,45%. - O Salário de Beneficiário e o salário de contribuição não poderão ser inferiores a R$
1.100,00, nem superiores a R$6.433,57.
B) os valores dos benefícios concedidos aos pescadores, aos mestres de rede e ao patrão de
pesca com as vantagens da Lei 1756/1952, deverão corresponder respectivamente, a 1, 2, 3,
vezes o valor de R$1.100,00 de 20%.
C) o valor da conta do salário-família por filho de equiparado de qualquer condição, até 14
anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a partir de 1º de janeiro de 2021, é de R
%51,27 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$1.503,25.
D) o auxílio-reclusão, a partir de 1ºde janeiro de 2021, será devido aos dependentes do
segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado, que não recebe
remuneração da empresa e nem estiver em gozo de auxílio por incapacidade temporária,
pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria, ou abono de permanência em
serviço que, no mês de recolhimento à prisão tenda renda igual ou inferior a R$1.503,25,
independentemente da quantidade de contratos e de atividades exercidas, observado o
valor de R$1.100,00.

Tabela de Contribuição
 Sobre as regras de transição:
Possuem como finalidade o estabelecimento de um período de adaptação ao segurado que
ainda não possuía o direito de se aposentar antes da reforma da previdência, mas que se
encontra em posição de expectativa de alcance desse direito num curto espaço de tempo.

5 Regras para fins de aposentadoria:


1) Aposentadoria por pontos: Ao segurado filiado ao RGPS até a data da entrada em vigor da
referida emenda, fica assegurado o direito à aposentadoria quando forem preenchidos, de
forma concomitante os seguintes requisitos:
* Mulher: 30 anos de contribuição + idade em 2019, de forma que soma e totalize 86
pontos.
* Homem: 35 anos de contribuição + idade em 2019, de forma que soma e totalize 96
pontos.
-> Entretanto a partir de 1º de Janeiro de 2020, a pontuação acima foi acrescida a cada ano
de 1 ponto, até atingir o limite de:
* 100 pontos : Mulher
* 105 pontos: Homem
2) Idade mínima + tempo de contribuição:
Quando preencher:
* Mulher: 30 anos de contribuição e 56 anos de idade em 2019.
* Homem: 35 anos de contribuição e 61 anos de idade em 2019.
-> Entretanto a retro mencionada regra de transição estabeleceu que a partir de 1º de
janeiro de 2020, passaria a valer a aplicação de uma tabela progressiva de aumento de
idade, mas sempre mantendo o tempo de mínimo de contribuição e acrescendo 6 meses a
cada ano.
3) Tempo de contribuição com pedágio de 50%:
Criada para atender os segurados que com menos de 2 anos, estavam prestes a se aposentar
por tempo de contribuição, pelas regras anteriores à reforma. Da mesma forma como os
outros esta regra só pode ser aplicada aos seguradores que já encontravam filiados na data
da reforma.
* Mulher: 28 anos de contribuição, faltando 2 anos para completar 30 anos;
* Homem: 33 anos de contribuição, faltando 2 anos para completar 35 anos;
Importante: Tendo em vista que ambos os segurados faltam somente 2 anos para completar
o período mínimo que falta para o tempo de contribuição, ambos terão que contribuir os 2
anos que ainda falta, acrescidos de mais 50% (Pedágio deste período):
* Mulher: 3 anos de contribuição (2 anos que faltam + 50% = 3 anos);
* Homem: 3 anos de contribuição (2 anos que faltam + 50% = 3anos).
4) De tempo de contribuição de pedágio de 100%:
Da mesma forma que a terceira regra pedágio de 50%, nesse pedágio o pagamento do
mesmo consiste basicamente na obrigação do seguro em contribuir mais 100% do número
de meses que faltava. Levando em consideração a sua idade.
* Mulher: 57 anos de idade, e 30 anos de contribuição;
* Homem: 60 anos de idade e 35 anos de contribuição;
* Pedágio: de 100% ao período adicional de contribuição correspondente a 100% do tempo
que falta para se aposentar na data da entrada em vigor em EC/2019.
5) Aposentadoria por idade com 15 anos de contribuição:
Antes da reforma essa regra já era existente, entretanto houve alterações em relação à
idade mínima estabelecida para mulher (62 anos), vindo a manter idade mínima para
homem (65 anos).
* Mulher: 60 anos de idade e 15 anos de contribuição;
* Homem: 65 anos de idade e 15 anos de contribuição.
Importante: Essa regra estabeleceu que a partir de 1º de janeiro de 2020, seria aplicada uma
tabela progressiva de aumento de idade somente para mulheres, sendo acrescentado 6
meses a cada um ano, até que venham atingir 62 anos de idade.

Conceituação:
Art.194
A seguridade social compreende um conjunto públicos e da sociedade, destinados a assegurar os
direitos relativos à saúde, a previdência, e assistência social.

- A Constituição Federal determinou que a seguridade deverá ser financiada por toda a
sociedade, tanto de maneira direta como indireta, nos parâmetros da lei, mediante recursos
advindos dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal, e dos Municípios.

Art.201
A previdência Social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contribuitivo e de
filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá,
nos termos da leia a:

1) Cobertura dos eventos de doença invalidez, morte e idade avançada;


2) Proteção à maternidade, especialmente à gestantes;
3) Proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
4) Salário-Família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;
5) Pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e
dependentes.
 Cabe Registrar que recentemente por intermédio da Medida Provisória nº 870/2019, depois
de 56 anos de existência, o ministério da Previdência Social deixou de existir no país, sendo
que as suas funções foram delegadas ao ministério da Economia, conforme determina o art
31, em seus incisos X e XI do referido diploma legal.

Organização e Princípios Constitucionais:


 Organização

Conceito amplo e com abrangência universal, destinado a todos aqueles que dela venham a
precisam desde que haja previsão legal a respeito de evento específico a ser coberto.

- A Seguridade social é o gênero por meio do qual são considerados como espécies: a
Previdência Social, Assistência Social e a Saúde.

Previdência Social: Você paga pra ter direito


Assistência Social: Pra todos que precisam dela.
Saúde: É para todos
Em 2016, por meio do governo de Temer, a previdência social veio perder o STATUS de
Ministério.
O INSS passou a integrar o Ministério do desenvolvimento social.

- Criou uma Secretaria de Previdência vinculada ao até então denominado ministério da


Fazenda – Promover uma reforma significativa nas regras de concessão de benefícios do
RGPS e também dos RPPS.

O INSS é uma AUTARQUIA que atualmente se encontra vinculada do Ministério da Economia, por
meio do Decreto nº 9.746, de 08/04/2019.

 Princípios Constitucionais:
- Boa parte da Doutrina entende que os princípios não deixam de ser normas jurídicas.
- Afirmam que as normas jurídicas são subdivididas em princípios e regras, a diferença entre
estas duas espécies, aduz-se na idade de que:
Princípios = São formas mandados de otimização e
Regras = são imposições feitas de formas definitivas, vindo a ser basear nos princípios
guiados do sistema,
por esse motivo, os princípios a serem elevados à espécie e categoria de normas bem mais
relevantes do ordenamento jurídico.

OBS: Princípio da Solidariedade, embora não se encontre no rol do art. 194 da CBF/1998, é tema
bastante cobrado em provas de concurso e áreas fins.

 Princípio da Solidariedade
A sociedade é um princípio que a doutrina previdenciária reconhece como uma espécie de
“princípio geral”, comum a todos.

Art. 3º, CFB/1998 Art.195, CFB/1988


Constituem objetivos fundamentais da A seguridade social será financiada por toda a
República Federativa do Brasil: sociedade:
Constituir uma Sociedade justa, livre e União, Estado, e o Distrito Federal, Municípios.
Solidária.

 Princípio da universalidade da cobertura e do atendimento


A seguridade Social deverá por disposto legal ser organizada de forma que possua total abrangência
de todos os riscos de infortúnios sociais possíveis, que se traduz na Universalidade de Cobertura,
que deve ser destinada a todos os cidadãos que possuam domicílio no território Nacional, que se
trata da Universalidade do atendimento.

- Todos os que possuem domicílio no território nacional, possuem direito a alguma das
diversas formas de proteção da seguridade como um todo.

 Uniformidade e equivalência de Benefícios e Serviços às populações


Urbanas e Rurais
Criado para corrigir determinada discriminação histórica, posta que a proteção social dada aos
trabalhadores rurais sempre foi em partes inferior a proteção gozada pelos urbanos.
 Princípio da Isonomia (Todos iguais perante a lei)
Contribuiu para o legislador julgasse oportuno aplica-lo também relação a seguridade social.

Isonomia e Uniformidade: Compreende-se que o plano de proteção social como um todo deverá ser
o mesmo tanto para os trabalhadores urbanos, quanto para os rurais, tendo esses últimos os
mesmos direitos previdenciários que os primeiros.
- A questão de equivalência, afirma-se que esta assegura que os benefícios concedidos as
populações urbanas e rurais não sejam necessariamente equivalentes em valor:
Ocorre devido à sistemática de cálculo que é aplicado para ambas as categorias, posto que quanto
maior for o tempo de contribuição, automaticamente, maior será o valor da aposentadoria, e
quanto mais alto for o valor das contribuições do segurado, maior será a sua aposentadoria,
dentre outros fatores coerentes a serem avaliados em cada caso específico.

 Seletividade e Distributividade na Prestação dos Benefícios e Serviços.


Seletividade – Nem todos os cidadãos terão direito a todos os benefícios e serviços oferecidos pela
seguridade social. Porém, todos terão direito a pelo menos um benefício ou serviço advindo da
seguridade social.

Distributividade – Se encontra diretamente relacionada a distribuição de renda – Ser direcionada e


levada para as pessoas dotadas com maior necessidade.

 Irredutibilidade do valor dos benefícios


Garantir aos seus segurados que os benefícios por estes percebidos não podem ter seu
valor diminuído. (Diz respeito ao valor nominal)
 Equidade na forma de participação no custeio
A LOPS que regulamenta o custei da seguridade social, possui em seu bojo, variados e
diversos fontes de arrecadação: as contribuições dos empregados, dos empregados
domésticos, dos empregadores e também das empresas.
- Contribuição patronal do empregado doméstico é de 8%
- Nota-se que a aplicação do princípio da capacidade contributiva de maneira contundente
por meio da qual quem pode mais, paga mais.

 Diversidade da Base de financiamento


Toda sociedade é responsável pelo financiamento da seguridade social
Deverá ser financiado por toda a sociedade de forma direta e indireta, nos parâmetros
estabelecidos por lei, mediante recursos advindos dos orçamentos da União, dos Estados,
Distritos Federal, e dos municípios, e ainda de contribuições sociais.

 Caráter democrático e descentralizado da Administração


A seguridade Social tem administração com caráter democrático e descentralizado
mediante gestão quadripartite, com participação nos órgãos colegiados dos trabalhadores,
dos empregadores, dos aposentados e do governo.
A) Caráter democrático da gestão administrativa:
Possui como foco a aproximação dos cidadãos quando representados pelos trabalhadores
aposentados e empregadores às organizações e processos de decisão aos quais dependem
seus direitos.
B) Caráter descentralizado da gestão administrativa:
Conceito de direito administrativo, por meio do qual o serviço público descentralizado
possui o condão de criar uma pessoa jurídica de direito público ou privado, vindo a atribuir a
ela a titularidade e a execução de determinado serviço público
Esse princípio se encontra dotado de carater democrático, isso, coloca num patamar que
busca atingir a justiça como um fim social acessível a todos os cidadãos.

Legislação Previdenciária. Conteúdo.Fontes.Autonomia.Aplicação das normas


Previdenciárias.Vigência.Hierarquia.Interpretação e integração.
Conceito, Fontes, autonomia
 Conceito
Podemos conceituar a legislação previdenciária como sendo um acoplado de normas e atos
administrativos que se referem ao bom funcionamento do sistema securitário como um
todo, onde se alojam a Constituição, as leis complementares, as leis orginárias, as medidas
provisórias, os decretos e atos administrativos (Instruções normativas, reoluções e
portarias), concernentes à seguridade social.

Art.24
Compete a União, aos Estados, e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

XII - Previdência Social, proteção e defesa da saúde;


União - Trata de normas gerais
Estado, o Distrito Federal e os municípios - Podem legislar sobre a matéria, desde que obedeçam as
normas de regras gerais

 Fontes
O direito previdenciário designa os processos ou meios em virtude dos quais as regras
jurídicas se positivam com legítima força obrigatória, com vigência e eficácia no contexto de
uma estrutura normativa.

Art.193
A ordem social tem como base o primado do trabalho e como objetivo o bem-estar e justiça social.

Doutrina divide e conceitua as fontes do direito previdenciário como primárias e secundárias.


Fontes primárias - Aquelas cujo conteúdo é o suficiente para gerar a regra jurídica, como a
Constituição, as leis ordinárias, leis complementares, lei delegadas, bem com os demais atos com
força de lei.

Fontes secundárias - afirma-se que são aquelas por meio dos quais não existe a geração de
regra jurídica, porém, estas fontes a interpretam e a aplicam.
Ex: Doutrinas, Jurisprudência, Decretos, Portarias, Instruções normativas e a Jurisprudência

Costumes: Tratam-se de atos retirados da sociedade


Portarias: São documentos de atos administrativo advindos de autoridades públicas, que se
encontra adotados de instruções a respeito da aplicação e vigência deles ou regulamentos
Instruções normativas: São documentos de organização e ordenamento administrativo
interno usados com o objetivo de estabelecer diretrizes, criar normas de métodos e procedimentos.
Jurisprudência: Trata-se de um acoplado de decisões e interpretações retiradas das leis
realizados por intermédio dos tribunais superiores com abrangência no território nacional brasileiro.

 Autonomia
Surgiu a partir do acoplado de princípios jurídicos próprios deste ramo, bem como do
complexo de normas e regras que podem ser aplicadas a ele.
Autonomia – Dividir o Direito previdenciário em duas teorias.
- Teoria monista: Trata o Direito Previdenciário como se fosse uma simples ramificação
do direito do trabalho
De caráter histórico, esta teoria surgiu quando o direito previdenciário era tratado como
parte do Direito do trabalho
Na atualidade, esse conceito não se encontra mais em vigor.
- Teoria Dualista: Considerado Direito previdenciário como ramo autônomo, e que não se
confunde mais com o direito do trabalho.

Importante: Direito Previdenciário Brasileiro é considerado autônomo.


Com fulcro na teoria dualista que foi inserida no diploma da constituição federal, 1988 em seu
art.201 - que separou o módulo.

Aplicação das normas previdenciárias:


Vigência: o período contado a partir do momento em que a norma entra em vigor, até o momento
em que esta norma passa pelo processo de revogação, ainda em que se acaba o prazo prescrito para
sua duração.

Lei de introdução às normas do Direito Brasileiro, LINDB Decreto-lei nº 4.657/42


Uma lei começa a ter vigência em todo o país em 4 dias depois de publicada, salvo se a lei dispuser
de outro modo.

Vocatio legis – O período compreendido entre a data da publicação da lei até a entrada em vigor.
Durante ele a norma já se encontra eivada de validade e também já pertence ao ordenamento
jurídico, porém ainda não possui vigência.

- Validade e Vigência:
Não podem ser confundidas, posto que deve se levar em consideração que uma normal
pode ter eficácia de validade sem estar vigente, de qualquer modo, a norma vigente seja
sempre válida.

Eficácia da norma jurídica pode ser subdividida em relação ao tempo e ao espaço da seguinte
forma:

- Eficácia no tempo: Entrada da lei em vigor;


- Eficácia no Espaço: Ao território em que a norma será aplicada.

Hierarquia: Ocorrerá a hierarquia entre as normas, apenas quando a validade de norma


específica depender de outra norma superior, na qual a primeira irá depender de forma completa da
maneira de criação da norma superior como um todo.

Importante:
- Os tratados internacionais, via de regra, possuem status de lei ordinária.
- Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos aprovados em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros,
serão equivalentes às emendas constitucionais.
- Os tratados, convenções e outros acordos internacionais de que Estado Estrangeiro ou
organismo internacional e o Brasil sejam partes, e que versem sobre matéria previdenciária,
serão interpretados como lei especial.

Segurados obrigatórios:
Aqueles que possuem o dever de contribuir de forma compulsória para a Seguridade Social, e que
possuem como direito os benefícios pecuniários que a lei assegura para a sua categoria.
Ex de benefício: as pensões, as aposentadorias, os auxílios, os salários-família, e o salário
maternidade.
Importante: Independente da nacionalidade do indivíduo, encontra amparado para a filiação ao
RGPS, bem como pode se enquadrar como segurado obrigatório, tendo em vista que é permitido aos
estrangeiros que tenham domicílio fixo no Brasil o ingresso a esse direito, desde que o trabalho
tenha sido desenvolvido no Brasil, ainda em repartições diplomáticas brasileiras no exterior.

São segurados obrigatórios: (De caráter não eventual, emprego de maneira permanente)
Lei 8.212/1991 - Como empregado
- Aquele que presta serviços de natureza urbana ou rural à empresa, sob sua subordinação e
mediante remuneração.
- Trabalho temporário;
- O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em
sucursal (filial) ou agência de emprego nacional no exterior.
- Aquele que presta serviços no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira
estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições.
- o Brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismo oficiais brasileiros ou
internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo
se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio.
- Servidor público ocupante de cargo em comissão sem vínculo efetivo com a União, Autarquias,
inclusive em Regime especial, e Fundações Públicas Federais.

Lei 8213/1991: São segurados (Todos os de cima, com acrescentamento:


- O exercente de mandato efetivo Federal, Estadual ou Municipal, desde que não vinculado
com Regime próprio da Previdência Social.
- O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil;
- O exercente de mandato efetivo federal, estadual, ou municipal, desde que não vinculado a
regime próprio de previdência social;
- Como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou
família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos.

Filiação: O início da relação jurídica que existe entre o segurado e o RGPS


Uma ocorrência automática do exercício de atividade remunerada do trabalhador.
Acontece no momento qual o empregador faz o registro na CTPS (Carteira do trabalho e previdência
social) do empregado por meio de contrato pactuado entre ambos.
- Segurado obrigatório não têm direito de optar de ser filiado ao RGPS.
Art.201: A previdência social será organizada sob forma do RGPS, de caráter contribuitivo e de
filiação obrigatória.
- Aquele que estiver exercendo mais de uma atividade remunerada que se encontre sujeita ao RGPS,
é filiado de forma obrigatória em relação a cada uma desta atividades.

Segurado Facultativo:
Maior de 16 anos de idade que se filiar ao RGPS, mediante contribuição, desde que não esteja
exercendo atividade que não o enquadre como segurado obrigatório de qualquer regime
previdenciário.

Filiação: Não ocorrerá de forma automática e o interessado deverá se manifestar para que possa
se filiar.

Art.11: A filiação na qualidade de Segurado Facultativo representa ato volitivo, gerando efeito
somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir, e não
permitindo pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição.
- Só conta a partir da inscrição e do primeiro recolhimento
- Não pode pagamento de contribuições anteriores.

 A partir da filiação que o indivíduo pode ser considerado segurado, e passa ter direitos à
proteção previdenciária, bem como ter a obrigação de contribuir para o RGTS.

Pré-requisitos básicos:
16 anos Como regra geral;
14 anos Desde que na condição de menor aprendiz;
18 anos Para afiliação como empregado doméstico.
Obs.: Proibido a contratação de menor de 18
anos para trabalho doméstico.
Obs: Idade mínima para se filiar é de 16 anos, sendo doméstico 18 anos.

Segurados Facultativos são aqueles:


- Que se dedique exclusivamente do trabalho doméstico no âmbito da sua referência.
- Sindico de Condomínio, não remunerado
- Estudante
- O Brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviços no exterior
- Atleta beneficiário do bolsa-atleta, não filiado a regime próprio de previdência social
* Pode fazer tanto o plano normal, ou plano simplificado.
Qual a diferença entre plano normal e simplificado INSS?
O que difere o plano normal de contribuição do plano simplificado é o valor da contribuição
e a garantia de se aposentar por idade. No plano normal, o contribuinte tem o direito de se
aposentar por idade e por tempo de contribuição, já no simplificado, o contribuinte só
poderá se aposentar por idade

Inscrição do segurado:
1- Empregado: Pelo empregador por meio de formalização do contrato de trabalho, a partir da
obrigatoriedade do uso do Sistema Escrituração Digital, das obrigações fiscais,
Previdenciárias e trabalhistas.
- eSocial – ou do sistema que venha substituí-lo.
(Decreto 8.373/11.12.2014)
2- Trabalhador Avulso: Pelo cadastramento e pelo registro no órgão gestor de mão de obra, no
caso de trabalhador portuário, ou no sindicato.
- Caso de não portuário a partir do uso do eSocial.
3- Empregado Doméstico: Registro contratual eletrônico realizado no eSocial.
4- Contribuinte Individual:
a) Por ato próprio: Cadastramento de informações para identificação e reconhecimento da
atividade – INSS poderá solicitar a apresentação de documento que comprove o exercício da
atividade declarada.
B) Pela cooperativa de trabalho ou pela pessoa jurídica: a quem presta serviço, no caso de
cooperados ou contratados, respectivamente, se ainda não escritos no RGPS.
C) Pelo MEI: por meio do sítio eletrônico do Portam do Empregado.
5- Segurado Especial: Preferencialmente pelo titular do grupo familiar, que se enquadre em
uma das condições previstas do inciso VII do caput do art.9º - INSS pedirá apresentação dos
documentos.
- Produtor rural, pescadores (Se eles utilizaram de pesca, sem o uso de embarcação, ou com
uso de embarcação de pequeno porte).
6- Segurados facultativo: Por ato próprio, por meio de cadastramento de informações pessoais
que permitem sua identificação.
-Filiação requer a inscrição e o pagamento da primeira contribuição previdenciária.

Filiação: Ocorre no momento do ato da assinatura da CTPS;


Inscrição: Ocorre com o registro do contrato no sistema.

A previdência Social possui cono função substituir a renda do segurado quando ele não se
encontra, mas capacitado para trabalhar, tanto em situações de doenças, quanto por idade
avançada, maternidade, ou nos casos de riscos sociais, como acidentes e prisão.

Benefícios concedidos aos trabalhadores pela previdência social:


1) Salário maternidade: Direito de quem dá luz, ou adota.
-Trabalhadoras de empresa privadas – O valor deverá ser pago pelo empregador.
- O INSS fica responsável pelo pagamento de MEIs (Para empregadoras domésticas e outros
contribuintes que adotam).
2) Auxílio-Doença: Temporariamente incapacitada por motivos de doença ou acidente.
- Para receber o benefício passar pela perícia
- O empregador deverá arcar pelos 15 dias de afastamento, ficando com o INSS responsável
pelo restante do pagamento.
3) Auxílio-reclusão: Fornece suporte para a família do contribuinte que se

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