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APRESENTAÇÃO

CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

SEGURADOS VINCULADOS AO RGPS


PREVIDÊNCIA SOCIAL NO MUNDO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DEVIDAS

PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL DAS PARCELAS INCIDENTES E NÃO


INCIDENTES
PREVIDÊNCIA SOCIAL – EVOLUÇÃO DA DA DECLARAÇÃO E DO RECOLHIMENTO DAS
LEGISLAÇÃO CONTRIBUIÇÕES

SEGURIDADE SOCIAL – DIVISÃO DOS DOCUMENTOS FISCAIS

SEGURIDADE SOCIAL – PRINCÍPIOS


BENEFÍCIOS DA SEGURIDADE SOCIAL
ESPECÍFICOS

REGIME JURÍDICO LABORAL E DOS BENEFICIÁRIOS


PREVIDENCIÁRIO
CARÊNCIA
NORMAS APLICÁVEIS AO REGIME GERAL DA
FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO
PREVIDENCIA SOCIAL - RGPS
PRESTAÇÕES DEVIDAS AOS SEGURADOS

CÁLCULO DOS BENEFÍCIOS

FATOR PREVIDENCIÁRIO

COMO CALCULAR A APOSENTADORIA POR


TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Previdência Social no Mundo
 Marco inicial:
– 1883 - Alemanha - Instituiu o seguro obrigatório contra
acidentes, doença e velhice, custeado por contribuições dos
trabalhadores, empregadores e pelo Estado - Chanceler
Otto Von Bismarck;

 Fase inicial:
– Até 1918 - Implantação do Sistema em vários países
europeus.

 Expansão Geográfica
– Expansão geográfica com ampliação, cobertura e
consolidação de sistemas nacionais.
• 1921 - Chile
• 1922 - Argentina
• 1923 - Brasil - Lei Eloy Chaves
• 1935 - Estados Unidos.
•Previdência Social no Brasil
• PRIMEIROS ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA A
EMPREGADOS:
 1835 – Criação do Montepio Geral dos Servidores
do Estado – associação mutualista com cotização
dos participantes;

 1888 – Criação da Caixa de Socorro para o pessoal


das estradas de ferro do Estado;

 1889 – Criação do Montepio obrigatório para os


empregados dos Correios e fundo especial de
pensões para os funcionários da Imprensa Régia;
•Previdência Social no Brasil
• PRIMEIROS ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA A
EMPREGADOS:
 1890 – Criação do Montepio para os
empregados da Estrada de Ferro Central do
Brasil;
 1923 – Decreto 4682 – Lei Eloy Chaves que
instituiu a Previdência Social brasileira criando
as CAP´s – Caixas de Aposentadoria e Pensões
para todos os empregados de cada uma das
empresas ferroviárias.
Financiamento – Empregados, Empresas e
Governo.
•Previdência Social no Brasil

TRANSFORMAÇÃO DAS CAP´s EM


INSTITUTOS DE APOSENTADORIA E
PENSÕES:
 IAPM – Decreto n.º 22.872, de 29/06/1933;
 IAPB – Decreto n.º 24.273, de 22/05/1934;
 IAPC – Decreto n.º 24.615, de 09/07/1934;
 IAPI – Lei n.º 367, de 31/12/1936;
 IAPTEC – Decreto - lei n.º 651, de 28/08/1938;
 IPASE – Decreto – lei n.º 288 de 23/12/1938 ;
 CAPFESP – 1953 – fusão de todas as CAP´s de
ferroviários e serviços públicos;
 IAPFESP – 1960 – substituindo a CAPFESP.
•Previdência Social no Brasil
 1930 - Criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio no governo
Getúlio Vargas;

 1960 - Aprovação da LOPS: Lei Orgânica da Previdência Social -


uniformizou e ampliou a cobertura da população urbana (Lei 3.807/60);

 1967 - criação do INPS em 02/01/1967 que unificou os IAP existentes e o


SAMDU;

 1977 - Criado o SINPAS - INPS - IAPAS - INAMPS - LBA - FUNABEM -


CEME - DATAPREV;

 1988 – Constituição Federal – Sistematização da Seguridade Social

 1990 - Criado o INSS com a fusão do INPS e IAPAS - INAMPS deslocado


para Ministério da Saúde;

 1993 - Extinção do INAMPS.

 1994 - Extinção da LBA

 2003 – Reestruturação da área social (MPAS, transforma-se em


MPS)
A Seguridade Social compreende
um conjunto integrado de ações
de iniciativa dos poderes públicos
e da sociedade, destinado a
assegurar o direito relativo à:
Saúde;
Previdência; e
Assistência social
SEGURIDADE SOCIAL
DIVISÃO

- DIVISÃO
 PREVIDÊNCIA SOCIAL: Abrange a cobertura de
contingências decorrentes de doença, invalidez, velhice,
desemprego, morte e proteção à maternidade, mediante
contribuição, concedendo aposentadorias, pensões, etc.
 ASSISTÊNCIA SOCIAL: Atende aos hipossuficientes,
destinando pequenos benefícios a pessoas que nunca
contribuíram para o sistema (ex: renda mensal vitalícia).
 SAÚDE: Executa uma política social e econômica
destinada a reduzir riscos de doenças e outros agravos,
proporcionando ações e serviços para a proteção e
recuperação do indivíduo. Também independe de
contribuição.
DIREITO DA SEGURIDADE SOCIAL
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS

- PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS
 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
 - IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS: Artigo 7º,
VI da CF/88: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
... VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em
convenção ou acordo coletivo”. Assim, havia também
necessidade de se determinar a irredutibilidade dos
benefícios da Seguridade Social. A CF/88 também assegura o
reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter
permanente, o valor real”, porém remete o critério à Lei
ordinária (§ 4º do art. 201). Ressalte-se que o valor mínimo do
benefício e o teto máximo são fixados por PORTARIA
MINISTERIAL anualmente.
DIREITO DA SEGURIDADE SOCIAL
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS

- PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS
 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
 - EQÜIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO CUSTEIO: O
Princípio da EQUIDADE é um desdobramento do princípio da
IGUALDADE. Apenas aqueles que estiverem em iguais condições
contributivas é que terão de contribuir da mesma forma. Sendo
assim, o trabalhador não pode contribuir da mesma forma que a
empresa, já que a mesma tem melhores condições financeiras,
principalmente porque o assalaria. A equidade pode ser percebida
quando a Lei enquadra o segurado empregado em diversas
alíquotas de acordo com a renda que ganha (8 a 11%). É flagrante o
princípio da EQUIDADE quando analisamos o parágrafo 9º do art.
195 da CF/88, no sentido de que as contribuições do empregador, da
empresa ou entidade a ela equiparada poderão ter alíquotas ou
bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica ou
da utilização intensiva de mão-de-obra.
DIREITO DA SEGURIDADE SOCIAL
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS

- PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS
 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
 DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO: O Art. 195 da
CF/88 assim prolata: “A seguridade social será financiada por
toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei,
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das
seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da
empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,
incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos
do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa
física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo
empregatício; b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; II - do
trabalhador e dos demais segurados da previdência social,
não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão
concedidas pelo regime geral de previdência social de que
trata o art. 201; III - sobre a receita de concursos de
prognósticos.
DIREITO DA SEGURIDADE SOCIAL
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS

- PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS
 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
 - CARÁTER DEMOCRÁTICO E DESCENTRALIZADO DA
ADMINISTRAÇÃO: O parágrafo único do artigo 194 da CF/88
estabelece que: “Compete ao Poder Público, nos termos da
lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes
objetivos: VII - caráter democrático e descentralizado da
administração, mediante gestão quadripartite, com
participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos
aposentados e do Governo nos órgãos colegiados”. A Lei
8.213/91 instituiu o CNPS que tem representantes do governo
federal, dos aposentados, dos pensionistas, dos
trabalhadores em atividade e dos empregadores. Nas Juntas
de Recursos da Previdência Social do CRPS há
representantes da União, dos trabalhadores e das empresas.
 - PREEXISTÊNCIA DO CUSTEIO EM RELAÇÃO AO
BENEFÍCIO OU SERVIÇO: O parágrafo 5º do artigo 195 da
CF/88 assim diz: “Nenhum benefício ou serviço da seguridade
social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a
correspondente fonte de custeio total.”
•REGIME JURÍDICO LABORAL E
PREVIDENCIÁRIO

•REGIME ESTATUTÁRIO
•REGIME
JURÍDICO
TRABALHISTA •REGIME CELETISTA

• • ART. 201 DA CF/88


RGPS •LEIS Nº 8212/91 E
8213/91
•REGIME
• • ART. 40 DA CF/88
JURÍDICO PRE- RPPS
VIDÊNCIÁRIO •LEI Nº 9.717/98

• • ART. 202 DA CF/88


RPC •LC Nº 108 e 109/01
NORMAS APLICÁVEIS AO REGIME GERAL DA
PREVIDENCIA SOCIAL - RGPS

 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 (ARTS. 149 e 194 a 204).


 LEI 8.212/91 – CUSTEIO PREVIDENCIÁRIO.
 LEI 8.213/91 – BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS.
 RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
 INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP Nº 971.
 Demais Atos Normativos Complementares: Outras
Instruções Normativas, Circulares, Portarias Ministeriais,
Pareceres da Consultoria Jurídica, Orientações Internas,
Manuais dos diversos sistemas operacionais, dentre
outros.
CUSTEIO PREVIDENCIÁRIO

RGPS
RGPS – FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
TEXTO DA LEI 8.212/91
Art. 11. No âmbito federal, o orçamento da Seguridade
Social é composto das seguintes receitas:
 I - receitas da União;
 II - receitas das contribuições sociais;
 III - receitas de outras fontes.

Parágrafo único. Constituem contribuições sociais:


(Vide Medida Provisória nº 222, de 2004)
 a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração
paga ou creditada aos segurados a seu serviço;
 b) as dos empregadores domésticos;
 c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-
de-contribuição;
 d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e
lucro;
 e) as incidentes sobre a receita de concursos de
prognósticos.
SEGURADOS VINCULADOS AO RGPS
 EMPREGADO: (LEI 8.212, ART. 12, I, A a J ),
C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, I, A a P )
 EMPREGADO DOMÉSTICO: (LEI 8.212, ART.
12, II ), C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, II )
 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: (LEI 8.212, ART.
12, V, A a H ), C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, V, A
a O)
 TRABALHADOR AVULSO: (LEI 8.212, ART. 12,
VI ), C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, VI)
 PROD. RURAL P. FÍSICA – SEGURADO
ESPECIAL: (LEI 8.212, ART. 12, II), C/C (RPS,
DEC. 3.048, ART. 9, II)
 SEGURADO FACULTATIVO: (LEI 8.212, ART.
14), C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 11, §§ 1º a 4º)
SEGURADOS VINCULADOS AO RGPS NA CONDIÇÃO DE
EMPREGADO - 1
 EMPREGADO EM GERAL – ART. 3 DA CLT: (LEI 8.212, ART. 12, I, A ), C/C (RPS, DEC.
3.048, ART. 9, I, A )

 TRABALHADOR TEMPORÁRIO – LEI 6.019/74: (LEI 8.212, ART. 12, I, B), C/C (RPS,
DEC. 3.048, ART. 9, I, B)

 BRASILEIRO OU ESTRANGEIRO DOMICILIADO E CONTRATADO NO BRASIL PARA


TRABALHAR EM ESTABELECIMENTO DE EMPRESA NACIONAL NO EXTERIOR: (LEI
8.212, ART. 12, I, C), C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, I, C)

 TRABALHADOR QUE PRESTA SERVIÇOS NO BRASIL EM MISSÃO DIPLOMÁTICA OU


REPARTIÇÃO CONSULAR DE CARREIRA ESTRANGEIRA: (LEI 8.212, ART. 12, I, D),
C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, I, E)

 BRASILEIRO CIVIL QUE TRABALHA PARA A UNIÃO NO EXTERIOR EM ORGANISMOS


OFICIAIS DO BRASIL OU INTERNACIONAIS DESDE QUE O BRASIL SEJA MEMBRO
EFETIVO, AINDA QUE LÁ DOMICILIADO E CONTRATADO: (LEI 8.212, ART. 12, I, E),
C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, I, F)

OBS: NÃO CONFUNDIR ESTE SEGURADO COM O BRASILEIRO CIVIL QUE


TRABALHA NO EXTERIOR EM ORGANISMOS OFICIAIS INTERNACIONAIS
QUE O BRASIL SÉJA MEMBRO EFETIVO, AINDA QUE LÁ DOMICILIADO E
CONTRATADO , TRATA-SE DE CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: (LEI 8.212,
ART. 12, V, E), C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, V, D) – NÃO TRABALHA PARA
A UNIÃO
SEGURADOS VINCULADOS AO RGPS NA CONDIÇÃO DE
EMPREGADO - 2
 BRASILEIRO CIVIL QUE TRABALHA PARA A UNIÃO NO
EXTERIOR EM REPARTIÇÕES GOVERNAMENTAIS
BRASILEIRAS, LÁ DOMICILIADO E CONTRATADO. E O AUXILIAR
LOCAL LEI 8.745/93: (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, I, G)

 BRASILEIRO OU ESTRANGEIRO DOMICILIADO E CONTRATADO


NO BRASIL PARA TRABALHAR EM EMPRESA NO EXTERIOR
COM MAIORIA DO CAPITAL VOTANTE PERTENCENTE À
EMPRESA DE CAPITAL BRASILEIRO: (LEI 8.212, ART. 12, F) C/C
(RPS, DEC. 3.048, ART. 9, D)

 SERVIDOR PÚBLICO DA UNIÃO/ESTADOS/DF E MUNICÍPIOS


QUE SEJA EXCLUSIVAMENTE COMISSIONADO – ART. 40 § 13
DA CF/88: (LEI 8.212, ART. 12, G) C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, I,
I)

 SERVIDOR PÚBLICO DOS ESTADOS/DF E MUNICÍPIOS


OCUPANTE DE CARGO EFETIVO NÃO AMPARADO POR REGIME
PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL: (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, I,
J)
SEGURADOS VINCULADOS AO RGPS NA CONDIÇÃO DE
EMPREGADO - 3
 SERVIDOR PÚBLICO TEMPORÁRIO DA UNIÃO/ ESTA-DOS/DF
E MUNICÍPIOS NOS TERMOS DO INCISO IX DO ART. 37 DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL: (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, I, L)

 SERVIDOR PÚBLICO DA UNIÃO/ESTADOS/DF E MUNI-CÍPIOS


OCUPANTE DE EMPREGO PÚBLICO: (RPS, DEC. 3.048, ART.
9, I, M)

 EXERCENTE DE MANDATO ELETIVO FEDERAL, ESTA-DUAL


OU MUNICIPAL, DESDE QUE NÃO VINCULADO A REGIME
PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL: (LEI 8.212, ART. 12, H,J)
C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, P)

LER ITEM 16, PÁGINA 112 DO SÉRGIO PINTO MARTINS


 O EMPREGADO DE ORGANISMO OFICIAL INTERNACIO-NAL
OU ESTRANGEIRO EM FUNCIONAMENTO NO BRASIL, SALVO
QUANDO COBERTO POR REGIME PRÓPRIO DE
PREVIDÊNCIA SOCIAL: (LEI 8.212, ART. 12, I) C/C (RPS, DEC.
3.048, ART. 9, I, Q)
SEGURADOS VINCULADOS AO RGPS NA CONDIÇÃO DE
EMPREGADO - 4

 MENOR APRENDIZ: O MENOR APRENDIZ, COM IDADE


DE QUATORZE A DEZOITO ANOS, SUJEITO À
FORMAÇÃO TÉCNICA-PROFISSIONAL METÓDICA, SOB
A ORIENTAÇÃO DE ENTIDADE QUALIFICADA, NOS
TERMOS DA LEI Nº 10.097, DE 19 DE DEZEMBRO DE
2000: (LEI 8.212, ART. 12, I) C/C (IN 3, ART. 6, II)

 O BOLSISTA OU O ESTAGIÁRIO QUE PRESTA


SERVIÇOS EM DESACORDO COM A LEI N.º 6.494, DE 7
DE DEZEMBRO DE 1977 (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, I, Q),
C/C (IN 3, ART. 6, XXIV)

 O MÉDICO RESIDENTE QUE PRESTA SERVIÇOS EM


DESACORDO COM A LEI N° 6.932, DE 7 DE JULHO DE
1981, COM AS ALTERAÇÕES DA LEI N° 8.138, DE 28 DE
DEZEMBRO DE 1990 (IN 3, ART. 6, XXV)
SEGURADOS VINCULADOS AO RGPS NA CONDIÇÃO DE
EMPREGADO DOMÉSTICO

EMPREGADO DOMÉSTICO: AQUELE QUE


PRESTA SERVIÇO DE NATUREZA CON-
TÍNUA A PESSOA OU FAMÍLIA, NO ÂMBI-
TO RESIDENCIAL DESTA, EM ATIVIDADES
SEM FINS LUCRATIVOS. (LEI 8.212, ART.
12, II) C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, II)
SEGURADOS VINCULADOS AO RGPS NA CONDIÇÃO DE CONTRIBUINTE
INDIVIDUAL - 1
 EMPRESÁRIO: O TITULAR DE FIRMA INDIVIDUAL URBANA OU RURAL, O
DIRETOR NÃO EMPREGADO E O MEMBRO DE CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO DE SOCIEDADE ANÔNIMA, O SÓCIO SOLIDÁRIO, O SÓCIO
DE INDÚSTRIA, O SÓCIO GERENTE E O SÓCIO COTISTA QUE RECEBAM
REMUNERAÇÃO DECORRENTE DE SEU TRABALHO EM EMPRESA URBANA
OU RURAL, E O ASSOCIADO ELEITO PARA CARGO DE DIREÇÃO EM
COOPERATIVA, ASSOCIAÇÃO OU ENTIDADE DE QUALQUER NATUREZA OU
FINALIDADE, BEM COMO O SÍNDICO OU ADMINISTRADOR ELEITO PARA
EXERCER ATIVIDADE DE DIREÇÃO CONDOMINIAL, DESDE QUE RECEBAM
REMUNERAÇÃO; (ALÍNEA ACRESCENTADA PELA LEI Nº 9.876, DE 26.11.99):
(LEI 8.212, ART. 12, V, F) C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, V, E, F, G, H, I).
 TRABALHADOR EVENTUAL: QUEM PRESTA SERVIÇO DE NATUREZA
URBANA OU RURAL, EM CARÁTER EVENTUAL, A UMA OU MAIS EMPRESAS,
SEM RELAÇÃO DE EMPREGO; (ALÍNEA ACRESCENTADA PELA LEI Nº 9.876,
DE 26.11.99): (LEI 8.212, ART. 12, V, G) C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, V, J).
 TRABALHADOR AUTÔNOMO: A PESSOA FÍSICA QUE EXERCE, POR CONTA
PRÓPRIA, ATIVIDADE ECONÔMICA DE NATUREZA URBANA, COM FINS
LUCRATIVOS OU NÃO; (ALÍNEA ACRESCENTADA PELA LEI Nº 9.876, DE
26.11.99): (LEI 8.212, ART. 12, V, H) C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, V, L).
 TRABALHADORES AUTÔNOMOS OU EVENTUAIS: OS QUE FIGURAM NO § 15
DO ARTIGO 9º DO RPS, APROVADO PELO DECRETO 3.048/99.
SEGURADOS VINCULADOS AO RGPS NA CONDIÇÃO DE CONTRIBUINTE
INDIVIDUAL - 2
TRABALHADORES EQUIPARADOS A AUTÔNOMOS:

 AGROPECUÁRISTA OU PESCADOR COM AUXÍLIO DE EMPREGADOS (LEI


8.212, ART. 12, V, A) C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, V, A)
OBS: SE NÃO TIVER AUXÍLIO DE EMPREGADOS É SEGURADO ESPECIAL
 GARIMPEIRO COM OU SEM AUXÍLIO DE EMPREGADOS (LEI 8.212, ART. 12, V,
B) C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, V, B)
 O MINISTRO DE CONFISSÃO RELIGIOSA E O MEMBRO DE INSTITUTO DE
VIDA CONSAGRADA, DE CONGREGAÇÃO OU DE ORDEM RELIGIOSA (LEI
8.212, ART. 12, V, C) C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, V, C)
 BRASILEIRO CIVIL QUE TRABALHA NO EXTERIOR EM ORGANISMOS
OFICIAIS DO EXTERIOR QUE O BRASIL SÉJA MEMBRO EFETIVO, AINDA QUE
LÁ DOMICILIADO E CONTRATADO: (LEI 8.212, ART. 12, V, E), C/C (RPS, DEC.
3.048, ART. 9, V, D)
OBS: NÃO CONFUNDIR ESTE SEGURADO COM O BRASILEIRO CIVIL QUE
TRABALHA PARA A UNIÃO NO EXTERIOR EM ORGANISMOS OFICIAIS DO
BRASIL OU INTERNACIONAIS DESDE QUE O BRASIL SEJA MEMBRO
EFETIVO, AINDA QUE LÁ DOMICILIADO E CONTRATADO, TRATA-SE DE
EMPREGADO: (LEI 8.212, ART. 12, I, E), C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, I, F).
SEGURADOS VINCULADOS AO RGPS NA CONDIÇÃO DE CONTRIBUINTE
INDIVIDUAL - 3
TRABALHADORES EQUIPARADOS A AUTÔNOMOS - CONTINUAÇÃO:

 O APOSENTADO DE QUALQUER REGIME PREVIDENCIÁRIO


NOMEADO MAGISTRADO CLASSISTA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
(RPS, DEC. 3.048, ART. 9, V, M).
 O COOPERADO DE COOPERATIVA DE PRODUÇÃO QUE, NESTA
CONDIÇÃO, PRESTA SERVIÇO À SOCIEDADE COOPERATIVA
MEDIANTE REMUNERAÇÃO AJUSTADA AO TRABALHO EXECUTADO
(RPS, DEC. 3.048, ART. 9, V, N).
 O SEGURADO RECOLHIDO À PRISÃO SOB REGIME FECHADO OU
SEMI-ABERTO, QUE, NESTA CONDIÇÃO, PRESTE SERVIÇO, DENTRO
OU FORA DA UNIDADE PENAL, A UMA OU MAIS EMPRESAS, COM OU
SEM INTERMEDIAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CARCERÁRIA OU
ENTIDADE AFIM, OU QUE EXERCE ATIVIDADE ARTESENAL POR
CONTA PRÓPRIA (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, V, 0).
SEGURADOS VINCULADOS NA CONDIÇÃO DE TRABALHADOR AVULSO
 COMO TRABALHADOR AVULSO: QUEM PRESTA, A DIVERSAS EMPRESAS, SEM
VÍNCULO EMPREGATÍCIO, SERVIÇOS DE NATUREZA URBANA OU RURAL DEFINIDOS
NO REGULAMENTO (LEI 8.212, ART. 12, VI) C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, VI).
A) PODE SER SINDICALIZADO OU NÃO;
CARACTERÍSTICAS:
B) SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO
C) INTERMEDIAÇÃO DO O.G.M.O.

D) CAPATAZIA, ESTIVA, CONFERÊNCIA E


CONSERTO DE CARGA, VIGILÂNCIA DE
EMBARCAÇÃO E BLOCO;
E) ESTIVA DE MERCADORIAS DE
QUALQUER NATUREZA, INCLUSIVE
TIPOS DE SERVIÇOS: CARVÃO E MINÉRIO;
F) ALVARENGA (EMBARCAÇÃO PARA
CARGA E DESCARGA DE NAVIOS);
G) AMARRADOR DE EMBARCAÇÃO;
H) PRÁTICO DE NAVIO;
I) OUTROS SERVIÇOS REALIZADOS EM
PORTO

• 0 TRABALHADOR AVULSO TEVE GARANTIDO OS MESMOS


DIREITOS DE EMPREGADO CONFORME ARTIGO 7º XXXIV
SEGURADOS VINCULADOS AO RGPS NA
CONDIÇÃO DE SEGURADO ESPECIAL
COMO SEGURADO ESPECIAL: O PRODUTOR, O
PARCEIRO, O MEEIRO E O ARRENDATÁRIO
RURAIS, O PESCADOR ARTESANAL E O ASSE-
MELHADO, QUE EXERÇAM ESSAS ATIVIDADES
INDIVIDUALMENTE OU EM REGIME DE ECONO-
MIA FAMILIAR, AINDA QUE COM AUXÍLIO EVEN-
TUAL DE TERCEIROS, BEM COMO SEUS RES-
PECTIVOS CÔNJUGES OU COMPANHEIROS E
FILHOS MAIORES DE QUATORZE ANOS OU A
ELES EQUIPARADOS, DESDE QUE TRABA-
LHEM, COMPROVADAMENTE, COM O GRUPO
FAMILIAR RESPECTIVO. (REDAÇÃO DADA
PELA LEI Nº 8.398, DE 7.1.92): (LEI 8.212, ART.
12, VII) C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 9, VII).
SEGURADOS VINCULADOS NA CONDIÇÃO DE FACULTATIVO - 1
É SEGURADO FACULTATIVO O MAIOR DE
14 (QUATORZE) ANOS DE IDADE QUE SE
FILIAR AO REGIME GERAL DE PREVI-
DÊNCIA SOCIAL, MEDIANTE CONTRIBUI-
ÇÃO, NA FORMA DO ART. 21, DESDE QUE
NÃO INCLUÍDO NAS DISPOSIÇÕES DO
ART. 12. (LEI 8.212, ART. 14) C/C (RPS,
DEC. 3.048, ART. 11).
SEGURADOS VINCULADOS NA CONDIÇÃO DE FACULTATIVO - 2
§ 1º PODEM FILIAR-SE FACULTATIVAMENTE, ENTRE OUTROS:

•I - A DONA-DE-CASA;
•II - O SÍNDICO DE CONDOMÍNIO, QUANDO NÃO
REMUNERADO;
•III - O ESTUDANTE;
•IV - O BRASILEIRO QUE ACOMPANHA CÔNJUGE QUE PRESTA
SERVIÇO NO EXTERIOR;
•V - AQUELE QUE DEIXOU DE SER SEGURADO OBRIGATÓRIO DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL;
•VI - O MEMBRO DE CONSELHO TUTELAR DE QUE TRATA O ART.
132 DA LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUANDO NÃO
ESTEJA VINCULADO A QUALQUER REGIME DE PREVIDÊNCIA
SOCIAL;
SEGURADOS VINCULADOS NA CONDIÇÃO DE FACULTATIVO - 3
§ 1º PODEM FILIAR-SE FACULTATIVAMENTE, ENTRE OUTROS:
CONTINUAÇÃO

•VII - O BOLSISTA E O ESTAGIÁRIO QUE PRESTAM SERVIÇOS A


EMPRESA DE ACORDO COM A LEI Nº 6.494, DE 1977;
•VIII - O BOLSISTA QUE SE DEDIQUE EM TEMPO INTEGRAL A
PESQUISA, CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO, PÓS-GRADUAÇÃO,
MESTRADO OU DOUTORADO, NO BRASIL OU NO EXTERIOR, DESDE
QUE NÃO ESTEJA VINCULADO A QUALQUER REGIME DE PREVIDÊNCIA
SOCIAL;
•IX - O PRESIDIÁRIO QUE NÃO EXERCE ATIVIDADE REMUNERADA
NEM ESTEJA VINCULADO A QUALQUER REGIME DE PREVIDÊNCIA
SOCIAL; E
•X - O BRASILEIRO RESIDENTE OU DOMICILIADO NO EXTERIOR,
SALVO SE FILIADO A REGIME PREVIDENCIÁRIO DE PAÍS COM O QUAL
O BRASIL MANTENHA ACORDO INTERNACIONAL.
RGPS – CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DEVIDAS – PRÓPRIAS – DESCONTADAS

DESCONTADA DO SEGURADO
Empregado: (Lei 8.212, art. 20), (RPS, Dec.
3048, art. 198).
TABELA VIGENTE
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico
e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração
a partir de 1º de Janeiro de 2014

Alíquota para fins de recolhimento


Salário-de-contribuição (R$)
ao INSS (%)
até 1.399,12 8,00
de 1.399,13 até 2.331,88 9,00
de 2.331,89 até 4.663,75 11,00
Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 09 de janeiro de 2015
RGPS – CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DEVIDAS – PRÓPRIAS – DESCONTADAS

DESCONTADA DO SEGURADO
 Contribuinte Individual: (LEI 10.666/2003, arts. 4 e
5).
A Medida Provisória nº 83, de 12.12.2002,
convertida na Lei nº 10.666, de 8.5.2003, institui, a
partir de 1º de abril de 2003, a obrigatoriedade da
empresa descontar e recolher 11% da remuneração
paga a contribuinte individual a seu serviço,
limitado ao limite máximo do salário-de-
contribuição, bem como a obrigatoriedade da
complementação da contribuição por parte do
contribuinte individual se o valor descontado pela
empresa for inferior a limite mínimo do salário-de-
contribuição (20% sobre a diferença).
RGPS – CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DEVIDAS – PRÓPRIAS VOLUNTÁRIA
OUTRAS CONTRIBUIÇÕES

 CONTRIBUIÇÃO DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E SEGURADO


FACULTATIVO: 20% SOBRE O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (LEI
8.212, ART. 21), C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 199);

 CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADOR DOMÉSTICO: 12% SOBRE O


SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (LEI 8.212, ART. 24), C/C (RPS, DEC.
3.048, ART. 211);

CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO ESPECIAL


 2,3% (LEI 8.212, ART. 25 § 1º), C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 200 § 2º)
 FACULTATIVAMENTE: 20% SOBRE O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
(LEI 8.212, ART. 25 § 1º), C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 200 § 2º), NESSE
CASO VIRA CONTRIBUINTE INDIVIDUAL;

OBS: O PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA QUE TEM EMPREGADOS


A SEU SERVIÇO CONTRIBUI OBRIGATORIAMENTE COM AS
SEGUITES ALÍQUOTAS:
 PRÓPRIA: 20% SOBRE O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (LEI 8.212,
ART. 25 § 2º), C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 200 § 3º);
 PATRONAL: 2,3% (LEI 8.212, ART. 25 § 2º), C/C (RPS, DEC. 3.048,
ART. 200 § 3º)
RGPS – CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DEVIDAS – PATRONAIS

 20% DA REMUNERAÇÃO PAGA AOS EMPREGADOS – RPE (LEI 8.212, ART.


22, I), C/C (RPS, DEC. 3048, ART. 201, I);
 (1, 2 OU 3% DA RPE)xFAP-Fator Acidentário de Prevenção, PODENDO SER
ACRESCIDA DE 6, 9 OU 12% SE HOUVER EMPREGADOS EXPOSTOS A
AGENTES NOCIVOS QUE ENSEJEM APOSENTADORIA ESPECIAL AOS 25, 20
OU 15 ANOS RESPECTIVAMENTE, NA FORMA DA LEI, PARA COBRIR OS
ENCARGOS COM O ACIDENTE DE TRABALHO E APOSENTADORIA
ESPECIAL (LEI 8.212, ART. 22, II, A) C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 202, I, II E III E
§ 1º);
 OUTRAS ENTIDADES (FUNDAMENTOS LEGAIS – (LEI 8212, ART. 94) C/C
(RPS, DEC. 3.048, ART. 274) E COM (IN 3, ANEXO III) ;
 20% DA REMUNERAÇÃO PAGA AOS CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS (LEI
8.212, ART. 22, III ), C/C (RPS, DEC. 3048, ART. 201, II);
 6, 9 OU 12% SE HOUVER CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS FILIADOS A
COOPERATIVA DE PRODUÇÃO, EXPOSTOS A AGENTES NOCIVOS QUE
ENSEJEM APOSENTADORIA ESPECIAL AOS 25, 20 OU 15 ANOS
RESPECTIVAMENTE, NA FORMA DA LEI, PARA COBRIR OS ENCARGOS
COM O ACIDENTE DE TRABALHO E APOSENTADORIA ESPECIAL (LEI 8.212,
ART. 22, III) C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 202, § 10º) ;
 15% DO VALOR BRUTO DA NFF DE COOPERATIVA PRESTADORA DE
SERVIÇOS, PODENDO SER ACRESCIDA DE 5, 7 OU 9% SE HOUVER
EMPREGADOS EXPOSTOS A AGENTES NOCIVOS QUE ENSEJEM
APOSENTADORIA ESPECIAL AOS 25, 20 OU 15 ANOS RESPECTIVAMENTE,
NA FORMA DA LEI, PARA COBRIR OS ENCARGOS COM O ACIDENTE DE
TRABALHO E APOSENTADORIA ESPECIAL (LEI 8.212, ART. 22, IV), C/C (RPS,
DEC. 3048, ART. 201, III E 202, § 11).
RGPS – CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DEVIDAS – PATRONAIS
FAP – Fator Acidentário de Prevenção

o fator acidentário de prevenção é um


multiplicador, que varia de 0,5 a 2 pontos, a
ser aplicado às alíquotas de 1%, 2% ou 3%
da tarifação coletiva por subclasse
econômica, incidentes sobre a folha de
salários das empresas para custear
aposentadorias especiais e benefícios
decorrentes de acidentes de trabalho. O
Fap varia anualmente, conforme divulgação
em Portaria Ministerial.
Aplicação do FAP
Grau de risco da
atividade SAT/GIILRAT
preponderante

0,5% a 2%
Leve 1%

1% a 4%
Médio 2%

1,5% a 6%
Grave 3%
RGPS – CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DEVIDAS – PATRONAIS
 20% DE 20% DO VALOR BRUTO DA NOTA FISCAL, FATURA OU RECIBO
DE PREST. SERVIÇO DE TRANSPORTADOR AUTÔNOMO PESSOA
FÍSICA (LEI 8.212, ART. 22, III) C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 201, II E § 4º);
 1,5 % DE 20% DO VALOR BRUTO DA NOTA FISCAL, FATURA OU
RECIBO DE PREST. SERVIÇO DE TRANSPORTADOR AUTÔNOMO
PESSOA FÍSICA PARA O SEST (LEI 8.706, ART. 7º, II. C/C DEC. 1.007,
ART. 1º, I E II.);
 1,0 % DE 20% DO VALOR BRUTO DA NOTA FISCAL, FATURA OU
RECIBO DE PREST. SERVIÇO DE TRANSPORTADOR AUTÔNOMO
PESSOA FÍSICA PARA O SENAT (LEI 8.706, ART. 7º, II. C/C DEC. 1.007,
ART. 1º, I E II.);
 15% DE 20% DO VALOR BRUTO DA NOTA FISCAL, FATURA DE
COOPERATIVA DE PREST. SERVIÇO DE TRANSPORTE DE CARGAS E
PASSAGEIROS. (RPS, DEC. 3.048, ART. 201, III E § 4º);
 1,5 % DE 20% DO VALOR BRUTO DA NOTA FISCAL, FATURA DE
COOPERATIVA DE PREST. SERVIÇO DE TRANSPORTE DE CARGAS E
PASSAGEIROS PARA O SEST (LEI 8.706, ART. 7º, II. C/C DEC. 1.007,
ART. 1º, I E II.); ;
 1,0 % DE 20% DO VALOR BRUTO DA NOTA FISCAL, FATURA DE
COOPERATIVA DE PREST. SERVIÇO DE TRANSPORTE DE CARGAS E
PASSAGEIROS PARA O SENAT (LEI 8.706, ART. 7º, II. C/C DEC. 1.007,
ART. 1º, I E II.).
RGPS – CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DEVIDAS – PATRONAIS
OUTRAS CONTRIBUIÇÕES

 RETENÇÃO DE 5% DOS RECURSOS REPASSADOS DESTINADOS


PATROCÍNIOS, LICENCIAMENTO DE USO DE MARCAS E SÍMBULOS, A
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA QUE MANTÉM EQUIPE DE FUTEBOL
PROFISSIONAL (LEI 8.212, ART. 22, § 9º), C/C (RPS, DEC. 3.048, ART.
205, § 3º);
 2,3% DA CONTRIBUIÇÃO INCIDENTE SOBRE A RECEITA BRUTA
PROVENIENTE DA COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUÇÃO RURAL
ADQUIRIDA DE PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA E SEGURADO
ESPECIAL (LEI 8.212, ART. 25, I E II), C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 200, I, II
E § 7º, I) E COM (ART. 6º LEI 9528/97 COM REDAÇÃO DA LEI 10256/01).
- 2 % para o FPAS;
- 0,1% para o GILRAT e
- 0,2% para o SENAR.

 LEI 9.528/97 - “ART. 6. CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADOR RURAL


PESSOA FÍSICA E A DO SEGURADO ESPECIAL, REFERIDOS,
RESPECTIVAMENTE, NA ALÍNEA A DO INCISO V E NO INCISO VII DO
ART.12 DA LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991 PARA O SERVIÇO
NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL (SENAR), CRIADO PELA LEI Nº
8.315, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1991, É DE ZERO VÍRGULA DOIS POR
CENTO, INCIDENTE SOBRE A RECEITA BRUTA PROVENIENTE DA
COMERCIALIZAÇÃO DE SUA PRODUÇÃO RURAL”.GRIFOS NOSSOS.
TABELA DE INCIDÊNCIA
RUBRICA INCI- FUNDAMENTAÇÃO
DÊNCI
A

ABONO

a) De qualquer natureza , legal ou Sim - Lei nº 8.212/91, art. 28, inciso I


espontâneo, fixo ou variável, salvo - RPS, Dec. 3048/99, art. 214, I
exclusão legalmente expressa, - CLT, art. 457
observada a letra “c”

b) Abonos vinculados a fatores como Sim - RPS, Dec. 3048/99, art. 214, I
eficiência, assiduidade, tempo de
serviço, etc .

c) As importâncias recebidas a título de Não - Lei 8.2121/91, art. 28, § 9º, “e.7”
ganhos eventuais e abonos - RPS, Dec. 3048/99, art. 214, § 9º , “j”
expressamente desvinculados do - IN 971/2009, Art. 58, V, i
salário, por força de lei.
TABELA DE INCIDÊNCIA

RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO

ABONO PECUNIÁRIO DE FÉRIAS: Correspondente a venda de 10 dias ou 1/3 das


férias, incluído o adicional da CF/88, art. 7º, XVII:
Não - Lei 8.212/91, art. 28, §9º, V,i;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §9º, e, 6;
- IN 971/2009, Art. 58, V, h
TABELA DE INCIDÊNCIA

RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO


ABONO PIS/PASEP:
Não - Lei 8.212/91, art. 28, §9º, I;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214,
§9º, XI;
- IN 971/2009, Art. 58, XI
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA

RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO

AÇÃO TRABALHISTA:
a) Importância resultante de
sentença trabalhista:
i) Parcelas que integram o Salário - CLT, art. 764;
de Contribuição ou total acordo - Lei 8.212/91, art. 43 e 44;
se não estiverem descriminadas; Sim - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214,
I, 276 e 277;
ii) Parcelas não integrantes do SC, - IN 971/2009, Art. 100;
caso estejam discriminadas Não
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
ADIANTAMENTOS DE:
a)13º Salário Não RPS, Dec. 3048/99, art. 214, §§ 6 e 7
IN RFB 971/09, art. 94
b) Férias (CLT, art. 145 – Pagamento
antecipado, Contribuição devida no mês Não RPS, Dec. 3048/99, art. 214, §§ 14
a que se referirem) IN RFB 971/09, art. 52, I. a
c) Salários (Compensados no próprio Lei 8212/91, art. 30, I, b
mês) Não RPS, Dec. 3048/99, art. 216, I, b
d) Salários (Antecipação em função da Sim Lei 8212/91, art. 28, I e 30, I, b
política salarial) RPS, Dec. 3048/99, art. 214, I

e) Salários (Vales não restituídos) Sim RPS, Dec. 3048/99, art. 216, I, b
f) Salários (Deduzidos dos respectivos OBS: A contribuição incide sobre o
salários) Não valor bruto antes da dedução.
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
ADICIONAIS:
Insalubridade, periculosidade,
trabalho noturno, tempo de Sim - Lei 8.212/91, art. 28, I;
serviço e horas extras - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, I
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
AJUDA DE CUSTO:
Paga exclusivamente em decorrência de mudança de local de trabalho do
empregado, de caráter indenizatório
a) Paga em uma única parcela Não - CLT, art. 470
- Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, g;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
9º, VII ;
- IN RFB 971/09, art. 58, VII
a) Quando recebida em mais de Si m - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
uma parcela 9º, VII
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
ALIMENTAÇÃO:
a) De acordo com o PAT Não - Lei 6.321/76
- Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, c;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, § 9º,
III;
- IN RFB 971/09, art. 58, III

a) Em canteiro de obra ou local - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, m;


distante que exija deslocamento e Não - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, § 9º,
estada do empregado XII;
- IN RFB 971/09, art. 58, III
a) Liberalidade da empresa (sem o PAT) Sim - Lei 8.212/91, art. 28, I e § 8º, c;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, I;
- IN RFB 971/09, art. 58, Parág. Único
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO

ALUGUEL:

Valor fornecido ao empregado - CLT, art. 457;


para atender as despesas com Sim - Lei 8.212/91, art. 28, I;
habitação - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, I
e §§ 10 e 11
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
ASSISTÊNCIA ESCOLAR / AUXÍLIO EDUCAÇÃO:
Valor relativo a plano educacional que - CF/88, art. 7, IV;
vise a educação básica (até o ensino Não - Lei 8.212/91, art. 28, § 9, t;
médio) e a cursos de capacitação e - RPS, Dec. 3.048/99, art.
qualificação profissionais vinculados 214,§ 9, XIX;
às atividades desenvolvidas pela - IN RFB 971/09, art. 58, XIX
empresa, desde que todos os
empregados e dirigentes tenham
acesso
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
ASSISTÊNCIA MÉDICA / ODONTOLÓGICA:
Valor relativo à assistência prestada por - Lei 8.212/91, art. 28, § 9,
serviço médico ou odontológico, próprio Não q;
da empresa ou por ela conveniado, - RPS, Dec. 3.048/99, art.
inclusive o reembolso de despesas com 214,§ 9, XVI;
medicamentos, óculos, aparelhos - IN RFB 971/09, art. 58,
ortopédicos, despesas médico- XVI
hospitalares e outras similares, desde
que a cobertura abranja a totalidade
dos empregados e dirigentes da
empresa
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
AUXÍLIO DOENÇA:
a) Até 15 dias (afastamento com Sim - Lei 8.213/91, art. 59, § 9º;
ou sem a posterior concessão - RPS, Dec. 3.048/99, art. 75;
de benefício pelo INSS)
a) Complementação de auxílio - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, n;
doença, quando extensivo a Não - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
todos os empregados 9º, XIII;
- IN RFB 971/09, art. 58, XIII

a) Benefícios da Previdência Social Não - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §


9º, I;
- IN RFB 971/09, art. 58, I
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
AUXÍLIO FUNERAL:
Parcela paga pela empresa aos
dependentes do segurado, a título Não - IN RFB 971/09, art. 58, XXVII
de auxílio-funeral, quando da
rescisão do contrato por óbito do
empregado
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
AUXÍLIO MORADIA:
Ressarcimento de valores pagos a
servidor federal ocupante Não - IN RFB 971/09, art. 58, XXIX
exclusivamente de cargo em
comissão
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
AVISO PRÉVIO:
a) Trabalhado Sim - Lei 8.212/91, art. 28, I;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, I

a) Indenizado - Decreto 6727/09, que revogou a


Sim alínea “f” , inciso V, § 9, art. 214
do Decreto 3048/99
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
BOLSA ESTÁGIO:
Valor pago ao estagiário, de acordo Não - Lei 8.212/91, art. 28, § 9, i;
com a Lei 6.494/77 -RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, § 9,
IX;
- IN RFB 971/09, art. 58, IX
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
BOLSA DE ESTUDOS:
a) Bolsa a menores assistidos (Programa do Sim - Incidência decorre da revogação do
Bom Menino) Decreto 94.338/87 pelo Decreto s/n, de
10/05/91
a) Bolsa de estudos paga ou creditada ao - RPS, Dec. 3.048/99, art. 201, § 2º;
médico residente participante do programa Sim - IN RFB 971/09, art. 58, § 2º
de residência médica e ao residente em área
profissional da saúde, contratados,
respectivamente, na forma da Lei 6932/81,
na redação dada pela 10.405/02 e da Lei
11129/05
a) Bolsa de estudos concedida aos empregados Sim - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, t;
por mera liberalidade - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, I
a) Plano educacional que vise à educação - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, t;
básica (até o ensino médio) e a cursos de Não - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, § 9º, XIX
capacitação e qualificação profissional - IN RFB 971/09, art. 58, XIX
vinculados às atividades desenvolvidas pela
empresa, desde que todos os empregados
tenham acesso ao mesmo
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
CESTA BÁSICA:
a) Empresa não incluída no PAT Sim - Lei 8.212/91, art. 28, I;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
9º, III e § 10º;
- IN RFB 971/09, art. 57, § 4º

a) Empresa incluída no PAT - Lei 8.212/91, art. 28, , § 9º, c;


Não - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
9º, III;
- IN RFB 971/09, art. 58, III
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
COMISSÕES DE QUALQUER ESPÉCIE:
No mês do pagamento/crédito Sim - Lei 8.212/91, art. 28, I;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214,
I;
- CLT, art. 142, 457, § 1º e 458,
§ 4º
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO:
No mês do pagamento da segunda Sim - Lei 7.787/89;
parcela, até dia 20/12 de cada ano - Lei 8.212/91, art. 28, I;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214,
§§ 6º e 7º
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO (1/12 avos do Aviso Prévio):
Na rescisão contratual Sim - Lei 7.787/89;
- Lei 8.212/91, art. 28, I;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214,
§§ 6º e 7º
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
DIÁRIAS PARA VIAGEM:
Indenização de despesas tidas em função da relação de emprego
a) Até 50% da remuneração Não - CLT, art. 457;
mensal do empregado - Lei 8.212/91, art. 28, , § 9º, h;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
9º, VIII e § 13º;
- IN RFB 971/09,

a) Superior a 50% da - Lei 8.212/91, art. 28, , § 8º;


remuneração mensal do Sim - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §§
empregado (incidência sobre 8º e 13º;
o total recebido) - IN RFB 971/09
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
FÉRIAS:
a) Gozadas simples ou proporcionais: Sim - CLT, art. 142 a 144;
(remuneração + 1/3 CF/88) - Lei 8.212/91, art. 28, I;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, I, §§ 4º
e 14º;
- IN RFB 971/09,

b) Férias em dobro, gozadas na vigência - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §§ 4º e


do contrato de trabalho: Não 14º;
b.1) referente às férias gozadas - IN RFB 971/09
(remuneração + 1/3); Sim
b.2) referente a dobra da remuneração Não - CLT, art. 137;
que trata o art. 137 da CLT + 1/3 da - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, § 9º, d;
dobra - IN RFB 971/09
c) Férias indenizadas – vencidas, simples, - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, d;
em dobro ou proporcionais, pagas na Não - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, § 9º, IV;
rescisão (remuneração + 1/3) - IN RFB 971/09
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
GRAFIFICAÇÕES OU VERBAS EVENTUAIS:
a) A qualquer título, quando Sim - Lei 8.212/91, art. 28, I;
habituais - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, I;
- IN RFB 971/09,
a) Eventuais: concedidas por - Lei 8.212/91, art. 28, , § 9º, e.7;
liberalidade Não - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
9º, V.j;
- IN RFB 971/09
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
HÁBITAÇÃO:
a) Fornecida ou paga pelo Sim - Lei 8.212/91, art. 28, I;
empregador, estipulada - RPS, Dec. 3.048/99, art.
contratualmente ou recebida por 214, §§ 10º e 11º;
força de costume - IN RFB 971/09,
a) Em canteiro de obra ou local - Lei 8.212/91, art. 28, I;
distante que exija deslocamento e Não - RPS, Dec. 3.048/99, art.
estada do empregado 214, § 9º, XII;
- IN RFB 971/09
a) Fornecida ou paga a empregados - Lei 5.889, art. 9º, § 5º, na
por empresas rurais ou agro- Não redação da Lei 9.300/96;
industriais em conformidade com a - IN RFB 971/09
Lei 9300/96 (contrato escrito, com
testemunha e notificação ao
sindicato)
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RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO

HORAS EXTRAS:
Adicional pela prestação de Sim - Lei 8.212/91, art. 28, I;
serviços em horário extraordinário - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, I
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INDENIZAÇÕES:
Todas as formas de - Lei 6708/79;
indenização a empregados Não - lei 7238/84;
estipuladas na legislação - CLT, arts. 477; 496 e 497;
trabalhista - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, e.1 a e5;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, § 9º, V.a
a V.m
- IN RFB 971/09
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LECENÇA – PRÊMIO (GOZADA OU PAGA):
a) Indenizada Não - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, e.8;
- CLT, art. 4º;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
9º, V.L;
- IN RFB 971/09,

a) Gozada na vigência do contrato - Lei 8.212/91, art. 28, I;


de trabalho Sim - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214,I;
- IN RFB 971/09
LICENÇA REMUNERADA
Sim - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214,I
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PREVIDÊNCIA PRIVADA/COMPLEMENTAR:
Valor das contribuições efetivamente pago Não - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
pela pessoa jurídica ,relativo a programe de 9º, XV;
previdência complementar privada, aberto - IN RFB 971/09,
ou fechado, desde que disponível à
totalidade de seus empregados e dirigentes,
observados, no que couber os artigos 9º e
468 da CLT.
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REEMBOLSO – CRECHE:
a) Quando pago em desacordo com a Sim - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, “s”;
legislação trabalhista ou estiver acima - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, § 9º,
do valor efetivamente pago à creche XXIII e § 10º;
a) Reembolso sem comprovação - IN RFB 971/09,
Sim
a) Pago em conformidade com a legislação - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, “s”;
trabalhista, observado o limite máximo Não - CLT, art. 389, §§ 1º e 2º,
de seis anos e onze meses de idade da - IN RFB 971/09
criança, quando devidamente
comprovadas as despesas
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REEMBOLSO DE MEDICAMENTOS:
De despesas com medicamentos, óculos, Não - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, q;
aparelhos ortopédicos, despesas médico- - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
hospitalares e outras similares, desde que a 9º, XVI;
cobertura atinja a totalidade dos - IN RFB 971/09,
empregados e dirigentes da empresa
REEMBOLSO DE DESPESAS MÉDICAS E HOSPITALARES
Desde que abranja a totalidade dos Não - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, q;
empregados e dirigentes da empresa - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
9º, XVI;
- IN RFB 971/09,
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RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
RESSARCIMENTO DE DESPESAS COM VEÍCULO:
O ressarcimento de despesas pelo uso de Não - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214,
veículo do empregado, quando XVIII;
devidamente comprovadas. - IN RFB 971/09,
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REEMBOLSO DE MEDICAMENTOS:
a) Quando pago em consonância com a lei Não - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, a;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
9º, I;
- IN RFB 971/09,

a) Valores excedentes aos legais ou ao Sim - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
limite de idade legalmente estabelecido 10º;
- IN RFB 971/09,
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SALÁRIO IN NATURA:
Salário in natura ou Salário em utilidades é a forma de pagamento na qual o empregado recebe
em bens econômicos, proibido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas
a) Alimentação, habitação, vestuário ou Sim -CLT, art. 458;
outras prestações in natura que a - Lei 8.212/91, art. 28, I;
empresa, por força de contrato ou de - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214,I;
costume, fornecer habitualmente - IN RFB 971/09,
a) Valores correspondentes a transporte, Não - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º;
alimentação e habitação fornecidos - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
pela empresa ao empregado contratado 9º, XII e § 11º ;
para trabalhar em localidade distante - IN RFB 971/09,
da sua residência, em canteiro de obras
ou local distante que exija
deslocamento e estada do empregado
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RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
SALÁRIO-MATERNIDADE:

a) 120 dias Sim - Lei 8.212/91, art. 28, § 2º;


- Lei 8.213/91, art. 71;
- RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, § 2º e 255;
- IN RFB 971/09,

b) Remuneração do período de estabilidade, Sim - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, § 12º;
prevista na alínea b, inciso II, do ADCT da CF/88 - IN RFB 971/09,

c) Nos casos de conversão em indenização Não - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, § 9º, V.h;
previstas no art. 496 e 497 da CLT - IN RFB 971/09,

CF/88
Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição
I – (...);
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
a) (...);
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

CLT
Art. 496. Quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado o grau de incompatibilidade resultante
do dissídio, especialmente quando for o empregador pessoa física, o tribunal do trabalho poderá converter aquela
obrigação em indenização devida nos termos do artigo seguinte.

Art. 497. Extinguindo-se a empresa, sem a ocorrência de motivo de força maior, ao empregado estável despedido é
garantida a indenização por rescisão do contrato por prazo indeterminado, paga em dobro.
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RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
TRANSPORTE:
Da mesma forma como acontece com outras utilidades, o transporte deve ser dividido em duas
categorias de pagamentos: a) pelo trabalho; e b) para o trabalho. Assim temos:
1)Transporte necessário ao trabalhador em Não - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, s;
frente-de-trabalho, imprescindível à - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
execução dos serviços (observadas as 9º, XVIII e §§ 10 e 11;
normas específicas estabelecidas pelo - IN RFB 971/09,
Ministério do Trabalho)
2) Quilometragem: título atribuído ao valor Não
pago ao empregado, quando o mesmo, por
necessidade de serviço, utiliza veículo
próprio para se locomover, suportando os
respectivos custos com manutenção,
combustíveis, etc. Parcela tida como não
salarial pela Justiça do Trabalho
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RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
TRANSPORTE - Continuação:
Da mesma forma como acontece com outras utilidades, o transporte deve ser dividido em duas categorias
de pagamentos: a) pelo trabalho; e b) para o trabalho. Assim temos:
3) Substituição do vale-transporte, inclusive em Não - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, f;
caso de complementação, pelo fornecimento do - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, § 9º, VI;
transporte com a utilização de meios próprios ou - IN RFB 971/09,
contratados de terceiros com a participação do
empregado em até 6% do valor do salário básico...
4) Quando o deslocamento é gratuito – trata-se de Sim - Lei 8.212/91, art. 28, I;
uma despesa do obreiro e ele não há despende, - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §§ 10º
portanto, trata-se de um acréscimo salarial, ou e 11º;
seja, de salário in-natura.

OBS: Se não há linha de ônibus regular, não


integra o salário de contribuição.
5) Passagens aéreas: Trata-se de um autêntico Sim - Lei 8.212/91, art. 28, I;
acréscimo salarial, exceto em caso de viagens a - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, I;
serviço.
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
VALE TRANSPORTE:
Benefício concedido ao trabalhador: A Não - Leis 7418/85 e 7619/87 (regulam.
parcela descontada do empregado, quando pelo Decreto 95247/87
inferior a 6% do salário básico ou - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, f
vencimento, excluídos quaisquer adicionais - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, VI;
ou vantagens, não será considerada - IN RFB 971/09,
remuneração, desde que prevista em
convenção ou acordo coletivo de trabalho,
extensivo a todos os empregados.
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
VEÍCULO:
a) Uso de veículo com o ressarcimento de Não - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, s;
despesas comprovadas - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §
a) Uso de veículo com o ressarcimento de Sim 9º, XVIII e §§ 10 e 11;
despesas não comprovadas - IN RFB 971/09,
a) Carro e Motorista. É preciso distinguir - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214, §§
se o carro e motorista do empregado 10º e 11º;
diretor são para uso em serviço ou,
também pessoal e particular no fim de
semana.
 Se o uso é também pessoal e particular Sim
fora das horas de serviço,
caracterizando-se como salário em
utilidade, portanto, será base de
incidência
 Se o uso é unicamente em serviço, não Não
é salário-utilidade
RGPS – TABELA DE INCIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIA
RUBRICA INCIDÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO
VESTUÁRIOS / EQUIPAMENTOS:
Vestuários, equipamentos e outros Não - CLT, art. 458, § 2º;
acessórios fornecidos ao empregado e - Lei 8.212/91, art. 28, § 9º, r;
utilizados no local de trabalho para - RPS, Dec. 3.048/99, art. 214,
prestação dos respectivos serviços XVII;
- IN RFB 971/09,
GFIP – GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E
INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL

 DEFINIÇÃO: compreende o conjunto de informações destinadas


ao FGTS, à Previdência Social e à Receita Federal do Brasil.
 FINALIDADE: Informar todos os fatos geradores de
contribuições previdenciárias, compreendendo as
remunerações de trabalhadores (empregado, avulso e
contribuinte individual), comercialização da produção rural,
pagamentos efetuados a cooperativas de trabalho, receitas de
eventos desportivos e patrocínios, além de outras informações.
 A GFIP contém informações indispensáveis para o
reconhecimento dos direitos previdenciários dos segurados
abrangidos pelo Regime Geral da Previdência Social. Os dados
coletados alimentam o Cadastro Nacional de Informações
Sociais (CNIS), que serve de base para o reconhecimento de
direitos e concessão de benefícios previdenciários.
GFIP – GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E
INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL

 GERAÇÃO E TRANSMISSÃO: a GFIP é gerada por intermédio de um sistema


chamado SEFIP – Sistema Empresa de Recolhimento ao FGTS e Informações à
Previdência Social, disponível nos sites da CAIXA, www.caixa.gov.br, e da
Receita Federal do Brasil, www.receita.fazenda.gov.br.

OBSERVAÇÃO 1: O recolhimento recursal para o FGTS (código 418) e o


recolhimento efetuado por empregador doméstico podem, opcionalmente, ser
realizados por meio de formulário papel, ou na guia de recolhimento gerada
pelo SEFIP. Para o recolhimento recursal, o formulário papel é a GFIP avulsa,
disponível no site da CAIXA. Para o empregador doméstico, o formulário papel
é a GFIP avulsa ou a pré-impressa.

OBSERVAÇÃO 2: O SEFIP gera um arquivo com as informações destinadas


ao FGTS, à Previdência Social e à Receita Federal do Brasil. Este arquivo,
chamado NRA.SFP, deve ser transmitido pela Internet e contém os dados de
apenas um dos documentos que compõem a GFIP: a RE - Relação de
Trabalhadores. Cada arquivo possui um número; assim, o nome do arquivo a
ser transmitido pela Internet é formado por esse número, com a extensão
"SFP".
GFIP – GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E
INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL

DOCUMENTOS QUE COMPÕEM A GFIP:

 Protocolo de Envio de Arquivos, emitido pelo


Conectividade Social
 Comprovante de Declaração à Previdência
 Relação dos Trabalhadores Constantes do
Arquivo SEFIP - RE
 No entanto, além dos referidos documentos,
existem outros específicos a
GFIP – GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E
INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL

DECLARAÇÃO X RECOLHIMENTO:
 A GFIP é uma guia na qual são prestadas
informações para o FGTS, para a Previdência
Social e para a Receita Federal do Brasil. O
recolhimento ao FGTS é feito por meio da GRF –
Guia de Recolhimento do FGTS, e o recolhimento
à Receita Federal do Brasil é feito por meio da
GPS – Guia da Previdência Social.

 Até a versão 7.0 do SEFIP, o documento de


arrecadação do FGTS era denominado GFIP.
GFIP – GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E
INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL

PESSOAS OBRIGADAS À DECLARAR A GFIP:


 Devem enviar a GFIP as pessoas físicas ou jurídicas e os contribuintes equiparados a empresa
sujeitos ao recolhimento do FGTS, bem como à prestação de informações à Previdência Social
e à RFB.

PESSOAS FACULTADAS À DECLARAR A GFIP:


 É facultado ao empregador doméstico depositar o FGTS para o seu empregado. No entanto, ao
decidir fazê-lo, não poderá interromper o recolhimento, salvo se houver rescisão contratual.
 Caso não haja o recolhimento para o FGTS, o empregador doméstico fica dispensado da
entrega da GFIP apenas com informações declaratórias.

NÃO DEVEM DECLARAR A GFIP:


 Segurado especial (inc. VII, art.12 da Lei n° 8.212/91)
 Contribuinte individual sem trabalhador que lhe preste serviço
 Órgãos públicos em relação aos servidores estatutários filiados a regime próprio de
previdência
 Segurado facultativo
 Candidato a cargo eletivo, relativo à contratação de contribuinte individual para prestação de
serviços exclusiva durante o período eleitoral.
GFIP – GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E
INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL

DATA PARA ENTREGA DA GFIP:


 A GFIP deve ser enviada mensalmente até o dia sete do
mês seguinte àquele em que a remuneração foi paga,
creditada ou se tornou devida ao trabalhador e/ou tenha
ocorrido outro fato gerador de contribuição ou informação
à RFB e à Previdência Social.

 Caso não haja expediente bancário, o envio deve ser


antecipado para o dia de expediente bancário
imediatamente anterior.

 A GFIP da competência 13 deve ser enviada até o dia 31 de


janeiro do ano seguinte ao da referida competência.
GFIP – GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E
INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL

TIPOS DE GFIP:
 Inicial: É a primeira GFIP com valores entregue
 Retificadora: GFIP retificadora é aquela que tem como objetivo substituir uma GFIP
enviada anteriormente, visando à correção de erros ou omissões. Ressalte-se que
Somente a Previdência e a RFB utilizam o conceito de GFIP retificadora; ou seja, de
substituição de uma GFIP por outra. Para o FGTS, as informações são retificadas por
meio de uma solicitação do empregador, ou por meio do próprio SEFIP ou por
intermédio de formulários retificadores. Quanto ao FGTS, observar Circular CAIXA que
trata da retificação ou devolução de valores recolhidos ao FGTS.
 Sem movimento (com indicativo de ausência de fato gerador): Quando o
estabelecimento não tem fato gerador a informar, isto é, não tem empregados, não
remunera sócio ou contribuinte individual, não adquire produto rural, não sofre retenção
sobre nota fiscal/fatura, etc., deve fazer GFIP com indicativo de ausência de fato gerador
na competência imediatamente posterior à competência em que conste o último
movimento. Quando o início da atividade não ocorrer simultaneamente com a abertura
do estabelecimento, deve ser enviada uma GFIP sem movimento para a competência da
abertura.
 Pedido de exclusão: É um pedido enviado, em casos específicos, para eliminar GFIP
enviada incorretamente/indevidamente, quando a correção não puder ser feita apenas
com o envio de GFIP retificadora.
GFIP – GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E
INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL
DEVERÁ SER GUARDADO OS SEGUINTES DOCUMENTOS GFIP:

A) Para apresentação à RFB ou à Previdência Social, até que ocorra a prescrição relativaaos créditos
decorrentes das operações a que se refiram, os seguintes documentos:
 Protocolo de Envio de Arquivos, emitido pelo Conectividade Social
 Comprovante de Declaração à Previdência
 Relação dos Trabalhadores Constantes do Arquivo SEFIP – RE
 Relação de Estabelecimentos Centralizados – REC
 Relação de Tomadores/Obras – RET
 Comprovante/Protocolo de Solicitação de Exclusão
 Arquivo NRA.SFP

B) Para apresentação à CAIXA e ao MTE, pelo prazo de 30 anos, os seguintes documentos:


 Guia de Recolhimento do FGTS – GRF
 Relação de Estabelecimentos Centralizados – REC
 Relação de Tomadores/Obras – RET
 Protocolo de Dados Cadastrais do FGTS Alterações Cadastrais de Trabalhador
 Protocolo de Dados Cadastrais do FGTS Alterações de Endereço do Trabalhador
 Protocolo de Dados Cadastrais do FGTS Alterações Cadastrais do Empregador
 Comprovante de Confissão de não recolhimento de valores de FGTS e de Contribuição Social
 Arquivo NRA.SFP
GPS – GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

DEFINIÇÃO: É o documento de arrecadação dos recursos previdenciários. Os


principais campos são os seguintes;

 CAMPO 3 - Código de pagamento: Acessar o link: http://www.receita.fazenda.gov.br/previdencia/gps


/RelCodigos.htm
 CAMPO 4 – Competência: Informação no formato MM/AAAA da competência objeto do recolhimento.

 CAMPO 5 – Identificador: Número do CNPJ / CEI / NIT / PIS / PASEP do contribuinte.

 CAMPO 6 - Valor do INSS: Valor devido à Previdência Social pelo contribuinte, já considerados: os valores
de eventuais compensações e deduções (salário-família e salário-maternidade).

 CAMPO 9 - Valor de Outras Entidades: Valor a ser preenchido por empresas obrigadas a recolherem para
as Outras Entidades.

 CAMPO 10 - Atualização Monetária, Multa e Juros: Valor devido a título de atualização monetária e
acréscimos legais, quando for o caso, sobre recolhimentos em atraso.

 CAMPO 11 – Total: Valor total a recolher.


GPS – GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

PRAZOS DE RECOLHIMENTO DA GPS:


 Empresa ou Equiparada: Até o dia 20 (vinte) do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem,
ou até o dia útil imediatamente anterior, quando não houver expediente bancário na data do vencimento. A
contribuição dos cooperados arrecadada pela cooperativa de trabalho - código 2127 - também deve ser
recolhida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao de competência a que se referir, ou até o dia útil
imediatamente anterior, se não houver expediente bancário na data do vencimento.
 Contribuintes Pessoa Física (contribuinte individual, facultativo, empregador doméstico e segurado
especial):Dia 15 do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem, prorrogando-se o vencimento
para o dia útil subseqüente quando não houver expediente bancário na data do vencimento.
 Contribuições incidentes sobre o 13º salário (para as empresas e empregadores domésticos): até o
dia 20 de dezembro, antecipando-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior, quando não houver
expediente bancário na data do vencimento.
 Nota: a contribuição do empregado doméstico referente ao mês de novembro pode ser recolhida até o dia 20
de dezembro juntamente com a contribuição referente ao 13° (décimo terceiro) salário, utilizando-se um
único documento de arrecadação, conforme dispõe o § 6° do artigo 30 da Lei n° 8.212/91. Nessa hipótese o
contribuinte deverá adicionar o valor da contribuição relativa ao 13º salário ao valor da contribuição referente
à competência novembro 2008 e informar a competência 11/2008 no campo 4 da GPS.

VALOR MÍNIMO PARA ARRECADAÇÃO:


 O valor mínimo para arrecadação de Contribuições Previdenciárias junto aos agentes arrecadadores é de R$
10,00.
 O contribuinte que eventualmente possuir recolhimento inferior a R$ 10,00 deverá acumular este valor com
os próximos recolhimentos até que a soma atinja este mínimo, para então proceder ao recolhimento,
utilizando a última competência como base de informação no campo 4 da GPS.
GPS – GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

GPS TRIMESTRAL: Os contribuintes individuais, facultativos e empregadores


domésticos (relativamente aos emrpegados a seu serviço), que estiverem
contribuindo sobre o valor mínimo de contribuição, poderão optar pelo
recolhimento trimestral.
 O contribuinte poderá efetuar o recolhimento, agrupando os valores das
competências por trimestre civil, ou seja:
- Janeiro, fevereiro e março (competência março);
- Abril, maio e junho (competência junho);
- Julho, agosto e setembro (competência setembro); e
- Outubro, novembro e dezembro (dezembro).
 O vencimento será no dia 15 do mês seguinte ao de cada trimestre civil,
prorrogando-se para o dia útil subseqüente, quando não houver expediente
bancário na data do vencimento.
 No caso desta opção (trimestralidade), nas GPS serão consignadas as
competências março, junho, setembro e dezembro, mesmo que a inscrição
do segurado tenha ocorrido no segundo ou terceiro mês do trimestre civil.
DOCUMENTOS DE CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO
PREVIDENCIÁRIO

 I - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e


Informações à Previdência Social (GFIP): é o documento declaratório da
obrigação, caracterizado como instrumento hábil e suficiente para a
exigência do crédito tributário;
 II - Lançamento do Débito Confessado (LDC): é o documento por meio
do qual o sujeito passivo confessa os débitos que verifica;
 III - Auto de Infração (AI): é o documento constitutivo de crédito, inclusive
relativo à multa aplicada em decorrência do descumprimento de obrigação
acessória, lavrado por AFRFB e apurado mediante procedimento de
fiscalização;
 IV – Notificação de Lançamento (NL): é o documento constitutivo de
crédito expedido pelo órgão da Administração Tributária;
 V - Débito Confessado em GFIP (DCG): é o documento que registra o
débito decorrente de divergência entre os valores recolhidos em documento
dearrecadação previdenciária e os declarados em GFIP
DOCUMENTOS DE CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO
PREVIDENCIÁRIO

Do Lançamento de Débito Confessado (LDC) (IN 971)


Art. 464. O LDC é o documento constitutivo de crédito relativo às contribuições de
que tratam os arts. 2º e 3º da Lei nº 11.457, de 2007, não declaradas em GFIP,
decorrente de confissão de dívida pelo sujeito passivo.
§ 1º O LDC será emitido quando o sujeito passivo comparecer na unidade da RFB de
sua jurisdição para, espontaneamente, reconhecer contribuições devidas.
§ 2º O LDC será assinado pelo representante legal, mandatário ou preposto do sujeito
passivo.
§ 3º Caso a obrigação tributária não seja quitada nem parcelada no prazo de 30 (trinta)
dias, contados da assinatura do LDC, bem como no caso de rescisão de parcelamento, o
processo administrativo será encaminhado à PGFN, para fins de inscrição do crédito
tributário em dívida ativa e cobrança, juntamente com cópia da comunicação ao sujeito
passivo sobre sua inclusão no Cadin.
Art. 465. Nos casos de confissão de dívida, não se aplica o contencioso
administrativo.
Art. 466. Em se tratando de serviços notariais e de registro, o LDC será lavrado em
nome do titular do serviço ou do substituto designado pela autoridade competente
para responder pelo expediente na hipótese de extinção da delegação, por meio de
matrícula CEI atribuía de ofício pelo AFRFB.
DOCUMENTOS DE CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO
PREVIDENCIÁRIO
Do Auto de Infração ou Notificação de Lançamento pelo Descumprimento de
Obrigação Principal ou Acessória

Art. 467. Será lavrado Auto de Infração ou Notificação de


Lançamento para constituir o crédito relativo às
contribuições de que tratam os arts. 2º e 3º da Lei nº
11.457, de 2007.
 Art. 468. A autoridade administrativa competente para a
lavratura do Auto de Infração pelo descumprimento de
obrigação principal ou acessória, nos termos dos arts. 142
e 196 da Lei nº 5.172, de 1966 (CTN), e art. 6º da Lei nº
10.593, de 6 de dezembro de 2002, é o AFRFB que presidir e
executar o procedimento fiscal.
RGPS – RETENÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
RGPS – RETENÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
RETENÇÃO DE 11% NA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS MEDIANTE CESSÃO OU
EMPREITADA DE MÃO-DE-OBRA, INCLUSIVE EM REGIME TEMPORÁRIO – (LEI
8.212/91, ART. 31) C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 219) E COM (IN 3, ART. 140).

EMPREITADA DE MÃO-DE-OBRA: SERVIÇO REALIZADO DE FORMA NÃO


CONTÍNUA, DEVE SER CONTRATUALMENTE ESTABELECIDO, E COM A
UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA A CONSECUÇÃO DE SEU
OBJETIVO.

CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA: SERVIÇO REALIZADO DE FORMA CONTÍNUA,


CONTRATUALMENTE ESTABELECIDO, NAS DEPENDÊNCIAS DA
CONTRATANTE OU DE TERCEIROS, NO QUAL A PRESTADORA CEDE MÃO-DE-
OBRA PARA A EMPRESA CONTRATANTE, PARA A REALIZAÇÃO DE SERVIÇOS
RELACIONADOS OU NÃO COM SUA ATIVIDADE FIM.
RGPS – RETENÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – PAG. 104
RGPS – RETENÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
CARACTERÍSTICAS:
• COMPETÊNCIA DE RECOLHIMENTO: A DA EMISSÃO DA NOTA
FISCAL/FATURA: (DEC. 3.048, ART. 219, § 10º) C/C (IN 3, ART. 156)
• RECOLHIMENTO EM NOME DA EMPRESA CONTRATADA ATÉ O DIA 10
DO MÊS SUBSEQUENTE (IN 3, ART. 156)
• TIPO DE SERVIÇOS: (LEI 8.212/91, ART. 31, § 4º) C/C (DEC. 3.048, ART.
219, § 2º) E COM (IN 3, ARTS. 145 E 169);
• VALOR RETIDO DEVERÁ SER DESTACADO NA NF PELA PRESTADORA,
SE NÃO O FIZER DEVE A TOMADORA RETER E RECOLHER (LEI 8.212/91,
ART. 31) C/C (RPS, DEC. 3.048, ART. 219), COM (IN 3, ART. 140) E COM (IN
3, ART. 154);
RGPS – RETENÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – PAG. 104
RGPS – RETENÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
DISPENSA DA RETENÇÃO
VALOR A SER RETIDO INFERIOR AO LIMITE MÍNIMO: R$ 29,00 (Resolução INSS/DC nº 39
de 23/11/00) (IN 3, ART. 148, I)
A EMPRESA CONTRATADA NÃO POSSUIR EMPREGADOS E O SERVIÇO FOR PRESTADO
DIRETAMENTE PELOS SÓCIOS OU QUANDO O FATURAMENTO DO MÊS ANTERIOR FOR IGUAL
OU INFERIOR A 2 (DUAS) VEZES O LIMITE MÁXIMO DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO [R$ 2.894,28
X 2 = 5.788,56], CUMULATIVAMENTE. (IN 3, ART. 148, II)
A CONTRATAÇÃO ENVOLVER SOMENTE SERVIÇOS PROFISSIONAIS RELATIVOS AO
EXERCÍCIO DE PROFISSÃO REGULAMENTADA POR LEGISLAÇÃO FEDERAL, OU SERVIÇOS DE
TREINAMENTO E ENSINO DEFINIDOS NO INCISO X DO ART. 146, DESDE QUE PRESTADOS
PESSOALMENTE PELOS SÓCIOS, SEM O CONCURSO DE EMPREGADOS OU OUTROS
CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS ((IN 3, ART. 148, III)

DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO: - PAT E VALE-TRANSPORTE (IN 3, ART. 152, I E II)


RGPS – RESPONSABILIDADE SOLIDARIA – PAG. 128
SOLIDARIEDADE: SEGUNDO O CTN: ART. 124. SÃO
SOLIDARIAMENTE OBRIGADAS:

 I - AS PESSOAS QUE TENHAM INTERESSE COMUM NA


SITUAÇÃO QUE CONSTITUA O FATO GERADOR DA
OBRIGAÇÃO PRINCIPAL;

 II - AS PESSOAS EXPRESSAMENTE DESIGNADAS POR LEI.

PARÁGRAFO ÚNICO. A SOLIDARIEDADE REFERIDA NESTE


ARTIGO NÃO COMPORTA BENEFÍCIO DE ORDEM.

A SOLIDARIEDADE TRATADA NESTE TÓPICO ACONTECE


QUANDO A EMPRESA CONTRATA OBRAS DE CONSTRUÇÃO
CIVIL POR EMPREITADA GLOBAL OU PELO REPASSE INTE-
GRAL DO CONTRATO DE EMPREITADA GLOBAL(LEI 8.212,
ART. 30, VI), C/C (DEC.3.048, ART. 220), COM (IN 71, ARTS.
125 A 129) E COM (IN 69, ART. 27 A 36)
RGPS – RESPONSABILIDADE SOLIDARIA – PAG. 128
TEXTO DA IN 69/2002
 ART. 27. APLICA-SE A RESPONSABILIDADE SOLI-
DÁRIA DE QUE TRATA O INCISO VI DO ART. 30 DA
LEI Nº 8.212, DE 1991, NOS SEGUINTES CASOS:

I - NA CONTRATAÇÃO DE EMPREITADA TOTAL;


II - QUANDO HOUVER REPASSE INTEGRAL DO
CONTRATO CELEBRADO NA FORMA DO INCISO I
DESTE ARTIGO, NAS MESMAS CONDIÇÕES
PACTUADAS, OBSERVADO O DISPOSTO NOS
PARÁGRAFOS 1º E 2º DO ART. 13.

 PARÁGRAFO ÚNICO. NA HIPÓTESE PREVISTA NO


INCISO II, APLICAR-SE-Á A RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA A TODAS AS EMPRESAS ENVOLVIDAS.
RGPS – RESPONSABILIDADE SOLIDARIA - 129
TEXTO DA IN 69/2002

ART. 28. NAS LICITAÇÕES, O CONTRATO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, MESMO QUANDO EFETUADO
COM EMPRESA CONSTRUTORA PARA EXECUTAR OBRA PELO REGIME DE EMPREITADA POR PREÇO
UNITÁRIO OU POR TAREFA, CONFORME PREVISTO NAS ALÍNEAS "B" E "D" DO INCISO VIII DO ART. 6º DA LEI
Nº 8.666, DE 1993, SERÁ CONSIDERADO DE EMPREITADA TOTAL, ENTENDENDO-SE POR:

I - EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO AQUELA EM QUE O PREÇO É AJUSTADO POR UNIDADE, SEJA DE
PARTE DISTINTA DA OBRA OU POR MEDIDA (METRO, QUILÔMETRO, ENTRE OUTROS.);

II - TAREFA A CONTRATAÇÃO PARA A EXECUÇÃO DE PEQUENAS OBRAS OU DE PARTE DE UMA OBRA


MAIOR, COM OU SEM FORNECIMENTO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO, PODENDO O PREÇO SER AJUSTADO
DE FORMA GLOBAL OU UNITARIAMENTE.

PARÁGRAFO ÚNICO: NA CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL PELA ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA, APLICAR-SE-Á A RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA ENTRE A CONTRATANTE E A CONTRATADA,
SENDO QUE A CONTRATANTE PODERÁ USAR DA FACULDADE PREVISTA NO ART. 35.

ART. 35. O CONTRATANTE, AINDA QUE PESSOA JURÍDICA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU
INDIRETA, SUJEITO AO DISPOSTO NO INCISO VI DO ART. 30 DA LEI Nº 8.212, DE 1991, COMBINADO COM O
INCISO II DO § 3º DO ART. 220 DO RPS, PODERÁ ELIDIR-SE DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA COM A
CONTRATADA MEDIANTE A RETENÇÃO E O RECOLHIMENTO PREVISTOS NO ART. 31 DA CITADA LEI, COM A
ALTERAÇÃO DA LEI Nº 9.711, DE 1998.

ART. 26. NAS CONTRATAÇÕES COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NOS TERMOS DO PARÁGRAFO ÚNICO DO
ART. 28, O CONTRATADO DEVERÁ:

I - ELABORAR GFIP ESPECÍFICA, CÓDIGO 150 OU 907, CONSTANTES NO MANUAL DA GFIP, CONTENDO NOS
CAMPOS "INSCRIÇÃO TOMADOR/OBRA CNPJ/CEI" E "TOMADOR DO SERVIÇO/OBRA CONST. CIVIL" O CNPJ E
A RAZÃO SOCIAL DO CONTRATANTE, RESPECTIVAMENTE;
II - RECOLHER AS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A REMUNERAÇÃO DOS SEGURADOS NO SEU CNPJ,
PORÉM, EM DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO ESPECÍFICO PARA O CONTRATANTE, CONTENDO AS
CONTRIBUIÇÕES APURADAS NA GFIP ESPECÍFICA MENCIONADA NO INCISO I;
III - ENCAMINHAR CÓPIA DOS DOCUMENTOS REFERIDOS NOS INCISOS I E II AO CONTRATANTE.

PARÁGRAFO ÚNICO. CASO A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SE UTILIZE DA FACULDADE PREVISTA NO ART. 35, A
RETENÇÃO EFETUADA DEVERÁ SER COMPENSADA PELO CONTRATADO NO DOCUMENTO DE
ARRECADAÇÃO ESPECÍFICO REFERIDO NO INCISO II DESTE ARTIGO.
RGPS – RESPONSABILIDADE SOLIDARIA – PAG. 129
TEXTO DA IN 69/2002 - CONTINUAÇÃO

ART. 32. A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONDE SOLIDARIAMENTE COM A


EMPRESA CONSTRUTORA CONTRATADA PARA EXECUÇÃO DE OBRA OU
SERVIÇO DE CONSTRUÇÃO CIVIL PELAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁ-
RIAS INCIDENTES SOBRE A REMUNERAÇÃO DOS SEGURADOS, EXCETO
PELAS DESTINADAS A OUTRAS ENTIDADES E FUNDOS (TERCEIROS) E
PELA MULTA MORATÓRIA.

§ 1º NÃO HÁ RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA NOS PERÍODOS DE 25 DE NOVEMBRO DE 1986 A 24 DE JULHO DE
1991 E DE 22 DE JUNHO DE 1993 A 28 DE ABRIL DE 1995.

§ 2º AS EMPRESAS PÚBLICAS E AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, EM


CONSONÂNCIA COM O DISPOSTO NO § 2º DO ART. 173 DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, RESPONDEM SOLIDARIAMENTE COM A EMPRESA CONSTRU-
TORA CONTRATADA PARA EXECUÇÃO DE OBRA POR EMPREITADA TOTAL
PELAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS INCIDENTES SOBRE A REMU-
NERAÇÃO DOS SEGURADOS, INCLUSIVE PELA MULTA MORATÓRIA, EXCE-
TO PELAS DESTINADAS A OUTRAS ENTIDADES E FUNDOS (TERCEIROS),
OBSERVADO O DISPOSTO NO § 1º DESTE ARTIGO.

§ 3º O DISPOSTO NO CAPUT NÃO IMPLICA ISENÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES


DESTINADAS A OUTRAS ENTIDADES E FUNDOS ( TERCEIROS) E DA MULTA
MORATÓRIA, DEVIDAS PELA EMPRESA CONSTRUTORA, QUE SERÃO
APURADAS QUANDO DA FISCALIZAÇÃO DESTA.
RGPS – RESPONSABILIDADE SOLIDARIA – ELISÃ0 – PAG. 130
TEXTO DA IN 69/2002 – CONTINUAÇAO

ART. 34. NA CONTRATAÇÃO POR EMPREITADA TOTAL, A RESPONSABILIDADE


SOLIDÁRIA DO PROPRIETÁRIO, DO DONO DA OBRA OU DO INCORPORADOR SERÁ
ELIDIDA COM A COMPROVAÇÃO DO RECOLHIMENTO:

 I - DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS, EM DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO


ESPECÍFICO, INCIDENTES SOBRE A REMUNERAÇÃO DOS SEGURADOS, CONFORME
FOLHA DE PAGAMENTO E GFIP, COM CÓDIGO 155 OU 908, CONSTANTES NO MANUAL
DA GFIP, DESDE QUE CORROBORADA POR ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL; (REDAÇÃO
DADA PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 080, DE 27.08.2002).

 II - DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS, EM DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO


ESPECÍFICO, INCIDENTES SOBRE A REMUNERAÇÃO DOS SEGURADOS, AFERIDAS
INDIRETAMENTE NOS TERMOS, NAS FORMA E NOS PERCENTUAIS PREVISTOS NOS
ARTIGOS 74 A 79;

 III - DAS RETENÇÕES EFETUADAS SOBRE NOTAS FISCAIS, FATURAS OU RECIBOS


DAS SUBEMPREITEIRAS, QUE TENHAM VINCULAÇÃO INEQUÍVOCA À OBRA, ALÉM DA
DOCUMENTAÇÃO PREVISTA NO INCISO I DESTE ARTIGO, SE A EMPRESA
CONSTRUTORA UTILIZAR MÃO-DE-OBRA PRÓPRIA E TAMBÉM SUBCONTRATAR;

 IV - DA RETENÇÃO EFETUADA SOBRE NOTAS FISCAIS, FATURAS OU RECIBOS DE


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DAS SUBEMPREITEIRAS UTILIZADAS, QUE TENHAM
VINCULAÇÃO INEQUÍVOCA À OBRA, E A APRESENTAÇÃO DE GFIP ESPECÍFICA DA
OBRA COM CÓDIGO 906, CONSTANTE NO MANUAL DA GFIP, DA EMPRESA
CONSTRUTORA, SE ESTA NÃO TIVER UTILIZADO MÃO-DE-OBRA PRÓPRIA.

 V - DA RETENÇÃO EFETUADA SOBRE AS NOTAS FISCAIS, FATURAS OU RECIBOS DE


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DA CONSTRUTORA CONTRATADA POR EMPREITADA
TOTAL, POR PARTE DA EMPRESA CONTRATANTE, NO USO DA FACULDADE PREVISTA
NO ART. 35. (REDAÇÃO DADA PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 080, DE
27.08.2002).
RGPS – RESPONSABILIDADE SOLIDARIA – ELISÃO - 130
TEXTO DA IN 69/2002 – CONTINUAÇÃO

§ 2º QUANDO DA QUITAÇÃO DA NOTA FISCAL, DA FATURA OU DO RECIBO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, O


PROPRIETÁRIO, O DONO DA OBRA OU O INCORPORADOR DEVERÁ EXIGIR DA EMPRESA CONSTRUTORA OS SEGUINTES
DOCUMENTOS, ELABORADOS ESPECIFICAMENTE PARA CADA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL:

 I - COMPROVANTE DE RECOLHIMENTO ESPECÍFICA QUITADA, RECOLHIDA COM A IDENTIFICAÇÃO DA MATRÍCULA DA


OBRA;

 II - CÓPIA DA FOLHA DE PAGAMENTO E DO RESPECTIVO RESUMO, ATÉ A COMPETÊNCIA DEZEMBRO DE 1998;

 III - CÓPIA DA GFIP ESPECÍFICA PARA A OBRA, COM CÓDIGO 155 OU 908, CONSTANTES NO MANUAL DA GFIP, COM
COMPROVANTE DE ENTREGA, A PARTIR DE JANEIRO DE 1999;

 IV - CÓPIA DAS GUIAS DE RECOLHIMENTO DO FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO E INFORMAÇÕES À
PREVIDÊNCIA SOCIAL (GFIP) DAS SUBEMPREITEIRAS, ESPECÍFICAS PARA A OBRA, COM CÓDIGO 150 OU 907,
CONSTANTES NO MANUAL DA GFIP, COM COMPROVANTE DE ENTREGA, A PARTIR DE JANEIRO DE 1999, QUANDO A
EMPRESA CONSTRUTORA SUBEMPREITAR;

 V - COMPROVAÇÃO DE QUE POSSUI ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL NO PERÍODO DE DURAÇÃO DA OBRA, MEDIANTE CÓPIA
DO BALANÇO EXTRAÍDO DO LIVRO DIÁRIO DEVIDAMENTE FORMALIZADO, PARA O EXERCÍCIO FINDO, OBSERVADO O
DISPOSTO NO § 2º DO ART. 66, E, PARA O EXERCÍCIO EM CURSO, DECLARAÇÃO FIRMADA PELO REPRESENTANTE
LEGAL OU MANDATÁRIO DA EMPRESA E PELO CONTADOR DE QUE OS VALORES APRESENTADOS ESTÃO
CONTABILIZADOS, QUANDO OS RECOLHIMENTOS FOREM INFERIORES AOS PERCENTUAIS PREVISTOS NOS ARTIGOS 74
A 79.

ART. 68. (...)


§ 2º HAVENDO NOTA FISCAL, FATURA OU RECIBO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EMITIDO POR CONTRATADA QUE NÃO
TENHA COMPROVADO A EXISTÊNCIA DE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL, O CONTRATANTE SERÁ RESPONSABILIZADO PELA
DIFERENÇA DAS CONTRIBUIÇÕES, SE O DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO E A GFIP APRESENTADAS NÃO CONTIVEREM
A REMUNERAÇÃO CORRESPONDENTE AOS PERCENTUAIS MÍNIMOS PREVISTOS NOS ARTIGOS 74 A 79.

 VI - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA), LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO


TRABALHO (LTCAT), PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
(PCMAT) E PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO), QUE DEMONSTREM O
GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS POR PARTE DA CONSTRUTORA, BEM COMO A NECESSIDADE OU NÃO DA
CONTRIBUIÇÃO ADICIONAL PREVISTA NO § 6º DO ART. 57 DA LEI Nº 8.213, DE 1991, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº
9.732, DE 1998. (REDAÇÃO DADA PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 080, DE 27.08.2002).

§ 3º APLICA-SE O DISPOSTO NESTE ARTIGO, NO QUE COUBER, À EMPRESA CONSTRUTORA CONTRATADA POR
EMPREITADA TOTAL QUE EFETUAR O REPASSE INTEGRAL DO CONTRATO, CONFORME DEFINIDO NO § 1º DO ART. 13.
RGPS – RESPONSABILIDADE SOLIDARIA DECORRENTE DE AFERIÇÃO INDIRETA COM BASE
EM NOTAS FISCAIS DE OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL – PAG. 131
QUANDO A EMPRESA NÃO POSSUIR ESCRITU-
RAÇÃO A CONTÁBIL REGULAR, DEVEM SER
APLICADOS OS ARTIGOS 74 A 79 DA IN 69/2002.
 PERCENTUAL MÍNIMO A INCIDIR SOBRE OS SERVIÇOS
IDENTIFICADOS NA NF/FATURA, A TITULO DE REMUNE-
RAÇÃO

40% SOBRE O VALOR DOS SERVIÇOS


SE A EMPRESA CONSTRUTORA POSSUIR CONTRATO DE-
TERMINANDO USO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO NA
OBRA, DEVERÁ ELA DISCRIMINAR NA NF/FATURA O VALOR
DO MATERIAL E DO SERVIÇOS, DEVENDO A
REMUNERAÇÃO SER IGUAL A NO MÍNIMO

40% SOBRE O VALOR DOS SERVIÇOS


RGPS – RESPONSABILIDADE SOLIDARIA DECORRENTE DE AFERIÇÃO INDIRETA COM BASE
EM NOTAS FISCAIS DE OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL – PAG. 131
 SE A EMPRESA CONSTRUTORA NÃO POSSUIR CONTRATO OU POSSUIR MAS NÃO
DETERMINAR USO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO NA OBRA, MAS O EQUIPAMENTO
FOR INERENTE À EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS, DEVERÁ ELA DISCRIMINAR
OBRIGATORIAMENTE O MATERIAL OU EQUIPAMENTO NA NF/FATURA, DEVENDO O
VALOR DOS SERVIÇOS SER IGUAL A NO MÍNIMO

50% SOBRE O VALOR BRUTO DA NF/FATURA

OBS: O VALOR DO EQUIPAMENTO OU MATERIAL NÃO PODERÁ SER SUPERIOR AO


VALOR DE SUA AQUISIÇÃO

 SE A EMPRESA CONSTRUTORA NÃO POSSUIR CONTRATO OU POSSUIR MAS NÃO DETERMINAR


USO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO NA OBRA, E NEM DISCRIMINAR O MATERIAL OU
EQUIPAMENTO NA NF/FATURA, O VALOR DOS SERVIÇOS SERÁ IGUAL A NO MÍNIMO

50% SOBRE O VALOR BRUTO DA NF/FATURA

 SENDO ASSIM A REMUNERAÇÃO NÃO PODERÁ SER INFERIOR A

20% SOBRE O VALOR BRUTO DA NF/FATURA


RGPS – RESPONSABILIDADE SOLIDARIA DECORRENTE DE AFERIÇÃO INDIRETA COM BASE
EM NOTAS FISCAIS DE OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL – PAG. 132
 PARA OS SERVIÇOS ESPECÍFICOS DISCRIMINADOS ABAIXO O VALOR DA
REMUNERAÇÃO NÃO PODERÁ SER INFERIOR A:

PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA: 4% SOBRE O VALOR BRUTO DA NF/FATURA

TERRAPLANAGEM OU ATERRO SANITÁRIO: 6% SOBRE O VALOR BRUTO DA


NF/FATURA

OBRA DE ARTE (PONTES E VIADUTOS: 18% SOBRE O VALOR BRUTO DA


NF/FATURA

DRENAGEM: 20% SOBRE O VALOR BRUTO DA NF/FATURA

DEMAIS SERVIÇOS MECANIZADOS: 14% SOBRE O VALOR BRUTO DA


NF/FATURA
•Regime Geral de Previdência Social - RGPS
A Previdência Social está organizada sob a forma de regime
geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, devendo
observar critérios que preservem o equilíbrio financeiro e
atuarial e atenderá, nos termos da lei,a:
Benefícios Previdenciários
- cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade
avançada;
- proteção à maternidade, especialmente à gestante;
- proteção ao trabalhador em situação de desemprego
involuntário;
- salário família e auxílio reclusão para os dependentes dos
segurados de baixa renda;
- pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge
ou companheiro e dependentes.
Beneficiários (segurados e dependentes)
1 -SEGURADOS
a) Obrigatório
- Empregado
- Empregado doméstico
- Contribuinte Individual (Empresário, Produtor Rural Pessoa Física;
Trabalhador Autônomo e Equiparado)
- Segurado especial
- Trabalhador avulso

b) Facultativo: Os maiores de 16 anos de idade que não exercem atividade que


os enquadre como segurados obrigatórios, e que desejem contribuir para
previdência social

2- DEPENDENTES
São três classes: Cônjuge, companheiro(a) e filhos menores de 21 anos ou
inválidos, desde que não tenham se emancipado entre 16 e 18 anos de idade;
Pais; Irmãos não emancipados, menores de 21 anos ou inválidos. Enteados ou
menores de 21 anos que estejam sob tutela do segurado possuem os mesmos
direitos dos filhos.
3- CARÊNCIA: Tempo correspondente ao número mínimo de contribuição
mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício
-12 contribuições mensais : auxílio doença/apos.invalidez
- 180 contribuições mensais: aposentadorias por idade,
aposentadoria por tempo de contribuição e aposentadoria especial
(OBS: da Lei 10.666, de 08/05/2003)
- 24 contribuições mensais: Pensão por Morte.

ISENÇÃO DE CARÊNCIA
-Pensão por morte (nos casos de acidente de trabalho e doença profissional
ou do trabalho), auxílio reclusão, salário família e auxílio-acidente de qualquer
natureza
- Salário maternidade para empregada (para segurada especial, contribuinte
individual e facultativa , exigência de 10 meses de carência)
-Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de
qualquer natureza ou causa, ou segurado que após filiar-se ao RGPS, for
acometido de doenças especificadas em lista elaborada pelos M.S. e MPS
- Aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio doença, auxílio reclusão
ou pensão por morte aos segurados especiais, desde que comprovem o
exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período
imediatamente anterior ao requerimento do benefício, igual ao número de
meses correspondentes à carência do benefício requerido;
4- FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO

Filiação - Decorre do exercício da atividade abrangida pelo RGPS

Inscrição - Ato formal pelo qual o segurado é cadastrado no RGPS

5- MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO


1- Até 12 meses após a cessação das contribuições ou cessação do
benefício por incapacidade;
2-Se tiver mais de 120 contribuições sem interrupção, prorroga-se para 24
meses;
3- Até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado
facultativo;
4- Até 3 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças
Armadas para prestar serviço militar;

Obs: Os prazos dos itens 1 e 2 serão acrescidos de 12 meses para segurado


desempregado, desde que comprovado nos MTE e MPS
6- PERDA DE QUALIDADE DE DEPENDENTE

1- pela separação judicial ou divórcio, sem pensão de


alimentos (cônjuge)

2- pela cessação da união estável e sem pensão de


alimentos (companheira)

3- pela maioridade aos vinte e um anos de idade ou


emancipação (os filhos e irmãos). No caso de pensão por morte,
ressalte-se que a doutrina comenta o direito do estudante
universitário cessar seu benefício somente aos 24 anos, devido
a esse tratamento ser concedido às pessoas físicas no
abatimento das despesas com instrução de seus dependentes.

4- pela cessação da invalidez

5- pelo falecimento
Prestações devidas aos segurados:
- aposentadoria por invalidez;
- aposentadoria por idade;
- aposentadoria por tempo de serviço (transformada em aposen-
tadoria por tempo de contribuição)
- aposentadoria especial;
- auxílio-doença previdenciário ou acidentário;
- auxílio-acidente;
- salário-família;
- salário-maternidade

•Aos dependentes, são devidas as seguintes prestações:


- pensão por morte
- auxílio reclusão

Serviços oferecidos, aos segurados e dependentes:


- Serviço social
- reabilitação profissional.
Cálculos dos Benefícios
• O salário de benefício dos trabalhadores inscritos até 28 de
novembro de 1999 corresponderá à média dos 80% maiores
salários de contribuição, corrigidos monetariamente, desde
julho de 1994.

• Para os inscritos a partir de 29 de novembro de 1999, o salário


de benefício será a média dos 80% maiores salários de
contribuição de todo o período contributivo.

• Se o segurado contar com menos de 60% (sessenta por cento)


de contribuições, no período decorrido de julho de 1994 até a
presente data, o divisor a ser considerado no cálculo da média
aritmética simples será sempre 60% (sessenta por cento).

• Contando o segurado com 60% (sessenta por cento)


a 80% (oitenta por cento) de contribuições no período
decorrido de julho de 1994 até a presente data, utilizar como
divisor o percentual correspondente ao total de contribuições.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

•Benefício concedido aos trabalhadores que, por doença ou


acidente, forem considerados pela perícia médica da
Previdência Social incapacitados para exercer suas atividades
ou outro tipo de serviço que lhes garanta o sustento.

•Não tem direito à aposentadoria por invalidez quem, ao se


filiar à Previdência Social, já tiver doença ou lesão que geraria
o benefício, a não ser quando a incapacidade resultar no
agravamento da enfermidade.

•Quem recebe aposentadoria por invalidez tem que passar por


perícia médica de dois em dois anos, se não, o benefício é
suspenso. A aposentadoria deixa de ser paga quando o
segurado recupera a capacidade e volta ao trabalho.

•Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem que contribuir


para a Previdência Social por no mínimo 12 meses, no caso de
doença. Se for acidente, esse prazo de carência não é exigido,
mas é preciso estar inscrito na Previdência Social.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – CONTINUAÇÃO

VALOR DO BENEFÍCIO

A aposentadoria por invalidez corresponde a 100% do salário de


benefício.

O segurado especial (trabalhador rural) terá direito a um salário


mínimo, se não contribuiu facultativamente.

Se o trabalhador necessitar de assistência permanente de outra


pessoa, atestada pela perícia médica, o valor da aposentadoria
será aumentado em 25% a partir da data do seu pedido.
APOSENTADORIA POR IDADE

•Têm direito ao benefício os trabalhadores urbanos do sexo masculino a partir


dos 65 anos e do sexo feminino a partir dos 60 anos de idade. Os
trabalhadores rurais podem pedir aposentadoria por idade com cinco anos a
menos: a partir dos 60 anos, homens, e a partir dos 55 anos, mulheres.

VALOR DO BENEFÍCIO

- Corresponde a 70% do salário de benefício, mais 1% para cada grupo de 12


contribuições mensais, até no máximo de 100% do salário de benefício. O
benefício não será inferior a um salário mínimo.

- Se o segurado contar com menos de 60% (sessenta por cento) de


contribuições, no período decorrido de julho de 1994 até a presente data, o
divisor a ser considerado no cálculo da média aritmética simples será sempre
60% (sessenta por cento).

- Contando o segurado com 60% (sessenta por cento) a 80% (oitenta por
cento) de contribuições no período decorrido de julho de 1994 até a presente
data, utilizar como divisor o percentual correspondente ao total de
contribuições.

- Caso não haja contribuições depois de julho de 1994 (Período Básico de


Cálculo - PBC) o valor do benefício será de um salário-mínimo.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

•Pode ser integral ou proporcional. Para ter direito à


aposentadoria integral, o trabalhador homem deve comprovar
pelo menos 35 anos de contribuição e a trabalhadora mulher,
30 anos. Para requerer a aposentadoria proporcional, o
trabalhador tem que combinar dois requisitos: tempo de
contribuição e idade mínima.

•Os homens podem requerer aposentadoria proporcional aos


53 anos de idade e 30 anos de contribuição, mais um adicional
de 40% sobre o tempo que faltava em 16 de dezembro de
1998 para completar 30 anos de contribuição.

•As mulheres têm direito à proporcional aos 48 anos de idade


e 25 de contribuição, mais um adicional de 40% sobre o
tempo que faltava em 16 de dezembro de 1998 para
completar 25 anos de contribuição.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO -
CONTINUAÇÃO

VALOR DO BENEFÍCIO

•Para a aposentadoria integral, será de 100% do salário de


benefício. Para aposentadoria proporcional, de 70% do salário
de benefício, mais 5% a cada ano completo de contribuição
posterior ao tempo mínimo exigido.

- Se o segurado contar com menos de 60% (sessenta por cento)


de contribuições, no período decorrido de julho de 1994 até a
presente data, o divisor a ser considerado no cálculo da média
aritmética simples será sempre 60% (sessenta por cento).

- Contando o segurado com 60% (sessenta por cento)


a 80% (oitenta por cento) de contribuições no período decorrido
de julho de 1994 até a presente data, utilizar como divisor o
percentual correspondente ao total de contribuições.

•Caso não haja contribuições depois de julho de 1994, o valor do


benefício será de um salário-mínimo.
APOSENTADORIA ESPECIAL

•Benefício concedido ao segurado que tenha trabalhado em condições


prejudiciais à saúde ou à integridade física. Para ter direito à
aposentadoria especial, o trabalhador deverá comprovar, além do
tempo de trabalho, efetiva exposição aos agentes nocivos químicos,
físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais pelo período
exigido para a concessão do benefício (15, 20 ou 25 anos).

•A aposentadoria especial será devida ao segurado empregado,


trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente quando
cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção. Além
disso, a exposição aos agentes nocivos deverá ter ocorrido de modo
habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.

•A comprovação de exposição aos agentes nocivos será feita por


formulário denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP),
preenchido pela empresa ou seu preposto, com base em Laudo
Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) expedido por
médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabaho.
APOSENTADORIA ESPECIAL - CONTINUAÇÃO

VALOR DO BENEFÍCIO

•O valor da aposentadoria especial corresponde a 100% do salário de


benefício.

•O fator previdenciário não se aplica à aposentadoria especial.

•Caso não haja contribuições depois de julho de 1994, o valor do


benefício será de um salário-mínimo.
Auxílio-doença previdenciário / acidentário:

-91% do salário-de-benefício(SB) não


podendo exceder a média dos doze
últimos salários de contribuição.

- A empresa paga ao empregado o salário


integral durante os primeiros 30 dias de
afastamento.
PENSÃO POR MORTE
- Tempo mínimo de 2 anos de casamento ou união estável, exceto para
os casos de acidente de trabalho depois do casamento ou para
cônjuge/companheiro incapaz ou inválido;
- Benefício vitalício para cônjuges a partir de 44 anos;
- Fim do benefício vitalício para cônjuges jovens, exceção para cônjuge
inválido; segue a regra abaixo:
Idade Duração Expectativa Sobrevida
44 anos ou mais Vitalício Até 35 anos
39 a 43 anos 15 Entre 35 e 40
33 a 38 anos 12 Entre 40 e 45
28 a 32 anos 9 Entre 45 e 50
22 a 27 anos 6 Entre 50 e 55
21 anos ou menos 3 Maior que 55

- Valor da Pensão: 50% da média + 10% por dependente, limitado a 100%.


Demais Percentuais (Renda Mensal)

- Segurado especial ( Aposentadoria por idade ou por


invalidez, auxílio-doença, auxílio-reclusão ou pensão
por morte) - Um salário mínimo.
- Auxílio-reclusão - 50% do valor da aposentadoria que
o segurado recebia ou teria direito + 10% por cada
dependente, limitado a 100%. Também o tempo do
benefício está vinculado a expectativa de sobrevida do
cônjuge ou companheiro, conforme tabela:
Idade Duração Expectativa Sobrevida
44 anos ou mais Vitalício Até 35 anos
39 a 43 anos 15 Entre 35 e 40
33 a 38 anos 12 Entre 40 e 45
28 a 32 anos 9 Entre 45 e 50
22 a 27 anos 6 Entre 50 e 55
21 anos ou menos 3 Maior que 55
Fator Previdenciário

 Em 1998 o Congresso Nacional aprovou a Emenda


Constitucional (EC) n° 20, que alterou regras da Previdência
Pública.
 Um dos pontos da EC 20 cuja aprovação era considerada
fundamental pelo governo era o estabelecimento de idade
mínima para concessão de benefícios. Nesta votação, o
governo foi derrotado.
 Como alternativa de controle dos gastos da Previdência, a
Lei 9876 criou, em novembro de 1999, o Fator Previdenciário
– um redutor do valor dos benefícios previdenciários que
guarda relação com a idade de aposentadoria e com a
expectativa de sobrevida no momento de aposentadoria.
•Fator Previdenciário

O Fator Previdenciário foi criado com a finalidade de


desestimular a aposentadoria precoce, diminuindo o valor dos
benefícios previdenciários, no momento de sua concessão, de
maneira inversamente proporcional à idade de aposentadoria
do segurado. Quanto menor a idade de aposentadoria, maior o
redutor.
 Outro elemento que influi no valor do benefício é a
expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria.
Anualmente o IBGE pesquisa a expectativa de vida do
brasileiro, que tem aumentado nos últimos anos. Isto interfere
no Fator Previdenciário, reduzindo ainda mais o benefício
sempre que a expectativa de vida cresce.
 O terceiro elemento que interfere no Fator Previdenciário é o
tempo de contribuição. Quanto maior o tempo de contribuição
ao INSS, menor o redutor aplicado. O segurado precisa
contribuir durante pelo menos 30 anos, se mulher, ou 35 anos,
se homem.
CÁLCULO DOS BENEFÍCIOS

Os benefícios do INSS são calculados pela


fórmula:
SB = M x f
SB = Salário de Benefício;
. M = média de 80% dos maiores salários de
contribuição ao INSS de toda vida laboral
desde ( regra de transição desde julho de
1994), corrigidos monetariamente;
. f = Fator Previdenciário.
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

 Tempo de serviço até a E.C. nº 20/98 é


computado como de contribuição, salvo o
fictício;
 Mulher e professor: adicional de 5 anos, além
do tempo contado para o homem;
 Professora: adicional de 10 anos.
CÁLCULO DOS BENEFÍCIOS

 Salário de benefício é o valor básico a


ser utilizado para o cálculo da renda
mensal a ser pago pelo INSS;
Salário de contribuição é o valor sobre o
qual incide a contribuição mensal do
segurado para o INSS;
O Fator Previdenciário é calculado pela
seguinte fórmula:
•FATOR PREVIDENCIÁRIO
Introdução de critérios
atuariais.

• f = Tc x a x 1 + Id + (Tc x a)
• Es 100
f = fator previdenciário
Tc = tempo de contribuição
Id = idade Bônus pela
Es=expectativa de sobrevida permanência em
a = 0,31 atividade.
FATOR PREVIDENCIÁRIO

Aplica-se a: Não se aplica a:


– Aposentadoria – Aposentadorias
por idade especiais
(opcionalmente) – Aposentadoria por
– Aposentadoria invalidez
por tempo de – Pensão
contribuição – Auxílio-acidente
(obrigatoriamente) – Salário-maternidade
– Auxílio-reclusão
EXPECTATIVA DE SOBREVIDA

Obtida a partir de tábua do IBGE, para o total


da população brasileira;
Média nacional única para ambos os sexos;
Publicada anualmente até 1º de dezembro;
Quando é publicada a nova tábua, sua
aplicação é imediata aos benefícios
requeridos a partir dessa data
EXPECTATIVAS DE SOBREVIDA
Considerada pelo IBGE a partir de 03/12/2013
Idade Es
Idade Es Idade Es
61 20,5
43 35,2 52 27,5
62 19,7
44 34,3 53 26,7
63 19,0
45 33,5 54 25,9
64 18,3
46 32,6 55 25,1
65 17,6
47 31,7 56 24,3
66 16,9
48 30,9 57 23,5
67 16,2
49 30,0 58 22,8
68 15,5
50 29,2 59 22,0
69 14,9
51 28,4 60 21,2
70 14,2
•COMO CALCULAR A APOSENTADORIA
POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Veja o exemplo de um segurado nas seguintes condições:


35 anos de contribuição
55 anos de idade
Es = 25,1 anos
Média de 80% dos maiores salários-de-contribuição: R$ 1.800,00

•Cálculo do Fator Previdenciário


•F = Tc x a x [1 + (Id + Tc x a)]
• Es 100
•F = 35 x 0,31/ 25,1 x [ 1+ ( 55 + 35 x 0,31)/100]
•F = 0,7169

•Valor do salário-de-benefício
SB = 1.800,00 x 0,7169= R$ 1.290,42

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