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No dia 1º de setembro de 1939, as forças nazistas alemãs de Adolf Hitler invadiram a Polônia, dando início à 2ª
Guerra Mundial. O Brasil passou a participar do conflito a partir de 1942. Na época, o presidente da República
era Getúlio Vargas.
A princípio, a posição brasileira foi de neutralidade. Depois de alguns ataques a navios brasileiros, Getúlio
Vargas decidiu entrar em acordo com o presidente americano Roosevelt para a participação do país na Guerra.
O primeiro grupo de militares brasileiros chegou à Itália em julho de 1944, ajudando os norte-americanos na
libertação da Itália, que, na época, ainda estava parcialmente nas mãos do exército alemão.
A pensão especial devida a quem tenha participado de operações bélicas durante a Segunda
Guerra Mundial, nos termos da Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, e aos respectivos
dependentes.
Considera-se:
A pensão especial devida aos ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial e a seus dependentes
corresponderá à pensão militar deixada por segundo-tenente das Forças Armadas.
A pensão é inacumulável com quaisquer rendimentos percebidos dos cofres públicos, exceto os
benefícios previdenciários.
Dependentes:
Consideram-se dependentes do ex-combatente para fins desta lei:
a viúva;
a companheira;
o filho e a filha de qualquer condição, solteiros, menores de 21 anos ou inválidos;
o pai e a mãe inválidos*; e
o irmão e a irmã, solteiros, menores de 21 anos ou inválidos*.
O pai e a mãe inválidos, bem como o irmão e a irmã, solteiros, menores de 21 anos ou inválidos, só
terão direito à pensão se viviam sob a dependência econômica do ex-combatente, por ocasião de
seu óbito.
A pensão especial é devida ao ex-combatente e somente em caso de sua morte será revertida aos
dependentes.
Na reversão, a pensão será dividida entre o conjunto dos dependentes habilitáveis, em cotas-
partes iguais.
Causas de Indeferimento:
A pensão especial não será deferida:
Pensão Alimentícia:
A ex-esposa que estiver percebendo alimentos por força de decisão judicial terá direito a pensão
especial no valor destes alimentos, limitada ao valor da pensão especial (pensão militar deixada
por segundo-tenente das Forças Armadas).
Havendo excesso (ou seja, se a pensão especial for maior do que o valor da pensão alimentícia da ex-
esposa), este excesso se destinará aos demais dependentes.
O direito à parcela da pensão especial, no caso de ex-esposa que estiver percebendo alimentos por
força de decisão judicial, perdurará enquanto a ex-esposa não contrair novas núpcias.
As dívidas por exercícios anteriores são pagas pelo ministério a que estiver vinculado o pensionista
(atualmente, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica são vinculados ao Ministério da Defesa)
Obs.: A extinção da cota parte de um dos dependentes não acarreta a transferência da cota-parte
aos demais dependentes.
A pensão especial não está sujeita a penhora, sequestro ou arresto, exceto nos casos
especiais previstos ou determinados em lei.
Somente após o registro em caráter definitivo pelo TCU é que poderá haver consignação nos
benefícios dos pensionistas.
Os créditos referentes ao pagamento da pensão especial somente poderão ser feitos em agências
bancárias localizadas no Brasil.
O Ministro de Estado da Defesa, responsável pela Marinha, Exército e Aeronáutica, nas áreas de
suas respectivas competências, adotará as medidas necessárias à execução da lei que dispõe sobre a
pensão especial devida aos ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial e a seus dependentes).
Mediante requerimento do interessado, qualquer outra pensão já concedida ao ex-combatente ou
dependente que preencha os requisitos poderá ser substituída pela pensão especial estudada nesse
tópico, para todos os efeitos.
O valor do benefício da pensão especial será revisto, na mesma proporção e na mesma data, sempre
que se modificarem os vencimentos dos servidores militares, tomando-se por base a pensão-tronco
(a pensão especial integral).
Revisão do Valor do Benefício e Orçamento As despesas decorrentes da aplicação desta lei correrão
à conta das dotações consignadas no Orçamento Geral da União.