Historicidade das Guardas

Municipais.

“Falando verdades que insistem em ocultar!!”

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

“PARA QUE ALGUMA COISA SE PERPETUE
NA HSTÓRIA, FAZ-SE NECESSÁRIO O SEU
RESGATE, GUARDAR A SUA ORIGEM,
PRESERVAR O SEU PASSADO, PARA QUE
TODOS SAIBAM DE ONDE VEIO, COMO
VEIO E PARA QUE VEIO.”
(autor desconhecido)

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

 Gênesis das Guardas Municipais
As Ordenações Filipinas deram os primeiros passos para a criação e
desenvolvimento de Polícias Urbanas no Brasil, ao disporem sobre os serviços
gratuitos de polícia. Esses serviços eram exercidos pelos moradores, sendo
organizados por quadros ou quarteirões e controlados primeiramente pelos
alcaides e mais tarde, pelos juízes da terra. No Livro I, das Ordenações Filipinas, em
seu título LXXIII, tratava-se da figura dos Quadrilheiros que estavam presentes em Fonte: http://blogdaassdeamigos
vilas, cidades e lugares para prender os malfeitores. domuseudapolciacivil.blogspot.com.br

Esses “policiais” eram moradores dessas cidades, dentre

os quais 20 eram eleitos por Juízes e Vereadores das
Câmaras Municipais, sendo ordenado, neste ato, um
como Oficial Inferior de Justiça, a fim de representar os
demais integrantes, servindo todos gratuitamente
durante três anos como Quadrilheiros. Essa “Polícia” foi
caindo em desuso, de modo que os Quadrilheiros foram
substituídos progressivamente por Pedestres, Guardas
Municipais, Corpos de Milícias e Serviços de
Ordenanças, sendo que na Legislação Brasileira, a partir
de 31 de março de 1742, nunca mais se ouviu falar dos
Quadrilheiros, possivelmente substituídos pelos atuais
Oficiais de Justiça. (CARVALHO, 2007, p. 1).
Fonte: siinapol.net
Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018
 Documento
LEI DE 10 DE OUTUBRO DE 1831
Autoriza a creação de corpos de guardas municipaes voluntarios nesta cidade e
provincias.

Histórico 1
A Regencia, em Nome do Imperador o Senhor D. Pedro II, Faz saber a todos os Subdilos
do Imperio que a Assembléa Geral Decretou, e Ella Sanccionou a Lei seguinte :

Art. 1º O Governo fica autorizado para crear nesta Cidade um Corpo de guardas
municipaes voluntarios a pé e a cavallo, para manter a tranquillidade publica, e auxiliar a
Justiça, com vencimentos estipulados, não excedendo o numero de seiscentas e quarenta
pessoas, e a despeza annual a cento e oitenta contos de réis.

Art. 2º Ficam igualmente autorizados os Presidentes em Conselho para crearem iguaes

corpos, quando assim julguem necessario, marcando o numero de praças proporcionado.

Art. 3º A organização do corpo, pagamento de cada individuo, a nomeação e despedida

dos Commandantes, as instrucções necessarias para a boa disciplina, serão feitas
provisoriamente pelo Governo, que dará conta na futura sessão para a approvação da
Assembléa Geral.

Art. 4º Ficam revogadas todas as Leis em contrario. Manda portanto á todas as

Autoridades, a quem o conhecimento, e execução da referida Lei pertencer, que a
cumpram, e façam cumprir, e guardar tão inteiramente como nella se contém. O Secretario
de Estado dos Negocios da Justiça a faça imprimir, publicar, e correr. Dada no
Palacio do Rio de Janeiro aos dez de Outubro de mil oitocentos trinta e um, decimo da
Independencia e do Imperio.
FRANCISCO DE LIMA E SILVA.
JOSÉ DA COSTA CARVALHO.
JOÃO BRAULIO MONIZ.
Diogo Antonio Feijó.
Carta de Lei, pela qual Vossa Magestade Imperial Manda executar o Decreto da
Assembléa Geral, que Houve por bem Sanccionar, sobre a creação nesta Cidade e
Provincias de um corpo de guardas municipaes voluntarios, na fórma acima declarada.
Para Vossa Magestade Imperial vêr.
José Tiburcio Carneiro de Campos, a fez.
Diogo Antonio Feijó.
Registrada nesta Secretaria de Estado dos Negocios da Justiça a fl. 96 do Livro 1º de
Leis. Rio de Janeiro em 13 de Outubro de 1831. - João Caetano de Almeida França.
Publicada e sellada a presente Lei nesta Secretaria de Estado dos Negocios da Justiça
em 15 de Outubro de 1831. - João Carneiro de Campos.

Este texto não substitui o original publicado no Coleção de Leis do Império do Brasil de
1831

Publicação:

▪ Coleção de Leis do Império do Brasil - 1831, Página 129 Vol. 1 pt I (Publicação

Original)
Fonte: http://www2.camara.leg.br

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

“Decreto de 12 de Outubro de 1831 Documento
Manda inscrever o nome do cidadão Estevão de Almeida Chaves, no
livro destinado a transmitir á posteridade os grandes acontecimentos.
Histórico 2
A Regência, em Nome do Imperador o Senhor D. Pedro II, querendo
exprimir os votos e os sentimentos da generosa Nação Brasileira,
perpetuando a memória do cidadão que ha pouco fez o sacrificio de sua
vida a bem da causa publica,

DECRETA:

A Camara Municipal desta muito leal e heróica cidade do Rio de

Janeiro fará inscrever no livro destinado a transmitir á posteridade os
grandes acontecimentos, o nome do cidadão Estevão de Almeida
Chaves, declarando ser o primeiro guarda municipal que no dia 7 de
Outubro do corrente ano deu a vida em defesa da Lei, da Patria e da
Liberdade, atacando os rebeldes na Fortaleza da Ilha das Cobras.

Diogo Antonio Feijó, Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da

Justiça, o tenha assim entendido e faça executar. Palácio do Rio de
Janeiro em doze de Outubro de mil oitocentos trinta e um, décimo da
Independência e do Império.”
Fonte: www.direitonet.com.br

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

 Tobias Aguiar criador da Guarda Municipal
Permanente de São Paulo
No dia 15 de dezembro de 1831, o Presidente da
Província de São Paulo, Brigadeiro Rafael Tobias de
Aguiar, se reuniu com o Conselho da Presidência e
assinou o documento criando a Guarda Municipal
Permanente, composta de cerca de 130 homens.
A GMP participou de momentos decisivos da história
do país. Em 1838, combateu o avanço dos rebeldes
gaúchos, durante a Guerra dos Farrapos.
É considerado o patrono da Polícia Militar do Estado
de São Paulo e seu nome figura o primeiro batalhão de
Choque a ROTA.

Fonte: http://www.ssp.sp.gov.br/Institucional/Historico/TimeLine.aspx

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

 Legado de Duque de Caxias
O Duque de Caxias comandou bravamente
a Guarda Municipal durante oito anos, vindo
a passar o comando da mesma, ao ser
nomeado Coronel, no final de dezembro de
1839, para seguir novas funções públicas. Ao
se despedir dos seus subordinados fez a
seguinte afirmação:
“Camaradas! Nomeado presidente e
comandante das Armas da Província do
Maranhão, vos venho deixar, e não é sem
saudades que o faço: o vosso comandante e
companheiro por mais de oito anos, eu fui
testemunha de vossa ilibada conduta e bons
serviços prestados à pátria, não só mantendo
o sossego público desta grande capital,
como voando voluntariamente a todos os
pontos do Império, onde o governo imperial
tem precisado de nossos serviços (...). Quartel
de Barbonos, 20/12/39. Luís Alves de Lima e
Silva”.
Fonte: educação.uol.com.br

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

 Quartel dos Barbonos
Quartel dos Barbonos citado por Duque de Caxias em sua carta de
despedida do comando da Guarda Municipal do Rio de Janeiro.
A primeira foto século XIX com o efetivo perfilado no pátio do quartel e o
segundo nos dias atuais em frente ao quartel.

Fonte: http://rvchudo.blogspot.com.br Fonte: blog de segunda

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

 Regulamentos e Patentes
Decreto nº 191, de 1º de Julho de 1842
Regula a organisação e disciplina da Guarda Municipal Permanente.
“Art. 15. O fardamento, armamento e equipamento do Corpo será
determinado por padrões approvados pelo Governo. Os distinctivos dos
Officiaes e Officiaes inferiores, serão os mesmos usados na 1ª Linha do
Exercito. “ Fonte: www.camara.leg.br

Fonte: mmountblade31vp.blogspot.com.br

Por Carlos Henrique Sacramento dos santos - 2018

 Guerra do Paraguai (1864 – 1870)
Fonte: cafehistoria.com.br
Fonte: Arquivo/Jornal Folha do Sul Gaúcho
Cabo José Francisco Lacerda, vulgo “Chico Diabo”,
era Cabo da Esquadra de Pedestres do Corpo de
Guardas Municipais Permanentes da Província do Rio
Grande do Sul, Ajudante de Ordens do Coronel Joca Fonte: almanaque cultural brasileiro
Tavares.
Integrou ao 10º batalhão de Voluntários da Pátria na
Guerra do Paraguai. Cabo Chico Diabo que desferiu
o golpe mortal furando o peito do ditador paraguaio
Solano Lopez.
A história da lança usada para matar Solano López
está exposta no Museu Nacional, na Capital Rio de
Janeiro.
O corpo do Cabo “Chico Diabo” esta sepultado no
Cemitério de Guarda situado na cidade de Bagé-RS.
Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018
 Guerra do Paraguai e os Voluntários da Pátria
Em 10 de julho de 1865 , da Guarda Municipal Permanente do Rio de Janeiro (73% do efetivo)
partiram voluntários que se agregaram aos batalhões d Infantaria da guarda Nacional sendo
conhecido este grupo com o nome de 31º Corpo de Voluntários da Pátria.
“Os Voluntários da Pátria tornaram a mais brilhante parte na campanha, já combatendo nos seus
corpos organizados ao primeiro chamado do país em perigo,...” (História Militar do Brasil –
capítulo VI – p.74)

Bandeira do 31º Batalhão de Voluntários da Pátria,

integrados por Guardas Municipais Permanentes
da Cidade do Rio de Janeiro foram também
destaques na Guerra do Paraguai.
Quinhentos homens do seu 31º Batalhão saíram do
Quartel dos Barbonos para se unirem às tropas
brasileiras na Guerra do Paraguai (1864-1870),
participando de várias batalhas (LEAL, PEREIRA,
MUNTEAL FILHO, 2010, p. 69-71).

Fonte: principio.org

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

Guarda Municipal de Mossoró-RN
atuando contra o cangaceiro Lampião

Fonte: gcmcarlinhossilva.blogspot.com.br

A Guarda Municipal de Mossoró com 90 agentes encarregados da

aplicação da lei e da ordem combateu bravamente os 150 homens
do bando de Lampião o expulsando da cidade.
Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018
 Revolução Constitucionalista e a Guarda
Municipal para Policia do Exército
Em agosto de 1932, a Guarda Civil, em decorrência
da Revolução Constitucionalista, veio a ser
incorporada, servindo como força auxiliar do Exército.

Neste momento histórico, após seus atos de bravura

frente à Revolução Constitucionalista, o Marechal
Zenóbio da Costa, oriundo do Exército, tendo sido um
grande comandante e mobilizador das forças policiais,
assumiu, de maio de 1935 até abril de 1936, o cargo de
Inspetor Geral da Polícia Municipal do Rio de Janeiro.
Fonte: archive.today Fonte: books.google.com.br

A Polícia do Exército não existia na organização militar brasileira até o

ingresso do Brasil na 2ª Guerra Mundial, quando seguindo os moldes
da organização americana, surgiu um Pelotão de Polícia Militar (MP),
“dado o desconhecimento quase absoluto do Exército sobre questões
policiais e de tráfico pensou-se em aproveitar, de alguma corporação
já existente, a experiência necessária. Assim, do núcleo original
formado por 19 homens do Exército, formou-se um contingente de 44
voluntários, oriundos da Guarda Civil de São Paulo”. (A Polícia do
Exército Brasileiro, p. 26).
Fonte: cemzenobio.blogspot.com.br
Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018
Em 1934, Alfredo da Rocha Vianna
Filho, “Pixinguinha”, na GM do Rio.
Pedro Ernesto Batista, Alcaide do Distrito
Federal, designa, Pixinguinha que era fiscal do
Serviço de Limpeza Urbana, para que
organizasse a Banda da Guarda Municipal(a
função de maestro de banda não existia nos
quadros administrativos da prefeitura).
A Banda da Guarda Municipal foi criada
ficando sob a batuta de Pixinguinha.
Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido
como Pixinguinha (Rio de Janeiro, 23 de abril
de 1897 — Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de
1973), foi um maestro, flautista, saxofonista,
compositor e arranjador brasileiro.
O maior gênio da musica popular brasileira.

Fonte: Banda de musica da GMRIO

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

Uniforme de 1934 na Guarda Bandeira hoje
Em 1934, a Guarda Municipal/ policia Municipal era
constituída de um Inspetor Geral, três Sub-
Inspetores, e por tantos funcionários e auxiliares
quantos forem necessários observados o dispositivo
no parágrafo único do art. 1, do Decreto nº 4.790 de
22 de maio de 1934.

Fonte: Blog Polícia Municipal

Passados 84 anos a Guarda

Municipal da Cidade do Rio de
Janeiro utiliza o uniforme usado
pela Guarda Municipal/Polícia
Municipal armada de 1934 para
ser utilizado como Guarda
Bandeira e Guarda de Honra.

Fonte: Blog Polícia Municipal

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

 Primeiro guarda municipal a se tornar Vereador eleito
por integrantes de sua instituição em 1949.
Em 1949, o Cel. EB. Hildebrando Moreira ao assumir a Guarda
Municipal encontrou uma carga horária considerada pesada visto
que no inverno se trabalhava das 22h30min às 5h30min durante três
dias e folgavam um.
No comando do Cel. EB. Hildebrando Moreira foi removida a favela
da Hípica(área atual do Hospital da Lagoa para melhor visualização
mental).

Sendo assim, um grupo de guardas municipais pediram para o

Fonte: www.14blog.eb.mil.br
Vereador Manoel Novella, também guarda municipal, defensor da
classe e eleito pelos agentes intercedesse junto ao novo
comandante com a finalidade deste modificar a escala de trabalho,
pois a que existia estava prejudicando a saúde do efetivo.
O Coronel ouviu a explanação do vereador e do Serviço Médico da
Guarda onde lá trabalhavam os médicos Souza Aguiar e Jorge Brum
e se convenceu que o horário era realmente prejudicial para a
corporação.

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

 Guarda Municipal do Rio de Janeiro e
a final da copa do mundo de 1950
Fonte: Retrato na sala de Cerimonial da GMRIO
Nesse período a Guarda Municipal do Rio de Janeiro tinha
como gestor público o Coronel Carlos Amorim que
comandou a instituição com primazia, alocando mais
recursos financeiros para modernização do órgão e
empreendeu vários benefícios à corporação.
A Guarda Municipal teve presença histórica na final da
copa de 1950, pois foi quem efetuou a segurança pública
tanto interna quanto externa (ao redor do estádio e ruas
próximas bem como Quinta da Boa Vista), não sendo
registrado nenhum tipo de ocorrência de grande vulto e
bem sabemos que perdemos a final de copa do mundo
dentro do nosso país, nosso maior estádio e com hiper
lotação e não ocorreu nenhum problema digno de registro
em delegacia policial.
No comando de Carlos Amorim a Escola de Polícia de
Vigilância que situava no centro do Rio foi aperfeiçoada.
Neste mesmo comando com a intenção de preservar a
história da Guarda Municipal foi inaugurada a galeria dos
comandantes.
Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018
 Guarda Municipal do Rio de Janeiro e
o atentado ao politico Carlos Lacerda
Em 1954 , sob o comando do Gen. Oswaldo Melquíades de
Almeida, a Guarda Municipal teve seu pelotão de choque bem
equipado, armado e composto por 120 guardas municipais. Já
nesta época o General estimava um efetivo de 15 mil Guardas Fonte: Retrato na sala de Cerimonial
Municipais para atender toda demanda de segurança pública que da GMRIO
existia naquela ocasião.

Foi neste período que o GM Sálvio Romero foi ferido com disparos de
arma de fogo ao policiar a Rua Toneleiros em Copacabana quando
ao passar pelo prédio onde ocorreu atentado ao candidato a
Deputado Federal Carlos Lacerda, um dos principais opositores ao
governo de Getúlio Vargas.
O GM Sálvio Romeiro, ferido no pé ao tentar interceptar a fuga do
agressor revidou a injusta agressão com seu revolver porém ele
fugiu mas o GM Sálvio Romeiro conseguiu anotar a placa do veículo
do fugitivo que mais tarde foi preso.

Fonte: Fotos da arma cedida ao ex-Comissario de Policia Moraes

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

Guardas Municipais e o período ditatorial
Com a promulgação do Ato Institucional 5 (AI5), as Guardas
Municipais em sua maioria foram absorvidas pela Policia
Militar, Policia Civil e/ou Corpos de Bombeiros. No caso do
Rio de Janeiro o efetivo foi em maior parte para Policia Civil e
alguns para o Corpo de Bombeiros.
Fonte: www.vermelho.org.br

Guarda Civil Municipal de

Piracicaba/SP uma das que
foram transformadas em
Banda para fugir da
extinção imposta pelo
regime militar.

Fonte: Amigos da Guarda Civil

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

Árvore Genealógica

Fonte: inspetorfrederico.blogspot.com

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

Guarda Municipal da Cidade do Rio de Janeiro no cenário atual
A Guarda Municipal da Cidade do Rio de
Janeiro recriada em 1993. Foi reeditada com o
fito de atender a uma demanda que até então
não estava sendo suprida e o fez de forma
plena tanto que o seu efetivo e demanda foi
acrescida de sobre maneira.

Fonte: wikipédia

Cabe ressaltar que o Cadastro Nacional da

Pessoa Jurídica (CNPJ) da Guarda Municipal da
Cidade do Rio de Janeiro tem como código e
descrição da atividade econômica principal
Segurança e Ordem Pública.
A Guarda Municipal da Cidade do Rio de
Janeiro é uma das poucas instituições de
segurança pública que tem seu CNPJ
coadunando com a atividade fim preceituada
nas leis vigentes.
Fonte: cnpj.info

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS –
(CNAE) E AS GUARDAS MUNICIPAIS
Os documentos/slides ao lado foram publicados
pelo IBGE/CONCLA onde exibe a classificação
das Guardas Municipais no Brasil como Segurança
e Ordem Pública (CLASSIFICAÇÃO NACIONAL
DE ATIVIDADE ECONÔMICA-CNAE sob nº 8424-
8/00) e esta é acondicionada no campo destinado
as policias e ainda descreve o campo
Administração e Funcionamento Policia
Municipal ressaltando que esta nomenclatura
além de existir é também destinada ao órgão de
segurança pública municipal que no Brasil atuam
em mais de 1100 Municípios.

Fonte: https://concla.ibge.gov.br/documentacao/documentacao-cnae-2-0.htm

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018

 Documento Histórico 3
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 12.066, DE 29 DE OUTUBRO DE 2009.

Institui o Dia da Guarda
Municipal, a ser
comemorado no dia 10 de
outubro.
O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no
exercício do cargo de
Fonte: Os Municipais PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1o É instituído o Dia da Guarda Municipal,
a ser comemorado no dia 10 de outubro.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua
publicação.
Brasília, 29 de outubro de 2009; 188o da
Independência e 121o da República.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
Ranulfo Alfredo Manevy de Pereira Mendes
Este texto não substitui o publicado no DOU de
30.10.2009

Fonte: Amigos da Guarda Civil

Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018
 Dados Estatísticos

Fonte: Pesquisa CNI-IBOPE,divulgada em outubro/2011

A Pesquisa acima aponta a Guarda Municipal com superioridade em

reconhecimento da população 42% dos entrevistados acham a atuação da GM
ótima. Os dados mostram grande superioridade.
A Guarda Municipal só perde para as Forças Armadas e a Polícia Federal, que
são forças de segurança com pouco contato com o povo.
Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018
 Ordenamento jurídico vigente que garantem as atribuições
constitucionais e institucionais da GMRIO
* Resolução da ONU nº 34/169.
1- Tendo como base constitucional o vértice jurídico a começar pela Constituição Federal, Título III,
capitulo IV em seu art. 30, aduz com veemência que os assuntos locais devem ser tratados pelos
municípios.
2- Título V capitulo III em seu art. 144, § 8 que trata da segurança pública e § 9 que trata dos servidores
policiais.
3- Título VII capitulo II em seu art. 182 que trata das politicas urbanas. Fonte: canal ciências criminais
4- Ministério do Trabalho e Emprego / ocupação sob o código nº 5172-15.
5- A Portaria nº 017/1996 do Departamento de Material Bélico do Ministério do Exército, regular a
aquisição de produtos controlados, armas e munições.
6- Lei Nacional nº 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro).
7- Decreto Nacional 3448/2000 (Plano Nacional de Segurança Pública) no seu nº 56 e 57.
8- Lei Nacional nº 10.201/2001 (Fundo Nacional de Segurança Pública) § 2º nº3 e § 3º nº3.
9- Lei Nacional nº10.257/2001 (Estatuto das Cidades) , trata da fiscalização do desenvolvimento urbano.
10- Lei Nacional nº 10.826/03, art. 6º (Estatuto do Desarmamento).
11- Decreto Nacional nº 5123/2004 (Regulamenta a Lei Nacional nº 10.826/2003).
12- Leis Orgânica do Municípios em seu Códigos de Posturas
13- Lei Nacional nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) art. 8º, VII.
14- Lei Nacional nº 11.706/2008, art. 6º, paragrafo 1º. (fala do porte particular de arma de fogo para os
guardas municipais).
15- Portaria Interministerial nº 2/2010 Secretaria Nacional de Direitos Humanos Estabelece as Diretrizes
Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública.
16- Lei Nacional nº 13.022/2014 (Estatuto Geral das Guardas Municipais).
17- Lei Nacional nº 13.060/2015 (Regulamenta a utilização dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo).
18- IBGE/CONCLA sob Classificação Nacional de Atividade Econômica-CNAE nº 8424-8/00.
Por Carlos Henrique Sacramento dos Santos - 2018
Vídeos que contando a história da pioneira em segurança pública
no Brasil.
 Informações Pessoais
➢ Nome: Carlos Henrique Sacramento dos Santos
➢ Função: Subinspetor da Guarda Municipal da Cidade do Rio de Janeiro
➢ Formação Acadêmica e Especializações:
➢ Graduação pela Universidade Castelo Branco em Gestão de Recursos
Humanos (CRA nº 03-01608);
➢ Especialização pela CEPERJ/UERJ em Administração Pública;
➢ Especialização pela FAVENI/ES em Segurança Pública;
➢ Pesquisador sobre Historia das Guardas Municipais;
➢ Extensão Universitária em Prevenção para o Uso de Drogas/Capacitação para
Conselheiros e Lideranças Comunitárias (Universidade Federal de Santa
Catarina – UFSC);
➢ Extensão Universitária em Sistema para detecção do Uso abusivo e
dependência de substâncias Psicoativas UNIFESP/SENAD;
➢ Instrutor Credenciado pela Polícia Federal (IMPO-UPF-RHFP);
➢ Observador Militar da ONU pelo Peace Operations Training Institute;
➢ Educador Policial pela Faculdade Integradas IPEP/SP;
➢ Idealizador/Instrutor do Recurso de Defesa Operacional;
➢ Pós-Graduando pela FAVENI/ES em História e Cultura Afro-Brasileira:
➢ Contatos: E-mail: chmangaster@gmail.com
➢ Celular: (21)96468-6229