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RESUMO

Proteção social – ORIGEM


1º Sistema: ASSISTENCIALISMO
-Lei de Assistência aos Pobres, de 1531 (Inglaterra) permitir que os idosos e deficientes
solicitassem esmolas junto as paroquias.
- mutualismo: formação de grupos de pessoas visando a proteção de seus membros, onde
havia a contribuição de recursos entre os membros visando a proteção recíproca.
Contribuição posterior ao fato.
Modelo Bismarckiano (Seguro Social)
Otto Von Bismarck: propõe a criação de seguros sociais, onde os empregadores,
empregados e Estado custeariam ações protetivas para os trabalhadores, surgindo assim, em
1883, a Lei do Seguro Doença, na Alemanha. Em 1984 surge o seguro por acidentes de trabalho
e em 1889, o seguro contra a velhice e a invalidez.
A contribuição era previa, enquanto no mutualismo era posterior.
Beveridgeano (Seguridade Social)
Idealizou um sistema universal de proteção social.
Modelo o Brasil adotou
Assistencialismo e mutualismo e depois de muito tempo bismarckiano. Tanto é que
tínhamos para o acesso à saúde, um sistema contributivo (INAMPS)
Constituição Federal de 1988, o Brasil abraça o sistema beveridgeano, estruturando
um modelo de proteção social universal, a Seguridade Social, a partir de seu artigo 193 e
seguintes.
Evolução da proteção social no Brasil
Com a Constituição Imperial de 1824, fica prevista a possibilidade do Imperador atuar
com “socorros públicos” aqueles que lhes procurassem.
- Se cria um regime mutualista através do MONGERAL. E era essa a situação de proteção
social no Brasil desta época: dirigida a seletos grupos através do mutualismo e aos demais
lhes restava o assistencialismo religioso.
- Com o advento da República e a nova Constituição, em 1891, diante de um governo classista
(militar), a inovação surge para a criação de uma “aposentadoria” por invalidez a serviço da
Nação.
- Lei Eloy Chaves. Esta normativa dá aos ferroviários a estabilidade àquele que tivesse 10
ou mais anos de serviço e institui a Caixa de Pensão dos Ferroviários, de âmbito nacional,
que entraria mediante contribuição, a pensão por morte, assistência médica, a aposentadoria
por invalidez e a aposentadoria ordinária (similar à de tempo por serviço que conhecemos) –
QUEM ORGANIZAVA ERA A EMPRESA
- Em 1933, houve a criação do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos e, através
deste, a organização e estruturação por empresa acaba, passando a ser com base na categoria
profissional (comerciários, bancários, industriários etc.)
Com Getúlio Vargas no poder, se produz uma nova Constituição, a de 1934, a qual
introduz no Brasil a forma tríplice de custeio, considerando-a obrigatória para quem exercesse
atividade laboral.
Considerando que cada categoria tinha o seu Instituto, que era difícil para o Estado
Brasileiro fazer o controle, fiscalização e organização orçamentária para a sua parcela do
custeio, o governo federal resolve unificar os Institutos em 1960, através da Lei Orgânica da
Previdência Social (LOPS) e, em sequência, em 1966, cria-se o Instituto Nacional de
Previdência Social, o INPS. Diante desta modificação, não se importava mais qual a categoria
profissional que o trabalhador pertencia.
Para promover
criou-se o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS).

A partir da Constituição Federal


infraconstitucionais, dada a nova ordem social estabelecida. Com a Lei 8.029 de 1990, o IAPAS
e o INPS são unificados, criando-se o Instituto Nacional do Seguro Social – o conhecido INSS.
Seguridade Social e Constituição
A proposta da Assembleia Nacional Constituinte era reduzir as chances da sociedade
brasileira ser vítima de arroubos de quem quer que ocupasse os cargos do Executivo
Nacional, Estadual, Distrital e Municipal,
Seguridade Social “compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos
Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social”.
Ao estabelecer que é um conjunto integrado de ações, destaca que na formulação das
políticas sociais, deve ocorrer uma comunicação eficiente e proativa de todos os entes da
Federação, ou seja, da União, dos Estados-Membros, do Distrito Federal e dos Municípios.
Destaca-se, portanto, o Ministério Público como importante ator sóciopolítico neste
cenário de composição destas ações (ele participa das formulações e fiscalização das políticas
públicas) e das intervenções judiciais.
a) Universalidade da cobertura e do atendimento: todos aqueles que necessitem da seguridade
devem ser atendidos
b) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais
c) Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
d) Irredutibilidade dos valores dos benefícios;
e) Equidade na forma de participação do custeio;
f) Diversidade na base de financiamento;
g) Caráter democrático e descentralizado
Da Saúde (art. 196 a 200, da CF)
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Da Assistência Social (art. 203 e 204, da CF)
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de
contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à
infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; III - a
promoção da integração ao mercado de trabalho; IV - a habilitação e reabilitação das pessoas
portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V - a garantia de
um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que
comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua
família, conforme dispuser a lei. VI - a redução da vulnerabilidade socioeconômica de famílias
em situação de pobreza ou de extrema pobreza.
Da Previdência Social (art. 201 e 202, da CF)
A Constituição define o Regime Geral de Previdência Social, destinado a todos aqueles
que exercem atividade remunerada, podendo ser alcançado – pelo critério da
universalidade, qualquer um que queira contribuir.
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, consolidando a ideia de que ainda temos
uma roupagem de seguro social, na medida em que estabelece que o dito regime é de caráter
contributivo. A proposta inicial era que toda a população estivesse dentro do regime geral de
previdência – proposta de universalidade trazida por Beveridge –, contudo, ao se preservar o
regime próprio de previdência, destaca-se, portanto, dois modelos de proteção previdenciária –
RGPS e RPP.
Filiação e Inscrição
Basta que a pessoa física exerce uma atividade remunerada para que já havia o
VÍNCULO com a Previdência Social. Estão afastadas as atividades ilícitas e cargos em RPPS.
A filiação é fato abstrato e decorre do mero exercício de atividade, a INSCRIÇÃO é o
aperfeiçoamento do vínculo, que ocorre por ato formal, seja do contratante ou do contratado
para a atividade
O registro do segurado facultativo na Previdência Social se na ocasião em que este se
apresenta ao INSS solicitando sua inscrição. Já para os segurados obrigatórios, efetua-se:
- para o empregado em empresas ou doméstico, esse cadastro ocorre na assinatura da carteira de
trabalho.
- para os demais profissionais, é preciso ter o número do NIT, ou PIS/PASEP, que está na sua
carteira de trabalho. Com esse número, deve se registrar no INSS.
a) Empregado: é feito pela própria empresa
b) Empregado doméstico: é feito pelo empregador
c) Contribuinte individual: é feito pelo profissional
d) Segurado especial: quando houver contribuição, o próprio trabalhador rural precisa fazer o
registro
e) Trabalhador avulso: é feito pelo sindicato da categoria ou órgão gestor de mão de obra
Dependentes do Segurado
Na inscrição são informados ao INSS os dependentes daquele. Dentre os dependentes,
temos aqueles cuja dependência econômica com o segurado é presumida pela legislação. São
eles: cônjuge, companheiro/a e filhos menores de 21 anos
Com os mesmos requisitos dos filhos, mas desde que comprovem dependência
econômica com o segurado, estão os seus irmãos. Também é exigida essa comprovação se os
solicitantes forem os pais do segurado
Segurados Obrigatórios
a inscrição e contribuição previdenciárias dependem de estar, a atividade, arrolada como
obrigatória, para que a pessoa física seja compelida a participar do Regime Geral de Previdência
Social. são segurados obrigatórios da Previdência Social:
I. Os Empregados
II. O empregado doméstico
III. O contribuinte individual: é aquele que realiza seu trabalho por conta própria
IV. O trabalhador avulso: é aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural em diversas
empresas sem vínculos empregatícios
V. O segurado especial: é o trabalhador que exerce suas atividades laborais em locais rurais
*Para os trabalhadores em empresas, empregados domésticos e avulsos, a qualidade de
segurado se inicia no primeiro mês de trabalho.
**Temos a figura do segurado facultativo de baixa renda: é uma forma de contribuição ao
INSS com o valor reduzido de 5% do salário-mínimo. Essa modalidade é exclusiva para homem
ou mulher de famílias de baixa renda e que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no
âmbito da sua residência (dono de casa) e não tenha renda própria. Requisitos:
a. Não possuir renda própria de nenhum tipo (incluindo aluguel, pensão alimentícia, pensão
por morte, entre outros valores); b. Não exercer atividade remunerada e dedicar-se apenas
ao trabalho doméstico, na própria residência; c. Possuir renda familiar de até dois salários
mínimos. Bolsa família não entra para o cálculo; d. Estar inscrito no Cadastro Único para
Programas Sociais (CadÚnico), com situação atualizada nos últimos dois anos. A inscrição é
feita junto ao Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) do município.
Salário de Contribuição
O salário de contribuição não é somente importante para que se saiba a base de cálculo
da operação matemática que resultará na contribuição, como também serve de referência para
apuração do salário de benefício do segurado.
Limite: salário mínimo e teto de 7087 atualmente
Categorias de Segurados e a contribuição previdenciária
I. Empregados em geral (CLT), domésticos e avulsos4 : o cálculo é realizado de forma
progressiva, conforme a faixa de salário em que se enquadra a remuneração.
II. Contribuinte individual: pagarão 20% sobre o valor. Há a possibilidade de recolherem com
11% sobre o mínimo, que equivale a R$ 133,32.
III. Segurado especial: 1,3% sobre o valor da receita bruta de produção rural5 .
IV. Segurado facultativo: recolherão com 20% sobre um valor. Há a possibilidade de
recolherem com 11% sobre o mínimo, que equivale a R$ 133,32.
V. Segurado facultativo de baixa renda: alíquota de 5% sobre o salário-mínimo
VI. Microempreendedor Individual (MEI): contribuirão com 5%

Carência
Para postular determinados benefícios à Previdência Social, será exigida do segurado
um número mínimo de contribuições mensais. Ou seja, além da própria qualidade de segurado,
é a carência, outro pré-requisito para a concessão daqueles. Possuem carência:
I. o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez: 12 contribuições;
II. a aposentadoria por idade, tempo de contribuição e especial: 180 contribuições
III. salário-maternidade: 10 contribuições (redução proporcional, em caso de antecipação do
parto).
Custeio da União
O Plano de Custeio da Seguridade Social dispõe que a Seguridade Social deve ser
financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta.
-o orçamento da Seguridade Social é autônomo, distinto do Tesouro Nacional, fazendo com
que as contribuições destacadas pelo artigo 195, da CF ingressem diretamente neste orçamento
específico, não integrando o Geral, da União, ou seja, não é receita do Tesouro Nacional.
Contribuições sociais
- pelas empresas, incidentes sobre a remuneração paga, devida ou creditada aos segurados e
demais pessoas físicas a seu serviço, mesmo sem vínculo empregatício: - 20% sobre o total
das remunerações pagas;
- quando paga a empresários, autônomos - contribuintes individuais e trabalhadores avulsos:
15% (Lei Complementar 84/96) - as instituições financeiras pagam adicional de 2,5% da
folha (Lei Complementar 84/96)
- pelos trabalhadores e empregados domésticos;
- pelas associações desportivas, incidentes sobre a receita bruta dos espetáculos desportivos
de que participem (5% renda bruta, 20% sobre valores pagos a contribuintes individuais
- pelas empresas, incidentes sobre receita ou faturamento, e sobre o lucro; (COFINS, CSLL)
- aquelas incidentes sobre importação de bens ou serviço do exterior – ou equiparados
(PIS/PASEP)
- pela comercialização da produção rural, incidente sobre a receita bruta;
- pela incidência na receita de concursos de prognósticos.
Ainda constituem receitas da Seguridade Social, na forma do artigo 27, da Lei 8.212/91:
- as multas, remuneração auferida nos serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança
prestados a terceiros, provenientes de outras prestações de serviços, de fornecimento ou
arrendamento de bens, receitas patrimoniais, industriais e financeiras, doações, legados,
subvenções, 50% dos valores obtidos com todo e qualquer bem de valor econômico apreendido
em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e da exploração de trabalho
escravo, 40% do resultado dos leilões dos bens apreendidos pela Receita Federal do Brasil, 50%
do valor total do prêmio recolhido pelas companhias seguradoras que mantém o seguro
obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres (é destinado
especificamente ao SUS, para custeio da assistência médico-hospitalar dos segurados vitimados
em acidente de trânsito.
Também são obrigações previdenciárias:
- o seguro obrigatório de acidente de trabalho, contribuição adicional incidente sobre a
remuneração paga, e a cargo exclusivo da empresa e destina-se à cobertura de eventos
resultantes de acidentes de trabalho, na proporção de 1%, 2% e 3%, conforme o grau de risco da
atividade
- contribuição adicional para o financiamento da aposentadoria especial
BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL.
O primeiro requisito, portanto, para o segurado receber um benefício é possuir a
qualidade de segurado, ou seja, ter o vínculo previdenciário ativo.
Período de graça:
a. Enquanto recebe um benefício previdenciário;
b. Durante os doze (12) meses seguintes ao término do recebimento de um benefício por
incapacidade ou do salário-maternidade;
c. Nos doze (12) meses seguintes ao último recolhimento, quando deixa de exercer
atividade remunerada (dispensa), estiver suspenso ou licenciado desta, sem remuneração;
d. Nos doze (12) meses seguintes após se recuperar de doença cuja segregação social seja
obrigatória, uma vez que ela “congela” o tempo de contribuição do segurado enquanto ela
se mantém1 ;
e. Nos doze (12) meses seguintes à soltura do segurado que estivera detido ou preso;
f. Nos três (03) meses após o término do tempo em que o segurado fora incorporado ao Serviço
Militar ou por conveniência do serviço, quando o militar será incluído na reserva, ato
denominado “licenciamento militar”;
g. Nos seis (06) meses seguintes da cessação de contribuições pelo segurado facultativo.
Além destes períodos mencionados acima, a legislação permite a prorrogação do
período de graça
a. Por mais (12) meses, se o segurado já tiver pago mais de cento e vinte contribuições
mensais consecutivas ou intercaladas sem perder a qualidade de segurado.
b. Por mais doze (12) meses, quando o segurado for desempregado (com registro no Sistema
Nacional de Emprego - SINE Ministério do Trabalho e Emprego), ou tenha recebido seguro-
desemprego;
c. Por mais seis (06) meses, quando segurado facultativo que tenha recebido
saláriomaternidade ou benefício por incapacidade.
TIPOS DE BENEFÍCIOS.
1- AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA: Trata-se de benefício para
aquele segurado que ficar afastado de sua ocupação profissional – por acidente ou doença –
em período superior a quinze (15) dias. Desta forma, terá direito a receber 91% do salário de
benefício
- Outra informação importante é que este benefício substitui o salário recebido mensalmente
pelo segurado
- É interessante notar que esses 15 (quinze) dias podem ser intercalados dentro de uma janela
de 60 (sessenta) dias pela mesma doença. Ou seja, se faltar 16 dias ou mais pela mesma
doença, neste intervalo, ele terá direito ao auxílio por incapacidade temporária.
- Ainda é necessário que o indivíduo tenha a qualidade de segurado e que tenha contribuído
ao mínimo 12 meses para o INSS; regra dispensada apenas para os casos de acidente de
trabalho, doença ocupacional (toda a doença incapacitante cuja causa tenha sido o exercício das
funções laborais) ou doenças graves.
2- AUXÍLIO ACIDENTE: Trata-se de um benefício previdenciário indenizatório
que dispensa carência. Para que este benefício seja pago, é necessária a redução permanente
da capacidade laborativa do segurado para a sua atividade habitual
- Trata-se de benefício que pode ser recebido cumulativamente com a remuneração e devido
durante toda a sua vida laborativa, ou seja, só cessa o recebimento quando o indivíduo passa
a receber aposentadoria. O seu valor é o corresponde à 50% do salário de benefício
- Ainda, o auxílio acidente só é pago quando o “auxílio-doença” termina, uma vez que os
dois benefícios não são cumulativos.
3- SALÁRIO MATERNIDADE: O benefício é devido à segurada que passar por uma
das situações previstas para o seu recebimento, tais sejam
a. O nascimento de filho, b. Guarda judicial para fins de adoção; c. Adoção; d. Feto
natimorto; e. Aborto (não criminoso ou previsto em lei)
O benefício foi criado com a intenção de entregar auxílio financeiro em razão do
afastamento da mãe do ambiente laboral pelo período de cento e vinte (120) dias – exceto
aborto, que será 14 dias.
-Nascimento: 120 dias
-Guarda p/ adoção: 120 dias
-Adoção: 120 dias. Homem pode pedir
-Natimorto: 120 dias
-Aborto não criminoso: 14 dias
*óbito da segurada durante o parto ou após, é possível que o companheiro pode receber
(substituição)
Homem pode receber: morte da mãe, ou após o nascimento sem a mae, continua recebendo o
período faltante. Homoafetivo
O valor do benefício, que naturalmente não pode ser menor que o salário-mínimo
mensal, dependerá a que categoria de segurado a mãe pertencer:
a. Empregados (incluindo os trabalhadores avulsos): exatamente o mesmo da sua
remuneração integral) – se a renda for variável, será a média das últimas seis remunerações;
b. Empregados domésticos: o último salário de contribuição;
c. Segurado especial: sempre um salário-mínimo;
d. Demais segurados: média dos últimos doze (12) salários de contribuição
4- SALÁRIO FAMÍLIA: é uma complementação de renda para o trabalhador de
baixa renda e será devido mensalmente ao segurado, na proporção do número de filhos (ou
equiparados) até 14 anos ou inválido. Em 2022, será pago para aquele de renda bruta de até R$
1.655,98 em 2022.
Se o segurado conviver em união estável ou for casado, cada um – se segurados –
poderão solicitar o benefício, independentemente de ser o mesmo filho.
5- AUXÍLIO RECLUSÃO: O auxílio-reclusão é benefício que exige que seja satisfeito
o período de carência de 24 contribuições mensais. O benefício, corresponderá a 100% do
salário de benefício nas hipóteses de concessão anteriores à EC 103/2019, de 12 de
novembro daquele ano, e a partir da vigência desta, o valor não ultrapassará o valor de um
salário-mínimo.
- Sobre o início do benefício de auxílio-reclusão, este tem início da data da prisão se a
solicitação for em 90 dias de sua ocorrência
- O benefício cessa com a aposentadoria, óbito ou soltura do segurado, bem como ocorrer a
perda da qualidade de dependente do segurado
6- ABONO ANUAL: O abono anual, previsto no artigo 40 do PBPS equivale ao 13⁰
salário. para os beneficiários da Previdência Geral e é pago – integralmente em dezembro e
levando o valor de benefício pago neste mês, salvo decisão governamental distinta – para aquele
que recebeu durante o anoexercício (doze meses) o auxílio-doença, o auxílio acidente, pensão
por morte, saláriomaternidade, auxílio-reclusão, aposentadoria por invalidez ou aposentadoria
por idade/tempo de serviço.
9- SEGURO-DESEMPREGO: o seguro-desemprego é um programa de amparo ao
trabalhador, que, portanto, usa o recurso do Fundo especificamente criado pela mesma lei – o
FAT. Para receber o seguro-desemprego, o trabalhador deverá ser dispensado sem justa causa
e comprovar:,
I - ter recebido salários de pessoa jurídica ou de pessoa física a ela equiparada, relativos a:
a) pelo menos 12 (doze) meses nos últimos 18 (dezoito) meses imediatamente anteriores à data
de dispensa, quando da primeira solicitação;
b) pelo menos 9 (nove) meses nos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores à data de
dispensa, quando da segunda solicitação; e
c) cada um dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando das demais
solicitações;
II - não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de prestação continuada,
previsto no Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, excetuado o auxílio-acidente e,
III - não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e de sua
família.
O benefício é concedido de forma variável, de 3 a 5 parcelas, da seguinte forma:
I - PARA A PRIMEIRA SOLICITAÇÃO:
a) 4 (quatro) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa
jurídica de, no mínimo, 12 (doze) meses;
b) 5 (cinco) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa
jurídica, no mínimo, 24 (vinte e quatro) meses, no período de referência.
II - PARA A SEGUNDA SOLICITAÇÃO:
a) 3 (três) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica
de, no mínimo, 9 (nove) meses, no período de referência;
b) 4 (quatro) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa
jurídica de, no mínimo, 12 (doze) meses, no período de referência; ou
c) 5 (cinco) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa
jurídica de, no mínimo, 24 (vinte e quatro) meses, no período de referência;
III - A PARTIR DA TERCEIRA SOLICITAÇÃO :
a) 3 (três) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica
de, no mínimo, 6 (seis) meses, no período de referência;
b) 4 (quatro) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa
jurídica de, no mínimo, 12 (doze) meses, no período de referência; ou
c) 5 (cinco) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa
jurídica de, no mínimo, 24 (vinte e quatro) meses, no período de referência.

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