Você está na página 1de 77

RESUMO DA AULA

✓ Podemos dizer que a Seguridade Social é gênero, dos quais são espécies
Saúde, Assistência Social e Previdência Social.

✓ As ações destinadas a assegurar os direitos relativos à Saúde, Assistência Social


e Previdência Social são ações integradas.

✓ As ações destinadas a assegurar os direitos relativos à Saúde, Assistência Social


e Previdência Social são de iniciativa dos “Poderes Públicos” e da “Sociedade”.

✓ Saúde se destina a todos. Tem caráter não contributivo.

✓ Assistência Social se destina aos necessitados. Tem caráter não contributivo.

✓ Previdência Social se destina apenas aos beneficiários (segurado +


dependente). Tem caráter contributivo e compulsório.

✓ A Seguridade Social será organizada apenas pelo “Poder Público”.

✓ A Seguridade Social terá assegurado o caráter democrático e descentralizado


da administração, mediante gestão quadripartite (participação dos
trabalhadores, empregadores, aposentados e governo nos órgãos colegiados).

✓ A Saúde é um direito de todos e possui caráter não-contributivo.

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ A Assistência Social será prestada apenas aos necessitados e possui caráter não-
contributivo.

✓ A Previdência Social será destinada apenas aos segurados e seus dependentes


e terá caráter contributivo e de filiação obrigatória.

✓ Devemos memorizar a literalidade de todos os objetivos (princípios


constitucionais) da Seguridade Social – art. 194, § único da CF/88, pois são
frequentemente exigidos em provas da banca.

✓ Universalidade da Cobertura: a proteção social oferecida pela


Seguridade Social deve alcançar todos os riscos sociais (infortúnios),
aos quais quaisquer pessoas estão sujeitas, e que possam levá-las a
uma condição de necessidade, tais como: maternidade, velhice,
doença, acidente, invalidez, reclusão e morte.

✓ Universalidade do Atendimento: Visa tornar a Seguridade Social


acessível a todas as pessoas, sejam nacionais ou estrangeiras

✓ Uniformidade: Refere-se à igualdade quanto aos eventos a serem


cobertos para as populações urbanas e rurais. Assim sendo, diante das
mesmas contingências (maternidade, morte, velhice, doença, etc.) a
cobertura deverá se entender tanto a trabalhadores urbanos como
rurais.

✓ Equivalência: Refere ao valor pecuniário dos benefícios ou qualidade


da prestação dos serviços, em relação às populações urbanas e rurais.
Não quer dizer que os valores têm que ser idênticos. Quer dizer que,
se as pessoas estiverem na mesma condição, não poderá haver
diferenciação, devendo tais prestações ser, portanto, equivalentes.

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ Seletividade: Impõe ao legislador a delimitação do rol de prestações,
devendo definir, na lei orçamentária, onde aplicar os limitados
recursos, dentro das ilimitadas demandas da sociedade, levando-se em
conta as prestações sociais de maior relevância para o bem-estar, a
justiça social e as possibilidades econômico-financeiras do sistema.

✓ Distributividade: Tem por objetivo diminuir as desigualdades sociais,


buscando melhor distribuição de renda, direcionando a atuação do
sistema protetivo às pessoas com maior necessidade.

✓ Irredutibilidade do valor dos Benefícios:

Especificamente sobre benefícios da Previdência Social (ou


previdenciários):
• Segundo a CF/88 e a legislação previdenciária: garantia da
manutenção do VALOR REAL;
• Segundo a jurisprudência (STF): garantia da manutenção do
VALOR REAL.
• Segundo a jurisprudência (STF): garantia da manutenção do
VALOR NOMINAL, em caso de deflação.

Genericamente sobre benefícios da Seguridade Social (sem especificar


qual a área da Seguridade Social):
• Segundo a CF/88: garantia da manutenção apenas do VALOR
NOMINAL;
• Segundo a jurisprudência (STF): garantia da manutenção apenas
do VALOR NOMINAL.

Especificamente sobre benefícios da Assistência Social ou da Saúde:


• Segundo a lei: garantia do VALOR NOMINAL;
• Segundo a jurisprudência: garantia do VALOR NOMINAL.

✓ Equidade na Forma de Participação no Custeio: Tal princípio busca a


observância dos critérios de justiça e igualdade, e consiste em tratar

01810726107 - Messias Galvão Lima


igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas
desigualdades. Estabelece, também, que a contribuição para o sistema
será determinada de acordo com a capacidade econômica de cada
contribuinte.

✓ Diversidade da Base de Financiamento, identificando-se, em rubricas


contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas
vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social,
preservando o caráter contributivo da previdência social: busca
garantir a arrecadação de contribuições, de modo que a base de
financiamento da seguridade social seja a mais variada possível, tendo
diversas fontes de custeio. Dessa forma, haverá maior segurança para
o sistema.

✓ Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante


gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos
empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados:
princípio assegura a participação da sociedade na gestão da
Seguridade Social, ou seja, deixa de ser administrada exclusividade do
Poder Público, e passa a ser compartilhada com integrantes da
sociedade civil, tendo, portanto, caráter democrático e
descentralizado, mediante gestão quadripartite, com participação dos
trabalhadores, empregadores, aposentados e do próprio governo, em
órgãos de deliberação colegiados.

✓ Solidariedade: busca reduzir as desigualdades sociais, permitindo que


alguns contribuam mais para o sistema, enquanto outros contribuam
menos, de acordo com suas condições financeiras e demais
características individuais previstas em lei.

✓ As contribuições sociais para a Seguridade Social só poderão ser exigidas após


decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído
ou modificado (aumentado), não se lhes aplicando o princípio da anterioridade
do exercício financeiro.

01810726107 - Messias Galvão Lima


RESUMO DA AULA

✓ A seguridade social será financiada por toda a sociedade.

✓ O financiamento ocorrerá de forma direta e indireta.

✓ Forma direta: Financiamento da seguridade Social por meio de recolhimento de


contribuições sociais.

✓ Forma indireta: Financiamento da Seguridade Social por meio de recursos


provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios

✓ As contribuições sociais previstas na CF/88 se dividem em:

o Contribuição social do empregador, da empresa e da entidade a ela


equiparada, incidentes sobre:

▪ Folha de salários;
▪ Receita ou Faturamento;
▪ Lucro

o Contribuição social do trabalhador e dos demais segurados da


previdência social;

o Contribuição social incidente sobre a receita de concursos de


prognósticos e

o Contribuição social do importador de bens ou serviços do exterior, ou


de quem a lei a ele equiparar.

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido
em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios.

✓ A União poderá instituir Contribuições Sociais Residuais mediante lei complementar,


e desde que sejam não-cumulativas e não tenham fato gerador ou base de cálculo
próprios das contribuições discriminadas na Constituição.

✓ Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou


estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

✓ As contribuições sociais destinadas ao financiamento da Seguridade Social só


poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que
as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o princípio da
anterioridade.

o Trata-se de uma espécie de noventena, destinada às contribuições


sociais de Seguridade Social, denominada pela maioria dos
doutrinadores e bancas de concursos como anterioridade
nonagesimal ou anterioridade mitigada.

✓ São isentas (imunes) de contribuição para a seguridade social as entidades


beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

✓ As contribuições sociais do empregador, empresa ou entidade equiparada poderão


ter alíquotas diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva
de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de
trabalho, sendo também autorizada a adoção de bases de cálculo diferenciadas
apenas no caso das contribuições sobre receita, faturamento e lucro.

✓ Considera-se empresa: a firma individual ou sociedade que assume o risco de


atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os
órgãos e entidades da administração pública direta, indireta e fundacional.

✓ Equipara-se a empresa, para os efeitos previdenciários, o contribuinte individual e a


pessoa física na condição de proprietário ou dono de obra de construção civil, em

01810726107 - Messias Galvão Lima


relação a segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou
entidade de qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a repartição
consular de carreira estrangeiras.

✓ Considera-se empregador doméstico - aquele que admite a seu serviço, mediante


remuneração, sem finalidade lucrativa, empregado doméstico.

✓ As contribuições sociais são tributos da espécie “contribuições especiais”.

✓ A base de cálculo utilizada para o cálculo da contribuição do segurado empregado,


empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual e segurado
facultativo é seu salário de contribuição, e deverão respeitar os limites mínimo e
máximo.

✓ A base de cálculo utilizada para o cálculo da contribuição do segurado especial é a


receita bruta da comercialização de sua produção rural.

✓ A base de cálculo utilizada para o cálculo da contribuição das empresas é, em regra,


a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço, sem limites mínimos
ou máximos.

✓ A base de cálculo utilizada para o cálculo da contribuição do empregador doméstico


é o valor do salário de contribuição do empregado doméstico a seu serviço.

✓ A contribuição do segurado empregado, empregado doméstico e do trabalhador


avulso é calculada de forma progressiva, mediante a aplicação das alíquotas de 7,5%,
9%, 12% e 14%, incidindo cada um sobre a faixa de valores compreendida nos
respectivos limites, observados os limites mínimo e máximo do salário de
contribuição.

✓ A contribuição do segurado trabalhador rural contratado para prestar serviço por


pequeno prazo será sempre de 8% (oito por cento) sobre o respectivo salário de
contribuição, sem aplicação da tabela progressiva.

✓ Para o contribuinte individual que trabalha por conta própria, sem relação de
trabalho com a empresa, temos 3 (três) formas de contribuição, conforme o caso,
senão vejamos:

01810726107 - Messias Galvão Lima


• A alíquota de contribuição do segurado contribuinte individual é de
20% (vinte por cento) aplicada sobre o respectivo salário de
contribuição. Neste caso, o segurado terá direito a se aposentar por
tempo de contribuição.

• Caso o segurado contribuinte individual opte pela exclusão do


direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, a
alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do
salário de contribuição será de 11%. Neste caso, a base de cálculo
será o salário mínimo, e não o próprio salário de contribuição.

• Caso o segurado contribuinte individual, enquadrado como


Microempreendedor Individual - MEI, opte pela exclusão do direito ao
benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, a alíquota de
contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de
contribuição será de 5%. Neste caso, a base de cálculo será o salário
mínimo, e não o próprio salário de contribuição, e tal alíquota de 5%
aplica-se apenas ao contribuinte individual considerado MEI.

✓ Em relação ao contribuinte individual que presta serviços a empresas, ficará a


empresa obrigada a arrecadar a contribuição de 11% sobre o respectivo salário de
contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da
respectiva remuneração.

✓ Em relação ao contribuinte individual que presta serviços a empresas imunes, ficará


a empresa, ainda que imune das contribuições previdenciárias patronais a seu cargo,
obrigada a arrecadar a contribuição de 20% sobre o respectivo salário de
contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da
respectiva remuneração.

✓ A cooperativa de trabalho é obrigada a descontar 20% do valor da quota distribuída


ao cooperado por serviços por ele prestados, por seu intermédio.

✓ A cooperativa de produção é obrigada a descontar 11% (onze por cento) da


remuneração paga ou creditada aos cooperados envolvidos na produção dos bens
ou serviços., respeitados os limites mínimo e máximo do salário de contribuição.

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ Para o segurado facultativo, temos três formas de contribuição, conforme o caso,
senão vejamos:

• A alíquota de contribuição do segurado facultativo é de 20% aplicada


sobre o respectivo salário de contribuição. Neste caso, o segurado
terá direito a se aposentar por tempo de contribuição.

• Caso o segurado facultativo opte pela exclusão do direito ao


benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, a alíquota de
contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de
contribuição será de 11%. Neste caso, a base de cálculo será o salário
mínimo, e não o próprio salário de contribuição.

• Caso o segurado facultativo, sem renda própria, que se dedique


exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência,
desde que pertencente a família de baixa renda, opte pela exclusão
do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição,
a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do
salário de contribuição será de 5%. Neste caso, a base de cálculo será
o salário mínimo, e não o próprio salário de contribuição. A alíquota
de 5% aplica-se apenas ao segurado facultativo mencionado
(popularmente conhecido como “dona-de-casa” ou “do lar”).

o Considera-se família de baixa renda, para o


fim mencionado, a família inscrita no
Cadastro único para Programas Sociais do
Governo Federal – CadÚnico e cuja renda
mensal familiar seja de até 2 salários
mínimos.

✓ O segurado especial contribui por meio da aplicação de uma alíquota de 1,3% sobre
a receita bruta da comercialização de sua produção rural, sem direito a
aposentadoria por tempo de contribuição.

✓ O segurado especial, além da contribuição obrigatória de 1,3% sobre a receita bruta


da comercialização de sua produção rural, poderá contribuir, facultativamente, como
se fosse um contribuinte individual ou facultativo, com uma alíquota de 20% sobre o

01810726107 - Messias Galvão Lima


respectivo salário de contribuição, cujo valor será por ele declarado, desde que não
seja inferior a um salário mínimo mensal e nem superior ao limite máximo do salário
de contribuição. Neste caso, passará a ter direito a aposentadoria por tempo de
contribuição e poderá receber, dependendo da base de cálculo declarada,
benefícios em valores superiores a um salário mínimo.

✓ São contribuições a cargo da empresa, destinadas à Seguridade Social:

• 20% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a


qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e
trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços.

• 1% ou 2% ou 3% para o financiamento do benefício de


aposentadoria especial e daqueles concedidos em razão do
grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos
riscos ambientais do trabalho - RAT, sobre o total das
remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos
segurados empregados e trabalhadores avulsos.

• 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a


qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados
contribuintes individuais que lhe prestem serviços.

✓ Considera-se preponderante a atividade que ocupa, na empresa, o maior número de


segurados empregados e trabalhadores avulsos.

✓ A contribuição para o financiamento do benefício de aposentadoria especial e


daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho - RAT terá suas
alíquotas reduzidas em até cinquenta por cento ou aumentadas em até cem por
cento, em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade,
aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção – FAP.

✓ O FAP consiste num multiplicador variável num intervalo contínuo de cinco décimos
(0,5000) a dois inteiros (2,0000), aplicado com quatro casas decimais, considerado o

01810726107 - Messias Galvão Lima


critério de arredondamento na quarta casa decimal, a ser aplicado à respectiva
alíquota RAT.

✓ As alíquotas do RAT serão acrescidas de 12%, 9% ou 6%, conforme a atividade


exercida pelo segurado empregado e trabalhador avulso a serviço da empresa
permita a concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de
contribuição, respectivamente.

✓ Serão acrescidos à contribuição patronal de 20%, incidentes sobre a remuneração


paga, devida ou creditada ao cooperado filiado, a ser recolhida pela própria
cooperativa de produção, um adicional de 12%, 9% ou 6%, conforme a atividade
exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria
especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição, respectivamente.

✓ Contribuição do Empregador Rural Pessoa Física:

✓ Não recolhe contribuição patronal em relação a seus empregados e trabalhadores


avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher 1,3% sobre


a Receita Bruta da Comercialização de sua Produção Rural dentro do
respectivo mês.

✓ Contribuição do Produtor Rural Pessoa Jurídica:

• Não recolhe contribuição patronal em relação a seus empregados e


trabalhadores avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher 1,8% (1,7%


+ 0,1%) sobre a Receita Bruta da Comercialização de sua Produção Rural
dentro do respectivo mês.

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ Contribuição da Agroindústria:

• Não recolhe contribuição patronal em relação a seus empregados e


trabalhadores avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher 2,6% (2,5%


+ 0,1%) sobre a Receita Bruta da Comercialização de sua Produção Rural
dentro do respectivo mês.

✓ Contribuição da Associação Desportiva que mantém Equipe de Futebol Profissional:

• Não recolhe contribuição patronal em relação a seus empregados e


trabalhadores avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher 5% da


Receita Bruta sobre:

o Espetáculos desportivos de que participem no território nacional;


o Patrocínio;
o Publicidade;
o Propaganda;
o Licenciamento pelo uso de marcas e símbolos;
o Transmissão de eventos desportivos

• A contribuição sobre a renda bruta dos espetáculos desportivos que


participem no território nacional deverá ser retida e recolhida pela entidade
promotora do evento.

• Nos demais casos, a contribuição deverá ser retida e recolhida pela empresa
que repassou os recursos à associação desportiva quem mantém equipe de
futebol profissional

✓ O empregador rural pessoa física, o produtor rural pessoa jurídica, a agroindústria e


a associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional recolhem
normalmente suas contribuições sobre os contribuintes individuais que lhes
prestarem serviços.

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ Contribuição Previdenciária Sobre a receita Bruta (desoneração da folha):

• Por um prazo indeterminado, algumas empresas fabricantes e prestadoras


de serviços terão a contribuição previdenciária patronal de 20% substituída
por uma contribuição incidente sobre a receita bruta.

• Tal substituição não abrange as contribuições destinadas a outras entidades


e fundos (terceiros) e nem ao RAT.

• A contribuição sobre a Receita Bruta será feita após excluídas:


o As vendas canceladas;
o Os descontos incondicionais concedidos;
o As receitas com exportação.

✓ Contribuição Previdenciária do Micro Empreendedor Individual - MEI:


• O MEI só tem uma contribuição patronal, que será devida apenas se o MEI
tiver um empregado a seu serviço de 3% do salário de contribuição do
empregado que lhe presta serviço

✓ Contribuição Previdenciária das empresas optantes pelo Simples Nacional:


• As empresas optantes pelo Simples Nacional não são isentas de
contribuições previdenciária patronal. Elas recolhem de forma diferenciada,
simplificada e favorecida 8 (oito) tributos de forma unificada, entre as quais,
a contribuição previdenciária patronal, incidindo tais contribuições sobre a
Receita Bruta auferida no mês.

✓ Contribuição Previdenciária das Entidades Beneficentes de Assistência Social:


• As Entidades Beneficentes de Assistência Social são isentas* (imunes) de
contribuição para a seguridade social, desde que atendam às exigências
estabelecidas em lei.

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ Contribuição Previdenciária do Empregador Doméstico:
• A contribuição patronal do empregador doméstico é de 8% do salário de
Contribuição do Empregado Doméstico a seu serviço, somados a 0,8% do
salário de Contribuição do Empregado Doméstico a seu serviço (a título de
Seguro Contra Acidentes do Trabalho), totalizando 8,8% do salário de
contribuição do empregado doméstico a seu serviço.

✓ Contribuição Previdenciária sobre Receitas de Concursos de Prognósticos:


• Constitui receita da Seguridade Social a contribuição social sobre a
receita de concursos de prognósticos a que se refere o inciso III do
caput do art. 195 da Constituição Federal.
• O produto da arrecadação desta contribuição será destinado ao
financiamento da Seguridade Social.
• A base de cálculo da contribuição equivale à receita auferida nos
concursos de prognósticos, sorteios e loterias.
• A alíquota da contribuição corresponde ao percentual vinculado à
Seguridade Social em cada modalidade lotérica, conforme previsto em
lei.

✓ Contribuição para Seguridade Social sobre Receitas de outras fontes:


• Multas e juros;
• 3,5% sobre o montante arrecadado a título de remuneração pela
arrecadação, fiscalização e cobrança prestadas a terceiros;
• Fornecimento ou arrendamento de bens;
• Receitas patrimoniais, industriais e financeiras;
• Doações, legados, subvenções;
• 50% dos valores arrecadados com os leilões dos bens apreendidos em
decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes;
• 40% dos valores arrecadados com os leilões dos bens apreendidos em
decorrência de contrabando ou descaminho;
• 50% do seguro obrigatório (DPVAT) será destinado à saúde (SUS), para
custeio da assistência médico-hospitalar para tratamento dos acidentes de
trânsito;
• Outras receitas previstas em legislação específica.

01810726107 - Messias Galvão Lima


RESUMO DA AULA

✓ Contribuição do Empregador Rural Pessoa Física:

✓ Não recolhe contribuição patronal em relação a seus empregados e trabalhadores


avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher 1,3% sobre


a Receita Bruta da Comercialização de sua Produção Rural dentro do
respectivo mês.

✓ Contribuição do Produtor Rural Pessoa Jurídica:

• Não recolhe contribuição patronal em relação a seus empregados e


trabalhadores avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher 1,8% (1,7%


+ 0,1%) sobre a Receita Bruta da Comercialização de sua Produção Rural
dentro do respectivo mês.

✓ Contribuição da Agroindústria:

• Não recolhe contribuição patronal em relação a seus empregados e


trabalhadores avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher 2,6% (2,5%


+ 0,1%) sobre a Receita Bruta da Comercialização de sua Produção Rural
dentro do respectivo mês.

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ Contribuição da Associação Desportiva que mantém Equipe de Futebol Profissional:

• Não recolhe contribuição patronal em relação a seus empregados e


trabalhadores avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher 5% da


Receita Bruta sobre:

o Espetáculos desportivos de que participem no território nacional;


o Patrocínio;
o Publicidade;
o Propaganda;
o Licenciamento pelo uso de marcas e símbolos;
o Transmissão de eventos desportivos

• A contribuição sobre a renda bruta dos espetáculos desportivos que


participem no território nacional deverá ser retida e recolhida pela entidade
promotora do evento.

• Nos demais casos, a contribuição deverá ser retida e recolhida pela empresa
que repassou os recursos à associação desportiva quem mantém equipe de
futebol profissional

✓ O empregador rural pessoa física, o produtor rural pessoa jurídica, a agroindústria e


a associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional recolhem
normalmente suas contribuições sobre os contribuintes individuais que lhes
prestarem serviços.

✓ Contribuição Previdenciária Sobre a receita Bruta (desoneração da folha):

• Por um prazo indeterminado, algumas empresas fabricantes e prestadoras


de serviços terão a contribuição previdenciária patronal de 20% substituída
por uma contribuição incidente sobre a receita bruta.

• Tal substituição não abrange as contribuições destinadas a outras entidades


e fundos (terceiros) e nem ao RAT.

01810726107 - Messias Galvão Lima


• A contribuição sobre a Receita Bruta será feita após excluídas:
o As vendas canceladas;
o Os descontos incondicionais concedidos;
o As receitas com exportação.

✓ Contribuição Previdenciária do Micro Empreendedor Individual - MEI:


• O MEI só tem uma contribuição patronal, que será devida apenas se o MEI
tiver um empregado a seu serviço de 3% do salário de contribuição do
empregado que lhe presta serviço

✓ Contribuição Previdenciária das empresas optantes pelo Simples Nacional:


• As empresas optantes pelo Simples Nacional não são isentas de
contribuições previdenciária patronal. Elas recolhem de forma diferenciada,
simplificada e favorecida 8 (oito) tributos de forma unificada, entre as quais,
a contribuição previdenciária patronal, incidindo tais contribuições sobre a
Receita Bruta auferida no mês.

✓ Contribuição Previdenciária das Entidades Beneficentes de Assistência Social:


• As Entidades Beneficentes de Assistência Social são isentas* (imunes) de
contribuição para a seguridade social, desde que atendam às exigências
estabelecidas em lei.

✓ Contribuição Previdenciária do Empregador Doméstico:

• A contribuição patronal do empregador doméstico é de 8% do salário de


Contribuição do Empregado Doméstico a seu serviço, somados a 0,8% do
salário de Contribuição do Empregado Doméstico a seu serviço (a título de
Seguro Contra Acidentes do Trabalho), totalizando 8,8% do salário de
contribuição do empregado doméstico a seu serviço.

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ Contribuição Previdenciária sobre Receitas de Concursos de Prognósticos:
• Constitui receita da Seguridade Social a contribuição social sobre a
receita de concursos de prognósticos a que se refere o inciso III do
caput do art. 195 da Constituição Federal.
• O produto da arrecadação desta contribuição será destinado ao
financiamento da Seguridade Social.
• A base de cálculo da contribuição equivale à receita auferida nos
concursos de prognósticos, sorteios e loterias.
• A alíquota da contribuição corresponde ao percentual vinculado à
Seguridade Social em cada modalidade lotérica, conforme previsto em
lei.

✓ Contribuição para Seguridade Social sobre Receitas de outras fontes:


• Multas e juros;
• 3,5% sobre o montante arrecadado a título de remuneração pela
arrecadação, fiscalização e cobrança prestadas a terceiros;
• Fornecimento ou arrendamento de bens;
• Receitas patrimoniais, industriais e financeiras;
• Doações, legados, subvenções;
• 50% dos valores arrecadados com os leilões dos bens apreendidos em
decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes;
• 40% dos valores arrecadados com os leilões dos bens apreendidos em
decorrência de contrabando ou descaminho;
• 50% do seguro obrigatório (DPVAT) será destinado à saúde (SUS), para
custeio da assistência médico-hospitalar para tratamento dos acidentes de
trânsito;
• Outras receitas previstas em legislação específica.

01810726107 - Messias Galvão Lima


RESUMO DA AULA

✓ Entende-se por salário de contribuição, para o empregado e trabalhador


avulso, a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a
totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título,
durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua
forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e
os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços
efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou
tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção
ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa (respeitando-se os
limites mínimo e máximo);

✓ Entende-se por salário de contribuição, para o empregado doméstico, a


remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social,
observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para
comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração
(respeitando-se os limites mínimo e máximo);

✓ Entende-se por salário de contribuição, para o contribuinte individual, a


remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua
atividade por conta própria, durante o mês (respeitando-se os limites mínimo
e máximo);

✓ Entende-se por salário de contribuição, para o segurado facultativo, o valor


por ele declarado (respeitando-se os limites mínimo e máximo).

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ Principais parcelas que não integram o salário de contribuição:

✓ os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais;

o Obs.: O salário-maternidade, entretanto, era exceção a esta


regra, pois integrava o salário de contribuição e sobre ele incidia
contribuição previdenciária. Contudo, Supremo Tribunal Federal
(STF), no julgamento do Recurso Extraordinário nº 576.967/PR,
declarou a inconstitucionalidade de dispositivos da Lei
8.212/1991 que instituíam a cobrança da contribuição
previdenciária patronal sobre o salário-maternidade. Com base
nesse entendimento, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
editou o PARECER SEI Nº 18361/2020/ME, em que orienta os
órgãos da Administração para se adequarem, mediante
autorização para dispensa de contestar e recorrer. A decisão
tem repercussão geral, tendo-se fixada a seguinte tese: “É
inconstitucional a incidência da contribuição previdenciária a
cargo do empregador sobre o salário maternidade"

✓ as ajudas de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta;

✓ a parcela "in natura" recebida de acordo com os programas de


alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência
Social;

✓ as importâncias:

o recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional


constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da
remuneração de férias de que trata o art. 137 da Consolidação
das Leis do Trabalho-CLT;

o recebidas a título de incentivo à demissão;

01810726107 - Messias Galvão Lima


o recebidas a título de abono de férias;

o recebidas a título de ganhos eventuais e os abonos


expressamente desvinculados do salário;

o recebidas a título de licença-prêmio indenizada;

✓ a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação


própria;

✓ a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em


decorrência de mudança de local de trabalho do empregado;

✓ as diárias para viagens;

✓ a importância recebida a título de bolsa de complementação


educacional de estagiário, quando paga nos termos da Lei;

✓ a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou


creditada de acordo com lei específica;

✓ o abono do Programa de Integração Social-PIS e do Programa de


Assistência ao Servidor Público-PASEP;

✓ os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação


fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em
localidade distante da de sua residência, em canteiro de obras ou local
que, por força da atividade, exija deslocamento e estada, observadas
as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho;

✓ a importância paga ao empregado a título de complementação ao


valor do auxílio por incapacidade temporária, desde que este direito
seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa;

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica
relativo a programa de previdência complementar, aberto ou fechado,
desde que disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes;

✓ o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou


odontológico, próprio da empresa ou por ela conveniado, inclusive o
reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos
ortopédicos, despesas médico-hospitalares e outras similares;

✓ o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios


fornecidos ao empregado e utilizados no local do trabalho para
prestação dos respectivos serviços;

✓ o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado e o


reembolso creche pago em conformidade com a legislação trabalhista,
observado o limite máximo de seis anos de idade, quando
devidamente comprovadas as despesas realizadas;

✓ o valor relativo a plano educacional que vise ao ensino fundamental e


a cursos de capacitação e qualificação profissionais vinculados às
atividades desenvolvidas pela empresa, desde que todos os
empregados e dirigentes tenham acesso ao mesmo;

o o valor relativo a plano educacional que vise à educação básica


e a cursos de capacitação e qualificação profissionais vinculados
às atividades desenvolvidas pela empresa, desde que não seja
utilizado em substituição de parcela salarial e que todos os
empregados e dirigentes tenham acesso ao mesmo;

o o valor relativo a plano educacional, ou bolsa de estudo, que vise


à educação básica de empregados e seus dependentes e, desde
que vinculada às atividades desenvolvidas pela empresa, à
educação profissional e tecnológica de empregados;

01810726107 - Messias Galvão Lima


o não seja utilizado em substituição de parcela salarial; e

o o valor mensal do plano educacional ou bolsa de estudo,


considerado individualmente, não ultrapasse 5% (cinco por
cento) da remuneração do segurado a que se destina ou o valor
correspondente a uma vez e meia o valor do limite mínimo
mensal do salário de contribuição, o que for maior;

✓ os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais;


✓ o valor correspondente ao vale-cultura.
✓ prêmios e abonos.
✓ prêmio de seguro de vida em grupo, desde que:
o Previsto em acordo ou convenção coletiva de trabalho;
o Disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes.
✓ Pagamento relativo aos 15 primeiros dias de afastamento do
empregado por motivo de doença ou acidente.
✓ Aviso Prévio Indenizado.
✓ Hora Repouso Alimentação (após a entrada em vigor da Lei
13.467/2017), tendo em vista sua natureza indenizatória.

01810726107 - Messias Galvão Lima


RESUMO DA AULA

✓ A empresa é obrigada a:
o Arrecadar e recolher as contribuições dos segurados a seu
serviço;
o Recolher suas contribuições patronais sobre as remunerações
dos segurados a seu serviço
o Reter e recolher 11% do valor bruto da nota fiscal, fatura ou
recibo de prestação de serviços mediante cessão ou empreitada
de mão de obra.
o Recolher contribuições sobre faturamento e lucro
o Arrecadar e recolher a contribuição incidente sobre a
comercialização da produção rural do produtor rural pessoa
física e do segurado especial.
o É obrigado a recolher contribuição incidente sobre a receita
bruta proveniente de comercialização de sua produção rural,
quando se tratar de um produtor rural pessoa jurídica.

✓ No caso de trabalhador avulso, temos duas situações:


o Trabalhador avulso portuário: quem arrecada e recolhe é o
Órgão Gestor de mão de obra;
o Trabalhador avulso não portuário: quem arrecada e recolhe é a
empresa tomadora do serviço.

✓ O empregador doméstico arrecada e recolhe as contribuições do empregado


doméstico a seu serviço;

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ Quem recolhe as contribuições do segurado facultativo é o próprio segurado
facultativo;

✓ No caso do contribuinte individual, temos duas situações:

o se o C.I. presta serviço para empresa: quem arrecada e recolhe


é a empresa contratante

o será o próprio segurado nos seguintes casos:


▪ se o C.I. presta serviço por conta própria;
▪ se o C.I. presta serviço para pessoa física
▪ se o C.I. presta serviço para missão diplomática ou
repartição consular de carreira estrangeira
▪ ou quando tratar-se de brasileiro civil que trabalha no
exterior para organismo oficial internacional do qual o
brasil seja membro efetivo

✓ No caso de segurado especial e produtor rural pessoa física, temos duas


situações:

o o adquirente da produção rural deverá reter e recolher:

▪ se o adquirente da produção rural for pessoa jurídica, ou

▪ se se for pessoa física, não produtor rural, que adquira a


produção para venda, no varejo, a pessoas físicas, quem
arrecada e recolhe será o adquirente da produção rural.

o o próprio segurado deverá recolher se vender para:

▪ adquirente domiciliado no exterior


▪ diretamente, no varejo, a consumidor pessoa física
▪ produtor rural pessoa física

01810726107 - Messias Galvão Lima


▪ outro segurado especial

✓ Existem 5 datas de vencimento das contribuições previdenciárias

o 2 contribuições até o dia 15 do mês seguinte:


▪ Facultativo
▪ Contribuinte individual (quando ele mesmo recolhe)

o 1 contribuição até o dia 20 de dezembro:


▪ 13º salário

o 1 contribuição até 2 dias uteis após o evento:


▪ a contribuição de 5% incidente sobre a receita bruta
decorrente dos espetáculos desportivos

o 2 contribuições até o dia 20 do mês seguinte (Lei 14.438/2022):


▪ Segurado Especial, quando ele próprio recolhe;
▪ Empregador doméstico, junto com a cota descontada do
empregado doméstico a seu serviço.

o Várias contribuições até o dia 20 do mês seguinte:


▪ todas as demais contribuições;

✓ Recolhimento fora do prazo:

o Inadimplente (declara e não recolhe): Juros de mora e multa de


mora;

o Sonegador (não declara e não recolhe): Juros de mora e multa


de ofício.

✓ Principais Obrigações Acessória da Empresa:

o Folha de Pagamento;

01810726107 - Messias Galvão Lima


▪ Mensal;
▪ TODOS os segurados;
▪ Por estabelecimento;
▪ Por obra de Construção Civil;
▪ Por tomador de serviços;

o GFIP.
▪ Mensalmente;
▪ Dados Cadastrais;
▪ Fatos Geradores;
▪ Outras Informações

o Contabilidade.
▪ Lançar Mensalmente;
▪ Em Títulos Próprios;
▪ Fatos Geradores;
▪ Quantia descontada;
▪ Contribuições da Empresa;
▪ Total Recolhido

✓ Retenção de 11%:
o Cessão de mão de obra;
o Empreitada de mão de obra.

✓ Empresa Contratante (tomadora):


o Reter 11%;
o Recolher em nome da prestadora.

✓ Empresa Contratada (prestadora ou cedente de mão de obra):


o Destacar na NF o valor da retenção;
o Elaborar as folhas de pagamento e GFIP para cada contratante;
o Compensar o valor retido quando do pagamento de suas
contribuições previdenciárias.

01810726107 - Messias Galvão Lima


RESUMO DA AULA

✓ Dependentes:
o Classe I: o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não
emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um)
anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental
ou deficiência grave;
o Classe II: os pais;
o Classe III: o irmão de qualquer condição menor de 21 (vinte e
um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave, nos termos do regulamento.

✓ Benefícios Previdenciários:
o 4 Aposentadorias:
▪ Aposentadoria por incapacidade permanente
▪ Aposentadoria programada (por idade e tempo de
contribuição)
▪ Aposentadoria por idade do trabalhador rural
▪ Aposentadoria especial

o 3 auxílios:
▪ Auxílio por incapacidade temporária
▪ Auxílio-acidente
▪ Auxílio reclusão (para dependentes)

01810726107 - Messias Galvão Lima


o 2 salários:
▪ Salário família
▪ Salário-maternidade

o 1 pensão:
▪ Pensão por morte

✓ Aposentadoria por Incapacidade Permanente:


o Perda total e permanente da capacidade para o trabalho;
o Mediante perícia médica;
o Sem possibilidade de Reabilitação
o Carência:
▪ 12 contribuições
▪ Sem carência:
• Incapacidade decorrente de acidente de qualquer
natureza ou causa;
• Doença profissional ou do trabalho;
• Segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido
de alguma das doenças e afecções especificadas em
lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da
Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos.

✓ Aposentadoria por Idade e Tempo de Contribuição


o 65 anos (homem) e 20 anos de contribuição;
o 62 anos (mulher) e 15 anos de contribuição.

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ Aposentadoria Rural
o 60 anos (homem);
o 55 anos (mulher);
o 180 contribuições de carência.

✓ Aposentadoria Professor
o 60 anos (homem) e 25 anos de contribuição;
o 57 anos (mulher) e 25 anos de contribuição;
o 180 contribuições de carência.

✓ Aposentadoria da Pessoa com Deficiência


o Por idade
▪ 60 anos (homem);
▪ 55 anos (mulher);
▪ 180 contribuições carência.

o Por tempo de contribuição:


▪ Deficiência Grave
• 25 anos (homem)
• 20 anos (mulher)
▪ Deficiência Moderada
• 29 anos (homem)
• 24 anos (mulher)
▪ Deficiência leve
• 33 anos (homem)
• 28 anos (mulher)
o Carência: 180 contribuições:

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ Aposentadoria Especial:
o Trabalhar exposto a agentes físicos, químicos ou biológicos;
o Prejudicial à saúde;
o Regras:
o 15 anos de exposição e idade mínima de 55 anos;
o 20 anos de exposição e idade mínima de 58 anos;
o 25 anos de exposição e idade mínima de 60 anos.

✓ Auxílio por incapacidade temporária:


o Incapacidade temporária para o trabalho, por motivo de doença
ou acidente;
o Carência:
▪ 12 contribuições
▪ Sem carência:
• Incapacidade decorrente de acidente de qualquer
natureza ou causa;
• Doença profissional ou do trabalho;
• Segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido
de alguma das doenças e afecções especificadas em
lista elaborada pelos Ministérios

✓ Auxílio-Acidente:
o Após acorrer um acidente de qualquer natureza ou causa,
quando há consolidação das lesões com sequelas definitivas,
com redução parcial da capacidade laborativa;
o Sem carência

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ Salário-Maternidade:
o Parto;
o Aborto não criminoso;
o Adoção;
o Guarda judicial para fins de adoção
o Carência:
▪ Sem carência: Empregada, Doméstica e Trabalhadora
avulsa;
▪ 10 contribuições: Contribuinte Individual e segurada
facultativa;
▪ 10 meses de efetivo exercício na atividade agropecuária
ou pesqueira: segurada especial

✓ Salário-Família:
o Ter filho (ou equiparado) de até 14 anos (ou inválido de qualquer
idade);
o Segurado de baixa renda
o Sem carência

✓ Pensão por morte:


o Morte do segurado;
o Morte presumida do segurado:
▪ Declaração judicial de ausência;
▪ Comprovada presença em catástrofes, desastres ou
acidentes.
o Sem carência

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ Auxílio Reclusão:
o Segurado recolhido à prisão;
o Segurado de baixa renda;
o Regime prisional fechado;
o Carência: 24 contribuições mensais

01810726107 - Messias Galvão Lima


RESUMO DA AULA

✓ Acumulação de Benefícios

Não é permitido acumular os seguintes benefícios:

o Aposentadoria com auxílio por incapacidade temporária (auxílio-doença);

o Mais de uma aposentadoria;

o Aposentadoria com abono de permanência em serviço;

o Salário Maternidade com auxílio por incapacidade temporária (auxílio-


doença);

o Salário maternidade com aposentadoria por incapacidade permanente


(aposentadoria por invalidez);

o Mais de um auxílio-acidente.

o Mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro(a).

o Pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro(a) com auxílio-


reclusão de outro cônjuge ou companheiro(a);

o Auxílio-acidente com aposentadoria;

o Auxílio-acidente com auxílio por incapacidade temporária (auxílio-doença),


quando decorrentes da mesma causa.

01810726107 - Messias Galvão Lima


o Mais de um auxílio por incapacidade temporária (auxílio-doença), inclusive
acidentário, mesmo que tenha havido vínculos concomitantes;

o Mais de um auxílio-reclusão de instituidor cônjuge ou companheiro;

o Auxílio-reclusão pago aos dependentes, com auxílio por incapacidade


temporária (auxílio-doença), pensão por morte, aposentadoria ou abono de
permanência em serviço ou salário-maternidade do segurado recluso;

o O segurado recluso, ainda que contribua, não faz jus aos benefícios de auxílio
por incapacidade temporária (auxílio-doença) e de aposentadoria durante a
percepção, pelos dependentes, do auxílio-reclusão, permitida a opção,
desde que manifestada, também, pelos dependentes, pelo benefício mais
vantajoso;

o Aposentadoria com auxílio-acidente;

o Seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da


Previdência Social, exceto pensão por morte, auxílio-reclusão, auxílio-
acidente, auxílio suplementar ou abono de permanência em serviço.

o Benefícios de amparo assistencial ao idoso ou ao deficiente (Benefício de


Prestação Continuada previsto na Lei Orgânica da Assistência Social - BPC
da LOAS), com qualquer outro benefício no âmbito da Seguridade Social,
inclusive o seguro-desemprego, ressalvados o de assistência médica e a
pensão especial de natureza indenizatória, bem como a remuneração
advinda de contrato de aprendizagem no caso da pessoa com deficiência.

o Renda mensal vitalícia com qualquer outra espécie de benefício da


Previdência Social;

o aposentadoria com auxílio-suplementar.

01810726107 - Messias Galvão Lima


É permitido acumular os seguintes benefícios:

o A pensão por morte com aposentadoria;

o Salário-família com salário-maternidade;

o A concessão de outro benefício, exceto o de Aposentadoria, não prejudicará


a continuidade do recebimento do auxílio-acidente;

o Pensão por morte: é possível cumular mais de uma pensão por morte quando
uma for proveniente de falecimento de cônjuge ou companheiro e a outra de
falecimento de filho.;

o É admitida a acumulação de mais de um salário-maternidade, no caso de


empregos concomitantes, fazendo jus a segurada ao salário-maternidade
relativo a cada emprego;

o Auxílio por incapacidade temporária (auxílio-doença) e auxílio-acidente,


quando o novo acidente que tenha ensejado a concessão de auxílio por
incapacidade temporária (auxílio-doença) for diverso daquele que deu
origem ao auxílio-acidente;

o É admitida a acumulação de auxílio por incapacidade temporária (auxílio-


doença), de auxílio-acidente ou de auxílio-suplementar, desde que originário
de outro acidente ou de outra doença, com pensão por morte e/ou com
abono de permanência em serviço;

o Será permitida ao menor sob guarda a acumulação de recebimento de


pensão por morte em decorrência do falecimento dos pais biológicos com
pensão por morte de um dos seus guardiões, somente quando esta última
ocorrer por determinação judicial;

01810726107 - Messias Galvão Lima


o É permitida a acumulação dos benefícios previdenciários do RGPS com a
Pensão Especial aos Deficientes Físicos Portadores da Síndrome da
Talidomida;

o É admitida a acumulação de benefício previdenciário com a pensão civil ex


delicto;

o Seguro-desemprego e auxílio-reclusão;

o Aposentadoria e salário-família: é garantido ao segurado aposentado que


retorna à atividade o recebimento, enquanto exercer essa nova atividade
remunerada, do salário-família.

o O benefício de pensão especial vitalícia aos ex-combatentes de que trata o


art. 53, II, do ADCT, com outro benefício no âmbito do RGPS;

o O benefício de pensão especial vitalícia de seringueiro “soldados da


borracha” de que trata o art. 54 do ADCT, com outro benefício no âmbito
do RGPS.

Acumulação de Salário com Benefício Previdenciário:

o Salvo nos casos de aposentadoria por incapacidade permanente


(aposentadoria por invalidez), o retorno do aposentado à atividade não
prejudica o recebimento de sua aposentadoria, que será mantida no seu valor
integral.

o O recebimento de salário não prejudicará o recebimento do auxílio-acidente.

o É permitido ao segurado acumular o recebimento de salário e salário-família.


Tal acúmulo faz parte da própria essência do salário-família.

01810726107 - Messias Galvão Lima


o A acumulação do BPC/LOAS com a remuneração advinda do contrato de
aprendizagem pela pessoa com deficiência é permitida, porém está limitada
ao prazo máximo de 2 anos;

o Por outro lado, é vedado o recebimento concomitante de salários com:


o Auxílio por incapacidade temporária (auxílio-doença);
o Auxílio-maternidade;
o Auxílio-reclusão; e
o Aposentadoria por incapacidade permanente (aposentadoria por
invalidez).

Acumulação de Benefícios do RGPS com Benefício do RPPS

o Não existe na legislação previdenciária proibição à acumulação de


aposentadorias em regimes distintos (uma no RGPS e outra no RPPS), desde
que sejam computados os tempos de serviços realizados em atividades
concomitantes em cada sistema previdenciário, com a respectiva
contribuição para cada regime.

o Não há óbice, em princípio, ao recebimento de duas pensões por morte,


ambas decorrentes de falecimento de cônjuge ou companheiro, desde que
sejam oriundas de regimes previdenciários distintos.

Acumulação Indevida

o Comprovada a acumulação indevida, deverá ser mantido o benefício


concedido de forma regular e cessados ou suspensos os demais, adotando-
se as providências necessárias quanto à regularização e à cobrança dos
valores recebidos indevidamente, observada a prescrição quinquenal.

o As importâncias recebidas indevidamente por beneficiário, nos casos de


dolo, má-fé ou erro da Previdência Social, deverão ser restituídas.

01810726107 - Messias Galvão Lima


o O titular de benefício previdenciário que se enquadrar no direito ao
recebimento de benefício assistencial será facultado o direito de renúncia e
de opção pelo mais vantajoso, exceto nos casos de aposentadoria por
idade, tempo de contribuição e especial, haja vista o contido no art. 181-B
do RPS, que afirma que “As aposentadorias por idade, tempo de
contribuição e especial concedidas pela previdência social, na forma deste
Regulamento, são irreversíveis e irrenunciáveis.”. O direito de opção poderá
ser exercido uma única vez.

✓ Período de Graça ou Manutenção Extraordinária da Qualidade de


Segurado
• É o período em que o segurado mantém esta qualidade mesmo sem
trabalhar e sem recolher contribuições.

• o período de graça do segurado que deixar de contribuir ou após a cessação


de benefício por incapacidade será de:
• 12 meses:
o caso o segurado não tenha mais de 120 contribuições mensais.

• 24 meses:
o se o segurado já tiver pago mais de 120 contribuições mensais
sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de
segurado; ou
o caso o segurado não tenha mais de 120 contribuições, porém
comprove que permanece em situação de desemprego
involuntário.

• 36 meses:
o se o segurado já tiver pago mais de 120 contribuições mensais
sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de

01810726107 - Messias Galvão Lima


segurado e comprove, também, que permanece em situação
de desemprego involuntário.

• O período de graça do segurado em gozo ou após a cessação do benefício


por incapacidade poderá ser:
• Sem limite de prazo:
o Caso o segurado esteja em gozo de benefício (exceto do auxílio-
acidente).

• 12 meses após a cessação do benefício por incapacidade:


o caso o segurado não tenha mais de 120 contribuições mensais.

• 24 meses após a cessação do benefício por incapacidade:


o caso o segurado tenha mais de 120 contribuições mensais sem
interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado;
ou
o caso o segurado tenha 120 contribuições mensais ou menos,
mas comprove que permanece em situação de desemprego
após a cessação do benefício por incapacidade.

• 36 meses após a cessação do benefício por incapacidade:


o caso o segurado tenha mais de 120 contribuições mensais sem
interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado e
comprove, também, que permanece em situação de
desemprego após a cessação do benefício por incapacidade.

Segurado acometido de doença de Segregação Compulsória:

• Sem limite de prazo:


o Enquanto o segurado estiver em segregação compulsória e,
consequentemente, em gozo de benefício.

01810726107 - Messias Galvão Lima


• 12 meses:
o após a cessação da segregação compulsória.

Segurado Detido ou Recluso:

• Sem limite de prazo:


o Enquanto o segurado estiver preso.
• 12 meses:
o após o livramento.

Segurado Incorporado às Forças Armadas para prestar Serviço Militar:

• Sem limite de prazo:


o Enquanto o segurado estiver incorporado.
• 3 meses:
o após o licenciamento.

Segurado Facultativo:

• 6 meses:
o após a cessação das contribuições.
• Situação mais vantajosa:
o Quando sujeito a regras concomitantes de manutenção da qualidade
de segurado, por se enquadrar em mais de uma das situações
estudadas.

Direitos Preservados Durante o Período de Graça:

• Durante o período de graça, o segurado conserva todos os seus direitos


perante a Previdência Social, com exceção ao salário-família, que cessará,
automaticamente, pelo desemprego do segurado, nos termos do art. 88, IV,
do Regulamento da Previdência Social – RPS).

01810726107 - Messias Galvão Lima


• Outrossim, o período de graça não é contado para fins de:
o Carência;
o Tempo de contribuição.

Prazo de Reconhecimento da Perda da Qualidade de Segurado:

• De acordo com o art. 14 do Regulamento da Previdência Social - RPS, o


reconhecimento da perda da qualidade de segurado ocorrerá em uma data
única para todos os segurados, definida no dia seguinte ao do vencimento
da contribuição do contribuinte individual relativa ao mês imediatamente
posterior ao término dos prazos de período de graça estudados.

• Ou seja, considerando que a data de vencimento da contribuição do


contribuinte individual, quando recolhe suas contribuições por conta própria,
é todo dia 15 de cada mês, a data em que será fixada a perda da qualidade
de segurado será no 16º dia do 2º mês subsequente ao término do “período
de graça”, incluindo-se as prorrogações, se for o caso

Efeitos da Perda da Qualidade de Segurado:

• Nos termos do caput do art. 102 da Lei 8.213/91, a perda da qualidade de


segurado importa em caducidade dos direitos inerentes a essa qualidade.

• No entanto, a perda da qualidade de segurado não prejudica o direito à


aposentadoria para cuja concessão tenham sido preenchidos todos os
requisitos, segundo a legislação em vigor à época em que estes requisitos
foram atendidos.

Situação Excepcional de Perda da Qualidade de Segurado:

• Para o contribuinte individual, o período de manutenção da qualidade de


segurado inicia-se no primeiro dia do mês subsequente ao da última
contribuição com valor igual ou superior ao salário-mínimo.

01810726107 - Messias Galvão Lima


Origem e Evolução Legislativa da
Seguridade Social no Brasil.

Competência do INSS e da Secretaria da


Receita Federal do Brasil

RESUMO DA AULA

✓ MARCO INICIAL:

• Lei Eloy Chaves


o Instituiu as Caixas de Aposentadorias e Pensões – CAP´s para a categoria dos
Ferroviários.

o A Lei Eloy Chaves não foi a 1ª norma jurídica a tratar de assunto previdenciário.

o A Lei Eloy Chaves é considerada como marco inicial da Previdência Social no


Brasil porque “estruturou” o sistema previdenciário através das Caixas de
Aposentadorias e Pensões – CAP´s.

✓ CAIXAS DE APOSENTADORIAS E PENSÕES - CAP´s (1923)

• As CAP´s foram instituídas, inicialmente, para a categoria dos FERROVIÁRIOS, e


tinham as seguintes características principais:

o Início em 1923.
o Eram organizadas POR EMPRESA;
o Tinham natureza PRIVADA.

1
6

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ INSTITUTOS DE APOSENTADORIA E PENSÃO - IAP´s (1933)

o Início em 1933;

o Unificação das CAP´s em IAP´s;

o IAP´s: Autarquias Federais subordinadas ao Ministério do Trabalho;

o Organizadas em torno de CATEGORIAS PROFISSIONAIS.

✓ UNIFORMIZAÇÃO E UNIFICAÇÃO - LEI ORGÂNICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - LOPS (1960)

o 1960: Publicada a Lei 3.807/60 – Lei Orgânica da Previdência Social;

o Unificou toda a legislação previdenciária;

o Preparação para a unificação final dos IAP´s;

✓ INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - INPS (1967)

o INPS criado pelo Decreto-Lei nº 72/1966

o Início em 02/01/1967;

o Unificação dos IAP´s em uma única autarquia;

✓ SISTEMA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL (Lei nº 6.439/77) - SINPAS


(1977)

• Entidades Agregadas pelo SINPAS


o INPS: Conceder Benefícios;
o IAPAS: Arrecadar e Fiscalizar as Contribuições Previdenciárias;

2
6

01810726107 - Messias Galvão Lima


o INAMPS: Assistência Médica Contributiva (hoje não-contributiva)
o LBA: Legião Brasileira de Assistência;
o FUNABEM: Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor;
o DATAPREV: Processamento de Dados (único que ainda existe);
o CEME: Central de Medicamentos.

✓ A PREVIDÊNCIA SOCIAL NAS CONSTITUIÇÕES

• 1891:
o foi a primeira Constituição a trazer a expressão “aposentadoria”, ao instituir a
aposentadoria para os funcionários públicos, em caso de invalidez. Era um
benefício de caráter não contributivo, sendo custeada integralmente pelo
Estado;

• 1934:
o foi a primeira Constituição a instituir, em texto constitucional, o custeio
tripartite, com contribuições da União, empregador e empregado, em favor
da velhice, invalidez, maternidade, acidentes de trabalho e morte;

• 1937:
o foi a primeira Constituição a utilizar a expressão “seguro social”;

• 1946:
o foi a primeira Constituição a utilizar a expressão “Previdência Social”;

• 1965:
o A Emenda Constitucional 11 acrescentou na CF/46 a necessidade de
preexistência de custeio em relação aos benefícios ou serviços, sendo mantido
tal princípio nos textos constitucionais seguintes;

3
6

01810726107 - Messias Galvão Lima


• 1967:
o Acrescentou a doença e o desemprego como riscos sociais a se proteger pela
Previdência Social. Foi a primeira a primeira Constituição a prever o seguro-
desemprego;

• 1981:
o A Emenda Constitucional 18 alterou a CF/67, passando a conceder
aposentadoria privilegiada a professor e professora, com redução de 5 anos
de serviço em relação aos demais trabalhadores, aos 30 anos se professor e
25 anos se professora;

• 1988:
o aos 5 dias de outubro de 1988, foi promulgada a Constituição Federal atual.
Foi a primeira Constituição a utilizar a expressão “Seguridade Social”,
englobando saúde (de caráter universal); assistência social (de caráter seletivo,
uma vez que este direito é ofertado somente a quem dele precisar); e
previdência social (direitos derivados do trabalho). As políticas de previdência,
saúde e assistência social foram reorganizadas e reestruturadas com novos
princípios e diretrizes e passaram a compor o sistema de seguridade social
brasileiro.

• 1998:
o A Emenda Constitucional 20, de 15/12/1998, estabeleceu mudanças
importantes da Previdência Social, dentre as quais podemos destacar:
▪ Salário-família e auxílio-reclusão apenas para segurados de baixa renda;
▪ Novas regras foram estabelecidas para a aposentadoria dos servidores
públicos;
▪ A redução no tempo de contribuição em 5 anos para aposentadoria por
tempo de contribuição para professores(as) passou a ser limitado a
professores do ensino infantil, fundamental e médio;
▪ Possibilidade de cobertura do risco de acidente do trabalho de forma
concorrente entre RGPS e setor privado, mediante regulamentação em
lei ordinária;

4
6

01810726107 - Messias Galvão Lima


▪ Extinção da aposentadoria proporcional a partir da publicação da
emenda, respeitando-se uma regra de transição com pedágio.

• 2003:
o A Emenda Constitucional 41, de 19/12/2003, estabeleceu mudanças
importantes nas regras dos Regimes Próprios de Previdência Social – RPPS,
destinados aos servidores públicos ocupantes de cargos efetivos, dentre as
quais podemos destacar:
▪ Incidência de contribuição sobre os proventos das aposentadorias e
pensões do RPPS, quando superem o limite máximo (teto) dos
benefícios do RGPS, sujeitando aos mesmos percentuais dos servidores
titulares de cargos efetivos;
▪ Alterou forma de cálculo da pensão por morte no RPPS;
▪ Excluiu a paridade entre servidores ativos e inativos;
▪ Fim da integralidade dos proventos de aposentadoria para os novos
servidores ocupantes de cargo efetivo, em exercício a partir da vigência
da EC 41/2003.

• 2005:
o A Emenda Constitucional 47, de 05/07/2005, modificou, entre outras coisas:
▪ as regras de transição trazidas pela EC 41/2003;
▪ Em relação ao RGPS, a EC 47/2005 autorizou a lei a criar um sistema de
inclusão previdenciária para atender trabalhadores de baixa renda ou
sem renda própria, reduzindo base de cálculo e alíquota de alguns
segurados e garantindo-lhes acesso a benefícios no valor de um salário
mínimo.

✓ INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (1990)

o Criado pela Lei nº 8.029, de 12/04/1990;


o Extinguiu o SINPAS;
o Fusão do INPS com IAPAS.
o Passou a Arrecadar, Fiscalizar e Conceder Benefício no mesmo Órgão

5
6

01810726107 - Messias Galvão Lima


✓ CRIAÇÃO DA SECRETARIA DA RECEITA PREVIDENCIÁRIA – SRP (2005)

o Criado pela Lei nº 11.098, de 13/01/2005;


o Atribuiu ao Ministério da Previdência Social competências relativas a
arrecadação, fiscalização, lançamento e normatização das receitas
previdenciárias (custeio);
o Autorizou a criação da SRP no âmbito do Minist. da Previdência Social.
o INSS passa a ser responsável pelos Benefícios.
o SRP não era uma autarquia (como o INSS).

✓ CRIAÇÃO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - RFB (2007)

• FUSÃO DA SECRETARIA DA RECEITA PREVIDENCIÁRIA COM A SECRETARIA DA


RECEITA FEDERAL:

o Lei 11.457, de 16/03/2007.


o Extinguiu a Secretaria da Receita Previdenciária e criou a RFB
o Todas as contribuições, inclusive as previdenciárias, passaram a ser arrecadadas
pela Receita Federal do Brasil – RFB.

@profrubensmauricio

Prof. Rubens Maurício

t.me/previdenciariodiagramado

6
6

01810726107 - Messias Galvão Lima


APRESENTAÇÃO DO MATERIAL

Queridos alunos!!

Sabemos que os resumos das disciplinas são fundamentais para fixação de conteúdos e,

também, para realização de revisões. Um resumo bem feito garante que os principais pontos

de cada matéria sejam revisados de forma rápida, aumentando a produtividade dos estudos

e a eficiência das revisões.

Além disso, sabemos que, principalmente para os grandes concursos, o número de

matérias cobradas no edital é muito grande. Dessa forma, além de revisar os pontos marcados

em seus materiais, um bom resumo pode encurtar o tempo de revisão, garantindo, assim, que

todo o material possa ser revisado em um período de tempo mais curto.

Com isso em mente, apresentamos a vocês o Resumo de Direito Previdenciário -

Crimes Contra a Seguridade Social. Trata-se de um material pensado para lhe ajudar em todo

esse processo, visando, inclusive, uma economia de tempo de confecção de materiais, tempo

que é o bem mais precioso de um concurseiro, não é mesmo?

Esperamos poder ajudá-los!

Conte sempre com o Estratégia em sua caminhada!

Estratégia Concursos

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 19.

01810726107 - Messias Galvão Lima


RESUMO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO

Crimes Contra a Seguridade Social

Apropriação Indébita Previdenciária

● Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos

contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional

● Deixar de recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância

destinada à previdência social que tenha sido descontada de pagamento

efetuado a segurados, a terceiros ou arrecadada do público.

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 19.

01810726107 - Messias Galvão Lima


● Deixar de recolher contribuições devidas à previdência social que tenham

integrado despesas contábeis ou custos relativos à venda de produtos ou à

prestação de serviços.

● Deixar de pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou

valores já tiverem sido reembolsados à empresa pela previdência social.

● É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e

efetua o pagamento das contribuições, importâncias ou valores e presta as

informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou

regulamento, antes do início da ação fiscal.

● É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se

o agente for primário e de bons antecedentes, desde que:

○ Tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida a

denúncia, o pagamento da contribuição social previdenciária, inclusive

acessórios; ou

○ O valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior

àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como

sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais.

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 19.

01810726107 - Messias Galvão Lima


● O juiz não pode deixar de aplicar a pena aos casos de parcelamento de

contribuições cujo valor, inclusive dos acessórios, seja superior àquele

estabelecido, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de

suas execuções fiscais.

Sonegação de Contribuição Previdenciária

● Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório,

mediante as seguintes condutas:

○ Omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de

informações previsto pela legislação previdenciária segurados empregado,

empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este

equiparado que lhe prestem serviços;

○ Deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da

empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo

empregador ou pelo tomador de serviços;

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 19.

01810726107 - Messias Galvão Lima


○ Omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações

pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuições sociais

previdenciárias.

● É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara e confessa as

contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à

previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da

ação fiscal.

● É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se

o agente for primário e de bons antecedentes, desde que o valor das

contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele

estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o

mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais.

● Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não

ultrapassa determinado valor definido pela legislação, o juiz poderá reduzir a

pena de um terço até a metade ou aplicar apenas a de multa.

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 19.

01810726107 - Messias Galvão Lima


Falsificação de Documento Público

● Falsificar, no todo ou em parte, documento público;

● Alterar documento público verdadeiro;

● Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo,

aumenta-se a pena de sexta parte.

● Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de

entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações

de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.

● Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:

○ Na folha de pagamento ou em documento de informações que seja

destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não

possua a qualidade de segurado obrigatório;

○ Na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em

documento que deva produzir efeito perante a previdência social,

declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita;

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 19.

01810726107 - Messias Galvão Lima


○ Em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado

com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração

falsa ou diversa da que deveria ter constado.

● Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados acima,

nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato

de trabalho ou de prestação de serviços.

Falsidade Ideológica

● Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia

constar;

○ Com o fim de prejudicar direito,

○ Com o fim de criar obrigação; ou

○ Com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante

● Inserir ou fazer inserir, em documento público ou particular, declaração falsa

ou diversa da que devia ser escrita.

○ Com o fim de prejudicar direito,

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 19.

01810726107 - Messias Galvão Lima


○ Com o fim de criar obrigação; ou

○ Com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.

● Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo,

ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se

a pena de sexta parte.

Inserção de dados falsos em sistema de informações

● Inserir dados falsos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da

Administração Pública;

○ Com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem; ou

○ Com o fim de causar dano.

● Facilitar a inserção de dados falsos nos sistemas informatizados ou bancos de

dados da Administração Pública

○ Com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem; ou

○ Com o fim de causar dano.

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 19.

01810726107 - Messias Galvão Lima


● Alterar indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos

de dados da Administração Pública

○ Com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem; ou

○ Com o fim de causar dano.

● Excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos

de dados da Administração Pública,

○ Com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem; ou

○ Com o fim de causar dano.

Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações

● Modificar sistema de informações

○ Sem autorização ou solicitação de autoridade competente.

● Modificar programa de informática

○ Sem autorização ou solicitação de autoridade competente.

● Alterar sistema de informações

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 19.

01810726107 - Messias Galvão Lima


○ Sem autorização ou solicitação de autoridade competente.

● Alterar programa de informática

○ Sem autorização ou solicitação de autoridade competente.

● As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou

alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

Estelionato Previdenciário

● Obter, para si, vantagem ilícita, em prejuízo alheio.

○ Induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou

qualquer outro meio fraudulento.

● Obter, para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio.

○ Induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou

qualquer outro meio fraudulento.

● A pena para o crime de estelionato comum é de reclusão, de um a cinco anos, e

multa, No entanto, o crime de estelionato contra a previdência social tem o

aumento de pena previsto no § 3º do artigo 171 do Código Penal, sendo

10

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 19.

01810726107 - Messias Galvão Lima


aumentadas de um terço até a metade, se resultar dano para a Administração

Pública ou para o administrado.

● São basicamente duas as situações em que pode ocorrer o estelionato

previdenciário:

○ O benefício é fraudulento na origem, ou seja, é criado com ardil, sem

qualquer atendimento aos requisitos legais. Esta conduta pode ser

cometida tanto pelo próprio beneficiário quanto por alguém que viabiliza o

benefício a um terceiro. Temos no primeiro caso, por exemplo, a conduta

de alguém que falsifica documentos para obter uma aposentadoria por

invalidez; no segundo caso podemos citar a conduta do funcionário do

INSS que – normalmente por meio de corrupção – lança mão de fraude

para criar o benefício em favor de um cidadão que não se qualificaria para

recebê-lo.

○ O benefício é devido, mas alguém utiliza o cartão previdenciário do

beneficiário, após sua morte, para continuar a receber os valores. Trata-se

da situação em que, apesar da morte do beneficiário, o INSS não é

notificado e continua a disponibilizar o benefício, do que se aproveitam

terceiros – normalmente familiares.

11

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 19.

01810726107 - Messias Galvão Lima


● Quando praticado pelo próprio beneficiário, o estelionato previdenciário é

crime permanente, uma vez que a ofensa ao bem jurídico tutelado é reiterada,

mês a mês, enquanto não há a descoberta da fraude, de modo que o termo

inicial do prazo prescricional, em casos tais, dá-se com o último recebimento

indevido da remuneração.

● Tratando-se de crime de estelionato previdenciário praticado para que terceira

pessoa possa se beneficiar indevidamente, tem natureza de crime instantâneo

com efeitos permanentes, devendo ser contado o prazo prescricional a partir do

recebimento da primeira prestação do benefício indevido.

● Aplica-se a regra da continuidade delitiva (art. 71 do CP) ao crime de estelionato

previdenciário praticado por terceiro, que após a morte do beneficiário segue

recebendo o benefício regularmente concedido ao segurado, como se este fosse,

sacando a prestação previdenciária por meio de cartão magnético todos os

meses.

● A devolução à Previdência Social da vantagem percebida ilicitamente, antes

do recebimento da denúncia, não extingue a punibilidade do crime de

estelionato previdenciário, podendo, eventualmente, caracterizar

arrependimento posterior.

12

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 19.

01810726107 - Messias Galvão Lima


Ação Penal Pública Incondicionada

● Nos crimes estudados nesta aula, a ação penal é pública incondicionada, ou seja,

não depende de prévia manifestação de qualquer pessoa para ser iniciada, sendo

irrelevante a manifestação do prejudicado.

Princípio da Insignificância

● Segundo o princípio da insignificância, considera-se atípico o fato quando a

lesão ao bem jurídico tutelado pela lei penal é de tal forma irrisória que não

justifica a movimentação da máquina judiciária.

● O princípio da insignificância é aplicado aos crimes que não lesam o bem

jurídico tutelado e, por tal, são considerados atípicos, conforme entendimento

do STF.

● De acordo com o Tribunal Constitucional, para aplicação do princípio da

insignificância é necessário o preenchimento dos seguintes requisitos:

○ Mínima ofensividade da conduta do agente;

○ Nenhuma periculosidade social da ação;

13

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 19.

01810726107 - Messias Galvão Lima


○ Reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento; e

○ Inexpressividade da lesão jurídica provocada.

● Súmula 599 STJ: “O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a

Administração Pública.

14

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 19.

01810726107 - Messias Galvão Lima


APRESENTAÇÃO DO MATERIAL

Queridos alunos!!

Sabemos que os resumos das disciplinas são fundamentais para fixação de conteúdos e,

também, para realização de revisões. Um resumo bem feito garante que os principais pontos

de cada matéria sejam revisados de forma rápida, aumentando a produtividade dos estudos

e a eficiência das revisões.

Além disso, sabemos que, principalmente para os grandes concursos, o número de

matérias cobradas no edital é muito grande. Dessa forma, além de revisar os pontos marcados

em seus materiais, um bom resumo pode encurtar o tempo de revisão, garantindo, assim, que

todo o material possa ser revisado em um período de tempo mais curto.

Com isso em mente, apresentamos a vocês o Resumo de Direito Previdenciário -

Legislação Previdenciária. Trata-se de um material pensado para lhe ajudar em todo esse

processo, visando, inclusive, uma economia de tempo de confecção de materiais, tempo que é

o bem mais precioso de um concurseiro, não é mesmo?

Esperamos poder ajudá-los!

Conte sempre com o Estratégia em sua caminhada!

Estratégia Concursos

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 03.

01810726107 - Messias Galvão Lima


RESUMO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO

Legislação Previdenciária

● Conteúdo:

○ Legislação previdenciária é o conjunto de leis e atos normativos

referentes ao funcionamento da Previdência Social.

○ A lei em sentido estrito (stricto sensu), é a norma elaborada pelo Poder

Legislativo, que detém a competência constitucional para legislar. São as

denominadas normas legais ou primárias, que podem inovar no direito

previdenciário.

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 03.

01810726107 - Messias Galvão Lima


○ A lei em sentido amplo (lato senso) compreende todo o conjunto de

normas referentes ao funcionamento da Previdência Social, sejam normas

legais (conhecidas como primárias, que podem inovar), sejam normas

infralegais (conhecidas como secundárias, que não podem inovar).

● Fontes:

○ "Fonte do direito" é uma expressão utilizada no meio jurídico para se

referir aos componentes utilizados no processo de composição do direito,

enquanto conjunto sistematizado de normas, com um sentido e lógica

próprios, disciplinador da realidade social de um Estado.

➢ Fontes Primárias (também denominadas fonte legal, direta ou

imediata), corresponde às que têm força suficiente para gerar a regra

jurídica, podendo inovar no ordenamento jurídico. São atos

legislativos (emanados do Poder Legislativo), ou de natureza

legislativa (atos com força de lei, emanados do Poder Executivo, cujo

exemplo mais importante, hoje, são as medidas provisórias), que têm

como característica poderem inovar o direito.

➢ Fontes Secundárias (também denominadas fontes infralegais ou

mediatas), correspondem às que não têm a força das primeiras, mas

esclarecem os espíritos dos aplicadores da lei e servem de precioso

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 03.

01810726107 - Messias Galvão Lima


substrato para a compreensão e aplicação global do Direito, sem

inovar. Têm como característica a impossibilidade teórica de criar, de

forma inaugural, direitos ou obrigações, ou de modificar direitos ou

obrigações previstos em lei ou outros atos primários. São atos

administrativos, que apenas regulamentam a lei, ou seja, detalham

seus comandos e uniformizam procedimentos da administração, a

fim de dar execução à lei.

○ Fontes Formais do Direito: são aquelas pela qual o direito se manifesta.

➢ As fontes formais imediatas são aqueles fatos que, por si só, são

fatos geradores do direito, como por exemplo, as normas legais.

➢ As fontes formais mediatas são os princípios gerais do direito, a

jurisprudência e a doutrina. São os meios de expressão do Direito, as

formas pelas quais as normas jurídicas se exteriorizam, tornam-se

conhecidas.

➢ Leis (fontes primárias);

➢ Atos administrativos/infralegais (fontes secundárias);

➢ Jurisprudência;

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 03.

01810726107 - Messias Galvão Lima


➢ Doutrina;

➢ Demais ramos do direito.

○ Fontes Materiais do Direito: É o estudo filosófico ou sociológico dos

motivos éticos ou dos fatos econômicos que condicionam o aparecimento

e as transformações das regras do direito. São constituídas pelos fatos

sociais, pelos problemas que emergem na sociedade e que são

condicionados pela moral, economia, geografia. No sentido material,

portanto, pode-se afirmar que todo fato social é fonte do direito. Tudo o

que acontece de relevante pode dar ensejo à criação, alteração ou extinção

de direitos.

● Autonomia:

○ O enquadramento do Direito Previdenciários não é pacífico, mas os

doutrinadores mais atuais colocam-no como ramo do direito social,

enquanto outros classificam como ramo do direito público (corrente

tradicionalista), voltada para o estudo e a regulamentação da Seguridade

Social.

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 03.

01810726107 - Messias Galvão Lima


○ Trata-se de um ramo autônomo do direito público, uma vez que possui

métodos, objeto e princípios jurídicos próprios, além de leis específicas e

divisão interna.

○ A CF/88 separou a Previdência Social do ramo do Direito do Trabalho,

dando àquela vida autônoma, não mais prevalecendo a antiga concepção

de que a previdência pertencia, em termos normativos, ao direito do

trabalho.

○ A grande maioria dos juristas defende e milita na teoria dualista, que

prega a autonomia entre direito do trabalho e direito previdenciário.

○ O Direito do Trabalho, por cuidar basicamente de relações dentre

particulares (relação empregatícia), situa-se no campo do Direito Privado;

○ Direito Previdenciário, no entanto, possui natureza jurídica de direito

público, pois a relação entre as partes estabelece-se por força da lei e não

por suas vontades.

○ O Direito Previdenciário adquiriu status de ramo autônomo do direito

por possuir métodos próprios, objeto próprio, princípios próprios, leis

específicas e divisão interna, segundo critérios pacificamente aceitos pela

doutrina dominante.

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 03.

01810726107 - Messias Galvão Lima


○ Apesar de didaticamente autônimo, o direito previdenciário não é

independente dos demais ramos do direito, devendo suas normas e

princípios respeitar e ser compatível com os demais princípios e ramos do

direito.

Aplicação das Normas Previdenciárias

● Vigência:

○ A vigência é a propriedade das regras jurídicas que estão prontas para

produzir seus efeitos.

○ É uma característica da norma que indica o lapso de tempo no qual a

conduta por esta prescrita é exigível.

○ A vigência indica o período no qual as normas jurídicas têm efeito, bem

como diz respeito à sua existência jurídica em determinado momento.

○ Não devemos confundir vigência, validade e eficácia, pois possuem

conceitos jurídicos distintos, senão vejamos:

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 03.

01810726107 - Messias Galvão Lima


➢ Validade: a validade de uma norma significa, apenas, que ela está

integrada ao ordenamento jurídico, ou seja, pertence ao conjunto

das normas jurídicas.

➢ Vigência: é a propriedade das regras jurídicas que estão prontas para

produzir seus efeitos.

➢ Eficácia: diz respeito à possibilidade concreta de produção de efeitos

○ A vigência é requisito necessário para a eficácia da lei, mas tais

conceitos não podem ser confundidos.

○ Em regra, a lei começará vigorar no país na data nela prevista ou, não

havendo previsão, 45 dias após oficialmente publicada.

● Interpretação

○ Interpretação é a parte da ciência jurídica que estuda os métodos e

processos lógicos que objetivam definir o conteúdo, sentido e o alcance

das normas jurídicas.

○ A interpretação decorre da análise da norma jurídica, para permitir sua

aplicação ao caso concreto.

○ Interpretação quanto ao meio:

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 03.

01810726107 - Messias Galvão Lima


➢ Interpretação gramatical ou literal (também conhecida como

interpretação semântica, textual ou verbal);

➢ Interpretação finalística ou teleológica;

➢ Interpretação sistemática;

➢ Interpretação histórica;

➢ Interpretação lógica.

○ Interpretação quanto à origem (quanto à fonte):

➢ Interpretação legislativa ou autêntica;

➢ Interpretação judicial;

➢ Interpretação administrativa;

➢ Interpretação doutrinária.

○ Interpretação quanto à finalidade (efeitos ou resultados):

➢ Interpretação declaratória;

➢ Interpretação extensiva;

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 03.

01810726107 - Messias Galvão Lima


➢ Interpretação restritiva.

● Integração:

○ Preenchimento de lacunas no ordenamento jurídico, aplicando-se nos

casos de ausência de norma expressa e específica para o caso.

○ Segundo o no art. 4º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro –

LINDB, quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com:

➢ Analogia;

➢ Costumes; e

➢ Princípios gerais de direito.

○ Segundo o no art. 108 do Código Tributário Nacional- CTN, na ausência de

disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação

tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:

➢ Analogia;

➢ Princípios gerais de direito tributário;

➢ Princípios gerais de direito público;

10

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 03.

01810726107 - Messias Galvão Lima


➢ Equidade.

○ O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não

previsto em lei.

○ O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do

pagamento de tributo devido.

○ Segundo a doutrina previdenciária, quando a lei for omissa, o juiz decidirá

o caso de acordo com:

➢ Analogia;

➢ Princípios gerais da Seguridade Social;

➢ Princípios gerais de direito; e

➢ Equidade.

● Hierarquia:

○ As normas que compõem o ordenamento jurídico brasileiro guardam

hierarquia entre si, ou seja, existem normas superiores que devem ser

respeitadas pelas normas inferiores.

11

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 03.

01810726107 - Messias Galvão Lima


○ Em se tratando de conflitos positivos (mais de uma norma sobre o

assunto), temos as seguintes regras básicas de solução de antinomias

(contradição entre duas leis):

➢ A norma de hierarquia superior prevalece sobre a norma de

hierarquia inferior;

➢ A norma posterior prevalece sobre a mais antiga;

➢ A lei especial prevalece sobre a lei geral (critério da especialidade).

○ Normas Constitucionais:

➢ Constituição Federal;

➢ Emendas Constitucionais;

➢ Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que

forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois

turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros (são

equivalentes a emendas constitucionais, nos termos do § 3º do art. 5º

da CF/88.

12

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 03.

01810726107 - Messias Galvão Lima


○ Normas Infraconstitucionais:

➢ Normas Supralegais;

➢ Normas Legais; e

➢ Normas Infralegais.

○ Normas Supralegais: os tratados internacionais de direitos humanos

aprovados pelo procedimento ordinário. Esses Tratados, conforme dispõe o

STF, estão acima de todas as leis e a abaixo da Constituição e suas

emendas.

○ Normas Legais:

➢ Leis Complementares;

➢ Leis Ordinárias;

➢ Leis Delegadas;

➢ Medidas Provisórias;

➢ Decretos Legislativos;

➢ Resoluções da Câmara dos Deputados;

➢ Resoluções do Senado Federal; e

➢ Tratados internacionais que não versarem sobre direitos humanos

serão equivalentes às leis ordinárias (não podendo, portanto,

disciplinar matéria reservada a lei complementar).

13

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 03.

01810726107 - Messias Galvão Lima


○ Normas Infralegais:

➢ Decretos;

➢ Portarias;

➢ Instruções Normativas;

➢ Ordens de Serviço;

➢ Outros atos administrativos.

● Competência Legislativa:

○ Conforme previsão constitucional, compete privativamente à União

legislar sobre questões relacionadas a seguridade social. Contudo, lei

complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões

específicas relacionadas à Seguridade Social.

○ Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar

concorrentemente sobre previdência social.

➢ Nos casos de legislação concorrente entre União, Estados e Distrito

Federal, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas

gerais.

14

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 03.

01810726107 - Messias Galvão Lima


➢ Outrossim, a competência da União para legislar sobre normas gerais

não exclui a competência suplementar dos Estados.

➢ Caso inexista lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a

competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. No

entanto, a superveniência de lei federal sobre normas gerais

suspenderá a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

15

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 03.

01810726107 - Messias Galvão Lima

Você também pode gostar