JOSUÉ MARTINS DE MELO FILHO

Após estudar as aulas deste capítulo do DSM-5 (Transtornos Relacionados

a Substâncias e Transtornos Aditivos), você deve ler este estudo de caso e escrever
as suas considerações sobre o caso em termos de diagnóstico:

A partir da narrativa do caso infere-se um diagnostico focado em descobrir se a

paciente possui ou não um transtorno relacionado ao consumo da cafeína. No DSM-V o
número de classificação é o 292.0(F15.93), sendo que os critérios diagnósticos são:

A. Uso diário prolongado de cafeína.

B. Cessação ou redução abrupta do uso de cafeína, seguida, no período de 24
horas, de três (ou mais) dos seguintes sinais ou sintomas:
1. Cefaleia.
2. Fadiga ou sonolência acentuadas.
3. Humor disfórico, humor deprimido ou irritabilidade.
4. Dificuldade de concentração.
5. Sintomas gripais (náusea, vômitos ou dor/rigidez muscular).
C. Os sinais ou sintomas do Critério B causam sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras
áreas importantes da vida do indivíduo.
D. Os sinais ou sintomas não estão associados aos efeitos fisiológicos de
outra condição médica (p. ex., enxaqueca, doença viral) nem são mais bem
explicados por outro transtorno mental, incluindo intoxicação por ou
abstinência de outra substância. (DSM-V, 2014, p.506)

Segundo o próprio DSM-V apresentando sintomas suficientes para a

caracterização aos critérios, nos seguintes tópico, B-3, sendo que ela não possui outros
sintomas que durante a gravidez, não se pode afirmar ao certo se os sintomas eram pela
falta de café ou da própria gravidez e insatisfação de não poder consumir, aliado ao
humor acentuado durante a gravidez, assim, temos somente um sintoma nítido que e a
irritabilidade.

Tem-se que ponderar causas sintomáticas que geram disfuncionalidade enquanto

exerce sua profissão e analisar se não há outros estressores que provocaram a
irritabilidade naquele momento, mas pelo relato, pode-se inferir que o motivo principal
era o café caracterizando o critério B-3 do DSM-V.

Por fim, ela ser uma consumidora de café, está ligado ao prazer não só do
gosto/sensações ou dos efeitos gerados no organismo, mas também tem viés social,
como se fosse um ritual. Assim devido a todas as situações e análise dos critérios
segundo o DSM-V, não diagnosticaria com abstinência ao café.