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O que é depressão?
ônus, respondendo por 4,4% dos ônus acarretados por todas as doenças durante a vida.
Ocupa 1º lugar quando considerado o tempo vivido com incapacitação ao longo da vida
(11,9%).
qualquer idade. Estudos mostram prevalência ao longo da vida em até 20% nas mulheres
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Causas da depressão?
● Histórico familiar;
● Transtornos psiquiátricos correlatos;
● Estresse crônico;
● Ansiedade crônica;
● Disfunções hormonais;
● Dependência de álcool e drogas ilícitas;
● Traumas psicológicos;
● Doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, neoplasias entre
outras;
● Conflitos conjugais;
● Mudança brusca de condições financeiras e desemprego.
Sintomas da depressão
Diagnóstico
O diagnóstico da depressão é clínico, feito pelo médico após coleta completa da história
do paciente e realização de um exame do estado mental. Não existem exames
laboratoriais específicos para diagnosticar depressão. O diagnóstico requer a presença de
cinco ou mais dos seguintes sintomas que incluam obrigatoriamente espírito deprimido ou
anedônia, durante pelo menos duas semanas, provocando distúrbios e prejuízos na área
social, familiar, ocupacional e outros campos da atividade diária.
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De acordo com o número de itens respondidos afirmativamente, o estado depressivo
pode ser classificado em três grupos:
Subtipos de Depressão:
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Incidência do transtorno no ambiente de trabalho e o quanto está relacionado ao
afastamento.
Causas para a depressão relacionada com o trabalho, alguns autores organizam estas
em seis fatores, que são os seguintes:
- O desequilíbrio do esforço-recompensa
- A justiça organizacional
- A mudança organizacional e a insegurança no trabalho
- O regime de trabalho e horários de trabalho atípicos
- Os conflitos no local de trabalho e o assédio laboral
- O estresse derivado da função ou do papel
A depressão é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz uma alteração do
humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor,
amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa. Ela provoca disfunções
cognitivas, psicomotoras e de outros tipos (por exemplo: dificuldade de concentração,
fadiga, insônia, irritabilidade, perda de energia, perda do desejo sexual, perda de
interesse ou prazer em praticamente todas as atividades que anteriormente eram
apreciadas, distúrbios do sono), bem como humor depressivo.
Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam tristes, mas encontram
uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo
que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido o tempo todo, por dias
e dias seguidos. Desaparece o interesse pelas atividades que antes davam satisfação e
prazer e a pessoa não tem perspectiva de que algo possa ser feito para que seu quadro
melhore.
As limitações impostas pela depressão, o sofrimento e custo social são muito grandes e
apenas uma pequena parte das pessoas afetadas tem acesso ao diagnóstico e
tratamento adequados. O suicídio pode ocorrer em até 15% dos estados depressivos e a
dependência de drogas é consequência importante em casos não tratados. É importante
lembrar que depressão não é sinônimo de tristeza. A depressão é um transtorno
incapacitante e que independe de idade, cor, gênero, ou classe social. Por tanto, a
depressão compromete a vida do paciente em diferentes esferas, desde a profissional até
a pessoal.
Cada quadro depressivo precisa ser avaliado por um médico especialista, pois só assim
será possível entender a gravidade e qual é o tratamento mais adequado. Além disso, não
existe um tempo pré-estabelecido para os tratamentos, sendo necessário avaliar a
evolução do caso do paciente e ir ajustando o que for necessário.
1. Psicoterapia
Em casos de depressão leve, somente a psicoterapia pode ser um tratamento eficaz para
a doença. Isso não significa que não seja indicada em quadros de depressão mais grave.
A psicoterapia é essencial para todos os tipos de pacientes depressivos, pois tem como
objetivo trabalhar as causas emocionais que desencadearam o transtorno.
Ao longo das sessões, o paciente será estimulado a refletir sobre a raiz de suas angústias
e medos e exercitar o autoconhecimento de maneira profunda. A psicoterapia deve ser
realizada por um profissional especializado, que irá avaliar qual é a melhor abordagem
para as necessidades do paciente.
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A terapia cognitivo comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficazes no
tratamento da depressão por ser focada no presente e resolução de problemas.
O trabalho é de médio ou longo prazo, podendo durar meses ou anos. Além disso, é
válido ressaltar que a psicoterapia não é indicada apenas para pessoas com depressão,
afinal, todos nós temos conflitos e questões internas para trabalhar junto de um psicólogo.
2. Medicação
Todo paciente com depressão deve consultar um psiquiatra, pois ele poderá indicar se há
ou não necessidade de medicação para o tratamento da doença. Remédios
antidepressivos são indicados, principalmente, em casos de depressão moderada ou
grave, mas cabe apenas ao psiquiatra tal avaliação.
O programa é aprovado pela ANVISA e tem como objetivo que o paciente faça uma
autoanálise de seus sintomas. Ao se cadastrar, a pessoa tem acesso a perguntas sobre
como está se sentido e, ao responder, ela recebe soluções para seus problemas do
cotidiano.
Para acessar o deprexis, é preciso inserir o número de CRM do seu médico. Além disso,
o uso do programa não exclui a forma tradicional de tratamento para depressão, com
psicoterapia e possibilidade de medicação. É, no entanto, um tratamento complementar
que pode ser muito interessante para vivenciar ao longo do processo.
4. Tratamentos naturais
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Ingestão alimentos ricos em vitaminas B e D: frango e ovo, por exemplo, ajudam a
dissipar o cansaço mental e físico;
Beber suco de uva, maracujá e maçã: todos ajudam a acalmar e combater o cansaço
mental e físico.
5. Tratamentos alternativos
Yoga, Reiki, acupuntura e meditação são ótimos tratamentos alternativos que podem
auxiliar no combate à depressão. Cada um da sua maneira, todos proporcionam
relaxamento e sensação de bem-estar. Os benefícios virão se praticados com
regularidade.
Além disso, outras atividades, como pintura, leitura e dança, também podem ajudar na
luta contra a depressão, aliviando o estresse e a ansiedade.
6. Eletrochoques
Casos muito graves em que não há melhora por meio dos outros tratamentos podem
exigir os eletrochoques cerebrais (ou terapia eletroconvulsiva) que, de maneira indolor e
controlada, ajudam na reorganização da atividade cerebral.
1 - Identificar o problema.
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2 - Tratar, de maneira que possa ajudar seu Trabalho em cada situação.
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REFERÊNCIAS
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/depressao-1
https://www.tributa.net/trabalhador-com-depressao-pode-pedir-afastamento-de-suas
-atividades#:~:text=Depress%C3%A3o%20pode%20causar%20afastamento%3F,pos
sibilita%20o%20acesso%20%C3%A0%20benef%C3%ADcios.
https://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/programa/-/asset_publisher/0SUp/content
/mais-de-75-mil-pessoas-foram-afastadas-do-trabalho-por-depressao-em-2016
https://alinharsc.com.br/setembro-amarelo/
https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/diagnostico-de-depressao-artigo/
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/tr
anstornos-do-humor/transtornos-depressivos
https://www.ufrgs.br/saudemental/depressao/
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