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Transtornos

Mentais

Aluna: juliana neto soares vieira


Turma:47
Tipos de transtorno mentais:
Transtorno esquizofrênico esquizofrenia é um transtorno
mental caracterizado pela perda de contato com a realidade
(psicose), alucinações (é comum ouvir vozes), falsas convicções
(delírios), pensamento e comportamento anômalo, redução das
demonstrações de emoções, diminuição da motivação, uma piora
da função mental (cognição) e problemas no desempenho diário,
incluindo no âmbito profissional, social, relacionamentos e
autocuidado.
A esquizofrenia é um grande problema de saúde pública em todo
o mundo. O transtorno pode afetar os jovens no momento exato
em que estão estabelecendo a sua independência e pode ter
como resultado incapacidade e estigma durante toda a vida. Em
termos de custos pessoais e econômicos, a esquizofrenia
encontra-se entre os piores transtornos que afetam a
humanidade.

A esquizofrenia afeta aproximadamente 1% da população mundial


e ocorre na mesma proporção em homens e mulheres. Nos
Estados Unidos, a esquizofrenia é responsável pelo afastamento
de uma em cada cinco pessoas que solicitam dias de despensa no
seguro social, bem como por 2,5% dos gastos com todo o serviço
de saúde. A esquizofrenia é mais frequente do que a doença de
Alzheimer e a esclerose múltipla

Causas:
 Predisposição genética
 Problemas ocorridos antes, durante ou depois do
nascimento, como infecção pelo vírus influenza na mãe
durante o segundo trimestre da gravidez, falta de
oxigênio no momento do parto, baixo peso ao nascer e
incompatibilidade do tipo de sangue entre mãe e filho
 Infecções no cérebro
 Uso de canabis no início da adolescência

Tratamento-medicação
Terapia

Especialistas para consulta

Transtorno do humor
Bipolar- Caracterizam-se por episódios de mania e
depressão que podem se alternar, embora a maioria dos pacientes
tenha predominância de um ou do outro. A causa exata é
desconhecida, mas hereditariedade, mudanças nos níveis cerebrais
de neurotransmissores e fatores psicossociais podem estar
envolvidos. O diagnóstico baseia-se na história. O tratamento
consiste em fármacos estabilizadores do humor, algumas vezes,
com psicoterapia.
Os transtornos bipolares geralmente começam entre 10 e 40 anos
de idade. A prevalência ao longo da vida é de cerca de 4%.
Os transtornos bipolares são classificados como

 Transtorno bipolar I: definido como a presença de


pelo menos um episódio maníaco completo (isto é,
comprometendo a função ocupacional e social normal)
e, quase sempre, episódios depressivos A incidência é
praticamente igual em homens e mulheres.
 Transtorno bipolar II: definido pela presença de
episódios depressivos maiores com pelo menos um
episódio hipomaníaco, mas sem episódios maníacos
evidentes A incidência é relativamente mais alta em
mulheres.
 Transtorno bipolar inespecífico: transtornos com
características bipolares claras, porém que não
preenchem os critérios específicos para outros
transtornos bipolares
Caracterizam-se por episódios de mania e depressão que podem se
alternar, embora a maioria dos pacientes tenha predominância de
um ou do outro. A causa exata é desconhecida, mas
hereditariedade, mudanças nos níveis cerebrais de
neurotransmissores e fatores psicossociais podem estar envolvidos.
O diagnóstico baseia-se na história. O tratamento consiste em
fármacos estabilizadores do humor, algumas vezes, com
psicoterapia.

No transtorno ciclotímico, os pacientes têm períodos


prolongados (> 2 anos) que incluem tanto episódios hipomaníacos
como depressivos; contudo, esses episódios não atendem aos
critérios específicos para transtorno bipolar ou transtorno
depressivo maior.
A causa exata do transtorno bipolar é desconhecida. A hereditariedade
tem papel significativo. Há também evidências de desregulação de
neurotransmissores serotoninérgicos, noradrenérgicos e dopaminérgicos.
Fatores psicossociais também podem estar envolvidos. Eventos de vida
estressantes estão muitas vezes associados ao desenvolvimento inicial
dos sintomas e exacerbações posteriores, ainda que causa e efeito não
tenham sido estabelecidos.

Tratamento-medicação
Terapia

Nutrição

Especialistas para consulta

Depressivo- A depressão, também chamada de transtorno


depressivo major ou depressão unipolar, é uma doença psiquiátrica
muito comum capaz de causar inúmeros sintomas psicológicos e
físicos. Seu sintoma mais conhecido é uma profunda e prolongada
tristeza, o que não significa que toda tristeza esteja relacionada
necessariamente a um quadro de depressão.
Assim como acontece em diversas doenças psiquiátricas, não
existe uma causa única para a depressão. A doença parece ser
provocada pela interação de diversos fatores.

Tratamento-psicoterapia
Medicação

Tratamentos naturais
Transtorno de ansiedade- Transtornos de ansiedade são
doenças psíquicas caracterizadas pela preocupação excessiva e
constante de que algo ruim pode acontecer. Durante uma crise de
ansiedade, as pessoas sentem muita tensão e não conseguem
permanecer no momento presente, nem analisar uma situação a
partir de dados reais.

-Alguns dos principais tipos de transtornos de ansiedade são: o


Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), em que o indivíduo
se mostra excessivamente irritado, cansado e com muita dificuldade
para se concentrar.
Outro tipo de transtorno de ansiedade é a Síndrome do Pânico, que
é um quadro de ansiedade bastante severo que pode surgir
subitamente. A pessoa sente uma sensação repentina de que vai
morrer, apresentando sintomas físicos como falta de ar e
taquicardia.

Há ainda um outro transtorno de ansiedade que são as fobias, que


se referem a medos exagerados ou paralisantes, diante de
diferentes objetos, animais, insetos, e situações como medo de
altura, de lugares abertos ou fechados, do escuro e inclusive de
outras pessoas. Esta última é a chamada fobia social, marcada por
extrema dificuldade de entrar em contato com pessoas
desconhecidas, nas mais diversas situações.

A ciência ainda não identificou completamente as causas dos


transtornos de ansiedade, mas aponta que este quadro clínico pode
estar envolvido com múltiplos fatores. Um deles é a herança
genética. Pessoas com histórico familiar de transtorno de ansiedade
são mais suscetíveis a apresentar esta doença.
O ambiente em que as pessoas crescem também influencia na
qualidade da saúde do indivíduo. Se uma pessoa cresce sem apoio
familiar, se é submetida a eventos de privação ou traumas, ela tem
mais chances de apresentar transtornos de ansiedade. A falta de
uma rede de apoio, com amigos e pessoas próximas, com quem
possa compartilhar suas experiências, e um estilo de vida marcado
por estresse, insônia e sedentarismo também são responsáveis
pelos transtornos.

Por fim, algumas doenças podem favorecer o surgimento da


ansiedade, como as doenças cardíacas, as hormonais, como o
hipertireoidismo e as pulmonares, como a asma e a doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Tratamento-psicoterapia
medicação

Transtorno obsessivo compulsivo-(toc) O transtorno


obsessiva-compulsivo, conhecido popularmente pela sigla TOC, é
um distúrbio psiquiátrico de ansiedade caracterizado causa
comportamentos compulsivos e repetitivos, que comumente estão
relacionados à limpeza e organização. É muito comum que
pacientes com TOC acreditem que, se deixarem de cumprir o
ritual, algo terrível poderá acontecer. Esse comportamento tende a
agravar-se à medida em que a doença não é tratada ou diante de
algum evento estressante ou traumático. Por isso, o diagnóstico e
o tratamento precoces são muito importantes e essenciais para a
recuperação.

Causas: Os médicos ainda não são capazes de entender


completamente o que está por trás do transtorno obsessiva-
compulsivo, mas as principais teorias que cercam as causas do
TOC dizem respeito a três fatores: a biologia, a genética e
o meio ambiente.
Alguns pesquisadores acreditam que o TOC pode ser resultado de
alterações ocorridas no corpo ou no cérebro da pessoa. Outros
estudos apontam o distúrbio para uma predisposição genética –
muito embora os genes que estariam eventualmente envolvidos
não tenham sido identificados até agora.

Tratamento-medicamentos antidepressivo
Terapia psicológica

Transtorno dissociativo (ou conversão) O


transtorno dissociativo, ou transtorno de identidade dissociativo, é
um transtorno psicológico no qual a pessoa apresenta alterações
na consciência, memória, identidade, emoção, percepção do
ambiente, controle dos movimentos e comportamento, o que pode
acontecer após eventos traumáticos ou de grande estresse.

Assim, a pessoa com este transtorno podem vivenciar diferentes


tipos de sinais e sintomas de origem psicológica, que surgem de
forma isolada ou em conjunto, sem que haja qualquer doença física
que justifique o caso, como amnésia temporária, perda da
consciência, confusão mental e múltiplas identidades, por exemplo.

É importante que o transtorno dissociativo seja identificado pelo


psicólogo ou psiquiatra para que seja então possível iniciar o
tratamento com o objetivo de aliviar os sintomas, sendo
normalmente recomendada a realização de psicoterapia e uso de
medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos.

Causas: Uma das principais causas do transtorno é o histórico


de trauma na infância. O trauma causa a descontinuidade da
consciência e da memória (dissociação) como uma defesa do
organismo. Com isso, o desenvolvimento da personalidade é
distorcido, não havendo uma integração das vivências, memórias,
percepções e emoções.
Consequentemente, se formam estados dissociativos. Esses
estados de alteração de consciência ajudam nos conflitos
psicológicos, distanciando-se do evento traumático, da dor e do
sofrimento.
Com o tempo, as alterações de consciência, desenvolvem
diferentes identidades autônomas, formando uma personalidade,
que integra memórias, percepções e emoções.
Transtorno somatoformes: Os transtornos psicológicos
estão descritos em um manual que guia o diagnóstico dos
profissionais da saúde: DSM-V (Manual de Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais). No manual, o transtorno somatoforme é
definido como o aparecimento de sintomas físicos sem uma base
médica contestável.
Em outras palavras, ele nada mais é do que a sensação de diversos
sinais físicos, como acidez no estômago ou coceiras no corpo, mas
sem a presença de uma condição médica que explica o sintoma.
Nesse sentido, não há como fechar um diagnóstico médico, já que
não existe uma origem orgânica do problema.
Como você deve imaginar, são os pensamentos automáticos, as
crenças disfuncionais e o sistema de esquemas do paciente que
geram os sintomas físicos como forma de expressar que algo não
está acontecendo de forma saudável na vida dele. Via de regra, há
relatos constantes que indicam a presença do transtorno:
percepção dos sintomas como o epicentro da própria vida;
preocupação desproporcional em relação aos sintomas;
angústia frequente, sobretudo associada à saúde física;
pensamentos catastróficos e outras distorções cognitivas;
investimento de tempo e energia nos sinais físicos do transtorno,
buscando sempre um diagnóstico médico que aparece como
inconclusivo

causas: Assim como qualquer transtorno, seja de ordem física,


seja de ordem emocional, o somatoforme tem causas importantes
que impactam o dia a dia dos pacientes. Via de regra, existem dois
fatores mais frequentes que dão início ao transtorno: a defesa
subconsciente contra o estresse e o pensamento catastrófico.
No primeiro caso, o paciente cria estratégias disfuncionais de luta
contra as situações estressoras, ocasionando consequências físicas
no corpo que não podem ser estudadas pelos diagnósticos
médicos. Por outro lado, o segundo caso aprofunda-se no
desenvolvimento cognitivo e emocional desse cliente.
Aqui, ele cria uma série de pensamentos automáticos associados
com a disfunção cognitiva catastrófica, que tende a aumentar a
dificuldade das situações e/ou ter pensamentos e sentimentos mais
relacionados ao pior cenário possível. Por isso o diagnóstico deve
ser feito em conjunto com psiquiatras para garantir um bom
acolhimento.
Percebe como conhecer sobre o transtorno somatoforme é
fundamental para ampliar sua atuação clínica? Entendendo seu
conceito e principais tipos, é possível diferenciá-lo dos movimentos
somáticos e investir em técnicas que ajudam a diagnosticar o
paciente corretamente, a fim de auxiliá-lo no processo terapêutico.
E então, gostou do nosso conteúdo? Se você deseja ficar por
dentro das novidades sobre o universo cognitivo e a Psicologia.
Tratamento-medicação
Terapia
nutrição

Transtorno de borderline síndrome de borderline ou


transtorno de personalidade borderline é caracterizada por
mudanças rápidas de humor, medo de ser abandonado pelos
amigos ou parceiro, relacionamentos instáveis e comportamentos
impulsivos.

Embora a síndrome de borderline não tenha uma causa específica,


existe uma predisposição genética para o seu desenvolvimento.
Além disso, é mais comum em caso de histórico de maus tratos na
infância e abuso de álcool ou drogas pelos pais, por exemplo.

Em caso de suspeita de síndrome de borderline, é importante


consultar um psiquiatra para confirmar o diagnóstico. O tratamento
geralmente é feito com psicoterapia, mas também pode envolver o
uso de medicamentos, como antidepressivos e antipsicóticos.

Causas: A síndrome de borderline não tem uma causa


específica, mas existe uma predisposição genética da pessoa,
especialmente quando um dos pais também é afetado. Além disso,
também é mais comum em caso de histórico de maus tratos,
separação ou falta de cuidados pela mãe na infância,
desorganização da família na criação dos filhos e abuso de álcool
ou drogas pelos pais.

Tratamento -básico para o transtorno de personalidade borderline (TPB) é


a psicoterapia. A terapia cognitivo-comportamental, especialmente a terapia do esquema, e
a terapia comportamental dialética são tratamentos que têm apresentado resultados
comprovados de eficácia para o TPB

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