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Transtorno Ansioso
Identificação: com sintomas presentes e de longa duração a identificação é mais fácil,
Estimativas:
2020 – Depressão como principal doença incapacitante no mundo;
2030 – Doença que mais acometerá a humanidade, se tornando “comum”.
O modo de viver atual, lifestyle das pessoas é o que influencia o aumento significativo
da depressão.
A falta de vínculos afetivos reais e profundos torna os indivíduos mais expostos
(vulneráveis) aos transtornos mentais. Além disso, tendo em vista o movimento em que
se vive a sociedade atualmente, existe a sensação (errônea) de falta de tempo para
desfrutar momentos com pessoas queridas, somado à contextos específicos de
dificuldade ou tensão, como desemprego ou a perda de um ente querido. Ademais,
observa-se que a “vida contemporânea” exige cada vez mais, sucesso, dinheiro,
felicidade, beleza, etc., pontos que nem sempre estão presentes na vida humana, visto
que as adversidades também acontecem e são necessárias para a construção autêntica da
existência. No entanto, em meio a tais cobranças, sofrer é ser menor, ter sucesso ou ser
reconhecido é mais essencial do que experimentar, sentir, errar, cair. Assim, o homem,
ao evitar a dor, anestesiando seus conflitos com bálsamos superficiais, se vê cada vez
mais ferido, chegando num ponto tão grave e tão profundo que os bálsamos não são
mais suficientes, nessa hora se grita por ajuda e não há mais razões para se viver.
Depressão?
**Apesar do maior acesso à informação, a depressão é ainda pouco reconhecida e
tratada.
O fato de a depressão ser diagnosticada pelo psiquiatra e em casos agudos, apresentar a
necessidade de um tratamento medicamentoso, faz com que haja ainda mais preconceito
e resistência ao reconhecimento da doença pelo indivíduo acometido. Sendo assim,
admite-se que muitas pessoas buscam outras áreas médicas para realizar o tratamento de
sua morbidade, e em outros casos, mesmo quando se busca um médico especializado, ao
notar mínima melhora (com os medicamentos) se interrompe a medicação, o que
desencadeia a remição dos sintomas depressivos.
Definindo a depressão: A depressão é um distúrbio afetivo manifestado por sintomas
emocionais e físicos. Dentre os sintomas estão: apatia, pessimismo, baixa autoestima,
etc. Vale ressaltar que tais sintomas interagem entre si, atingindo níveis profundos e
íntimos da pessoa, tal fato interfere na habilidade do indivíduo de se relacionar com as
principais áreas da vida: meio acadêmico, meio social, meio familiar, meio profissional,
etc., atividades antes agradáveis se tornam ruins e sem sentido.
Ao se ter mais acesso às informações transmitidas pela mídia (internet, tv, rádio) se
consegue mias visibilidade aos sintomas da depressão, o que a deixa em maior
evidência.
A depressão pode acometer todas as idades, sexo e classes sociais. De acordo com uma
pesquisa feira pelo IBOPE, a maior incidência (25%) de depressão é em jovens (18 a 29
anos) seguido por pessoas entre os 30 e 39 anos (23%). Tais dados referem-se à
ocorrência dos primeiros sintomas ou episódio.
** forte impacto pessoal no paciente.
Compreende-se que, estando o jovem em plena atividade social e econômica, imerso no
estresse habitual da vida moderna, onde muito se cobra e pouco se deixa livre, este
vivencia seus ideais em conflito, e como, “não há” tempo para a experiência do que se
vive, fato que banaliza o sentir, os problemas vão se enraizando cada vez mais, até estar
no âmago da existência individual de uma forma patológica, tendo em vista os impactos
do estresse exacerbado nas conexões neurais e anatomia cerebral.
É difícil identificar hábitos ou fatores específicos que possam desencadear a depressão, sendo
que, cada indivíduo tem sua maneira particular de lidar com os acontecimentos que permeiam
seu viver e cada um possui uma diferente capacidade de resiliência.
Hábitos comuns em pessoas acometidas: uso demasiado de álcool/drogas, comportamento
compulsivo, dificuldade no manejo das emoções, evitação de contato consigo mesmo,
tentativas de minimizar sentimentos.
Diferenças entre Tristeza e Depressão
É importante saber que tais conceitos diferem entre si, uma vez que tristezas pontuais e isoladas
não são depressão e sim, um sentimento universal e humano, assim como a ansiedade. Assim
sendo, a tristeza não é uma doença, mas sim, um construto psíquico normal.
A pessoa que está triste correlaciona tal sentimento à determinado evento, já a pessoa com
depressão, essa correlação não é clara e pode estar relacionadas à vários fatores ou a nenhum
em específico, dessa forma, não há necessariamente um nexo causal entre os sintomas e suas
possíveis causas.