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Colégio Estadual “João Batista Nascimento”

Aluno (a) ________________________________________________ Profª Cleide Cristina

Ansiedade é um termo usado para definir um sentimento de apreensão, angústia,


incerteza ou desconforto diante de algo desconhecido, estranho ou de uma situação que
pode constituir uma ameaça. A ansiedade, geralmente, é acompanhada de sintomas
físicos, como taquicardia, dificuldade de respirar e sudorese.

Quadros de ansiedade podem ocorrer durante a vida, entretanto, quando são exagerados
ou desproporcionais e interferem de modo negativo na vida normal do indivíduo,
dizemos que se trata de ansiedade patológica (transtornos de ansiedade).

Os transtornos de ansiedade necessitam de tratamento específico, sendo comumente


utilizada uma combinação de medicamentos e psicoterapia. Dentre os transtornos de
ansiedade que acometem a população, podemos citar o transtorno de ansiedade
generalizada, os transtornos fóbicos e o transtorno de estresse pós-traumático.

Leia também: Diferença entre medo e fobia

O que é ansiedade?
A ansiedade pode ser definida como um sentimento desagradável de apreensão,
angústia, tensão, medo, incerteza ou desconforto diante de alguma situação que
pode constituir uma ameaça ou de uma situação desconhecida ou estranha. A ansiedade
também provoca sintomas físicos, como taquicardia e tonturas, e desencadeia alterações
comportamentais.

A ansiedade pode estar presente em diferentes momentos da nossa vida. O início em


um novo emprego ou problemas financeiros, por exemplo, podem servir de gatilhos
para uma crise de ansiedade. Entretanto, é preciso estar atento a algumas situações,
quando a ansiedade surge sem um motivo claro ou com uma magnitude
desproporcional.

A ansiedade pode provocar, entre outros sintomas, falta de ar e sensação de aperto no


peito.

Quando a ansiedade ocorre de maneira exagerada, afetando a qualidade de vida de uma


pessoa ou mesmo impedindo-a de realizar suas atividades diárias, dizemos que estamos
diante de uma quadro patológico (transtornos de ansiedade).

De maneira geral, podemos diferenciar a ansiedade normal da patológica analisando


questões como a duração dos sintomas e se estes surgem em decorrência de um estímulo
daquele momento. Se a ansiedade não causar sofrimento ou prejuízo à vida do
indivíduo, não se trata de um caso patológico.

Não se conhece ao certo quais fatores levam ao desenvolvimento da ansiedade


patológica, entretanto, sabe-se que sua causa é multifatorial, envolvendo tanto fatores
genéticos quanto neurobiológicos e ambientais. No que diz respeito aos fatores
ambientais, podemos destacar situações estressantes durante a vida, como violências,
abusos e doenças.

Vale destacar, ainda, que o uso de algumas substâncias, como medicamentos e drogas
ilícitas, pode causar ansiedade. Nesses casos, no entanto, não se considera um
transtorno de ansiedade.

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Sintomas da ansiedade
Durante uma crise de ansiedade, vários sintomas podem ser percebidos pelo indivíduo.

Nesse sentido, é comum o relato de taquicardia, dores de cabeça, sudorese, falta de


ar, sensação de aperto no peito, respiração ofegante, boca seca, náusea, e diarreia.
A irregularidade do sono e a tensão muscular podem também serem observadas.

No que diz respeito aos sintomas psíquicos, a ansiedade pode causar insegurança,
irritabilidade, apreensão, medo, inquietação e dificuldade de concentração, por
exemplo.

Saiba mais: Depressão – um problema de saúde mental muitas vezes associado à


ansiedade

Transtornos de ansiedade
Os transtornos de ansiedade (ansiedade patológica) caracterizam-se por desencadear
sintomas mais intensos do que aqueles apresentados durante crises de ansiedade
normais que ocorrem na nossa vida.

Nessas situações, as preocupações, as tensões e o medo, por exemplo, aparecem de


maneira desproporcional diante da realidade vivida. Vale destacar que, nos casos de
transtornos de ansiedade, o indivíduo reconhece que seus sentimentos não são
justificados diante do que está sendo vivido, porém não consegue ter controle de seus
sintomas.

De acordo com a Organização Pan Americana da Saúde, os distúrbios relacionados à


ansiedade afetam 9,3% (18.657.943) das pessoas que vivem no Brasil. A seguir, vamos
conhecer alguns deles:

Os transtornos de ansiedade afetam negativamente a qualidade de vida de um indivíduo,


podendo provocar até mesmo quadros de insônia.

 Transtorno de ansiedade generalizada (TAG): inicia-se, geralmente, na


infância e manifesta-se como uma preocupação excessiva, difícil de ser
controlada, diante de eventos comuns da sua vida, como trabalho e desempenho
na escola. A preocupação excessiva pode ser acompanhada de sintomas físicos,
como tensão muscular, taquicardia, insônia e dificuldade para relaxar. É comum
a pessoa sentir-se como se estivesse “no seu limite”.
 Transtornos fóbicos: incluem-se a agorafobia, a fobia específica e a fobia
social.
o Agorafobia: o indivíduo, nesse caso, teme ficar em locais onde não
possa escapar ou não consiga socorro caso sinta algum mal-estar. A
pessoa evita estar, por exemplo, em locais fechados ou locais muito
cheios.
o Fobia específica: o indivíduo apresenta um medo irracional diante de
objetos, animais ou algumas situações específicas. Apesar de saber que
aquelas situações não representam um grande perigo, ao vivenciá-las o
indivíduo desenvolve sintomas ansiosos. Uma pessoa que apresenta
medo de baratas, por exemplo, pode desenvolver uma crise ao encontrar
esse animal, mesmo sabendo que ele não causa nenhum risco real a ela.
o Fobia social: o indivíduo desenvolve sintomas ansiosos ao enfrentar
situações que envolvam desempenho diante de outras pessoas, ou seja,
está relacionado a situações sociais. Apresentar um trabalho em frente a
uma sala de aula lotada, por exemplo, pode desencadear a ansiedade.
 Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): observa-se que o indivíduo
apresenta pensamentos, sentimentos ou ideias invasivas, angustiantes e
recorrentes (obsessões), os quais, geralmente, estão associados com a ansiedade.
Nesse quadro, é comum surgirem as compulsões, que são comportamentos
repetitivos e padronizados realizados pelo indivíduo como uma forma de
amenizar o mal-estar gerado pelas obsessões. Uma pessoa pode, por exemplo,
ter como obsessão a preocupação com germes e doenças e desenvolver a
compulsão por lavar excessivamente as mãos ou tomar vários banhos durante o
dia. Quando determinada compulsão não é realizada, o paciente entra em um
estado de grande ansiedade.
 Transtorno de pânico: o indivíduo apresenta ataques de pânico, que podem ser
definidos como um conjunto de várias manifestações de ansiedade que se
iniciam de maneira súbita e terminam após um tempo relativamente curto,
sendo, portanto, de duração limitada. A pessoa pode apresentar, por exemplo,
sensação de sufocamento, taquicardia, sudorese, e sensação de perda de controle
e de morte iminente.
 Transtorno de estresse pós-traumático: surge após algum acontecimento
traumático. Esse evento então passa a ser revivido frequentemente, trazendo
sofrimento ao indivíduo. O sono e o relacionamento social podem ser afetados.

Caso queira saber mais sobre esses tipos de agravamento da ansiedade, leia nosso texto:
Transtornos de ansiedade.

Tratamento dos transtornos de ansiedade


Os transtornos de ansiedade são tratados de diferentes maneiras, no entanto, geralmente
incluem uso de medicamentos e psicoterapia. Os medicamentos devem ser tomados
de maneira rigorosa, seguindo a quantidade e os horários estabelecidos pelo médico.

É importante deixar claro que cada paciente é único e que cada caso é distinto do outro,
portanto, as doses e o tipo de medicamento indicado para um paciente não
necessariamente serão os mesmos indicados para outro. No que diz respeito à
psicoterapia, ela poderá ser realizada com um psicólogo ou um médico psiquiatra.
Leia também: O que são doenças, síndromes e transtornos?

Como posso evitar crises de ansiedade?


A ansiedade pode desencadear uma série de sintomas físicos e psicológicos que afetam
negativamente nosso dia a dia. Crises de ansiedade são comuns no decorrer da nossa
vida, entretanto, em algumas pessoas, elas podem representar algum transtorno, sendo,
nesse último caso, necessária atenção médica. Algumas medidas simples, no entanto,
podem ajudar a reduzi-las. Veja algumas dicas a seguir:

 Realize atividades físicas;


 Mantenha uma alimentação saudável;
 Não faça uso de álcool e drogas ilícitas;
 Aprenda técnicas para o controle de sua respiração;
 Organize sua rotina;
 Evite pensamentos negativos;
 Procure evitar situações que provocam estresse.

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