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Supervisão Formação
- Qualidades comuns a terapeutas de qualquer faixa etária.
- Atributos inerentes a quem atende crianças e adolescentes:
1) Tratamento pessoal
2) Autorização pessoal – “estar em condições”
3) Realizar formação específica
4) Conhecer a dinâmica do processo de desenvolvimento
(normal e patológico)
5) Ler os autores clássicos – conhecer as teorias
6) Internalizar os conceitos mas manter a prática espontânea e
natural
7) Ler publicações atuais
8) Supervisões sempre
9) Disponibilidade emocional de ESTAR com crianças
10) Capacidade de regressão para desenvolver empatia genuína
11) Espontaneidade para brincar
12) Brincar na “língua “ da criança sem permanecer regredido
13) Criatividade para buscar recursos
14) Apurar o olhar para a comunicação não-verbal e o brincar
15) Compreender o brincar e o uso da palavra
16) Preservar a capacidade de tolerar o ataque dos pacientes e
sobreviver a eles
17) Tolerar momentos de dúvida e “não-saber”
18) Preparar o consultório para as demandas do paciente
19) Tolerar que o consultório fique sujo ou bagunçado
20) Ter desprendimento para ajudar uma criança que se sujou
(urinou ou defecou na roupa durante a sessão)
21) Avaliar sua disposição física para brincar
22) Distribuir os pacientes em horários confortáveis
23) Ser compreensível e maleável para avaliar situações da realidade
de cada família (horários e férias)
24) Ter a liberdade de utilizar atitudes mais diretivas sem ficar
imobilizado pela técnica
25) Liberdade e flexibilidade para lidar com situações inusitadas
(“jogo de cintura”)
26) Ter conhecimento dos programas de TV, jogos e interesses
(personagens, filmes, novelas)
27) Prever a participação de terceiros no setting (irmãos, avós, babás) –
campo estendido
28) Conceber uma psicoterapia somente com a participação dos pais
29) Olhar a criança inserida em seu contexto familiar (conhecer a
história e os papéis familiares)
30) Conservar a capacidade de ser empático e paciente com a família
31) Permanecer numa posição de escuta aberta e receptiva
32) Fique atento a posição de neutralidade (não se posicione contra ou a favor
da criança ou pais)
33) Aprender a aceitar e tolerar a família para que encontre suas próprias
soluções
34) Aceitar que quando os pais não querem, não conseguem ou não
permitem, não vamos conseguir tratar e ajudar (tolerância à frustração)
35) Identificar o tipo e severidade da psicopatologia dos pais
36) Estar preparado para denunciar casos de abuso e maus tratos
37) Suportar as situações em que os pais retiram a criança da psicoterapia
justo quando está melhor
38) Trabalhar com os pais a condução que querem dar para a vida do filho e
as conseqüências da interrupção do tratamento
39) Lide com as pressões da família e da escola pela melhora rápida dos
sintomas
40) Levar em conta a necessidade de disponibilidade de horário além do
horário das sessões (idas à escola, médicos, fonoaudiólogos, etc)
41) Não dicotomizar aspectos físicos e psíquicos do paciente. Informe-se sobre
os medicamentos que ele utilize
“A psicoterapia infantil, é
portanto, um instrumento
psicológico capaz de, além
de buscar a remissão dos
sintomas, ajudar a criança a
expressar melhor suas
emoções e a compreendê-las,
ocasionando modificações
no mundo intrapsíquico e
inter-relacional”
(CASTRO; CAMPEZATTO;
SARAIVA, 2009, p.99).
- Comporta três fases:
1- inicial
2- intermediária
3- término do tratamento
- Podem ocorrer interrupções no
transcurso (insatisfação, resistência,
mudança de domicílio, dificuldades
financeiras, etc).
- Bom vínculo com a família
- Avaliação ampla e profunda
- Considerar os aspectos de cada etapa
- Considerar a maturação das crianças
(mudanças)
1) 1) Período de Avaliação:
- Riscos de interrupção
3) Fase intermediária:
- Elaboração do psicoterapeuta
Ter realizado psicoterapia na
infância, não impede a criança de
vivenciar crises posteriores.
O objetivo é auxiliar a criança a
lidar com as dificuldades atuais e
criar estratégias para melhorar a
qualidade de vida da criança e da
família (MENEZES, 2010).