A.Neuroses
B.Psicoses
Obs: FREUD citou, em uma de suas obras, que todas as pessoas têm um pouco de neurose em si.
É normal no ser humano ser um pouco neurótico, sendo apenas o excesso chamado de patológico.
TOC, ou transtorno obsessivo-compulsivo, é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade, que se caracteriza pela
presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões. Entende-se por obsessão pensamentos, idéias e
imagens que invadem a pessoa insistentemente, sem que ela queira. Como um disco riscado que se põe a repetir
sempre o mesmo ponto da gravação, eles ficam patinando dentro da cabeça e o único jeito para livrar-se deles por
algum tempo é realizar o ritual próprio da compulsão, seguindo regras e etapas rígidas e pré-estabelecidas que
ajudam a aliviar a ansiedade. Alguns portadores dessa desordem acham que, se não agirem assim, algo terrível
pode acontecer-lhes. No entanto, a ocorrência dos pensamentos obsessivos tende a agravar-se à medida que são
realizados os rituais e pode transformar-se num obstáculo não só para a rotina diária da pessoa como para a vida
da família inteira.
Classificação
a)Transtorno obsessivo-compulsivo subclínico – as obsessões e rituais se repetem com frequência, mas não
atrapalham a vida da pessoa;
b)Transtorno obsessivo-compulsivo propriamente dito: as obsessões persistem até o exercício da compulsão que
alivia a ansiedade.
Causas
As causas do TOC não estão bem esclarecidas. Certamente, trata-se de um problema multifatorial.
Estudos sugerem a existência de alterações na comunicação entre determinadas zonas cerebrais que
utilizam a serotonina. Fatores psicológicos e histórico familiar também estão entre as possíveis
causas desse distúrbio de ansiedade.
Sintomas
Em algumas situações, todas as pessoas podem manifestar rituais compulsivos que não caracterizam
o TOC. O principal sintoma da doença é a presença de pensamentos obsessivos que levam à
realização de um ritual compulsivo para aplacar a ansiedade que toma conta da pessoa. Preocupação
excessiva com limpeza e higiene pessoal, dificuldade para pronunciar certas palavras, indecisão
diante de situações corriqueiras por medo que uma escolha errada possa desencadear alguma
desgraça, pensamentos agressivos relacionados com morte, acidentes ou doenças são exemplos de
sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo.
Frequência
Em geral, só nove anos depois que manifestou os primeiros sintomas, o portador do distúrbio recebe o diagnóstico de
certeza e inicia do tratamento. Por isso, a maior parte dos casos é diagnosticada em adultos, embora o transtorno
obsessivo-compulsivo possa acometer crianças a partir dos três, quatro anos de idade. Na infância, o distúrbio é mais
frequente nos meninos. No final da adolescência, porém, pode-se dizer que o número de casos é igual nos dois sexos.
O tratamento pode ser medicamentoso e não medicamentoso. O medicamentoso utiliza antidepressivos inibidores da
recaptação de serotonina. São os únicos que funcionam. A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem não
medicamentosa com comprovada eficácia sobre a doença. Seu princípio básico é expor a pessoa à situação que gera
ansiedade, começando pelos sintomas mais brandos. Os resultados costumam ser melhores quando se associam os
dois tipos de abordagem terapêutica.
Recomendações
* Não há quem não tenha experimentado alguma vez um comportamento compulsivo, mas se ele se repete a ponto de
prejudicar a execução de tarefas rotineiras, a pessoa pode ser portadora de transtorno obsessivo-compulsivo e precisa
de tratamento;
Síndrome do pânico
Tratamento
Existe uma variedade de tratamentos para o T.P. O mais importante neste aspecto é que se introduza um
tratamento que vise restabelecer o equilíbrio bioquímico cerebral numa primeira etapa. Isto pode ser feito através
de medicamentos seguros e que não produzam risco de dependência física dos pacientes. Numa segunda etapa
prepara-se o paciente para que ele possa enfrentar seus limites e as adversidades vitais de uma maneira menos
estressante. Em última análise, trata-se de estabelecer junto com o paciente uma nova forma de viver onde se
priorize a busca de uma harmonia e equilíbrio pessoal. Uma abordagem psicoterápica específica deverá ser
realizada com esse objetivo.
O sucesso do tratamento está diretamente ligado ao engajamento do paciente com o mesmo. É importante que a
pessoa que sofre de T.P. entenda todas as peculiaridades que envolvem este mal e que queira fazer uma boa
"aliança terapêutica" com seu médico no sentido de juntos superarem todas as adversidades que poderão surgir
na busca do seu equilíbrio pessoal.
Fobias (transtornos fóbico-ansiosos)
O medo é um sentimento comum a todas as espécies animais e serve para proteger o indivíduo do perigo
. Agorafobia: inclui medo de espaços abertos, da presença de multidões, da dificuldade de escapar rapidamente para um local
seguro (em geral a própria casa). A pessoa pode ter medo de sair de casa, de entrar em uma loja ou shopping, de lugares onde
há; multidões, de viajar sozinho. Muitas pessoas referem um medo aterrorizante de se sentirem mal e serem abandonadas sem
socorro em público. Muitas pessoas com agorafobia apresentam também o transtorno de pânico.
2.Fobia social: neste caso a pessoa tem medo de se expor a outras pessoas que se encontram em grupos pequenos. Isto pode
acontecer em reuniões, festas, restaurantes e outros locais. Muitas vezes elas são restritas a uma situação, como por exemplo,
comer ou falar em publico, assinar um cheque na presença de outras pessoas ou encontrar-se com alguém do sexo oposto.
Muitas pessoas apresentam também baixa auto-estima e medo de criticas. Usualmente a pessoa nessas situações apresenta
rubor na face, tremores, náuseas. Em casos extremos pode isolar-se completamente do convívio social.
3.Fobias especificas (ou isoladas): como o próprio nome diz, são fobias restritas a uma situação ou objeto altamente
específicos, tais como, animais inofensivos (zoofobia), altura (acrofobia), trovões e relâmpagos (astrofobia), voar, espaços
fechados (claustrofobia), doenças (nosofobia), dentista, sangue, entre outros. A incapacitação da pessoa no dia a dia depende do
tipo de fobia e de quão fácil é evitar a situação fóbica.
Tratamento
Transtornos de Ansiedade
Todos os Transtornos de Ansiedade têm como manifestação principal um alto nível de ansiedade.
Ansiedade é um estado emocional de apreensão, uma expectativa de que algo ruim aconteça
acompanhado por várias reações físicas e mentais desconfortáveis.
Os principais Transtornos de Ansiedade são: Síndrome do Pânico, Fobia Específica, Fobia Social,
Estresse Pós-Traumático, Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Distúrbio de Ansiedade Generalizada. É
comum que haja comorbidade e assim uma pessoa pode apresentar sintomas de mais de um tipo de
transtorno de ansiedade ao mesmo tempo e destes com outros problemas como depressão. No geral,
os transtornos de ansiedade respondem muito bem ao tratamento psicológico especializado.
Estresse Pós Traumático:
Sinais e sintomas
A pessoa pode sentir tremores, inquietação, dor de cabeça, falta de ar, suor em
excesso, palpitações, problemas gastro-intestinais, irritabilidade e facilidade
em alterar-se. Esses
sintomas podem ocorrer na maioria dos dias por pelo menos seis meses.
É muito difícil controlar a preocupação, o que pode gerar um
esgotamento na saúde física e mental do indivíduo.
Tratamento
A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada,
perda de interesse por atividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou
cansaço fácil. Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações
que nos afetam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais
de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda. A depressão pode
afetar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade, e se não for tratada, pode
conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão.
As causas diferem muito de pessoa para pessoa. Porém, é possível afirmar-se que há fatores que influenciam o
aparecimento e a permanência de episódios depressivos. Por exemplo, condições de vida adversas, o divórcio, a
perda de um ente querido, o desemprego, a incapacidade em lidar com determinadas situações ou em ultrapassar
obstáculos, etc.
Determinar qual o fator ou os fatores que desencadearam a crise depressiva pode ser importante, pois para o doente
poderá ser vantajoso aprender a evitar ou a lidar com esse fator durante o tratamento.
Diagnóstico
Pela avaliação clínica do doente, designadamente pela identificação, enumeração e curso dos sintomas bem como
pela presença de doenças de que padeça e de medicação que possa estar a tomar. Não existem meios
complementares de diagnóstico específicos para a depressão, e a bem da verdade, tão pouco são necessários: o
diagnóstico clínico é fácil e bastante preciso, um médico psiquiatra faz o diagnóstico e a orientação terapêutica (o
medicamento a usar, a dose, a duração, a resposta esperável face ao tipo de pessoa, a indicação para um tipo
específico de psicoterapia, a necessidade de outros tipos de intervenção, etc.).
Tratamento
Normalmente, através do uso de medicamentos, de
intervenções psicoterapêuticas, ou da conjugação de ambas.
As intervenções psicoterapêuticas são particularmente úteis
nas situações ligeiras e reativas às adversidades da vida bem
como em associação com medicamentos nas situações
moderadas e graves. Os medicamentos usados no tratamento
das depressões são designados por antidepressivos.
Síndrome de burnout
A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por
Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação
Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). Sua principal característica é o estado
de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas
desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento
interpessoal direto e intenso.
Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários,
bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.
Sintomas
O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em
atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor,
irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa
autoestima.
Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma,
distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome.
Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta o levantamento da história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no
trabalho.
Tratamento
O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento
também ajudam a controlar os sintomas.
Recomendações
*Não use a falta de tempo como desculpa para não praticar exercícios físicos e não desfrutar momentos de
descontração e lazer. Mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir ou tratar a síndrome de
burnout;
*Conscientize-se de que o consumo de álcool e de outras drogas para afastar as crises de ansiedade e depressão
não é um bom remédio para resolver o problema;
B - PSICOSE: se caracteriza por uma intensa fuga da realidade. É, como a filosofia e as artes chamam, a loucura,
propriamente dita.
Pode ser classificada de três formas:
A)pela manifestação,
C)pela intensidade
a)Esquizofrenia: tem como aspectos principais a fuga da realidade, as manias de perseguição, as alucinações, entre outros.
Têm ainda subdivisões, que são a esquizofrenia paranóide, a esquizofrenia desorganizada (ou hebefrênica), a esquizofrenia
simples, a catatonia ou a esquizofrenia indiferenciada;
b)Transtorno de afeto bipolar: tem por característica picos muito grandes de humor, em pouco espaço de tempo, para o
lado da depressão (ou distimia ou disforia), e pro lado da mania (euforia ou eutimia). Por estes dois aspectos também
conhecemos este transtorno como psicose maníaco-depressiva. O doente sofre de mudanças de humor constantes, sendo
perigoso e gastador em fases maníacas, e retraído, podendo se suícidar, no estado depressivo.
B - Aspecto neurofisiológico:
2)Orgânica: tem como característica mudanças ocorridas na química do cérebro, ou em mudanças fisiológicas e estruturais.
C - Intensidade:
3)Aguda: também chamada de fase de surto; é quando o doente se torna violento, impulsivo e fora da realidade. É necessária observação
psiquíatrica constante, pois o doente oferece risco para si, para outros e para o patrimônio.
4)Crônica: é a fase de relaxamento do doente, onde ele está fora da realidade, mas não põe em risco os outros e sua vida. Este estágio é
permanente, e resulta de algum caso onde não há cura.
Esquizofrenia
A esquizofrenia é uma doença mental crônica que se manifesta na adolescência ou início da idade adulta. Sua freqüência na população em geral
é da ordem de 1 para cada 100 pessoas, havendo cerca de 40 casos novos para cada 100.000 habitantes por ano. No Brasil estima-se que há
cerca de 1,6 milhão de esquizofrênicos; a cada ano cerca de 50.000 pessoas manifestam a doença pela primeira vez. Ela atinge em igual
proporção homens e mulheres, em geral inicia-se mais cedo no homem, por volta dos 20-25 anos de idade, e na mulher, por volta dos 25-30
anos.
Sintomas
A esquizofrenia apresenta várias manifestações, afetando diversas áreas do funcionamento psíquico. Os principais sintomas são:
2.1. delírios: são idéias falsas, das quais o paciente tem convicção absoluta. Por exemplo, ele se acha perseguido ou observado
por câmeras escondidas, acredita que os vizinhos ou as pessoas que passam na rua querem lhe fazer mal.alucinações: são
percepções falsas dos órgãos dos sentidos. As alucinações mais comuns na esquizofrenia são as auditivas, em forma de vozes. O
paciente ouve vozes que falam sobre ele, ou que acompanham suas atividades com comentários. Muitas vezes essas vozes dão
ordens de como agir em determinada circunstancia. Outras formas de alucinação, como visuais, táteis ou olfativas podem ocorrer
também na esquizofrenia.
3.alterações do pensamento: as idéias podem se tornar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso do paciente
difícil de compreender. Muitas vezes o paciente tem a convicção de que seus pensamentos podem ser lidos por outras pessoas, ou
que pensamentos são roubados de sua mente ou inseridos nela.
4.Alterações da afetividade: muitos pacientes tem uma perda da capacidade de reagir emocionalmente às circunstancias, ficando
indiferente e sem expressão afetiva. Outras vezes o paciente apresenta reações afetivas que são incongruentes, inadequadas em
relação ao contexto em que se encontra. Torna-se pueril e se comporta de modo excêntrico ou indiferente ao ambiente que o
cerca.
5.Diminuição da motivação: o paciente perde a vontade, fica desanimado e apático, não sendo mais capaz de enfrentar as tarefas
do dia a dia. Quase não conversa, fica isolado e retraído socialmente.
Outros sintomas, como dificuldade de concentração, alterações da motricidade,
desconfiança excessiva, indiferença, podem aparecer na esquizofrenia. Dependendo
da maneira como os sintomas se agrupam, é possível caracterizar os diferentes
subtipos da doença. A esquizofrenia evolui geralmente em episódios agudos onde
aparecem os vários sintomas acima descritos, principalmente delírios e alucinações,
intercalados por períodos de remissão, com poucos sintomas manifestos.
Causa da esquizofrenia
Efeitos tardios
Luto patológico;
Transtornos de adaptação;
OBS.: As reações psíquicas são consideradas normais, pois estamos no momento inicial do enfrentamento e o desconhecido
provoca a necessidade de adaptação. Porém, caso não hajam intervenções preventivas, essas reações podem evoluir para o
desenvolvimento de quadros psicopatológicos.
Autocuidado - Lembre-se de descansar entre os turnos e, caso necessário, faça pausas também durante o expediente.
De preferência, em um local tranquilo. Além disso, é importante manter uma boa alimentação e hidratar-se.
Evite hábitos prejudiciais - Cuidado com o uso abusivo de tabaco, bebidas alcoólicas e outras drogas como forma de
fugir da angústia.
Converse com os colegas - É fortalecedor trocar experiências e compartilhar vivências com os outros profissionais que
estão passando por situações semelhantes.
Não se isole - Algumas pessoas podem se afastar de profissionais de saúde por medo de contaminação,
compreenda que se trata de algo passageiro e mantenha contato, mesmo que à distância por meios virtuais,
com familiares e amigos.
Compartilhe o cuidado - Sempre que possível, estimule ações de cuidado compartilhadas, pois assim evita se
sobrecarregar e gera uma sensação de pertencimento social.
Pratique a Resiliência - Reflita sobre as dificuldades enfrentadas e o que pode aprender com elas, ressignifique sua experiência!
Exercício de respiração e meditação - Em momentos de maior ansiedade ou estresse algumas técnicas podem trazer bastante bem
estar, segue uma delas:
Primeiro encontre um local tranquilo e confortável, sente-
se com as mãos próximas ao umbigo.
Inspire pelas narinas enchendo os pulmões de ar e conte mentalmente até 4
Segure o ar contando até 2
Expire devagar pela boca, contando até 6, esvaziando
totalmente os pulmões e a barriga.
Faça esse exercício durante 5 minutos.
Retome estratégia de enfretamento já utilizadas em crises anteriores - Recorra às habilidades que você usou no passado e que o
ajudaram a gerenciar as adversidades da vida. Tente perceber o que pode aprender com tudo o que está passando, descubra qual o
seu melhor jeito de passar por tudo isso e lembre-se que isso não durará para sempre.
Cuide de seu corpo: - Atividades físicas e alongamentos são importantes para evitar estresse e diminuir a ansiedade. É possível
realizar atividades antes praticadas, adaptando-as ao ambiente domiciliar. Incluir essas atividades na rotina diária fará diferença na
saúde física e mental.
Evite excesso de informações - consumir muitas notícias de diferentes
fontes o tempo todo pode disparar sua ansiedade e te levar a um
estado mental de constante alerta. Tente se informar apenas de uma a
duas vezes, de preferência, não faça isso após acordar ou antes de
dormir. Filtre conteúdos e imponha limites quanto a sua exposição a
informações que alterem seu estado de humor.
Realize atividades que produzam tranquilidade - O medo, pânico e
estresse não ajudam individualmente nem coletivamente. Realize
atividades que te tranquilize, escute uma boa música, faça um curso
online, leia aquele livro esquecido ou assista aquela série que te
recomendaram, faça coisas que gosta.
1. Estabilização do Quadro;
2. Hipóteses diagnósticas;
3. Exclusão de causa orgânica
4. Encaminhamento.
5. Estabilização do quadro
Abordagem + Controle (verbal, medicamentoso e físico) simultaneamente – os demais processos de atendimento vão se
desenvolvendo (história, exame do paciente)
2. Hipóteses diagnósticas
Idéia do que está acontecendo: quadro orgânico, psicótico, de humor, de ansiedade, de personalidade (hipótese provisória) –
referência para a condução do atendimento.
3.Exclusão da causa orgânica Exames laboratoriais de imagem Indícios de causa
orgânica:
História do paciente; Exame físico;
Seguro – acesso a materiais cortantes ou que possam ser utilizados para agredir.
Paciente com risco de violência:
2. Tentativa de suicídio
Buscar ajuda;
Testar se alguém gosta dela; Escapar de uma situação intolerável.
Paciente psicótico
Reconhece-se um prejuízo grosseiro no contato com a realidade, manifestado em uma percepção inadequada e persistente do mundo
externo (alucinações e delírios), com ausência de juízo crítico ou com conduta intensamente desorganizada.
Manejo
Atenção às possíveis interpretações delirantes do próprio papel do médico, dos objetivos das perguntas feitas e da conduta;
Linguagem clara e frases curtas, explicando na medida do possível os procedimentos a serem realizados e o fato de que tudo está
sendo feito para ajudá-lo;
Entrevista com a família – esclarecer a extensão do problema, o comprometimento funcional do paciente, os riscos existentes.
Principais dificuldades
Não adesão ao tratamento farmacológico; Falta de crítica;
Falta de suporte familiar e social; Agitação motora.
Atitudes alucinatórias – inquietação.
Possíveis agressões
Pacientes podem estar violentos por muitas causas e razões – tentar determinar a causa (relação com o contexto em que se
expressa) – tratamento.
Transtornos cerebrais – epilepsia (alterações dos lobos frontal e temporal); Transtornos de personalidade – anti-
Deve-se ser claro, firme e conciso nas suas intervenções, mover-se calmamente e manter suas mãos em local visível pelo
paciente;
Se a contenção for na sala de admissão – revistar o paciente em busca de droga ou arma; Monitorização frequente em
Risco de suicídio;
Risco de agressão;
Risco de homicídio;
Autonegligência grave;
Patologia de difícil controle em ambulatório;
Paciente sem suporte familiar;
Sigmund Freud
SAÚDE: É O COMPLETO BEM ESTAR FISICO, MENTAL E SOCIAL. (OMS)
END