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OBJECTIVOS
Geral
Específicos
Definir ansiedade;
Descrever os tipos de ansiedade;
Saber as causas e como tratar a ansiedade.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Conceitos de ansiedade:
Ansiedade pode ser considerada como uma emoção de alarme que se encontra
associada a sensações de angústia, tensão e insegurança que, quando são frequentes e/ou
intensas e incontroláveis, causando mal estar significativo, conduzem a patologia
(doença). A pessoa que sofre de ansiedade sente-se angustiada, ameaçada, bloqueada e
pode inclusivamente dizer ter “maus pressentimentos”, mesmo sem, muitas vezes,
conseguir identificar o motivo que está a causar esse mal-estar.
Os dados mais recentes da OMS estimam que existam cerca de 264 milhões de
pessoas a sofrer de ansiedade em todo o mundo e indicam que as perturbações de
ansiedade são mais frequentes no sexo feminino, embora também afectem homens.
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Relativamente à idade, a ansiedade pode manifestar-se não só em adultos/jovens
adultos, como também em crianças e em pessoas mais idosas.
É particularmente importante estar atento aos sinais das crianças, visto que
nestas, quando ainda têm poucos meses ou anos e não conseguem exprimir de forma
clara o que estão a sentir, a ansiedade pode manifestar-se através de birras ou choro.
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Por outro lado, o medo consiste numa resposta emocional a uma ameaça
concreta ou objectiva, real ou percebida (ex: tenho medo de uma cobra que está no meu
caminho porque vi um documentário sobre o veneno de algumas espécies de répteis).
TIPOS DE ANSIEDADE
A Ansiedade pode manifestar-se de diversas formas e devido a vários factores.
Podemos falar de uma ansiedade positiva, que surge como forma de reacção e
adaptação ao que vai acontecendo na vida do indivíduo. Nestes casos, os sintomas são
leves e motivam a pessoa a agir.
Por outro lado, quando os sintomas são severos, vão evoluindo, são frequentes
e/ou incontroláveis, causando mal-estar significativo, então estamos perante um tipo
de ansiedade negativa, que origina patologias como a Perturbação de Ansiedade de
Separação, Mutismo Selectivo, Fobias, Ataques de Pânico, Perturbação de Ansiedade
Generalizada, Perturbações Obsessivas Compulsivas ou Perturbações Relacionadas com
o Trauma e Factores de Stress (exemplo: Perturbação de Stress Pós Traumático). Cada
uma destas patologias possui características específicas e o seu diagnóstico deve ser
sempre realizado por um profissional.
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Por norma, quando estamos perante uma ansiedade patológica, a pessoa
apresenta os sinais de forma crónica, necessitando de aprender a lidar com as sensações,
percebendo o que as pode provocar e como as pode minimizar.
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com a opinião de terceiros, evitamento ou tentativa de passar constantemente
despercebido/a...
CAUSAS DA ANSIEDADE
Como já foi anteriormente mencionado, a ansiedade pode surgir por diversos
factores e nem sempre a pessoa consegue identificar o motivo que origina a angústia ou
insegurança que sente. Este mal-estar pode ser provocado por estímulos endógenos
(internos) ou exógenos (externos).
Por outro lado, os factores exógenos encontram-se ligados aos eventos que vão
ocorrendo ao longo da vida e que podem ser de ordem pessoal (ex: dúvidas sobre
religião, orientação sexual, estilo de vida...), familiar (ex: conflitos, morte...), relacional
(ex: divórcio, recasamento...), profissional (ex: possibilidade de desemprego ou de
promoção) e social (ex: alterações no estatuto socioeconómico).
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SURGIMENTO DA ANSIEDADE
A ansiedade pode ocorrer em qualquer momento do dia, dependendo do
estímulo que a desencadeia.
O início e o final do dia são momentos favoráveis à reflexão e, por isso mesmo,
podem provocar sensações de preocupação excessiva com o que pode acontecer no
futuro, com ou sem motivo concreto ou racional. Pode também acontecer que, devido a
uma noite mal dormida, a pessoa se sinta tensa ao despertar ou ainda se recorde de
pesadelos ocorridos durante a noite, acordando com sensações de desassossego, dores
no peito, falta de ar...
DIAGNÓSTICO DA ANSIEDADE
Para se realizar um diagnóstico é necessário recolher uma boa anamnese
(história de vida) e explorar os momentos em que a pessoa afirma sentir o mal-estar
associado à ansiedade. Podem ser realizados testes psicológicos e exames físicos para
auxiliar o processo e, também, despistar outras doenças.
Deve ser efetuado, ainda, um diagnóstico diferencial, uma vez que a ansiedade
(ou perturbações associadas) pode ser confundida, ou até ocorrer juntamente (situação
designada de comorbilidade), com outras patologias do foro físico ou mental, como o
caso da perturbação depressiva.
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SEVERIDADE DA ANSIEDADE
A ansiedade pode ser sentida em diferentes graus, podendo ser adaptativa ou
patológica.
COMPLICAÇÕES DA ANSIEDADE
A ansiedade pode ser sentida em diversos níveis e possuir diferentes graus de
severidade.
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É importante intervir o mais precocemente possível, de modo a ajudar a pessoa a
compreender o que lhe está a acontecer, assim como o motivo, e ajudá-la a lidar com os
sintomas, tentando diminui-los.
TRATAMENTO DA ANSIEDADE
Como vimos até ao momento, a ansiedade pode manifestar-se de diversas
formas e a sua etiologia (origem) pode ser variada. Por isso mesmo, não existe um
único caminho para controlar a ansiedade, mas sim vários que devem ser avaliados
mediante as características evidenciadas em cada caso.
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Por vezes, alterações nos hábitos do dia a dia permitem-nos lidar melhor com a
ansiedade e podem minimizar ou conduzir ao desaparecimento do problema. Em outros
casos, o combate à ansiedade passa por uma intervenção mais especializada.
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dormidas originam sensações de tensão e irritabilidade. Neste sentido,
a melatonina pode ajudar.
Dedique tempo a actividades que lhe proporcionem prazer (ex: ler um livro,
desenhar/pintar, ouvir música relaxante, ...);
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combater a ansiedade, como a prática de: Yoga – treino das posturas do corpo,
do controlo da respiração e da meditação; Pilates – foca-se na estabilidade, no
equilíbrio, promovendo a força muscular, a melhoria das posturas corporais e o
controlo da respiração. Ressalva-se, contudo, que tanto a prática de yoga como a
de pilates não devem ser encaradas como uma estratégia isolada, mas sim como
complementos ao tratamento, nos casos patológicos.
Não esconda ou ignore o que está a sentir. Peça ajuda, invista em si. Um/a
profissional pode ajudar!
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CONCLUSÃO
Por tanto, podemos concluir que, a ansiedade desempenha um papel
significativo na interacção com a cognição, impactando diversas funções cognitivas,
desde a percepção até a atenção, aprendizado e função executiva. A ansiedade se
manifesta de formas variadas, trazendo tantos efeitos adaptativos quanto mal
adaptativos sobre o desempenho cognitivo.
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CONCLUSÃO
1. Scarre, Chris. Chronicle of the Roman Emperors. [S.l.: s.n.] ISBN 978-5-00-
050775-9
2. ↑ Seligman, M.E.P.; Walker, E.F.; Rosenhan, D.L. Abnormal psychology. [S.l.:
s.n.][falta página]
3. ↑ Davison, Gerald C. Abnormal Psychology. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-470-84072-
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4. ↑ Allen AJ, Leonard H, Swedo SE. Current knowledge of medications for the
treatment of childhood anxiety disorders. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry
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5. ↑ Swedo SE, Leonard HL, Allen AJ. New developments in childhood affective
and anxiety disorders. Curr Probl Pediatr 1994;24:12-38
6. ↑ CASTILLO,Ana Regina GL et al. Transtorno de ansiedade. Revista Brasileira
de Psiquiatria,São Paulo,v.22, s.2,2000.
7. ↑ American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of
Mental Disorders. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-89042-555-8
8. ↑ Bouras, N.; Holt, G. Psychiatric and Behavioral Disorders in Intellectual and
Developmental Disabilities. [S.l.: s.n.][falta página]
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Leonard, Henrietta L.; Allen, A.J. (janeiro de 1994). «New developments in
childhood affective and anxiety disorders». Current Problems in
Pediatrics. 24 (1): 12–38. ISSN 0045-9380. doi:10.1016/0045-9380(94)90023-x
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