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SÍNDROME DO

PÂNICO
Alunos: Andressa, Ariádine, Danielle, Eddie, Erika,
Ingrid, Marcilene, Paloma, Paulo Sergio E Tatiana
O QUE É SÍNDROME DO PÂNICO?

A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade que se


caracterizada por crises inesperadas. Entre os principais sintomas
estão o medo, insegurança e desespero, aparentemente sem qualquer
risco real. Essas crises de ansiedade provocam sintomas físicos e
psicológicos, como vamos detalhar mais à frente. Além disso, a
pessoa tem dificuldade nas atividades do dia a dia, além de uma
preocupação constante de um novo episódio, que pode ocorrer,
inclusive, durante o sono.
COMO DIAGNOSTICAR A SÍNDROME DO
PÂNICO?
Em geral, para o diagnóstico a pessoa precisar ter recorrência de dois
ataques de pânico (crises de ansiedade). Além disso, a idade de início
varia entre 20 e 45 anos. Esse transtorno raramente acontece antes da
puberdade ou após a menopausa. Pesquisas apontam que 80% das
pessoas procura ajuda médica, não psiquiátrica, até um ano depois da
primeira crise de pânico. Além disso, após o primeiro ataque, as
pessoas podem ter a chamada ansiedade antecipatória e preocupação
de que podem ter novos ataques de pânico. Além disso, vale lembrar
que a perturbação de pânico não tem ligação com outro transtorno
mental ou uso de substâncias.
MULHERES X HOMENS:

A síndrome se desenvolve principalmente em adultos jovens, por volta


dos 25 anos; mas pessoas de qualquer idade podem apresentar o
problema. As maiores vítimas são as mulheres, que recebem de duas a três
vezes mais diagnósticos da síndrome do pânico que os homens. Segundo a
Dra. Ana Luiza, ainda não há uma confirmação científica que relacione a
maior incidência às mulheres. “Alguns casos no sexo masculino podem
ser subdiagnosticados pelos homens buscarem menos auxílio”, analisa a
psiquiatra. Um estudo do National Comorbidity Survey (NCS), dos EUA,
aponta que 71% das pessoas com síndrome do pânico são mulheres e
apenas 29%, homens.
CAUSAS:
Ainda não se sabe a causa exata, mas a ciência diz que há fatores que podem influenciar
isso. Como por exemplo a genética, o tipo de temperamento da pessoa, o estresse e as
mudanças cerebrais que acontecem, como uma reação, a episódios específicos. Segundo
o especialista do Zenklub, Massashi Saito, há fatores de risco que podem desencadear
uma crise de ansiedade e consequentemente uma crise de pânico:
 Episódios com estresse extremo;
 Transições de vida ou de carreira de forma abrupta;
 Morte ou doença de um ente querido;
 Estresse pós-traumático (TEPT);
 Histórico de violência e abuso na infância;
 Preocupação excessiva;
CAUSAS:
 Necessidade de estar no controle da situação;
 Expectativas altas;
 Dificuldade em aceitar mudanças de opinião;
 Repressão de sentimentos negativos;
 Negação de que haja algo de errado;
 Ocupação constante;
 Grandes responsabilidades e alto grau de exigência pessoal;
 Perfeccionismo e má aceitação de erros.

De acordo com pesquisas, a síndrome do pânico e suas crises de ansiedade são mais comuns em
mulheres do que em homens. Além disso, é mais comum que aconteça já na idade adulta, em
pessoas a partir de 30 anos.
SINTOMAS

Mas, afinal, quais são os sintomas do pânico?

Separamos aqui uma lista com os sintomas físicos e


psicológicos mais comuns. Mas, vale lembrar que apenas
um profissional pode fazer o diagnóstico certo e te ajudar
no tratamento.
SINTOMAS FÍSICOS:
Ritmo cardíaco rápido;
Suores intensos;
Calafrios ou ondas de calor;
Tremores ou abalos e formigamentos;
Falta de ar, sufocamento ou asfixia;
Náuseas ou desconforto abdominal;
Dores ou desconforto no peito ou tórax;
Tonturas e vertigens;
SINTOMAS PSICOLÓGICOS:
 Medo de perder o controle;
 Medo de morrer;
 Sentimento de estar em perigo;
 Sensação de bloqueio mental;
 Desrealização e despersonalização das pessoas e coisas;
 Angústia;
 Sensação de transtorno de ansiedade generalizada;
 Medo do medo de ter outro ataque.
CRISE DE PÂNICO (ANSIEDADE) X SÍNDROME
DO PÂNICO:
Mas, afinal, existe diferença entre o que é crise de pânico (ansiedade) e o que é
síndrome do pânico? Sim, e essa classificação tem a ver com a recorrência desses
episódios.
Se as crises forem frequentes, é possível que você tenha síndrome do pânico, caso
não, você está experimentando uma crise diante de uma situação do momento.
Segundo a especialista do Zenklub, Lidiane Pontes, quem vive uma crise de pânico
tem a seguinte sensação:
É uma experiência de intenso medo ou mal-estar acompanhado de sintomas físicos
e/ou cognitivos. Mas, as crises de pânico podem acontecer em outros transtornos de
ansiedade, nas fobias específicas, como a agorafobia, tripofobia e claustrofobia, na
fobia social e no transtorno obsessivo-compulsivo.
SINTOMAS DO MEDO DE TER UMA CRISE DE
ANSIEDADE:
Além de todos os sintomas, as pessoas que passam por uma crise, pode ter um
medo ainda maior em viver isso novamente.
Segundo a especialista Lidiane, a pessoa passa a evitar situações que pode ser
um gatilho para uma crise. Como por exemplo, estar no meio de uma multidão,
viajar sozinha, sair de casa e ir a lugares onde fechados, difíceis de sair.
Enquanto que nos transtornos fóbicos, o foco do medo está em uma situação
específica, nas situações de pânico é mais comum verificar que os ataques de
pânico são determinados pelo momento. Em geral, o indivíduo sabe dizer de
forma clara qual é o estímulo situacional que gera as perturbações.
SÍNDROME DO PÂNICO TEM CURA?

O tratamento e orientação médica pode te ajudar a superar ou amenizar sua


síndrome do pânico. Além disso, tem ferramentas excelentes para tratar as crises
de ansiedade e os sintomas da síndrome do pânico.
A psicoterapia é a mais indicada e vai agir nas causas dos sintomas a fim de
amenizar ou acabar com os sintomas da síndrome do pânico.
O mais importante é buscar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra se sentir
qualquer um dos sintomas, pois assim, seu quadro não evolui para outras
doenças.
TRATAMENTO:

 Como falamos, a psicoterapia é o melhor caminho para quem precisa cuidar do seu
bem-estar emocional, principalmente diante de sintomas de uma síndrome. Segundo a
especialista Lidiane:
 A abordagem cognitivo-comportamental está entre os melhores tratamentos para as
pessoas que tem o transtorno de pânico.
 Esse tipo de terapia foca em duas frentes:
 Cognitiva: reconhece os estímulos internos, como por exemplo pensamentos, emoções
e sensações. Além disso, busca mudar os padrões de interpretação.
 Comportamental: foca na mudança de comportamentos da pessoa e, com isso, tendem
a melhorar a qualidade de vida e o bem-estar.
DIAGNÓSTICO:

O diagnóstico é feito a partir de uma avaliação psicológica, mas pode ser


necessário também análises físicas através de exames, para descartar a
possibilidade de qualquer outra doença.

É importante que você tenha em mente todas as sensações e sintomas que você
tem sentido para relatar ao especialista para que se avalie se realmente foi uma
crise de ansiedade e, assim, tratar os sintomas da melhor forma possível.
COMPLICAÇÕES:

Com a repetição dos ataques, podem surgir algumas complicações tais como:


hipocondria, fobias associadas direta ou indiretamente com as situações nas
quais ocorreu a crise, ansiedade basal, ansiedade de antecipação, agorafobia,
auto depreciação, desmoralização, depressão, alcoolismo e / ou abuso de drogas.
ANSIEDADE BASAL:

Caracteriza-se por tensão e dores musculares, dificuldade para relaxar (o


paciente fica sempre em alerta, esperando uma nova crise), intolerância
a barulho, impaciência, irritabilidade, agressividade verbal, insônia e fadiga no
final do dia.
ANSIEDADE DE ANTECIPAÇÃO:

O paciente pode associar os ataque de pânico a certos locais onde as teve,


criando um condicionamento e, dessa forma,  sente-se  ansioso  podendo  até  ter
novos ataques de pânico quando se confronta fisicamente com a situação.
EVITAÇÃO FÓBICA:

Cada vez que o paciente tenta enfrentar uma situação fica mais ansioso,
chegando ao ponto de ter um ataque de pânico. Quanto mais se evita uma
situação, mais receio dela se vai adquirindo.
HIPOCONDRIA:

É uma preocupação excessiva com a saúde física, o  que se  nota  pelo fato do
indivíduo observar com mais frequência suas  funções,  em  particular a
cardiovascular ( pressão arterial e batimento cardíaco ). O paciente começa a
acreditar que deve haver algo muito sério com sua saúde física,  algo  que os 
médicos  e os  exames não são capazes de detectar ou então estão estejam lhe
omitindo.
DESENVOLVIMENTO DE FOBIAS:

Fobias são situações específicas que geram ansiedade (exemplo: dirigir, lugares
fechados , etc... ). Estas situações podem estar associadas direta ou
indiretamente com  ataques prévios de pânico. Como o ataque de pânico não
escolhe lugar nem hora,  a tendência é ir ampliando  progressivamente as  fobias
ou a  ter  medo  de praticamente tudo.
AUTODEPRECIAÇÃO E DESMORALIZAÇÃO:

As limitações impostas pelo estado fóbico e ansioso comumente  levam a outras


complicações, tais como sentimentos de auto depreciação e desmoralização. Há
queda de qualidade de vida do paciente  e  da  família, além do sentimento de
responsabilidade pela doença e por uma hipotética falta de força de vontade para
superar o problema.
DEPRESSÃO:

Os pacientes com síndrome do pânico e suas  complicações  podem 


desenvolver  depressão, a qual é reativa as limitações  fóbicas  ansiosas 
impostas  à vida do indivíduo.  Essa  depressão  é  secundária  e  ela  desaparece
quando o paciente melhora do pânico.
REMÉDIO PARA SÍNDROME DO PÂNICO,
EXISTE?

Existem remédios que controlam os sintomas, mas devem ser indicados por um
psiquiatra. Além disso, o tratamento varia de pessoa para pessoa.
O mais indicado para crises muito sérias é um tratamento combinado de remédio
e psicoterapia, mas desde que seja acompanhado e indicado por um médico.
BUSCANDO AJUDA PARA A SÍNDROME DO
PÂNICO:
Seja para você que está sofrendo com os sintomas da síndrome do pânico ou
para você que convive próximo a alguém que sofre com ansiedade, lembre-se de
que você não está sozinho nessa.
A terapia é a sua melhor opção e poderá transformar esses momentos difíceis em
mais um caso seu de superação.
Muitas pessoas convivem silenciosamente com esse distúrbio, muitas vezes por
falta de informação ou de condições de pedir a ajuda de um especialista.
Então, não deixe de espalhar essas informações e ajude de alguma forma a quem
precisa, e encontre um especialista, seja com atendimento presencial ou com
psicólogos online.
DICAS PARA CONTROLAR UMA CRISE DE
PÂNICO:
Em geral, sabemos o quanto pode parecer difícil, mas há técnicas que os especialistas
recomendam em caso de uma crise:
 Tente relaxar usando a respiração: a alteração na respiração causada pela crise, pode ser
controlada com movimentos respiratórios mais lentos, ou seja, procure inspirar lentamente
pelo nariz, retenha esse ar por alguns segundos nos pulmões, e expire considerando o dobro
de tempo que você utilizou na inspiração;
 Pense positivo: sua mente pode ficar confusa e cheia de medos, por isso, procure pensar em
algo que lhe agrada e alegra e encha a sua cabeça de pensamentos positivos para fugir dessa
nuvem negativa;
 Alimente-se regularmente: longos períodos sem comer, por exemplo, podem alterar o seu
equilíbrio no organismo e causar mais predisposição a ter uma crise. Procure realizar
pequenas refeições a cada 4 horas ou busque ajuda de um nutricionista para identificar essas
suas necessidades biológicas;
DICAS PARA CONTROLAR UMA CRISE DE
PÂNICO:

 Seja menos exigente: muitas pessoas desenvolvem uma crise devido a própria cobrança
que fazem com si próprio ou por alto grau de perfeccionismo. Seja gentil com você
mesmo e desenvolva as coisas no seu tempo. Se ajudar, tente organizar lista de tarefas
otimista, que você consiga cumprir sem grandes esforços;
 Aproxime-se de quem você ama: nada melhor do que amigos e a família para
compartilhar momentos de distração, amor e paz. São essas construções de momentos
positivos que vão lhe ajudar a se conectar com o seu melhor.
FI

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