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O SEGREDO PARA VENCER A SÍNDROME DO PÂNICO

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O QUE É?
A Síndrome do Pânico é uma condição que está ligada a crises
repentinas de forte ansiedade, marcadas também por muito
medo e desespero, que inclusive são associadas a sintomas físicos
e emocionais aterrorizantes. É um dos transtornos de ansiedade
mais comum, seus episódios são marcados por crises de ansiedade
quase que inexplicáveis, que podem estar associados a sintomas
físicos semelhantes ao de ter um ataque cardíaco. E é estimado
que 3% dos brasileiros experimentem pelo 1 ou mais episódios de
pânico por ano.

As pessoas com este quadro, geralmente, permanecem quase

sempre preocupados com o medo de um novo ataque. Os ataques
de pânico normalmente ocorrem do nada e sem motivo, algumas
vezes até durante o sono.

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O ATAQUE DE PÂNICO:
O ataque de pânico pode e acontece em qualquer lugar, em
qualquer hora. A pessoa sente-se aterrorizado e com sensação de
perigo iminente, mesmo que não esteja em perigo. Trata-se de um
início de medo muito grande e desconforto intenso que atinge o
pico em poucos minutos. Um ataque, geralmente passa em 5-10
minutos, mas pode durar até horas. Pode dar a impressão que você
está tendo um ataque cardíaco ou um derrame. Por isso, as pessoas
que sofrem os ataques de pânico geralmente acabam na sala de
emergência, querendo avaliação médica.

O transtorno de pânico pode levar à agorafobia se não for tratado,

que significa um medo intenso de estar fora do seu conforto ou em
espaços fechados.

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O QUE É AGORAFOBIA:
Quem sofre de Agorafobia são pessoas que param de entrar em
situações ou lugares em que eles já tiveram um ataque de pânico,
com medo de que isso volte a acontecer novamente. Normalmente,
essas pessoas evitam lugares públicos onde eles sentem que a
fuga imediata pode ser difícil, como os shopping, transportes
públicos ou grandes arenas, como estádios. Algumas dessas
pessoas desenvolvem uma rota ou território fixo, e tende a se tornar
impossível para eles viajarem além de suas zonas de segurança sem
sofrer com a ansiedade alta.

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SINTOMAS FÍSICOS DA
SÍNDROME:
A síndrome do pânico geralmente inclui pelo menos quatro
sintomas, sendo eles:

1. Palpitações, coração batendo ou aceleração cardíaca;

2. Dor no peito;
3. Sudorese;
4. Tremores e/estremecimentos;
5. Sensações de falta de ar e/ou sufocação;
6. Calafrios e sensações de calor;
7. Sensações de dormência ou formigamento (Parestesia);
8. Sentimentos de irrealidade ou que sendo separado de si mesmo
(despersonalização);
9. Medo de perder o controle e “enlouquecer”;
10. Medo de morrer;

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DESPERSONALIZAÇÃO:
É uma doença que é reconhecida pela psiquiatria e psicologia,
onde a pessoa pode adquiri-la através de outros problemas como
a depressão, o transtorno bipolar e de personalidade, além de
esquizofrenia. Também pode ser adquirida naturalmente, como em
situações de ansiedade ou através de traumas vividos, tanto físicos
quanto os psicológicos. É quando mente pode simplesmente se
dissociar da realidade, como sendo um mecanismo de defesa em
caso de um conflito interno muito intenso.

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CAUSAS DA SÍNDROME:
Não se sabe exatamente o que pode causar a síndrome do pânico, os
pesquisadores descobriram que ela pode ser frequente em algumas
famílias, mas não há certeza. Com isso, o transtorno do pânico
pode estar geneticamente ligado, ele está associado a transições
significativas que ocorrem na vida, como deixar a casa dos pais e ir
morar sozinho, se casar ou ter o seu primeiro filho. Essas são todas
as principais transições de vida e que podem criar estresse, levando
ao desenvolvimento do transtorno do pânico. Outras informações
sobre a doença também indicam que certos grupos são mais
propensos a desenvolver o distúrbio. Tendo em geral, as mulheres
como duas vezes mais propensas que os homens a desenvolver a
doença. Quem usa as drogas ou o álcool para tentar lidar com o
transtorno do pânico, geralmente pode piorar os sintomas.

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COMO ELA É
DIAGNOSTICADA?
Quem estiver sentindo sintomas de um ataque de pânico, deve
procurar um atendimento médico de emergência. A maioria
das pessoas que tiveram um ataque de pânico pela primeira
vez, acreditaram que estavam tendo um ataque cardíaco. Na ida
ao hospital, o médico irá realizar vários exames para ver se seus
sintomas não são causados por um ataque cardíaco. Ele também
pode solicitar exames de sangue, para descartar outras condições
que podem causar os mesmos sintomas. O médico poderá pedir um
eletrocardiograma (ECG) para poder verificar sua função cardíaca e
ver se há algo de errado.

Já um médico psiquiatra ou clínico geral, poderá fazer algumas

perguntas sobre suas condições emocionais. Sendo possível que ele
pergunte sobre os gatilhos ou origem dos seus sintomas. Os demais
distúrbios médicos serão descartados antes que o médico faça
um diagnóstico de transtorno do pânico. Após serem descartadas
as hipóteses de problemas cardíacos, provavelmente o indivíduo
será encaminhado para um tratamento com um psicólogo e/
ou psiquiatra. Uma crise isolada ou uma reação de medo intenso
diantes de reais ameaças, não constituem motivos suficientes
para o diagnóstico da doença. As crises precisam ser recorrentes
e provocar modificações no comportamento, e que interfiram
negativamente no estilo de vida dos pacientes. A síndrome
do pânico pode ser diagnosticada também quando a pessoa
apresenta ataques de pânico repetidos e inesperados junto com,
pelo menos, um dos fatores a seguir durante no mínimo um mês: -
Preocupação persistente de que ela terá outros ataques de pânico
ou preocupação com as consequências do ataque,. - Alterações no
seu comportamento devido aos ataques de pânico, por exemplo
evitar situações que poderiam causar um ataque.

Depois que o médico tiver confirmado que os sintomas da pessoa

são causados por síndrome do pânico, ele tentará evitar fazer exames
prolongados, a menos que os sintomas da pessoa ou os resultados
de exame físico sugerirem a existência um novo problema.

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COMO AFETA O CORPO?

A pessoa tem a nítida sensação de que vai morrer, ou de que perdeu
o controle sobre si mesma e de que vai enlouquecer. A primeira crise
pode ocorrer em qualquer idade, porém, costuma manifestar-se
na adolescência ou no início da idade adulta, sem qualquer motivo
aparente. O episódio pode se repetir, de forma aleatória, durante
várias vezes no mesmo dia mas também pode demorar semanas,
meses ou até anos para surgir novamente.

Como não se faz a menor ideia de quando e se a crise vai acontecer,

gera um estado de tensão e ansiedade antecipadas, que é propício
ao desenvolvimento de outras fobias. A mais comum é a agorafobia,
distúrbio da ansiedade marcado pelo medo de se encontrar em
espaços abertos com muita gente ou em lugares fechados, onde o
portador da síndrome não possa sair se tiver um ataque de pânico.

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TRATAMENTO:
O tratamento do transtorno do pânico inclui a prescrição de
medicamentos antidepressivos (tricíclicos ou de nova geração) e a
psicoterapia. Especialmente a terapia cognitivo-comportamental,
que significa utilizar a exposição de situações que provocam
pânico de forma sistemática, gradual, controlada e/ou progressiva,
até que ocorra o controle diante do agente agressor. A medicação
normalmente precisa ser mantida por períodos mais longos
e descontinuada progressivamente, por conta do risco de
recaídas. Benzodiazepínicos funcionam mais rapidamente que os
antidepressivos, mas podem causar dependência farmacológica e
por isso, provavelmente, são mais propensos a causar a sonolência,
a falta de coordenação, os problemas de memória e a demora em
reagir aos acontecimentos. ISRSs ou IRSNs são os medicamentos
preferidos pelos médicos, porque são tão eficazes quanto outros
medicamentos e, geralmente, apresentam menos efeitos colaterais.
Como por exemplo, eles são muito menos propensos a causar
sonolência e eles não causam a dependência farmacológica.
Entretanto, se interrompidos bruscamente, a maioria dos ISRSs
e IRSNs pode causar sintomas desconfortáveis por conta da
abstinência.

No começo, as pessoas podem receber um benzodiazepínico e um

antidepressivo. Depois, assim que os antidepressivos começam a
fazer efeito, a dose do benzodiazepínico costuma-se ser reduzida
e, logo após, suspensa. Entretanto, em algumas pessoas, um
benzodiazepínico é o único tratamento eficaz em longo prazo.

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PSICOTERAPIA:
EXISTEM DIVERSAS FORMAS EFICAZES DE PSICOTERAPIA,
SENDO ELAS:

• TERAPIA DE EXPOSIÇÃO: Ela envolve a exposição

gradual e repetitiva da pessoa, de forma imaginária ou,
muitas vezes, real, àquilo que desencadeia o ataque de
pânico. A terapia de exposição é repetida até que as
pessoas se tornem mais confortáveis com a situação
provocadora de ansiedade. E, para aumentar a chance
de que a pessoa se sinta confortável durante a exposição,
muitas vezes ela aprende técnicas de relaxamento
para serem usadas antes de confrontar a situação
provocadora de ansiedade. Como por exemplo, respirar
de modo uniforme e lento, que é uma maneira confiável
de reduzir a ansiedade que pode desencadear um
ataque de pânico. Nessa terapia de exposição, a pessoa é
exposta várias vezes à situação ou objeto temidos, tanto
literalmente como usando somente a imaginação. Ela
sente a ansiedade repetidamente até que o estímulo
temido acabe perdendo seu efeito. Esse processo é
chamado de habituação. Existem duas variantes da
terapia de exposição, que são a exposição por inundação
e a exposição gradual. Na exposição por inundação, as
pessoas são expostas ao estímulo que desencadeia a
ansiedade, durante uma ou duas horas. Essa técnica
tende a ser desagradável e, geralmente, não é muito
tolerada. Já a exposição gradual, confere à pessoa mais
controle sobre a duração e a frequência das exposições.
• TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL: A pessoa é
instruída a não evitar situações que provocam ataques
de pânico, reconhecer quando seus medos não têm
justificativa e reagir ao ataque, respirando de modo
lento e controlado, ou usar também outras técnicas que
promovem o relaxamento.
• PSICOTERAPIA DE APOIO: Inclui a instrução e o
tratamento psicológico, é benéfica já que um terapeuta
pode fornecer informações gerais sobre o transtorno e
seu tratamento e sua chances reais melhoram, além do
apoio decorrente de uma relação de confiança com o
profissional da área.

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COMO AJUDAR ALGUÉM QUE

ESTÁ TENDO UM ATAQUE?
Oriente a pessoa a se concentrar na respiração e a respirar mais
lentamente, controlar a respiração é uma das armas principais.
Leve-a para um ambiente mais calmo, tranquilo e mude o foco
dela para o momento presente. Outra dica é conversar de maneira
acolhedora e jamais minimizar o sofrimento dela, também é bom
perguntar se ela toma algum medicamento para essas crises
agudas de pânico e se preciso, ajudá-la a tomar.

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COMO É POSSÍVEL PREVENIR

UM ATAQUE DE PÂNICO?
Há medicamentos que podem ser utilizados antes de situações
que normalmente geram desespero no paciente que sofre com a
síndrome do pânico. Por exemplo, se a pessoa sente pânico sempre
que precisar viajar de avião, ela pode tomar um remédio antes de
embarcar para evitar a crise. Todavia é importante sempre seguir a
recomendação médica.

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COMO DÁ PARA
DIFERENCIAR UM ATAQUE
DE PÂNICO DE UM ATAQUE
CARDÍACO?
Tanto no ataque de pânico quanto no ataque cardíaco, pode
provocar dor no peito, taquicardia, falta de ar, náuseas e sudorese,
entre os outros sintomas. Mas mesmo com às características
semelhantes, existem diferenças. No ataque cardíaco por exemplo,
a pessoa geralmente sente uma dor opressiva na região do
tórax que pode irradiar para mandíbula, ombros ou braços, mais
frequentemente do lado esquerdo. Além também do ardor no
peito, que pode ser confundido com azia. Já falando do ataque de
pânico, as dores podem se espalhar pelo tórax e pescoço, mas não
provocam nenhuma sensação de pressão. Além disso, o paciente
se sente em um desespero muito grande, tem medo de morrer e
a visão da realidade fica distorcida, não conseguindo diferenciar o
que é ou não real. Também pode haver sinais como sensação de
sufocamento, tontura e vertigem, ondas de calor e calafrios, que
são menos frequentes em caso de infarto.

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QUAL É O TEMPO DE
TRATAMENTO?
O tratamento geralmente dura entre 6 meses e 1 ano, entretanto
os benefícios demoram algumas semanas para aparecer. Porém,
sentir a melhora não deve ser justificativa para interromper o
tratamento, pois o risco de recidiva é grande. As crises podem voltar
mesmo depois de muitos anos e parar o tratamento só é indicado
mediante a indicação dos especialistas que acompanham o caso
do paciente.

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QUAL A DIFERENÇA ENTRE A

ANSIEDADE E A SÍNDROME
DO PÂNICO?
Uma das grandes diferenças entre a ansiedade e a síndrome do
pânico, é que a síndrome do pânico é um tipo de transtorno em
que a pessoa sofre com períodos de intensa ansiedade. Que são os
chamados ataques de pânico, acompanhados de sintomas como
a perda do foco visual, a dificuldade de respirar, medo da morte,
perigo iminente, suor frio e etc. A ansiedade já é um sentimento
comum ao ser humano, desde sempre sentimos ela antes de algum
acontecimento, como uma festa de aniversário muito aguardada,
uma prova difícil e até mesmo uma viagem podem causar grande
expectativa, causando a ansiedade. O problema maior é que, em
alguns casos, essa ansiedade toda se torna muito acentuada e causa
sintomas físicos desagradáveis, como a falta de ar, palpitações,
enjoos e tonturas, sendo esses sintomas caracterizados de uma crise
de ansiedade. Ela também tende a atrapalhar as relações sociais,
as atividades profissionais e pode comprometer até mesmo os
relacionamentos, se os sintomas de uma crise de ansiedade forem
potencializados, ocorre a Síndrome do Pânico.

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OUTROS TRANSTORNOS:
Estresse pós-traumático: Eventos traumáticos como um grande
assalto, por exemplo. Que podem causar sintomas de estresse e se
estendem por dias, meses e até anos. Entre os mais comuns, estão
a reexperiência traumática e também a hiperexcitação ou hipo-
excitação psíquica.

• FOBIA SOCIAL: É uma ansiedade intensa e persistente.

Ocorre diante de situações de desempenho em público
ou de interação social. São pessoas que tremem, suam e
ficam vermelhas diante de qualquer exposição pública,
e que também sofrem por antecedência quando sabem
que terão que interagir com outras pessoas em um
evento.
• TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA:
Ansiedade persistente e excessiva com atividades ou
eventos, mesmo sendo os mais comuns, como os de
rotina. A preocupação é desproporcional à circunstância
real da sua vida, sendo difícil de controlar e afetando a
maneira como você se sente fisicamente.
• TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO: O paciente
tem obsessões e compulsões repetidas, conhecidas
como TOC. As compulsões são atos repetitivos que
tentam aliviar a ansiedade causada pelas obsessões
e que podem se manifestar, por exemplo, como uma
mania de lavar as mãos repetidamente ou de checar se
as portas estão fechadas a todo tempo.
• AGORAFOBIA: Transtorno de ansiedade em que a
pessoa teme e muitas vezes evita lugares e situações
que podem fazer com que ela entre em pânico.

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COMO ISSO AFETA NO DIA A

DIA?
O transtorno do pânico é uma intensa sensação de ansiedade,
que provoca desconforto e muito sofrimento no paciente, que o
atrapalha internamente e até mesmo no desempenho do trabalho
e nos estudos. Ela provoca uma insegurança crescente e um elevado
grau de ansiedade, tornando o indivíduo cada vez mais distante
do convívio com amigos e familiares, ele também passa a evitar
algumas situações e acaba se distanciando de locais, pessoas e do
seu trabalho.

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QUAIS OS PRINCIPAIS
RISCOS PARA QUEM SOFRE
COM A SÍNDROME?
A Síndrome do Pânico provoca sensações capazes de colocar
o indivíduo em situações de risco, que ameaçam sua saúde e
segurança. Por exemplo, ao fugir de um perigo imaginário, pessoas
no pico da crise de pânico podem ir ao encontro de uma situação
de perigo real, como um atropelamento. Outro risco que envolve
a síndrome, é a semelhança de alguns dos seus sintomas com os
sintomas apresentados durante um infarto. O que pode causar
confusão e dificultar o atendimento e o diagnóstico do paciente.
As náuseas, tontura, palpitações, suor excessivo, dores no peito
e a falta de ar são consequências tanto de um ataque de pânico
quanto de um infarto do miocárdio, porém, quem sofre um infarto,
geralmente, não apresenta medo excessivo.

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FORMAS NATURAIS DE
TRATAMENTO:

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1- RESPIRAR FUNDO E FECHAR OS OLHOS:

No momento da crise de pânico, é comum respirar rapidamente
(chamada de hiperventilação), mas isso pode piorar os sintomas,
já que reduz a taxa de gás carbônico no sangue. O indicado é a
pessoa se concentrar, inspirar e expirar profundamente pela boca,
puxando o ar lentamente e contando até quatro, depois, segurar a
respiração por um segundo e soltar o ar novamente, contando de
novo até quatro. Fechar os olhos é uma outra ótima dica, já que irá
ajudar a focar a atenção no que você deseja, que no momento é
se acalmar e racionalizar sobre o que está ocorrendo, conseguindo
amenizar os sintomas aos poucos até que eles passem.

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2- FOCAR NAS SENSAÇÕES FÍSICAS

CONHECIDAS:
Concentrar-se em sensações físicas das quais está familiarizado,
como por exemplo sentir a textura de um objeto em suas mãos,
como a roupa que esteja usando no momento, por exemplo. Essas
pequenas percepções específicas trazem o indivíduo de volta na
realidade e fornecem um objetivo a ser focado, o que pode combater
o ataque de pânico.

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3- CONCENTRAR SUA ATENÇÃO A UM

OBJETO:
Durante uma crise, tudo perde o sentido e o medo fica bastante
intenso. Por isso, a ato de focar em um objeto que esteja mais
próximo ajuda retirar a atenção sobre os sintomas corporais, o que
faz acalmar até que todas as sensações e às fazerem desaparecer.
Por isso, procure sempre por um objeto próximo e descreva para si
a cor, a forma e o tamanho dele e etc.

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4- MINDFULNESS:
É uma técnica de meditação cuja tradução significa “atenção
plena”. Ela busca manter a mente no momento presente, sem
preocupação com o passado e com o futuro, que muito contribui
para a ansiedade e o pânico. Uma das prática do mindfulness que
pode ser bastante utilizada é a chamada “aqui e agora”.

Na hora da crise, para conseguir se acalmar, a pessoa deve pensar

em cinco coisas que possa ver, quatro coisas que possa tocar, três
coisas que possa ouvir, duas coisas que possa cheirar e uma que
possa experimentar o sabor. Isso fará com que ela tire totalmente
o foco das suas sensações ruins e mantenha sua atenção nesses
elementos que está imaginando. Praticar a sua atenção plena no
dia a dia ajuda no efeito durante o momento da crise e a ajuda ser
mais rápido, pode até mesmo evitar que os ataques aconteçam.

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5- IMAGINAR UM LOCAL QUE TRAGA

FELICIDADE:
Usar a estratégia de imaginar um lugar familiar e acolhedor, pode
dar a leve sensação de tranquilidade. Isso faz com que as regiões do
sistema límbico do seu cérebro libere substâncias prazerosas para
combater as sensações ruins daquele momento de crise.

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6- TÉCNICAS DE RELAXAMENTO MUSCULAR:

Durante um ataque de pânico, o corpo fica em estado de alerta,
e isso se mostra na rigidez muscular. As técnicas de relaxamento
não só ajudam a reduzir a tensão dos músculos como também
ajudam a tirar o foco dos pensamentos catastróficos. E, para que
o alongamento tenha mais efeito, o ideal é praticá-lo sempre,
independentemente do momento.

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7- LAVANDA:
Ela é bem conhecida por seu efeito calmante, além de aliviar o
estresse. Por isso, pode ser indicada como uma alternativa na hora
do ataque de pânico, durante o momento que estiver tendo os
sintomas, você pode cheirar o perfume direto do frasco ou passá-lo
no braço.

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SUCOS E RECEITAS:

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1- SUCO DE PAPAIA E MAÇÃ:

Suas propriedades ajudam a controlar a ansiedade, dando uma
sensação de saciedade e além de tudo, estimulam a digestão.

INGREDIENTES:
• 1 papaia cortada em pedaços.
• 1 maçã vermelha sem caroço.

MODO DE PREPARO:
Adicione as frutas no liquidificador e acrescente um pouco
de água para facilitar o processamento. Em seguida,
consuma o suco 2 ou 3 horas antes de dormir e também
meia hora antes de cada refeição.

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2- SUCO DE REPOLHO E CENOURA:

É ideal para combater a ansiedade, graças aos seus conteúdos
de antioxidantes e sua vitamina C. Por isso, além de combater a
ansiedade, esse suco também reforça o sistema imunológico.

INGREDIENTES:
• 1⁄4 de repolho médio cortado em pedaços.
• 3 cenouras grandes.
• 2 cabeças de erva-doce cortadas em quatro pedaços.

MODO DE PREPARO:
Adicione alternadamente os ingredientes no liquidificador,
bata bem e beba em seguida.

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3- PODEROSO SUCO:
Esse suco combina não só as propriedades curativas do alho e
da cebola, como também às do pimentão e da salsinha, para nos
oferecer uma cura contra a ansiedade e um reforço para o nosso
sistema imunológico.

INGREDIENTES:
• Um punhado de salsinha.
• 2 pimentões
• 2 cebolas.
• 2 dentes de alho.

MODO DE PREPARO:
Adicionar todos os ingredientes no liquidificador e em
seguida acrescente um pouco de água para facilitar o
processamento. Ele deve ser consumido bem fresquinho
dia sim, dia não.

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4- SUCO DE BANANA, MORANGO E PERA:

Ele é ideal para combater a ansiedade e nos deixar satisfeitos por
mais tempo, para evitar os excessos de comida. Além disso, essas
frutas proporcionam energias e ajudam a melhorar o humor para
continuar as atividades do dia.

INGREDIENTES:
• 1 banana.
• 250 gramas de morangos.
• 1 pera.

MODO DE PREPARO:
Coloque todos os ingredientes no liquidificador com 1⁄2 copo
de água, em seguida bata bem durante dois minutos, até
que os ingredientes estejam completamente integrados.
Beber o suco todas as manhãs.

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5- SUCO DE PÊRA COM AVEIA:

A aveia e a pera são ótimos aliados para combater a ansiedade e
todos os sintomas que podem se derivar desse problema. Por esse
motivo, incluir um cereal tão completo como a aveia nesse suco é
ideal para nos deixar satisfeitos e evitar excessos de comida que se
produzem como consequência da ansiedade.

INGREDIENTES:
• 1 pera madura.
• 2 colheres de aveia moída.
• Mel.
• 1 copo (200 ml) de infusão de hortelã-pimenta.

MODO DE PREPARO:
Tirar o suco da pera com uma centrífuga e em seguida
introduzi-lo no liquidificador junto com a aveia e a infusão
de hortelã-pimenta. Bater durante uns dois minutos
para que todos os ingredientes se integrem e por último,
acrescente o mel.

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6- SUCO DE MAÇÃ E NOZES:

É uma bebida saudável que ajuda a controlar a ansiedade e além
disso, causa uma sensação de saciedade e oferece os múltiplos
benefícios das maçãs e das nozes.

INGREDIENTES:
• Maçã lavada.
• Leite de amêndoas.
• 4 nozes (boas para nutrir o sistema nervoso).
• Um pouco de mel de flor de laranjeira (relaxante).

MODO DE PREPARO:
Extraia o suco da maçã sem descascar e bata-o no
liquidificador junto com o leite de amêndoas e quatro nozes.
Depois, acrescente um pouco de mel de flor de laranjeira e
beba-o fresco.

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CHÁS:

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1- CAMOMILA:
Ajuda no tratamento da insônia, ansiedade e nervosismo, pois
apresenta propriedades calmantes e relaxantes. Esta planta
medicinal deve ser usada na forma de chá, e pode ser facilmente
preparado com flores secas de camomila e água fervente.

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2- ERVA DE SÃO JOÃO:

Também é conhecida como Hipericão. Ela ajuda no tratamento da
depressão, ajudando a reduzir o estresse e o nervosismo. Esta planta
medicinal deve ser usada na forma de chá e pode ser facilmente
preparado com flores e folhas secas e água fervente.

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3- MELISSA:
Também conhecida como erva-cidreira, é uma planta medicinal
com uma boa ação calmante que ajuda a melhorar a qualidade do
sono, promovendo o bem-estar e a tranquilidade. Esta planta pode
ser usada na forma de chá e/ou em cápsulas, à venda em lojas de
produtos naturais.

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9 ALIMENTOS QUE AJUDAM:

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1- FRUTAS CÍTRICAS:
A ingestão de vitamina C, que é abundante em frutas cítricas,
ajuda a controlar a ansiedade e a insônia, além de atuar na redução
dos níveis de cortisol, causador do estresse. Pessoas que sofrem
de ansiedade perdem essas vitaminas e minerais com facilidade,
por isso, existe a necessidade constante de repor esses nutrientes.
Esse consumo regular de frutas cítricas também promove o bom
funcionamento do sistema nervoso, já que a vitamina C auxilia na
produção de serotonina, aumentando, desse modo, a sensação
de bem-estar e evitando a fadiga. Exemplos de frutas cítricas são:
laranja, limão, caju, morango, tangerina, etc.

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2- OVO:
É uma ótima fonte de vitaminas do complexo B e de triptofano,
um aminoácido poderoso no combate à ansiedade, ao estresse e
à depressão. O triptofano age no cérebro, aumentando a produção
de serotonina e, para que possamos manter níveis adequados de
vitaminas no organismo, é recomendado o consumo de pelo menos
dois ovos por semana.

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3- MEL:
Não só é uma ótima alternativa para adoçar bebidas e alimentos,
como ele também auxilia no controle da ansiedade, ao ajudar o
organismo a produzir serotonina que regula as mudanças de humor
provocadas pelo transtorno.

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4- ALFACE:
Rica em lactucina e ácido fólico. Esses nutrientes agem no organismo
como calmantes, previnem a depressão, controlam a ansiedade e
reduzem às confusões mentais.

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5- AVEIA:
Além de ser rica em vitaminas, magnésio e fibras, a aveia também
é recomendada para a redução da ansiedade, já que estimula a
produção de hormônios que trabalham como antidepressivos
naturais.

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6- BANANA:
Além de ajudar na depressão, é uma forte aliada no combate à
ansiedade. Muito rica em triptofano, a fruta que é considerada a
mais popular do Brasil também estimula a produção de serotonina.

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7- UVA:
É considerada uma fruta energética e uma ótima fonte de vitaminas
do complexo B. Esses nutrientes promovem o bom funcionamento
do sistema nervoso central, por isso, ela é considerada mais uma
aliada na luta contra a ansiedade.

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8- SEMENTES OLEAGINOSAS:
Alguns exemplos delas são as castanhas de caju, amêndoas e chia,
que são ricas em magnésio e que possui ação antidepressiva.

Esses alimentos, além do fácil consumo, contêm nutrientes que

trabalham no combate à ansiedade.

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9- ESPINAFRE:
O espinafre contém folato (ácido fólico), que é uma potente vitamina
antidepressiva. Durante um estudo da Universidade da Califórnia,
eles relataram que o cérebro consome muita energia para funcionar
e isso resulta na sobra de resíduos químicos oxidantes. É nesse
momento que alimentos como o espinafre trabalham, eliminando
as substâncias em excesso, “desenferrujando” a massa encefálica e
aliviando a pressão causada pelo estresse e pela ansiedade.

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ÓLEOS ESSENCIAIS:
Óleos essenciais como a Bergamota, Sálvia esclaréia e Olíbano,
Camomila romana, Neroli entre outros, são os indicados para esses
casos, já que são extremamente relaxantes e calmantes. Para
melhor resultado, deve-se escolher dois deles e diluí-los em um
óleo carreador. Eles podem ser utilizados no banho, colocados em
um difusor ou até mesmo inalados de um tecido.

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MUDANÇA DE HÁBITO:
• Dormir bem.
• Mudança de hábitos alimentares, buscar uma alimentação que
proporcione energia e saúde.
• Atividade física regular
• Organização na vida pessoal e no trabalho.
• Ter momentos de prazer, relaxamento e paz.
• Estar rodeado com pessoas amigas e família.
• Evitar o excesso de cafeína e o álcool;
• Conhecer os fatores que geram seu estresse e tentar reduzi-las.

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NO COMEÇO DO ATAQUE:
1. Procure rapidamente um local onde se sinta bem ou um local
fresco e calmo;
2. Sentar onde possível ou ficar agachado;
3. Feche os olhos, inspire profundamente e expire lentamente pela
boca, repetindo isto durante alguns minutos;
4. Tente manter a calma e o pensamento positivo, acreditando que
os sintomas e desconforto vão passar rapidamente;
5. Tome o remédio prescrito pelo médico para tratar esses ataques
de pânico.

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CONCLUSÃO:
Os ataques de pânico estão cada vez mais frequentes nos dias
de hoje e tendem a crescer mais por conta de todo o estresse e
o descaso das pessoas com sua própria saúde mental. Que, na
maioria das vezes não é levada a sério e não as reconhecem como
uma doença como qualquer outra, por esse motivo, muitos não
procuram a ajuda necessária e acham que é frescura. Todo esse
descaso pode gerar problemas maiores, como a depressão. Doença
que vem matando muita gente nos últimos anos.

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LONGEVIDADE não fornece aconselhamento ou
consulta médica, diagnóstico, ou prescrição de
medicamentos.
Todos os conteúdos são meramente informativos.

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disponibiliza informações genéricas de caráter de
educação e esclarecimento sobre saúde, destinadas
ao público em geral. Apenas funciona como um
material para esclarecimentos de dúvidas gerais sobre
saúde.

Não serão emitidas opiniões sobre questões médicas

particulares por e-mail. Não haverá respostas sobre
casos clínicos, exames ou doenças.

O eBook não substitui diagnóstico

ou aconselhamento médico.

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