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TDE 3-Síndrome do Pânico

É um dos transtornos de ansiedade mais comuns. Geralmente é


diagnosticado em pessoas que experimentam medos espontâneos, repentinos
e inesperados e ataques de pânico. Os ataques de pânico são caracterizados
por ataques de ansiedade quase inexplicáveis, que podem estar relacionados a
sintomas físicos semelhantes aos ataques cardíacos. Portanto, estima-se que
3% dos brasileiros vivenciem pelo menos um episódio a cada ano.
Normalmente, os indivíduos nesta situação sempre se preocupam com ataques
recorrentes. No entanto, os ataques de pânico podem acontecer
inesperadamente, às vezes até mesmo durante o sono.

Em um ano, aproximadamente 6 milhões de pessoas sofreram ataques


de pânico. Geralmente, no início da idade adulta, as mulheres têm duas vezes
mais chances de sofrer de transtorno do pânico do que os homens. Segundo
dados do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da USP (IPq-HCFMUSP), 10% da população pode sofrer uma crise
sem motivo, chamada de ataque de pânico. Aproximadamente 3,5% dessas
pessoas sofrem ataques repetidos, o que pode levar a mudanças de
comportamento e medo intenso.

De acordo com o psicólogo Artur Scarpato, mestre em psicologia clínica


pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e especialista em
tratamento de ansiedade, o transtorno do pânico é um transtorno de ansiedade
que ocorre de forma diferente. Os principais sintomas. A pessoa ficou ansiosa
e ao mesmo tempo assustada com sua reação. Este é um movimento duplo de
sentimento e medo, que intensifica a resposta emocional e faz as pessoas se
sentirem extremamente ansiosas. Este é um estado de pânico psicológico.
Ataque de pânico Os ataques de pânico podem acontecer a qualquer hora e
em qualquer lugar. Mesmo que não haja perigo, o alvo ficará assustado e
oprimido. Portanto, este é um início repentino de medo ou desconforto intenso,
atingindo seu pico em poucos minutos.

O ataque geralmente termina em 5 a 10 minutos, mas pode durar várias


horas. Parece que você está tendo um ataque cardíaco ou derrame. Portanto,
os pacientes com transtorno de pânico geralmente entram na sala de
emergência para avaliação. Se não for tratado, o transtorno do pânico pode
levar ao transtorno do pânico, que é um forte medo de estar ao ar livre ou em
um espaço fechado.

Sintomas físicos da síndrome do pânico

O transtorno de pânico inclui pelo menos os quatro seguintes sintomas:

 Palpitações, coração batendo ou aceleração cardíaca


 Sudorese
 Tremores ou estremecimentos
 Sensações de falta de ar ou sufocação
 Sentimentos de bloqueio
 Dor no peito ou desconforto
 Náuseas ou desconforto abdominal
 Sentir-se tonto, instável, com cabeça leve ou desmaiar
 Calafrios ou sensações de calor
 Parestesia (sensações de dormência ou formigamento)
 Desrealização (sentimentos de irrealidade) ou despersonalização
(sendo separado de si mesmo) *
 Medo de perder o controle ou “enlouquecer”
 Medo de morrer

A despersonalização ou desrealização ou "DP" é uma doença


reconhecida pela psiquiatria e psicologia. Além da esquizofrenia, as pessoas
também podem contraí-la por meio de outros problemas (como depressão,
transtorno bipolar e transtornos de personalidade). No entanto, você também
pode obtê-lo naturalmente quando estiver ansioso ou passando por um trauma
físico e psicológico. Portanto, quando os conflitos internos são muito intensos,
como mecanismo de defesa, o pensamento pode simplesmente se separar da
realidade.

Síndrome do pânico x outros diagnósticos

Muitos sintomas do transtorno do pânico imitam doenças cardíacas. Ou


pode haver problemas de tireoide, distúrbios respiratórios e outras doenças.
Como resultado, as pessoas com transtorno do pânico geralmente decidem
consultar um cardiologista ao ver esses sinais. Algumas pessoas estão
convencidas de que têm um problema de risco de vida, então vão muitas vezes
ao pronto-socorro ou ao consultório médico.

Algumas pessoas passam meses ou anos cheias de frustração para


obter um diagnóstico completo. Normalmente, eles têm medo ou vergonha de
contar a outras pessoas, incluindo seus médicos ou parentes, o que sentem ou
vivenciam por causa do medo de serem tratados como raquitismo. Em vez
disso, eles permanecem em silêncio, mantendo distância de amigos, familiares
e outras pessoas que podem ser úteis. Muitas pessoas que sofrem de ataques
de pânico não percebem que têm uma doença real e altamente curável.

Agorafobia

Algumas pessoas param de entrar em uma situação ou lugar que foi


atacado pelo pânico na esperança de que isso aconteça novamente. Essas
pessoas sofrem de agorafobia e geralmente evitam locais públicos de onde
tenham dificuldade de escapar imediatamente, como shopping centers,
transporte público ou grandes campos esportivos. Cerca de um terço dos
pacientes com transtorno do pânico desenvolverá fobia. Enquanto eles
permanecem vigilantes, esperando pelo próximo ataque de pânico, seu mundo
se tornará muito pequeno. Algumas pessoas abriram uma rota ou território fixo,
de modo que podem não ser capazes de sair de sua zona de segurança sem
sofrer séria ansiedade.

Causas da Síndrome do Pânico

Não está claro o que exatamente causa o transtorno do pânico. Os


pesquisadores descobriram que essa doença pode ser comum em certas
famílias, mas por causa de seus genes ou de seu ambiente de crescimento,
não está claro quantos deles são. Além disso, o cérebro de pacientes com
transtorno do pânico é particularmente sensível ao medo.

Portanto, o transtorno do pânico pode estar geneticamente relacionado.


Tem a ver com grandes mudanças na vida. Sair da casa de seus pais para ir
para a faculdade, se casar ou ter seu primeiro filho são transições importantes
na vida que podem causar estresse e levar ao desenvolvimento do transtorno
do pânico.

As informações sobre a doença sugerem que certas pessoas têm maior


probabilidade de desenvolver a doença. Em particular, as mulheres têm duas
vezes mais probabilidade de sofrer desta doença do que os homens. O uso
sequencial de drogas ou álcool para lidar com o transtorno do pânico pode
piorar os sintomas.

Pessoas com essa doença geralmente também apresentam depressão


severa. No entanto, não há evidências de que uma situação causou outra.

Como a síndrome do pânico é diagnosticada?

Se sentir os sintomas de um ataque de pânico, procure assistência


médica de emergência. Isso ocorre porque a maioria das pessoas que tem um
ataque de pânico pela primeira vez pensa que tem uma doença cardíaca. No
hospital, o médico de plantão fará várias verificações para verificar se os
sintomas são causados por doenças cardíacas. Ele pode solicitar exames de
sangue para descartar outras condições que podem causar sintomas
semelhantes. Você pode solicitar um eletrocardiograma (ECG) para verificar a
função cardíaca.

O psiquiatra ou o clínico geral podem fazer algumas perguntas sobre


seu estado emocional. Ele pode perguntar sobre a causa ou origem dos seus
sintomas. Portanto, antes que o médico diagnostique o transtorno do pânico,
todas as outras doenças serão descartadas. Uma vez que a chance de doença
cardíaca for descartada, a pessoa pode ser encaminhada a um psicólogo ou
psiquiatra para tratamento.

Tratamento

Como outros transtornos de ansiedade, o transtorno do pânico e as


fobias podem ser tratados. A maioria das pessoas encontrou uma melhora
significativa no curso da psicoterapia. O sucesso do tratamento varia de pessoa
para pessoa. Algumas pessoas podem responder ao tratamento após alguns
meses, enquanto outras podem levar mais de um ano. Porém, se uma pessoa
sofre de mais de um tipo de transtorno de ansiedade ou sofre de depressão ou
abuso de drogas, o tratamento pode ser mais extenso, por isso deve ser
adaptado ao indivíduo.

Embora a psicoterapia seja um processo eficaz, em alguns casos, os


profissionais podem recomendar um trabalho multidisciplinar. Psicólogos e
psiquiatras costumam usar psicoterapia e medicação juntos.

Ataque de pânico é a mesma coisa que síndrome do pânico?

Não exatamente. Os ataques de pânico descrevem um evento único e a


síndrome do pânico inclui episódios recorrentes, medo constante de quando o
próximo ataque ocorrerá e medidas tomadas para evitar onde o último ataque
ocorreu.

Como foi descoberta a síndrome do pânico?

Antes que o diagnóstico seja feito, ela pode ser facilmente confundida
com outras doenças, principalmente as do coração, porque se trata de um forte
ataque de ansiedade que acelera o desenvolvimento dos sintomas.
Atualmente, os ataques de pânico são divididos em dois grupos muito
semelhantes: transtornos de pânico e transtornos de ansiedade aguda ou
generalizada.

Qual a diferença entre síndrome do pânico e ataque de ansiedade?

Quando falamos em transtorno do pânico, estamos falando sobre sofrer


de um grande transtorno de ansiedade porque ela está paralisada e com medo
de continuar, o que a impede de realizar certas ações. Pode haver medo forte e
sintomas físicos no início da crise, mas não há um motivo específico, pois
aparecem repentinamente durante o dia ou tarde da noite.

Os pensamentos do transtorno de ansiedade aguda ou generalizada têm


a mesma base, medos fortes, muitas vezes irracionais, sentimentos de
paralisia e de não querer continuar. Mas, neste caso, a crise é desencadeada
em última instância por certas circunstâncias. Essa situação pode ser: consulta
médica, medo de agulhas, medo de voar, medo de falar em público ... Portanto,
quando a pessoa está nesta situação, ela acabará por sofrer um ataque de
ansiedade, que pode causar pânico.
Referencias

https://www.vittude.com/blog/sindrome-do-panico-sintomas-fisicos

https://blog.psicologiaviva.com.br/ataque-de-panico/

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-do-panico

https://www.sanarmed.com/sindrome-do-panico-o-que-e-sintomas-
diagnostico-tratamento-e-mais-colunistas

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