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É claro que é possível ter esses sintomas por razões puramente fisiológicas.
É por isso que sempre recomendo que as pessoas que têm essas resposta
físicas passem por um exame médico para descartar a possibilidade de
uma condição grave de saúde.
Mas se todos esses fatores puderem ser eliminados como causas, e os sintomas
ainda persistirem, é provável que o paciente esteja sofrendo de um padrão clássico de
ataque de pânico.
B. Pelo menos um dos ataques foi seguido de um mês (ou mais) de uma ou de ambas
as seguintes características:
D. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (p. ex., os
ataques de pânico não ocorrem apenas em resposta a situações sociais temidas, como
no transtorno de ansiedade social; em resposta a objetos ou situações fóbicas
circunscritas, como na fobia específica; em resposta a obsessões, como no transtorno
obsessivo-compulsivo; em resposta à evocação de eventos traumáticos, como no
transtorno de estresse pós-traumático; ou em resposta à separação de figuras de
apego, como no transtorno de ansiedade de separação).
Resposta racional:
“Acabei de consultar um médico que me disse que meu coração está bem. Já tive
essas sensações antes e nada de ruim aconteceu. Meu cérebro está me enviando um
alarme falso, dizendo-me que estou em situação de perigo quando não estou. Minha
reação é simplesmente a resposta física normal do corpo a um alarme”.
Transtorno de pânico e agorafobia
Resposta racional:
“Este é um fenômeno temporário, causado pelo fato de que meu sangue está
circulando em diferentes partes de meu corpo, distantes do meu cérebro. Se eu sentar
em silêncio e respirar normalmente, voltarei a um estado de calma”.
Resposta racional:
“Não há motivo para gritar. Não tenho uma ideia clara do que signifique ‘perder o
controle’. Posso permitir que minha mente fique inquieta sem qualquer perigo; posso
simplesmente observar meus pensamentos e ver para onde eles vão”.