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MUCORMICOSE

FUNGO
29.09.2022

Nome: Vitória Caroline Teles Dos Santos


ENF 14 -Noturno
PROFESSORA: Rosemary Martins De Oliveira

FONTE: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-
z/m/mucormicose-fungo-negro-1
CONCEITO;

A mucormicose é uma infecção fúngico invasiva, rara e grave,


causada por fungos da ordem mucurales.

TIPOS DE FUNGO;

Rhizopus spp.,

Rhizomucor spp ou mucor sp.,

Lichtheimia spp.,

Cunninghamella spp.,

AGENTE ETIOLÓGICO;

Geralmente a infecção é contraída por meio da inalação dos


esporos liberados pelo fungo.

Esses fungos podem ser encontrados em resíduos orgânicos


em decomposição, pão, frutas, matéria vegetal, alimentos
contaminados, fezes de animais e podem infectar através da
inalação, inoculação ou até mesmo ingestão dos esporos
dispersos no ambiente. Não há transmissão de murcomicose
entre seres humanos e nem de animais para seres humanos.

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Imagem macroscópica do Mucor sp um dos principais
agentes da mucormicose, crescendo em pão envelhecido)

SINTOMATOLOGIA;

A murcomicose se apresenta principalmente nas formas


rino-orbito-cerebral (nariz, olhos e cabeça), pulmonar,
gastrointestinal, cultanêa e etc. Os principais sinais e
sintomas são lesões necróticas invasivas no nariz e no palato,
acompanhados de dor, febre, infecção nos olhos,
deslocamento do globo ocular e secreção nasal com pus
também podem ser indicativos da doença.
Podem ocorrer sintomas pulmonares graves que incluem
tosse com secreção, visão turva, falta de ar ou dificuldade
para respirar, além de infecção disseminada em pessoas que
tenham comprometimento grave do sistema imunológico.

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FATORES DE RISCO;

Trata-se de uma infecção oportunista, sua ocorrência é mais


comum entre pessoas com diabetes mellitus descompensadas
ou pessoas com fatores de risco ex: quimioterapia,
transplante de órgãos, imunoterapia, uso prolongado de
antibióticos, procedimentos cirúrgicos e infecções que
promovem enfraquecimento do sistema imunológico.
A falta de insulina é uma condição que favorece o
desenvolvimento do fungo, não apenas em indivíduos
imunodeprimidas mas também entre os indivíduos
saudáveis..Por essa razão a diabetes mellitus é o principal
fator de risco para o adoecimento da murcomicose.

TRATAMENTO;

• Controle da doença;

• Formulações lipídicas da anfotericina B;

• Isaviconazol;

•Desbridamento cirúrgico;

Após a suspeita o tratamento deve ser iniciado de imediato


independente do resultado do exame, recomenda-se
formulação lipídica com anfotericina B de alta dose ( 7,5 a
10mg/kg IV uma vez ao dia) como tratamento inicial,
Izavuconazol é relativamente limitada, e já nos pacientes
gravemente enfermos a anfotericina B provavelmente
continua sendo a melhor escolha. O tratamento inclui

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obrigatoriamente remoção cirúrgica de tecidos necróticos
associado ao tratamento antifúngico.

PROFILAXIA (prevenção);

• Corrigir a umidade do ambiente e higienizar com frequência


componentes de climatização para eliminar fungos
contaminantes;

• Limpeza frequente para minimizar a dispersão de poeiras;

• Controlar os níveis de glicemia e observar os pacientes


diabéticos. (O excesso de glicose favorece a proliferação
desses patógenos);

• Controlar os fatores indutores de imunossupressão.


Pacientes portadores de leucemias ou submetidos a
transplantes de células troncos devem ser alojados em
quartos com filtros HEPA e pressão positiva;

• Utilizar filtros G-1 na renovação do ar externo;

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