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BIOSSEGURANÇA

Enf. Fabricio de Carvalho Sousa


Vamos relembra?

 Germes e a Origem das infecções


 Como nos proteger durante nosso trabalho em saúde
 Lavagens da mãos
 Uso de EPIs
 Manipulação de Instrumentos e Materiais Cortantes e de Punção
 Resíduos hospitalares
 Mapa risco
 Acidentes de Trabalho
Classes de risco biológico

 Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitário. O Microrganismo tem pouca


probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importância
veterinária.
 Classe de Risco II - Risco individual moderado, risco comunitário limitado. A exposição
ao agente patogênico pode provocar infecção, porém, se dispõe de medidas eficazes de
tratamento e prevenção, sendo o risco de propagação limitado.
 Classe de Risco III - Risco individual elevado, baixo risco comunitário. O agente
patogênico pode provocar enfermidades humanas graves, podendo propagar-se de uma
pessoa infectada para outra, entretanto, existe profilaxia e/ou tratamento
 Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitário. Os agentes patogênicos
representam grande ameaça para as pessoas e animais, com fácil propagação de um
indivíduo ao outro, direta ou indiretamente, não existindo profilaxia nem tratamento.
SEGURANÇA DA INSTITUIÇÃO, DO
FUNCIONÁRIO E DO USUÁRIO

 SEGURANÇA NO LOCAL DE TRABALHO


 Tem como princípio a garantia da segurança da instituição.
 Componentes da segurança do local de trabalho: - Evitar riscos assegurando de que a instituição
na qual os pacientes recebem tratamento e os profissionais de saúde trabalham é seguro e livre de
riscos.
SEGURANÇA DA INSTITUIÇÃO, DO
FUNCIONÁRIO E DO USUÁRIO
 SEGURANÇA DA INSTITUIÇÃO
 Segurança da instituição significa que o prédio e o local de trabalho em que os profissionais de
saúde realizam suas tarefas devem ser adequados e seguros do ponto de vista estrutural.
 A segurança da instituição tem como base uma construção correta, infra-estrutura apropriada, que
inclui rede de esgotos, redes de água, filtros e ductos de ventilação; materiais de isolamento do
tipo e composição apropriados, fios, tomadas elétricas e aterramentos, que atendam aos padrões
da construção.
 Depende de equipamentos apropriados e em boa condição de uso.
 Dispor de áreas de armazenamento adequados.
 As superfícies devem ser resistentes e fáceis de limpar.
SEGURANÇA DA INSTITUIÇÃO, DO
FUNCIONÁRIO E DO USUÁRIO
SEGURANÇA DA INSTITUIÇÃO, DO
FUNCIONÁRIO E DO USUÁRIO
SEGURANÇA DA INSTITUIÇÃO, DO
FUNCIONÁRIO E DO USUÁRIO
 COMISSÃO DE SEGURANÇA
 As comissões de controle de infecções, as equipes de controle de qualidade e as comissões de
controle dos riscos contribuem para a execução dos programas, que visam à manutenção da
segurança da instituição dos empregados e dos pacientes.
 As comissões emitem relatórios sobre vários aspectos da assistência prestada aos pacientes e
implementam programas educativos para os funcionários.
 Essas comissões também fazem dados estatísticos e produzem relatórios com dados de
incidência.
 Preparam manuais de normas e procedimentos para a instituição de assistência à saúde.
 A responsabilidade do profissional de enfermagem é manter-se atualizada acerca das informações
mais modernas.
SEGURANÇA DA INSTITUIÇÃO, DO
FUNCIONÁRIO E DO USUÁRIO
 Principalmente acerca dos riscos implícitos no cuidado dos pacientes portadores do vírus
da imunodeficiência humana (AIDS), vírus da hepatite e tuberculose.
 Riscos para desenvolver infecção: -
 Uso excessivo dos antibióticos gerando microrganismos resistentes aos agentes antimicrobianos.

 A exposição às doenças durante o manuseio das secreções dos pacientes e dos dejetos humanos.
 Manuseio das roupas de cama sujas e de superfícies contaminadas.
 Exposição aos microrganismos transmitidos pelo ar e aos pacientes com infecções subclínicas
SEGURANÇA DA INSTITUIÇÃO, DO
FUNCIONÁRIO E DO USUÁRIO
 A segurança dos empregados inclui:
 A profilaxia das infecções - Evitar
 lesões lombares
 Acidentes com substâncias químicas
 Exposição à radiação
 Acidentes com eletricidade e incêndio
 Acidentes com agulhas, escalpes, e outros perfurantes
SEGURANÇA DOS PACIENTES

 SEGURANÇA DOS PACIENTES 


 Todos os profissionais de saúde compartilham da responsabilidade de assegurar um ambiente livre de
riscos aos pacientes.
 Os profissionais de saúde que prestam assistência direta aos pacientes devem desempenhar suas
funções de maneira segura, e terapêutica.
 Medidas de promoção de segurança do paciente.
 Atendimento oportuno às necessidades e condições dos pacientes.
 Notificação imediata de uma alteração nas condições do paciente.
 Intervenção imediata frente a uma alteração súbita do seu estado.
 Administração oportuna e correta dos fármacos.
 Evitar quedas dos pacientes.
 identificar os pacientes que tem maior risco de cair.
NOÇÕES DE INFECÇÃO

 Infecção é a invasão e a multiplicação dos microrganismos dentro ou nos tecidos do corpo,


produzindo sinais e sintomas e também uma resposta imunológica
 COMO OS CIENTISTAS ESTUDAM AS INFECÇÕES
 Microbiologia
 Epidemiologia
 Imunologia
Noções de Infecção

 DETERMINAÇÃO DA MORBIDADE

INCIDÊNCIA PREVALÊNCIA

 De acordo com a Incidência as doenças podem ser:


a) Doença Esporádica: casos de ocorrência ocasional e irregular, sem qualquer padrão específico
b) Doenças Epidêmicas: ocorrem, repentinamente, casos de determinada doença e uma taxa acima
da esperada em determinada área e em períodos específicos.
c) Pandemia – é uma epidemia que se alastra por vários países ou continentes.
d) d)Doenças Endêmicas: são aquelas que incidem em uma população ou comunidade em todas as
épocas
Noções de Infecção

 FLORA MICROBIANA NORMAL


 São os micróbios encontrados naturalmente
 Esses microrganismos concentram-se em algumas regiões
do corpo
 Pele
 boca
MUTUALISMO
 trato gastrintestinal

 Formas de interação
 Mutualismo – ambas as partes se beneficia.
 Comensalismo – uma interação que beneficia uma parte

COMENSALISMO
Fatores que determinam se o hospedeiro desenvolverá ou
não uma infecção

 o agente infeccioso (microrganismo patogênico);


 o hospedeiro (qualquer organismo que possa sustentar o crescimento físico e nutricional de um
outro microrganismo);
 o ambiente;
 A gravidade da infecção depende de:
 características do micróbio;
 quantidade de microrganismos presentes;
 maneira como eles entram no hospedeiro e se disseminam
RESPOSTA INFLAMATÓRIA

OBS: Nem todas as infecções são evidentes ou sintomáticas


Noções de Infecção

 ORIGEM DOS MICRÓBIOS


 1– Endógenos
 2 – Exógenos
 INVASÃO E COLONIZAÇÃO
 Colonização é a presença dos micróbios na superfície ou dentro de um hospedeiro
 invasão é quando, dependendo da suscetibilidade do hospedeiro, os microrganismos colonizados
invadem a célula produzindo uma infecção local ou sistêmica
Noções de Infecção

 Patogenicidade
 É a capacidade de o microrganismo causar alteração patogênicas ou doença.
 Fatores que influenciam a patogenicidade são:
 - mecanismo de ação do microrganismo;
 - quantidade de microrganismos presentes;
 - capacidade de invadir os tecidos;
 - toxigenicidade;
 - especificidade;
 - antigenicidade dos micróbios.
 Virulência
 A virulência pode variar segundo as condições das defesas do hospedeiro.
 É a capacidade de um microrganismo causar ou não doenças graves
Noções de infecção

 Mecanismo de ação.
 Vírus = invade as células e interfere no metabolismo celular.
 Anulação ou destruição da defesa do hospedeiro. Impede a ação dos fagócitos.
 Secreção de enzimas ou toxinas que permite a entrada do micróbio. EX: vírus sarampo.
 Produção de toxinas que interferem nas respostas intercelulares. Ex: bacilos tetânicos.
 Destruição dos linfócitos Tauxiliares. Ex: HIV.
Noções de infecção

 Também chamada como infecciosidade.


 Refere-se à capacidade de um microrganismo invadir os tecidos.
 Alguns microrganismos podem penetrar no corpo por:
 pele íntegra
 perda de continuidade da pele ou mucosas
 A invasividade de alguns microrganismos patogênicos é aumentada pelas enzimas que eles
produzem.
Noções de infecção

 TOXIGENICIDADE
 Está relacionada com a virulência, refere-se ao potencial que os micróbios têm de lesar os tecidos
do hospedeiro produzindo e liberando toxinas.
 ESPECIFICIDADE
 É a atração de um micróbio por determinado hospedeiro ou gama de hospedeiro.
 VIABILIDADE
 É a capacidade de um microrganismo sobreviver fora do seu hospedeiro.
 Alguns micróbios podem viver e multiplicar-se em um reservatório.
 ANTIGENICIDADE
 A antigenicidade, ou grau a que um microrganismo patogênico pode induzir uma resposta imune
específico varia entre os diversos microrganismos.
Noções de infecção

 RESISTÊNCIA BACTERIANA
 Alguns microrganismos gram-positivos tornaram-se resistentes a vários agentes antimicrobianos,
que até então eram usados para tratá-los.
 MECANISMOS DE RESISTÊNCIA
 As bactérias podem adquirir resistência aos antibióticos através de vários mecanismos
conhecidos:
 Resistência natural
 Resistência mutante
 Resistência genética
Noções de infecção
Noções de infecção

 CASOS E PORTADORES
 Caso é um paciente com infecção clínica aguda.
 Portador é um indivíduo que está colonizado por um agente patogênico específico, mas não
apresenta quaisquer sinais ou sintomas da infecção.
 portador no período de incubação
 portador convalescente
 portador intermitente
 portador crônico
RESÍDUOS INFECTANTES
RESÍDUOS INFECTANTES

 PROCESSO DE DESTINO
 AUTOCLAVE
 INCINERAÇÃO
RESÍDUOS INFECTANTES

 LIXOS NÃO-INFECTANTES:
 ESPECIAIS:
 Radioativos compostos por materiais diversos, expostos à radiação, resíduos
 Farmacêuticos como medicamentos vencidos e contaminados, resíduos químicos
perigosos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio)
 COMUNS:
 Lixo administrativo, limpeza de jardins e pátios, restos de preparo de alimentos,estes
não poderão ser encaminhados para alimentação de animais.
RESÍDUOS INFECTANTES
RESÍDUOS INFECTANTES

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