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CONCEITOS:
PERIGO: é uma circunstância, agente ou ação com potencial para provocar danos.
CONCEITOS:
IACs – infeção associada aos cuidados de saúde – todas as infeções surgem em consequência
da prestação de cuidados de saúde, onde quer que o cliente se encontre (lar, cuidados
continuados, domicílio, etc.)
Agente casual: um agente é um fator que está presente para a ocorrência de uma doença, de
modo geral, um agente é considerado uma causa necessária porem não suficiente para a
produção da doença.
Reservatório de agentes infeciosos: é qualquer ser humano, animal, artrópode, planta, solo ou
matéria inanimada, onde normalmente vive e se multiplica um agente infecioso e do qual
depende para a sua sobrevivência, reproduzindo-se de forma que possa ser transmitido a um
hospedeiro suscetível.
1 – Transmissão direta – é a transferência direta do agente por uma porta de entrada para que
se possa efetuar a infeção. É denominada também de transmissão pessoa para pessoa.
Portas de eliminação ou de saída do agente – o caminho pelo qual o agente sai do seu
hospedeiro é, geralmente, denominado como porta de saída.
Hospedeiro suscetível- o hospedeiro foi definido como um individuo ou animal vivo, que em
circunstâncias naturais permite a subsistência e o alojamento de um agente infecioso. Para
produzir uma doença infeciosa no individuo, deve ser reunida uma serie de aspetos
fundamentais e funcionais do próprio individuo.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA:
Da suscetibilidade do hospedeiro.
CONTROLO DE INFEÇÃO
Financiamento adequado
Procedimentos e resultados.
PROTEÇÃO PADRÃO:
EPI (equipamento de proteção individual) – é o nível mais visível, mas é o elo mais fraco –
depende dos utilizadores: os profissionais de saúde.
Utilização de EPI;
Etiqueta respiratória;
Controlo ambiental;
Princípio: todo o sangue, fluidos orgânicos, secreções, excreções (exceto suor), pele não
intacta, e membranas mucosas podem conter agentes infeciosos transmissíveis.
O uso das PB durante a prestação de cuidados de saúde é determinado pela avaliação de risco:
a) O objetivo.
b) A interação antecipada.
c) O nível de exposição esperado.
A aplicar ao cliente, quando se sabe, ou se presume, que seja infectado ou colonizado com
microrganismos que não podem ser contidos, usando apenas as PBCI.
VIAS DE TRANSMISSÃO
a) Gotículas: partículas geradas pela fala, tosse, espirro, aspiração, broncoscopia com
alcance de 1 metro;
b) Aérea: núcleo de gotículas ressequidas, suspensas no ar, podendo circular até longas
distâncias e permanecer por horas no ar;
c) Contato:
1- Direto (pele com pele)
2- Indireto (objecto intermediário – modo mais frequente de transmissão)
Exposição a mucosas;
As PBCI são a boa pratica que garante a segurança dos doentes e dos profissionais; ~
As PBVT são adicionais às PBCI, pelo que devem ser aplicas para além das P. básicas- não as
substituem.
A decisão de usar ou não EPI e quis os equipamentos a usar em cada momento da prestação
de cuidados devem ser baseados na avaliação do risco de transmissão cruzada e
microrganismos, no risco de contaminação do fardamento, pele ou mucosas da pessoa de
saúde com sangue, líquidos orgânicos, secreções e excreções do doente.
Luvas;
Bata/avental;
Máscara;
Óculos;
Touca
Calçado;
LUVAS:
Usar para impedir a contaminação das mãos com fluidos orgânicos, mucosa, pele não integra e
para diminuir a transmissão de microrganismos de profissionais de saúde para o doente e vice-
versa;
MÁSCARAS:
Usadas durante ações com risco de salpicos de materiais orgânicos para as mucosas de nariz e
boca no contato com o cliente portadores de doenças transmitidas pelo ar ou gotículas.
AVENTAL:
Deverão ser utilizados em procedimentos em que seja previsível a contaminação da roupa por
fluidos orgânicos.
Barreiras de transmissão:
Óculos de proteção- usar em procedimentos com risco de salpicos de material orgânico para a
conjuntiva ocular;
Avental – usados para prevenir a contaminação de roupas e pele dos profissionais quando há
risco de exposição de material orgânico. Devem ser retirados antes da saída do quarto do
doente.
Socas – fechadas, apropriado para os riscos contra os quais se protege: mecânicos, químicos,
elétricos e de queda.
Tocas – o uso de tocas descartáveis proporciona uma barreira efetiva para o profissional de
saúde, contra gotículas ou aerossóis, ou ainda, queda de fios de cabelo sobre superfície de
trabalho.
CONTROLO DE INFEÇÃO: ~
Preconiza a higiene das mãos como medidas de redução das IACS, a diminuição das
resistências aos antimicrobianos e a redução dos custos associados.
Existem 5 momentos:
Microrganismos transitórios: colonizam a camada mais superficial da pele, o que permite a sua
remoção mecânica pela higienização das mãos com água – eliminada mais facilmente quando
se utiliza uma solução antissética. É representada tipicamente pelas bactérias Gram-negativas,
como enterobactérias , bactérias não fermentadoras, além de fungos e vírus.
A seleção dos métodos e matérias a usar na higienização das mãos é regularmente pela
comissão de higiene hospitalar e respeitada por toda a equipa.
Princípios gerais:
Retirar joias e adornos das mãos e antebraços, antes de iniciar o turno de trabalho.
Ter atenção especial aos espaços interdigitais e polegar, respeitando a técnica e os tempos de
contacto.
Higienização simples é a ação da água e sabão sem antimicrobiano, com pH compatível com a
pele e com emoliente, para remover a sujidade, e grande parte da flora transitória. Sendo
realizada correctamente , é uma técnica que demora cerca de 60 segundos.
Fricção antisséptica é o ato de higienizar as mãos com preparações alcoólicas. Reduz a carga
microbiana das mãos, porem não remove a sujidade. Deve ser por isso praticada apenas
quando as mãos estão visivelmente limpas. Duração recomendada 30 segundos.
MEDIDAS DE ISOLAMENTE:
As diferentes modalidades são definidas de cordo com as fontes e vias de transmissão e são
categorizadas por: isolamento protetor, entérico, de contato, aéreo, sanguíneo, etc.
O objectivo desta técnica de barreira é proteger a equipa prestadora e cuidados das infeções
dos doentes, mas também os doentes com doenças altamente infeciosas de espalhar os seus
patógenos para indivíduos não infetados.
Sistema de barreiras físicas- quarto de isolamento, bata, luvas, que permita os cuidados aos
doentes em hospitais gerais.