Você está na página 1de 17

Biossegurança

ENF. PED. KLEBER SIQUEIRA DE ARAÚJO


Biossegurança
A biossegurança é uma área de conhecimento definida pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como: “condição de segurança
alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar,
reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam
comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente”.
Objetivo da Biossegurança
O objetivo principal da biossegurança é criar um ambiente de trabalho
onde se promova a contenção do risco de exposição a agentes
potencialmente nocivos ao trabalhador, pacientes e meio ambiente, de
modo que este risco seja minimizado ou eliminado.
Ações de Biossegurança
Higienização das mãos;
Equipamentos de proteção;
Uso Correto dos Equipamentos;
Descarte do lixo hospitalar;
Cuidados com Extremidades Corporais;
Vacinação;
Programas de Educação Continuada Multidisciplinar;
Riscos Relacionados a Biossegurança
Riscos Físicos;
Riscos Químicos;
Riscos Biológicos;
Riscos Ergonômicos;
Riscos Acidentes/Mecânicos;
Risco Físico
Consideram-se agentes de risco
físico as diversas formas de energia
a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído,
calor, frio, pressão, umidade,
radiações ionizantes e não-
ionizantes, vibração.
Risco Químico
São considerados agentes químicos as substâncias,
compostos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas,
neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da
atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvidos pelo organismo através da pele ou por
ingestão

Alguns exemplos de riscos químicos são: poeiras


minerais, como a sílica, que causa a silicose; a poeira do
bagaço da cana-de-açúcar e os fumos metálicos liberados
em processos de fundição. Os riscos químicos causam
consequências como: dores de cabeça, irritação, doenças
pulmonares e até a morte.
Riscos Biológicos
Riscos Biológicos. São considerados riscos
biológicos: vírus, bactérias, parasitas,
protozoários, fungos e bacilos.
Os riscos biológicos ocorrem por meio de
microorganismos que, em contato com o
homem, podem provocar inúmeras doenças.
Muitas atividades profissionais favorecem o
contato com tais riscos.
Risco Ergonômico
São considerados riscos ergonômicos:
esforço físico, levantamento de peso,
postura inadequada, controle rígido de
produtividade, situação de estresse,
trabalhos em período noturno, jornada de
trabalho prolongada, monotonia e
repetitividade, imposição de rotina intensa.
Riscos de Acidentes / Mecânicos
São considerados como riscos geradores
de acidentes: arranjo físico deficiente; máquinas e
equipamentos sem proteção; ferramentas
inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio
ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento
inadequado.
Mapas de Identificação
Estrutura Física do Centro Cirúrgico
Área não-crítica
Por fim, a área não crítica é aquela em
que não existe nenhum risco de transmissão de
doenças e não existe a presente de pacientes
contaminados, tais como: recepção, almoxarifado,
elevadores, administração, raio-X, ultrassom
e área de tomografia.
Área Semi-crítica
Área semi-crítica: Área na qual existe risco moderado a risco
baixo para o desenvolvimento de infecções relacionadas à
assistência à saúde, seja pela execução de processos envolvendo
artigos críticos e semi-críticos ou pela realização de atividades
assistenciais não invasivas em pacientes não-críticos e que não
apresentem infecção ou colonização por microrganismos de
importância epidemiológica.
Área Crítica
Área crítica: Área na qual existe risco aumentado para
desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência à saúde,
seja pela execução de processos envolvendo artigos críticos ou
material biológico, pela realização de procedimentos invasivos ou
pela presença de pacientes com susceptibilidade aumentada aos
agentes infecciosos ou portadores de microrganismos de
importância epidemiológica.
Artigos Críticos e Semi-Críticos
Artigo crítico: Aquele utilizado em procedimentos de alto risco, que penetra
tecidos ou órgãos. Requer esterilização para uso.

Artigo semi-crítico: Aquele que entra em contato com a pele não íntegra ou
com mucosa do paciente. Requer desinfecção de alto nível ou esterilização
para uso.
Infecção Hospitalar
Para fins de classificação epidemiológica, a infecção hospitalar é toda infecção adquirida durante a
internação hospitalar (desde que não incubada previamente à internação) ou então relacionada a algum
procedimento realizado no hospital (por exemplo, cirurgias), podendo manifestar-se inclusive após a alta.

Infecção Hospitalar é a infecção adquirida após a admissão do paciente na unidade hospitalar e pode se


manifestar durante a internação ou após a alta. Pela sua gravidade e aumento do tempo de internação do
paciente, é causa importante de morbidade e mortalidade, caracterizando-se como problema de saúde
pública.

As infecções tardias, com aparecimento após 48 horas de vida, geralmente são decorrentes da
contaminação do RN por micro-organismos da microbiota própria de cada serviço. Neste trabalho, foi
considerada como tardia a infecção que ocorreu após as 48 horas de vida, de acordo com as diretrizes da
Anvisa de 2008.

Você também pode gostar