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ERGONOMIA
Prof. Dra. Janaíne chiara
janainechiara@hotmail.com
Conteúdo da aula
Aula – 24/02
Conceito de Biossegurança e normas
regulamentadoras
Tipos de risco
Simbologia e Rotulagem
Boas práticas de Biossegurança e uso de EPI’s
Aula – 03/03
Toda e qualquer atividade humana nos expõe a esforços físicos e riscos de acidentes
O trabalhador é exposto a produtos químicos, radiações,
Ligada a saúde doSAÚDE FÍSICA E
doenças e solicitações físicas repetitivas em níveis acima do
trabalhador MENTAL
aceitável
Classe de risco especial – patógenos não circulantes no país, mas de importância econômica
Biossegurança
Tipos de Riscos – NR 9 MT
Condição gerada pelo contato físico do trabalhador com o
Risco agente que pode ser nocivo; Materiais de corte,
aquecidos, perfurantes, em movimento ou energizados;
RISCOS OCUPACIONAIS
Mecânico
geradores de acidentes: arranjo físico inadequado,
máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas
defeituosas, iluminação inadequada, probabilidade de
incêndio ou explosão, animais peçonhentos
SINAIS DE EQUIPAMENTOS
Mapa de risco em Biossegurança
LUVAS
Usadas em atividades laboratoriais com riscos químicos, físicos (cortes, calor,
radiações) e biológicos
Proteção contra dermatites, queimaduras químicas e térmicas, bem como as
contaminações ocasionadas pela exposição repetida a pequenas concentrações de
numerosos compostos químicos
Devem ser resistentes, anatômicas, flexíveis, pouco permeáveis, oferecer conforto e
destreza ao usuário, além de serem compatíveis com o tipo de trabalho executado
Equipamentos de proteção individual e coletiva
LUVAS Enquanto estiver de luvas, NÃO manusear maçanetas,
telefones fixos ou celulares, puxadores de armários e
Luvas de látex descartáveis, estéreis outros objetos de uso comum; NÃO usar luvas fora da
(luvas cirúrgicas) ou não (luvas de área de trabalho; lavar instrumentos e superfícies de
procedimento) para manuseio de trabalho SEMPRE usando luvas; NUNCA reutilizar as
luvas descartáveis; descartá-las de forma segura
material biológico
Luvas de proteção ao calor, geralmente
em tecidos e fibras resistente a altas
temperaturas
Luvas de proteção ao frio de náilon
impermeabilizado tecido emborrachado
ou lã
Luvas para manuseio de produtos
químicos de borracha, PVC ou PVA
Equipamentos de proteção individual e coletiva
MÁSCARA DE PROTEÇÃO Cuidados na utilização e preservação possibilitam a
reutilização da máscara N95/PFF2; NÃO utilizar
Proteção das vias aéreas (nariz e boca) cosméticos, pois podem manchar e obstruir os filtros
Confeccionados em tecido ou fibra sintética das máscaras; NÃO guardar em bolsos de jalecos,
não dobrar, nem amassar. Guardá-las sempre em
descartável, utilizadas em situações de local seco entre folhas de papel absorvente
risco de formação de aerossóis e salpicos
de material potencialmente contaminado
As máscaras N95 ou PFF2 (95 e 94% de
eficiência de filtração, respectivamente)
possuem filtro eficiente para retenção de
partículas maiores que 0,3 μm, vapores
tóxicos e contaminantes sob a forma de
aerossóis, como o bacilo da tuberculose
Máscara de proteção respiratória
Equipamentos de proteção individual e coletiva
JALECO OU AVENTAL NUNCA devem ser colocados no armário onde são
guardados objetos pessoais. Devem ser lavados
De uso obrigatório onde ocorra a separadamente da roupa da família, com desinfetante à
manipulação de microrganismos base de cloro 1%, durante o processo de lavagem
patogênicos, manejo de animais,
lavagem de material, esterilização e
manipulação de produtos químicos
Devem ser de mangas longas,
confeccionados em algodão ou fibra
sintética (não inflamável)
Os descartáveis devem ser resistentes
e impermeáveis
Equipamentos de proteção individual e coletiva
CALÇADOS DE SEGURANÇA PROTETORES OCULARES
Destinados à proteção dos pés contra Proteger os olhos contra impactos,
umidade, respingos, derramamentos e respingos e aerossóis. É importante que
impactos de objetos diversos, não sendo sejam de qualidade comprovada, a fim
permitido o uso de tamancos, sandálias de proporcionar ao usuário visão
e chinelos em laboratórios; de borracha transparente, sem distorções e
e antiderrapante opacidade.
Equipamentos de proteção individual e coletiva
PROTETORES AUDITIVOS TOUCAS E GORROS
Proteger os cabelos de contaminação
Usados para prevenir a perda auditiva
(aerossóis e respingos de líquidos) ou
provocada por ruídos. Devem ser
evitar que contaminem uma área estéril
utilizados em situações em que os níveis
Confeccionadas em diferentes materiais,
de ruído sejam considerados prejudiciais
e devem permitir a oxigenação do couro
ou nocivos em longa exposição.
cabeludo, podendo ser reutilizáveis
Equipamentos de proteção individual e coletiva
PRÓ-PÉ PROTETOR FACIAL
Protegem a face contra riscos de
Sapatilhas esterilizadas confeccionadas
impactos, substâncias nocivas (poeiras,
em algodão (em geral) para áreas
líquidos, vapores químicos e materiais
estéreis, que podem ser reutilizadas
biológicos) e radiações
conforme o tipo de material de sua
Disponíveis em plásticos, acetatos e
confecção e a atividade desenvolvida
policarbonatos
Equipamentos de proteção individual e coletiva
EPC
Equipamentos instalados para garantir a segurança do trabalho enquanto um grupo de
pessoas (trabalhadores) executam uma determinada atividade ou tarefa; fornecidos pelo
serviço
LAVA OLHOS
Serve para eliminar ou minimizar danos causados por
acidentes nos olhos e/ou face
Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de
média pressão, acoplados a uma bacia metálica, cujo
ângulo permite direcionamento correto do jato de água
Pode fazer parte do chuveiro de emergência ou ser do
tipo frasco de lavagem ocular
Equipamentos de proteção individual e coletiva
CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA CAPELA DE SEGURANÇA QUÍMICA
imprescindível para eliminação ou Proteger ao manipular os produtos
minimização aos danos causados por químicos, que na sua maioria, são
acidentes em qualquer parte do corpo tóxicos, inflamáveis e voláteis
Chuveiro de aproximadamente 30 cm de Construída de forma aerodinâmica cujo
diâmetro, acionado por alavancas de fluxo de ar não causa turbulências e
mão, cotovelos ou joelhos absorve os gases através de um
exaustor
Equipamentos de proteção individual e coletiva
CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
serviços de saúde
§ 2o Os conceitos de Garantia da Qualidade e Boas Praticas de Funcionamento (BPF) estão
inter-relacionados estando descritos nesta resolução de forma a enfatizar as suas relações e
sua importância para o funcionamento dos serviços de saúde
Art. 7o As BPF determinam que o serviço de saúde deve fornecer todos os recursos
necessários, incluindo: quadro de pessoal qualificado, devidamente treinado e identificado;
ambientes identificados; equipamentos, materiais e suporte logístico; e procedimentos e
instruções aprovados e vigentes
Boas práticas de Biossegurança
Boas práticas de laboratório
Lavar as mãos sempre apos usar o banheiro, quando mexer no lixo ou trocar de tarefa
Limpar e desinfetar o ambiente, utensílios, equipamentos e mesas
Pragas, como baratas, formigas, ratos e moscas, devem ser sempre eliminadas do local onde se
manipulam alimentos
Pessoas doentes, com feridas nas mãos, diarreias ou disenteria não devem manipular alimentos
Rotulagem da embalagem deve ter registro no órgão fiscalizador, informações do prazo de
validade e nutricionais, como o produto deve ser armazenado depois de aberto, entre outros
As embalagens não devem estar amassadas, estufadas, com vazamento, trincadas ou rasgadas
Os alimentos devem apresentar aparência, odor, cor, textura e sabor característicos
Os estoques de alimentos devem ser acondicionados exatamente como recomendado
Boas práticas de Biossegurança
Higienização da mãos
Medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir infecções
Engloba a higienização simples, a higienização antisséptica, a fricção com preparações
alcoólicas e a antissepsia cirúrgica das mãos
Mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a
assistência. Os microrganismos podem se transferir de uma superfície para outra,
por meio de contato direto ou por contato com objetos e superfícies contaminadas
1. Flora residente - camadas mais profundas; não atingida pela lavagem das mãos, pode ser inativada
por anti-sépticos. Bactérias comumente encontradas são Gram-positivas, de baixa virulência e
raramente causa infecção
2. Flora transitória - composta por bactérias Gramnegativas e estafilococos, microrganismos
responsáveis pelas infecções hospitalares. Por estar presente na superfície, é facilmente removível
pela lavagem com água e sabão
Boas práticas de Biossegurança
Higienização da mãos
Quando visivelmente sujas ou
FINALIDADE contaminadas com sangue e fluidos
Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, Ao iniciar e terminar o turno de
células descamativas e da flora transitória trabalho
Prevenção e redução das infecções cruzadas Antes e após as refeições; ida
banheiro
Higienização simples das mãos Antes de preparar alimentos e
medicamentos
Uso de água e sabonete líquido de 40 a 60 seg Antes e após contato com paciente
Uso de torneiras com contato manual para colonizado ou infectado
fechamento e papel-toalha Após várias aplicações consecutivas
Evitar água muito quente ou muito fria na de produto alcoólico
higienização das mãos, a fim de prevenir o Nas situações indicadas para o uso
ressecamento da pele de preparações alcoólicas
Boas práticas de Biossegurança
Higienização da mãos