Você está na página 1de 46

BIOSSEGURANÇA E

ERGONOMIA
Prof. Dra. Janaíne chiara
janainechiara@hotmail.com
Conteúdo da aula
Aula – 24/02
 Conceito de Biossegurança e normas
regulamentadoras
 Tipos de risco
 Simbologia e Rotulagem
 Boas práticas de Biossegurança e uso de EPI’s
Aula – 03/03

 Tipos de artigos médico-hospitalares


 Gerenciamento dos Resíduos de saúde
 Medidas de prevenção de infecções
 Doenças ocupacionais
Biossegurança
Porque tratar sobre o tema?

Toda e qualquer atividade humana nos expõe a esforços físicos e riscos de acidentes
O trabalhador é exposto a produtos químicos, radiações,
Ligada a saúde doSAÚDE FÍSICA E
doenças e solicitações físicas repetitivas em níveis acima do
trabalhador MENTAL
aceitável

Ciência interdisciplinar cujo objetivo é proteger tanto o trabalhador


como o objeto de trabalho dos riscos inerentes a atividade do
BIOSSEGURANÇA profissional
CIÊNCIAS DA  Paciente, material de pesquisa, alimento processado, animais e
SAÚDE
plantas tratados e o meio ambiente
Biossegurança
Compreende um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar,
mitigar ou eliminar riscos inerentes as atividades que possam
CONCEITO interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio
ambiente
Envolve conhecimentos de Física, Química, Microbiologia, Antropometria, Fisiologia,
Legislação Trabalhista e qualquer outra disciplina que se faca necessária

Lei no 11.105, de 24 de marco de 2005 - regulamenta os incisos II,


No Brasil, 1ª legislação em IV e V do § 1, do art. 225 da Constituição Federal que diz que “todos
1955, Lei no 8.794 – tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
organismos geneticamente comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida, impondo-se ao
modificados Poder Publico e a coletividade o dever de defende-lo e preserva-lo
para as presentes e futuras gerações
Biossegurança
Legislação vigente

Norma Objetivo principal prevenir os acidentes e o adoecimento causado pelo


Regulamentadora trabalho nos profissionais de saúde, através da eliminação ou do
– NR 32 controle das condições de risco presentes nos serviços de saúde
Conselho NacionalDispõe
de Biossegurança e Comissão
sobre a responsabilidade solidária eTécnica
compartilhada
Nacional de Biossegurança Plano de Proteção Radiológica; Programa
de Gerenciamento de Resíduos nos
Serviços de Saúde; Programa Nacional de
Imunização; Programa de Controle de
Infecção Hospitalar, e RDC-50 da Anvisa,
que dispõe sobre o Regulamento Técnico
para planejamento, programação,
elaboração e avaliação de projetos físicos
de estabelecimentos assistenciais de
saúde
Biossegurança
Tipos de Riscos – NR 9 MT

PERIGO Qualquer agente que cause dano a saúde ou a integridade física


RISCO Probabilidade de ocorrência com a severidade da ocorrência

Causados por agentes que em um


RISCOS AMBIENTAIS

ambiente podem alterar suas


Risco Físico
características físicas, e que depois
dessa alteração podem causar lesões
em quem estiver presente no ambiente;
ruídos, a iluminação, o calor, vibrações,
radiações e pressão
Biossegurança
Tipos de Riscos – NR 9 MT

Causado por agentes que em um


Risco Químico ambiente sofrem alteração da sua
composição química; agentes gasoso,
RISCOS AMBIENTAIS

liquido, solido ou na forma de partículas


suspensas – neblina, poeira, fumaça

Causado por agentes infecciosos,


caracterizado pela invasão e
Risco Biológico multiplicação de organismos no objeto de
trabalho ou no próprio trabalhador
Patogenicidade do agente; Dose infecciosa; Via
de exposição; Concentração do agente;
Informação disponível; Tipo de atividade
executada e Disponibilidade de profilaxia
Biossegurança
Tipos de Riscos – NR 9 MT

Risco Biológico CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES BIOLÓGICOS


Classe 1 - microrganismos que não apresentam risco de causar doenças no homem ou nos animais
adultos sadios; baixo risco individual e para a comunidade; Lactobacillus sp. e Bacillus subtilis
Classe 2 - microrganismos que não causam doenças graves no homem ou nos animais; risco
individual moderado e limitado para a comunidade; possuem tratamento eficaz e risco de disseminação
baixo; Schistosoma mansoni e Vírus da Rubéola
Classe 3 - microrganismos que causam doenças graves com risco de morte no homem ou nos
animais, com disseminação limitada; risco individual alto e moderado para a comunidade; possuem
tratamento e medidas de prevenção; Bacillus anthracis e Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
Classe 4 - microrganismos que causam doenças graves com risco de morte no homem ou nos
animais; de fácil transmissão (via aérea); alto risco individual e para a comunidade; sem tratamento ou
profilaxia; Vírus Ebola e SARS-COV-19

Classe de risco especial – patógenos não circulantes no país, mas de importância econômica
Biossegurança
Tipos de Riscos – NR 9 MT
Condição gerada pelo contato físico do trabalhador com o
Risco agente que pode ser nocivo; Materiais de corte,
aquecidos, perfurantes, em movimento ou energizados;
RISCOS OCUPACIONAIS

Mecânico
geradores de acidentes: arranjo físico inadequado,
máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas
defeituosas, iluminação inadequada, probabilidade de
incêndio ou explosão, animais peçonhentos

Aqueles que podem gerar distúrbios psicológicos e


fisiológicos nos trabalhadores, como esforço físico intenso,
Risco
levantamento e transporte manual de peso, exigência de
Ergonômico postura inadequada, controle rígido de produtividade,
NR 17 imposição de ritmos excessivos, trabalho em turnos diurno
e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e
repetitividade, situações de estresse
Simbologia em Biossegurança - CORES
Norma Regulamentadora 26 – NR-26
Simbologia em Biossegurança - CORES
Norma Regulamentadora 26 – NR-26
Simbologia em Biossegurança - CORES
Norma Regulamentadora 26 – NR-26
Simbologia em Biossegurança - SÍMBOLOS
Norma Regulamentadora 26 – NR-26

SINAIS DE PERIGO SINAIS DE PROIBIÇÃO


Simbologia em Biossegurança - SÍMBOLOS
Norma Regulamentadora 26 – NR-26

SINAIS DE OBRIGAÇÃO SINAIS DE SALVAMENTO/ORIENTAÇÃO


Simbologia em Biossegurança - SÍMBOLOS
Norma Regulamentadora 26 – NR-26

SINAIS DE EQUIPAMENTOS
Mapa de risco em Biossegurança

 Para a elaboração do Mapa de Riscos são


utilizadas cores para identificar o tipo de risco,
sendo a gravidade representada pelo tamanho dos
círculos
 Circulo pequeno – risco pequeno por sua
essência ou por ser risco médio já protegido
 Circulo médio – risco que gera relativo
incomodo, mas que pode ser controlado
 Circulo grande – risco que pode matar, mutilar
e gerar doenças e que não dispõe de
mecanismos para redução, neutralização ou
controle
Mapa de risco na CME
Rotulagem em Biossegurança
NBR-14725
Equipamentos de proteção individual e coletiva
EPI
São empregados para proteger o pessoal da área de saúde do contato com agentes
infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. Também servem
para evitar a contaminação do material em experimento ou em produção

LUVAS
 Usadas em atividades laboratoriais com riscos químicos, físicos (cortes, calor,
radiações) e biológicos
 Proteção contra dermatites, queimaduras químicas e térmicas, bem como as
contaminações ocasionadas pela exposição repetida a pequenas concentrações de
numerosos compostos químicos
 Devem ser resistentes, anatômicas, flexíveis, pouco permeáveis, oferecer conforto e
destreza ao usuário, além de serem compatíveis com o tipo de trabalho executado
Equipamentos de proteção individual e coletiva
LUVAS Enquanto estiver de luvas, NÃO manusear maçanetas,
telefones fixos ou celulares, puxadores de armários e
 Luvas de látex descartáveis, estéreis outros objetos de uso comum; NÃO usar luvas fora da
(luvas cirúrgicas) ou não (luvas de área de trabalho; lavar instrumentos e superfícies de
procedimento) para manuseio de trabalho SEMPRE usando luvas; NUNCA reutilizar as
luvas descartáveis; descartá-las de forma segura
material biológico
 Luvas de proteção ao calor, geralmente
em tecidos e fibras resistente a altas
temperaturas
 Luvas de proteção ao frio de náilon
impermeabilizado tecido emborrachado
ou lã
 Luvas para manuseio de produtos
químicos de borracha, PVC ou PVA
Equipamentos de proteção individual e coletiva
MÁSCARA DE PROTEÇÃO Cuidados na utilização e preservação possibilitam a
reutilização da máscara N95/PFF2; NÃO utilizar
 Proteção das vias aéreas (nariz e boca) cosméticos, pois podem manchar e obstruir os filtros
 Confeccionados em tecido ou fibra sintética das máscaras; NÃO guardar em bolsos de jalecos,
não dobrar, nem amassar. Guardá-las sempre em
descartável, utilizadas em situações de local seco entre folhas de papel absorvente
risco de formação de aerossóis e salpicos
de material potencialmente contaminado
 As máscaras N95 ou PFF2 (95 e 94% de
eficiência de filtração, respectivamente)
possuem filtro eficiente para retenção de
partículas maiores que 0,3 μm, vapores
tóxicos e contaminantes sob a forma de
aerossóis, como o bacilo da tuberculose
 Máscara de proteção respiratória
Equipamentos de proteção individual e coletiva
JALECO OU AVENTAL NUNCA devem ser colocados no armário onde são
guardados objetos pessoais. Devem ser lavados
 De uso obrigatório onde ocorra a separadamente da roupa da família, com desinfetante à
manipulação de microrganismos base de cloro 1%, durante o processo de lavagem
patogênicos, manejo de animais,
lavagem de material, esterilização e
manipulação de produtos químicos
 Devem ser de mangas longas,
confeccionados em algodão ou fibra
sintética (não inflamável)
 Os descartáveis devem ser resistentes
e impermeáveis
Equipamentos de proteção individual e coletiva
CALÇADOS DE SEGURANÇA PROTETORES OCULARES
 Destinados à proteção dos pés contra  Proteger os olhos contra impactos,
umidade, respingos, derramamentos e respingos e aerossóis. É importante que
impactos de objetos diversos, não sendo sejam de qualidade comprovada, a fim
permitido o uso de tamancos, sandálias de proporcionar ao usuário visão
e chinelos em laboratórios; de borracha transparente, sem distorções e
e antiderrapante opacidade.
Equipamentos de proteção individual e coletiva
PROTETORES AUDITIVOS TOUCAS E GORROS
 Proteger os cabelos de contaminação
 Usados para prevenir a perda auditiva
(aerossóis e respingos de líquidos) ou
provocada por ruídos. Devem ser
evitar que contaminem uma área estéril
utilizados em situações em que os níveis
 Confeccionadas em diferentes materiais,
de ruído sejam considerados prejudiciais
e devem permitir a oxigenação do couro
ou nocivos em longa exposição.
cabeludo, podendo ser reutilizáveis
Equipamentos de proteção individual e coletiva
PRÓ-PÉ PROTETOR FACIAL
 Protegem a face contra riscos de
 Sapatilhas esterilizadas confeccionadas
impactos, substâncias nocivas (poeiras,
em algodão (em geral) para áreas
líquidos, vapores químicos e materiais
estéreis, que podem ser reutilizadas
biológicos) e radiações
conforme o tipo de material de sua
 Disponíveis em plásticos, acetatos e
confecção e a atividade desenvolvida
policarbonatos
Equipamentos de proteção individual e coletiva
EPC
Equipamentos instalados para garantir a segurança do trabalho enquanto um grupo de
pessoas (trabalhadores) executam uma determinada atividade ou tarefa; fornecidos pelo
serviço

LAVA OLHOS
 Serve para eliminar ou minimizar danos causados por
acidentes nos olhos e/ou face
 Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de
média pressão, acoplados a uma bacia metálica, cujo
ângulo permite direcionamento correto do jato de água
 Pode fazer parte do chuveiro de emergência ou ser do
tipo frasco de lavagem ocular
Equipamentos de proteção individual e coletiva
CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA CAPELA DE SEGURANÇA QUÍMICA
 imprescindível para eliminação ou  Proteger ao manipular os produtos
minimização aos danos causados por químicos, que na sua maioria, são
acidentes em qualquer parte do corpo tóxicos, inflamáveis e voláteis
 Chuveiro de aproximadamente 30 cm de  Construída de forma aerodinâmica cujo
diâmetro, acionado por alavancas de fluxo de ar não causa turbulências e
mão, cotovelos ou joelhos absorve os gases através de um
exaustor
Equipamentos de proteção individual e coletiva
CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

 Proteger o profissional e o ambiente dos


aerossóis ou borrifos infectantes, gerados a
partir de procedimentos como centrifugação,
trituração, homogeneização, agitação vigorosa
e misturas, e durante a manipulação dos
materiais biológicos
 Protegem também o produto que está sendo
manipulado, evitando a sua contaminação
 São providas de filtros de alta eficiência/HEPA
Equipamentos de proteção individual e coletiva
OUTROS EPC
Boas práticas de Biossegurança
 Procedimentos seguros de trabalho, tanto para o trabalhador quanto para o objeto de
trabalho
 Ações preventivas que incluem todos os aspectos da cadeia operacional e, apesar de
alguns procedimentos serem específicos de cada tipo de operação, alguns fatores são
universais e sempre devem ser observados, como: higiene pessoal; uso de roupas
adequadas; limpeza de equipamentos e utensílios; controle de pragas, como baratas,
ratos, entre outros; controle da qualidade da água etc.

“estabelecer requisitos de boas praticas para


Resolução da Diretoria Colegiada – funcionamento de serviços de saúde,
RDC no 63, de 25 de novembro de fundamentados na qualificação, na humanização da
2011 atenção e gestão, e na redução e controle de riscos
aos usuários e meio ambiente”
Boas práticas de Biossegurança
 Art. 5o O serviço de saúde deve desenvolver ações no sentido de estabelecer uma politica de
qualidade envolvendo estrutura, processo e resultado na sua gestão dos serviços
 Art. 6o As Boas Praticas de Funcionamento (BPF) são os componentes da Garantia da
Qualidade que asseguram que os serviços são ofertados com qualidade adequada
§ 1o As BPF são orientadas primeiramente a redução dos riscos inerentes a prestação de
RDC 63

serviços de saúde
§ 2o Os conceitos de Garantia da Qualidade e Boas Praticas de Funcionamento (BPF) estão
inter-relacionados estando descritos nesta resolução de forma a enfatizar as suas relações e
sua importância para o funcionamento dos serviços de saúde
 Art. 7o As BPF determinam que o serviço de saúde deve fornecer todos os recursos
necessários, incluindo: quadro de pessoal qualificado, devidamente treinado e identificado;
ambientes identificados; equipamentos, materiais e suporte logístico; e procedimentos e
instruções aprovados e vigentes
Boas práticas de Biossegurança
Boas práticas de laboratório

 Risco inerente ao manuseio de máquinas, materiais de vidro, uso da eletricidade,


incêndio, explosão e exposição a substancias químicas nocivas ao organismo humano
Recomendações
 Usar avental de mangas compridas, na altura dos joelhos e fechado, calcas compridas
e calcados fechados
 Não usar ornamentos ou lentes durante o trabalho e cabelos devem ser presos
 Não usar avental, luvas ou qualquer outro EPI fora do lugar de trabalho
 Não testar produtos utilizando o tato, o olfato ou o paladar
 Todos os produtos devem ser muito bem identificados
 Cuidados com processos de aquecimento
 Jamais trabalhar sozinho em um laboratório
Boas práticas de Biossegurança
Boas práticas de atendimento à saúde
 Risco riscos de origem biológica, o que acaba acarretando um desgaste psicológico
 Qualificado para a execução do serviço, mesmo os profissionais de níveis mais básicos
de atuação, como o pessoal de limpeza e hotelaria de hospitais
Recomendações
 Lavar as mãos antes e apos cada atividade, mesmo que se tenham usado luvas
durante o trabalho
 Não manipular nada que não seja relacionado ao objeto de trabalho usando luvas
 Não utilizar perfumes e desodorantes fortes
 Manter carteira de vacinação em dia
 Usar corretamente os EPI’s; Não circular com EPIs fora das áreas de trabalho
 Nunca reencapar agulhas
Boas práticas de Biossegurança
Boas práticas de atendimento à saúde
Recomendações
 Descartar objeto perfurocortante em recipiente rígido e
corretamente identificado, atentando para sua capacidade
máxima
 O ambiente de trabalho deve sempre estar limpo e
organizado segundo um procedimento Operacional
 Nunca correr no local de trabalho
 Qualquer derramamento requer providencias imediatas
 Jamais trabalhar em um ambiente junto com o pessoal da
limpeza
Boas práticas de Biossegurança
Boas práticas na manipulação de alimentos
 Além da proteção do trabalhador, existe a necessidade de se protegerem o alimento (o
objeto de trabalho) e o consumidor final
 RDC no 216, de 15 de setembro de 2004
Recomendações
 A água utilizada para cozinhar, beber, fazer gelo, lavar
alimentos deve ser sempre potável e a caixa d’agua deve
ser limpa e ter suas condições sempre verificadas
 Tomar banho e trocar de roupas diariamente, lavar a
cabeça, escovar os dentes apos as refeições, manter
unhas curtas, limpas e sem esmalte, manter os cabelos
presos e não usar adornos
Boas práticas de Biossegurança
Boas práticas na manipulação de alimentos
Recomendações

 Lavar as mãos sempre apos usar o banheiro, quando mexer no lixo ou trocar de tarefa
 Limpar e desinfetar o ambiente, utensílios, equipamentos e mesas
 Pragas, como baratas, formigas, ratos e moscas, devem ser sempre eliminadas do local onde se
manipulam alimentos
 Pessoas doentes, com feridas nas mãos, diarreias ou disenteria não devem manipular alimentos
 Rotulagem da embalagem deve ter registro no órgão fiscalizador, informações do prazo de
validade e nutricionais, como o produto deve ser armazenado depois de aberto, entre outros
 As embalagens não devem estar amassadas, estufadas, com vazamento, trincadas ou rasgadas
 Os alimentos devem apresentar aparência, odor, cor, textura e sabor característicos
 Os estoques de alimentos devem ser acondicionados exatamente como recomendado
Boas práticas de Biossegurança
Higienização da mãos
 Medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir infecções
 Engloba a higienização simples, a higienização antisséptica, a fricção com preparações
alcoólicas e a antissepsia cirúrgica das mãos
Mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a
assistência. Os microrganismos podem se transferir de uma superfície para outra,
por meio de contato direto ou por contato com objetos e superfícies contaminadas

1. Flora residente - camadas mais profundas; não atingida pela lavagem das mãos, pode ser inativada
por anti-sépticos. Bactérias comumente encontradas são Gram-positivas, de baixa virulência e
raramente causa infecção
2. Flora transitória - composta por bactérias Gramnegativas e estafilococos, microrganismos
responsáveis pelas infecções hospitalares. Por estar presente na superfície, é facilmente removível
pela lavagem com água e sabão
Boas práticas de Biossegurança
Higienização da mãos
 Quando visivelmente sujas ou
FINALIDADE contaminadas com sangue e fluidos
 Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos,  Ao iniciar e terminar o turno de
células descamativas e da flora transitória trabalho
 Prevenção e redução das infecções cruzadas  Antes e após as refeições; ida
banheiro
Higienização simples das mãos  Antes de preparar alimentos e
medicamentos
 Uso de água e sabonete líquido de 40 a 60 seg  Antes e após contato com paciente
 Uso de torneiras com contato manual para colonizado ou infectado
fechamento e papel-toalha  Após várias aplicações consecutivas
 Evitar água muito quente ou muito fria na de produto alcoólico
higienização das mãos, a fim de prevenir o  Nas situações indicadas para o uso
ressecamento da pele de preparações alcoólicas
Boas práticas de Biossegurança
Higienização da mãos

Higienização das mãos com preparação alcoólica


 Quando as mãos não estiverem visivelmente sujas
 Antes e após o contato com o paciente
 Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular
dispositivos invasivos
 Apos risco de exposição a fluidos corporais
 Ao mudar de um sitio corporal contaminado para outro, limpo,
durante o cuidado ao paciente
 Apos contato com objetos inanimados e superfícies
imediatamente próximas ao paciente
 Antes e apos remoção de luvas
Boas práticas de Biossegurança
Higienização da mãos

Higienização das mãos com antissépticos

 Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a


carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico
 Nos casos de precaução de contato, recomendada para pacientes
portadores de microrganismos multirresistentes
 Nos casos de surtos
 Mesma técnica da higienização simples, substituindo-se o sabonete
comum por um associado a anti-séptico
 Duração de 40 a 60 segundos
Boas práticas de Biossegurança
Higienização da mãos

Higienização cirúrgica das mãos


 DEGERMAÇÃO
 Medida importante, entre outras, para a prevenção da infecção de sítio cirúrgico
 Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de
proporcionar efeito residual na pele do profissional
 No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico e antes da realização de
procedimentos invasivos: inserção de cateter intravascular central, punçoes, drenagens
de cavidades, instalação de dialise, pequenas suturas, endoscopias e outros
 Utilização de escovas descartáveis e de cerdas macias, impregnadas ou não com anti-
séptico e de uso exclusivo em leito ungueal, subungueal e espaços interdigitais
 Duração 3 a 5 min para primeira cirurgia e de d2 a 3 min para as cirurgias subsequentes
Higienização cirúrgica das mãos

Você também pode gostar