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ESTETICA E COSMÉTICA
CAMPINAS
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA
ESTETICA E COSMÉTICA
CAMPINAS
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA
ESTETICA E COSMÉTICA
RESUMO
CAMPINAS
2020
ABSTRACT
CAMPINAS
2020
Sumário
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................6
1.1 Imagem pessoal e autoestima.......................................................................7
1.1.1 Conceitos gerais sobre imagem pessoal e autoestima.............................8
1.1.2 Aspectos psicológicos e sociais envolvidos na autoestima......................8
1.1.3 Autoestima e autoimagem............................................................................10
1.1.4 A moda e as tribos influenciando a autoestima........................................12
1.2 Recursos estéticos para a melhora da autoimagem e autoestima........13
1.2.1 Perfil do cliente...............................................................................................14
1.2.2 Maquiagem......................................................................................................15
1.2.3 Cuidados com os cabelos.............................................................................17
1.2.4 Cuidados com o corpo e pele – Massagens diversas.............................18
1.2.5 Vestuário..........................................................................................................20
2. OBJETIVOS...........................................................................................................21
2.1 Objetivos Gerais.............................................................................................21
2.2 Objetivos Específicos....................................................................................21
3. MATERIAIS E METODOS..................................................................................21
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................21
5. CONCLUSÃO........................................................................................................23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................24
Anexo I:..........................................................................................................................28
Anexo II:.........................................................................................................................29
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1. INTRODUÇÃO
Nos tempos atuais, a maioria das pessoas têm algo que incomoda nelas
fisicamente, principalmente mulheres. Esses incômodos, tanto para a própria saúde
do organismo, quanto para o bem-estar físico, podem prejudicar a autoestima.
Com o intuito de resolver situações desse tipo que os tratamentos estéticos vem
sendo grandes aliados, já que a autoestima na maior parte das situações está
diretamente ligada à autoconfiança e ao poder de realização pessoal de cada um.
O avanço tecnológico nos tratamentos estéticos e nos cosméticos tem ajudado a
restaurar a autoconfiança da mulher, em relação à beleza física. Aliás, são inúmeras
as possibilidades de protocolos e tratamentos existentes no mercado estético.
Portanto, se a estética de alguma forma tem o papel fundamental de fazê-la se sentir
melhor consigo mesma, cabe ao profissional estético a indicação do tratamento mais
adequado a cada queixa apresentada pela cliente. Por isso é necessário sempre
realizar o melhor tratamento, para que haja um bom resultado por meio de uma
avaliação detalhada, considerando todas as possibilidades e indicando o protocolo e
o tratamento ideal para cada queixa existente de seus clientes.
É muito importante ter o pensamento de que a estética é um segmento onde para
que os resultados sejam alcançados de forma satisfatória e positiva, é fundamental
que seja criado um elo de confiança entre o cliente e o profissional, devido ao fato
de que na realização das consultas e tratamentos, é revelada a intimidade do
cliente, através da exposição do corpo e da conversa franca sobre todas as queixas
e os fatores que incomodam-no, aquilo que prejudica sua autoestima.
Além de tratar do problema estético em questão, o profissional precisa, também,
atuar como uma espécie de terapeuta, que ouve as queixas, com ética e
confidencialidade, a fim de resolvê-las da melhor forma possível.
A aparência além de ser essencial para a melhora da autoestima, também é um
fator muito importante para a autoimagem, ou seja, imagem pessoal da pessoa, por
isso muitas pessoas, de todos os estilos, buscam profissionais estéticos para ajudar
na modificação buscando a melhora da aparência física.
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REVISÃO DE LITERATURA
distorcidos que não são expressos, podendo assombrar a auto visão que o indivíduo
tem de si mesmo (CONRADO, 2009).
Essa cadeia geralmente, começa a se formar no início da vida, logo na infância,
onde se inicia as atividades grupais, socialização, influência dos pais e conhecidos,
e as próprias opiniões (CONRADO, 2009).
Está cada vez mais frequente as reclamações sobre a aparência do nosso corpo,
como nos apresentamos ao mundo, isso se deve ao fato da pressão social imposta
por nós - mesmo que indiretamente - uma vez que objetificamos o conceito de
perfeição. Especialistas são diariamente consultados na intenção de melhorar essas
queixas, mas é preciso cuidado, pois essa busca pela perfeição, além de algo social,
pode também se tornar psicológico, como o transtorno dismórfico corporal
(CONRADO, 2009).
A insatisfação com o corpo desempenha resultados diferentes para cada pessoa e
pode desencadear em outros transtornos, como transtornos alimentares, fobia
social, entre outros, por isso é muito importante para profissionais, como esteticistas
e dermatologistas entenderem a respeito destes transtornos psiquiátricos,
principalmente o transtorno dismórfico corporal (TDC) e bem como o treinamento
dos profissionais para correto diagnóstico e encaminhamento é fundamental
(CONRADO, 2009).
Em 1886, foi descrito por Enrico Morselli pela primeira vez sobre a dismorfia
corporal, inicialmente denominado de dismorfofobia, outros autores como Janet
(1903) e Kraeplin (1909) também denominaram esse transtorno de diversas formas,
havia também relatos de pacientes nos anos 60 com sede insaciável por cirurgias
plásticas para reparar suas deformidades mínimas (CONRADO, 2009).
A principal questão do TDC é a preocupação de ser deformado, mas na realidade o
"defeito" é muitas vezes inexistente, é muito comum que a grande parte das queixas
sejam na área facial, mas também é relatado que um paciente com TDC possa se
queixar de pelo menos 5 a 7 partes do corpo. De acordo com os dados em relação
as pessoas com TDC, de modo geral se enquadra entre 1% a 3% da população
geral - homens e mulheres -, já em relação aos estudantes esse caso pode variar de
2,5% a 28% da população geral (CONRADO, 2009).
Em pacientes que já fizeram cirurgia plástica a taxa é de 6,3% a 9,1%, enquanto
para queixas dermatológicas 14,4% dos pacientes foram diagnosticados com TDC e
a maior preocupação deles era em relação a acne (CONRADO, 2009).
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Fonte: https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2012/09/dismorfia-
corporal_592182197.jpg
Fonte: https://images.app.goo.gl/EnZddjxvHEVkYWPy6
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tribal’’ para a grande massa de pessoas. As tribos, quando se dão conta que seu
estilo foi banalizado, buscam melhoras, inovações, procurando inspiração e novos
estilos, as vezes na própria moda de vanguarda, que são incorporadas
novamente pela moda popular. (SANTARELLI, 2007)
As tribos criam moda, porém estão submetidas à cadeia de conveniências e
consumo, mesmo que busquem através da sua estética um discurso de crítica à
sociedade de consumo, como por exemplo: hippies e punks. Assim é estabelecida
uma relação de interdependência entre as tribos urbanas e a moda, onde a
essência da sociedade capitalista subsiste até nos grupos mais refratários aos
seus valores. (SANTARELLI, 2007)
Um cliente é diferente do outro, por isso, precisa ser examinado com exclusividade,
já que cada um busca por um processo de transformação determinado. (SILVIA, et
al 2017)
De acordo com uma pesquisa feita na Clínica Escola de Estética e Cosmética –
UNISUL, no ano de 2015/2016, foram analisados no total 338 prontuários. Destes
prontuários 7% dos clientes deixaram suas fixas incompletas, deixando sem
preencher a opção de gênero e idade dos mesmos, contudo, demonstrou que 75%
população atendida é do sexo feminino, entre 14 e 70 anos, com média de idade
entre 35,95, já 20% são do sexo masculino, entre 21 e 67 anos, com uma média de
idade entre 29,80. (SILVIA, et al 2017)
Pode-se dizer que com base nesta análise é possível notar que a maior
concentração nos atendimentos está no público feminino, pois se sentem menos
satisfeitas com sua beleza, deixando a aparência física interferir na maneira em que
se sente, levando ao desejo de perfeição diante do espelho, e os tratamentos
estéticos estão entre as possibilidades. (AVELAR, 2013)
Nesta pesquisa, também foi possível notar que o público alvo de pacientes em
busca dos procedimentos estéticos, está na faixa etária de 14-29 anos com 40%,
sendo que 31% estão na faixa dos 30-45 anos, 20% com idade entre 46-60 anos e
por fim, 9% com idade entre 61-70 anos. Ou seja, a grande procura se inicia na
adolescência com a chegada da acne, cravos, oleosidade na pele e entre outros
aspectos que os fazem buscar tratamentos e a prevenções de acordo com seu tipo
de pele, normalmente com um profissional da área da estética. (SILVIA, et al 2017)
Os aspectos faciais estão entre as principais queixas com 37%, em segundo lugar
são os aspectos corporais com 33%, ou demais são aspectos gerais com 30% de
queixas. (SILVIA, et al 2017)
Com relação a pesquisa feita em 2015/2016, destacam-se os aspectos faciais com
126 fixas, corporal com 112 fixas e por fim os demais aspectos com 100 fixas de
anamnese preenchida. (SILVIA, et al 2017)
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1.2.2 Maquiagem
Quando as pessoas acham que não se encaixam a um padrão, seja ele de beleza,
comportamento ou estilo, faz com que o desagrado e o sentimento de inferioridade
tomem conta da mente deste individuo, originando assim, diversos problemas
psicológicos como ansiedade, tristeza e desanimo, prejudicando até o convívio
social. Esse desapontamento de se ver através de padrões e expectativas e não se
sentir satisfeito consigo mesmo, faz com que haja a procura por recursos que
alterem a aparência como: cosméticos, estética, academias e até mesmo cirurgia
plástica. Uma das alternativas mais procuradas são os cosméticos, pois este se
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tornou uma das formas mais acessíveis para disfarçar as insatisfações que o cliente
tanto deseja esconder. (VIEIRA, 2019)
O primordial objetivo da maquiagem como diversas pessoas pensam, não é ocultar
o indivíduo e limitar todos os rostos em um padrão de beleza nada natural, mas sim
frisar suas qualidades. Enaltecendo os pontos fortes de cada pessoa
essencialmente, e consequentemente amenizar os defeitos e imperfeições, com a
finalidade de causar harmonia e simetria, ou seja, uma ordem no rosto como já
mencionava Aristóteles “A beleza – será a de um ser vivo, seja de qualquer coisa
que se componha de partes – não só deve ter estas partes ordenadas, mas também
uma grandeza que obedece a certas condições”. (DUTRA, 2018)
O uso da maquiagem tem como propósito elevar o rosto e suas características, e
não o transformar em algo diferente, a maquiagem é vista como um acessório
sofisticado a serviço da beleza, ela pode ser usada com diversas finalidades,
embelezando, realçando e disfarçando a face. Existem muitas técnicas que podem
definir o estilo de cada mulher e a evidenciar suas características, porém, deve-se
conhecer o seu rosto e utiliza- lá corretamente. A maquiagem é um meio de
acrescentar a beleza feminina, estimular qualquer mulher a melhorar o seu encanto,
com o auxílio da maquiagem, um indivíduo pode se inserir em qualquer grupo social.
(VIEIRA, 2019)
Figura 6: Maquiagem
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Fonte: https://www.teclasap.com.br/make-up/
Fonte: https://patricinhaesperta.com.br/cabelos/cuidados-diarios-cabelos
Fonte: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/especial-publicitario/shopfisio/noticia/
mais-do-que-vaidade-cuidado-com-a-pele-e-sinonimo-de-saude-e-bem-estar.ghtml
1.2.5 Vestuário
Fonte: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F
%2Fwww.dicasdemulher.com.br%2Fpersonal-stylist%2F&psig=AOvVaw2LM2Eg-
W6gxKLpvi5OcP2D&ust=1590161983907000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQj
RxqFwoTCMidjJmlxekCFQAAAAAdAAAAABAf
2. OBJETIVOS
Este trabalho tem como objetivo geral apresentar como ação do esteticista na
melhoria da autoestima, promovendo o bem estar das pessoas.
O seguinte trabalho tem como objetivo mostrar a atuação dos profissionais da área
de estética, buscando qualidade de vida através da aceitação da autoimagem,
condições físicas e emocionais.
Através desse trabalho vimos o quão importante o profissional da estética tem o
papel importante não só ajudando o cliente se sentir bem, mas sim com seu
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emocional e físico, fazendo assim com que ele se sinta dentro do padrão de beleza
desejado
3. MATERIAIS E METODOS
Foi feita uma revisão bibliográfica e desenvolvida uma pesquisa do tipo explicativa,
essa pesquisa foi feita a partir de consultas virtuais, artigos científicos – como
SCIELO – e sites da área de estética, tendo como critério de inclusão, conteúdos
que denotam sobre autoestima, autoimagem e imagem pessoal.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante da leitura deste trabalho, podemos compreender melhor fatores que podem
ser decisivos na vida de uma pessoa, como sua imagem pessoal pode afetar a visão
para com o mundo – e vice-versa – como a autoestima está comumente ligada a
imagem pessoal e doenças que podem estar relacionadas à estas questões. É
importante notar a evolução da sociedade acerca da palavra “padrão” e como ela
pode ter ganhado um novo significado.
No âmbito acadêmico, dois autores explicam melhor sobre a autoestima e imagem
pessoal, FERRARI (2001) explica essa questão de forma bem categórica,
mostrando como essa condição foi unanime ao longo dos anos. Em comparação
temos FLORIANI (2014) que expõe de forma um pouco mais clara o funcionamento
da autoestima na sociedade. Em aspecto mais direto CONRADO (2009) conta sobre
TDC mostrando dados de pessoas que são notoriamente mais afetadas.
A partir dos estudos analisados, evidencia-se a necessidade de estudos mais
aprofundados para a área da estética, visto que esta vem sendo bastante procurada
como forma de solucionar os problemas de autoestima, mas deve-se também
atentar ao fato da procura de psicólogos para estes casos, visto que eles são os
profissionais mais capacitados para entender melhor um cliente. Em conclusão, os
profissionais de estética e psicologia deveriam trabalhar em conjunto para encontrar
uma solução em que todas as partes são beneficiadas.
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5. CONCLUSÃO
Com este trabalho podemos analisar que a maior parte da população afetada pela
busca da perfeição é o público feminino, onde o principal objetivo é de se encaixar
dentro dos padrões de beleza estipulados pela sociedade, trazendo assim a auto
satisfação, o que eleva a auto estima.
Quando o cliente não está feliz com sua aparência, sua autoestima fica baixa e pode
ficar propicio a adquirir doenças psicológicas, como a depressão e distúrbios
estéticos.
Os procedimentos estéticos podem vir com o propósito de ajudar o cliente a se sentir
bem consigo mesmo e ajudar a se encaixar dentro do padrão de beleza desejado,
além de ajudar na saúde física e mental.
Além de ajudar na autoestima de cada um, a estética é muito utilizada para a
melhoria da imagem pessoal de cada um. A aparência muitas vezes é levada em
consideração profissionalmente e socialmente. Uma boa imagem pessoal é muito
importante principalmente para os profissionais de estética, pois eles viram espelho
para os seus clientes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2. AVELAR, Cátia Fabíola Parreira de; VEIGA, Ricardo Teixeira. Como entender a
vaidade feminina utilizando a autoestima e a personalidade. Revista de
Administração de Empresas, 2013, 53.4: 338-349. Acesso em 24 de Abril de 2020.
13. IARA STREHLAU, Vivian; PIMENTEL CLARO, Danny; ABRAHÃO LABAN NETO,
Silvio. A vaidade impulsiona o consumo de cosméticos e de procedimentos estéticos
cirúrgicos nas mulheres? Uma investigação exploratória. Revista Adm, São paulo,
ano 2015, v. 50, n. 1, p. 73-88, 1 jan. 2015. DOI 10.5700/rausp1185. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rausp/v50n1/0080-2107-rausp-50-01-0073.pdf. Acesso em:
13 abr. 2020.
14. KOWALSKI, Marizabel; FERREIRA, Maria Beatriz Rocha. Estética, corpo e cultura.
Conexões: Educação Física, Esporte e Saúde, v. 5, n. 2, p. 89-112, 2007. Acesso
em 25 de abril de 2020.
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18. Schoen-Ferreira, Teresa Helena, Maria Aznar-Farias, and Edwiges Ferreira de Mattos
Silvares. "A construção da identidade em adolescentes: um estudo exploratório." Estudos de
Psicologia (Natal) 8.1 (2003): 107-115.
19. SILVA, Maria; MAGALY, Flavia. Caracterização do perfil dos clientes atendidos na
clínica escola do curso de cosmetologia e estética–UNISUL. Tecnologia em
Cosmetologia e Estética-Pedra Branca, 2017. Acesso em 24 de Abril de 2020.
21. VIEIRA, Clara Nascimento; VICENTE, Ana Clara Lopes. A influência da maquiagem
na autoestima de mulheres separadas. Tecnologia em Cosmetologia e Estética-
Tubarão, 2019. Acesso em 20 de Abril de 2020.
22. WITT, Juliana da Silveira Gonçalves Zanini; SCHNEIDER, Aline Petter. Nutrição
Estética: valorização do corpo e da beleza através do cuidado nutricional.
Ciência & saúde coletiva, v. 16, p. 3909-3916, 2011. Acesso em 25 de abril de 2020.
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ANEXOS
Anexo I:
Anexo II: