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PROJETO MULTIDISCIPLINAR

SEGURANÇA NO TRABALHO

Autor – Cristiane de Andrade


Curso do Centro Universitário ETEP
em Convênio Interinstitucional com a Faculdade UniBF
Curso: Tecnólogo em Estética e Cosmetologia
Data de início no curso: 02/08/2022
Data de envio do trabalho: 26/09/2023

RESUMO

A Segurança no Trabalho tem um papel de grande importância no dia a dia de qualquer


seguimento, assim sendo, é de suma importância também na área da Estética e na vida
do profissional que atua na Estética.

Amparada por leis que regem e garantem o bom funcionamento e principalmente a


segurança no trabalho desenvolvido. Essa segurança é estabelecida através de normas de
segurança que devem ser seguidas para garantir a saúde de todo profissional e de seus
clientes, melhorando a qualidade de vida, essas normas de biossegurança são nossa
principal preocupação para um atendimento de qualidade e excelência sem oferecer
riscos para o profissional e muito menos para seus clientes.

Palavras-chave: Segurança; Saúde; Estética.


1 INTRODUÇÃO

A segurança no trabalho na área da Estética, vem representada na biossegurança


e tem um papel muito importante na vida do profissional da saúde. Ela consiste em um
conjunto de normas cujo objetivo é garantir a segurança do trabalhador, dos pacientes e
do meio ambiente. Até pouco tempo atrás, essas normas não existiam, e os riscos de
contaminação eram muito maiores. Com o surgimento do conhecimento sobre doenças
como a AIDS e a hepatite B e seus métodos de transmissão, a preocupação com a saúde
do profissional da saúde aumentou, levando à criação de normas e regulamentações
sobre o trabalho na área da saúde. Assim, na prática profissional, uma série de
princípios de biossegurança são aplicados com o objetivo de haver uma prática
profissional mais segura para todos.
A área da saúde é uma área que muitas vezes pode apresentar riscos para o
trabalhador. A preocupação com esses riscos vem crescendo nos últimos anos, devido
ao aumento do conhecimento sobre contaminações microbiológicas, além da descoberta
da AIDS e da hepatite e dos seus métodos de transmissão. Com isso, foram sendo
criadas novas normas e métodos de regulamentação no sentido de proteger a saúde do
trabalhador.
Dessa forma, a biossegurança tem um papel de extrema importância na
promoção da saúde, tendo em vista que envolve o controle de infecções para a proteção
dos trabalhadores, dos pacientes e do meio ambiente, de forma a reduzir os riscos para
manter a integridade e saúde de todos.
CORPO DO TRABALHO

No Brasil, existem legislações que garantem a segurança do trabalhador,


especialmente na área da saúde, em que os profissionais são expostos a diversos riscos
biológicos, químicos e físicos. A norma regulamentadora (NR) tem por finalidade
estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à
segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que
exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
A Norma Regulamentadora nº 32 de Segurança de trabalho nos estabelecimentos
da saúde (NR32) foi aprovada em 2005 e visa à saúde do profissional da área da saúde,
constituindo diretrizes para o uso de medidas de proteção para os trabalhadores em
estabelecimentos de saúde. Nesse contexto, os estabelecimentos de saúde devem ser
entendidos como qualquer estabelecimento destinado à prestação de serviços de saúde
para a população em qualquer nível de complexidade. Assim, a NR32 tem como
objetivo a regulamentação dos riscos de exposição ocupacional a agentes biológicos,
químicos e físicos, além da gestão de resíduos dos serviços da saúde, das condições de
conforto por ocasiões de refeições, lavanderias, limpeza e conservação e de manutenção
de máquinas e equipamentos. Neste capítulo, veremos as normas estabelecidas pela
NR32 pertinentes aos estabelecimentos de estética.
Biossegurança pode ser entendida como uma série de ações, procedimentos,
técnicas, metodologias e dispositivos com o objetivo de prevenir, minimizar ou eliminar
riscos envolvidos na pesquisa, na produção, no ensino, no desenvolvimento tecnológico
e na prestação de serviços, os quais podem comprometer a saúde do ser humano, dos
animais e do meio ambiente, bem como a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
Teixeira (1996).
É necessário um “estado de biossegurança”, que ele define como a harmonia
entre o homem, os processos de trabalho, a instituição e a sociedade na área da saúde.
Nessa área, devido à transmissão microbiológica, o acidente de trabalho tem um caráter
grave, visto que pode envolver não apenas o trabalhador, mas também os pacientes, os
visitantes e as instalações em que essas pessoas irão passar, Costa (1998).
A biossegurança para Rosenvald (2007) é o conjunto de ações voltadas
para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos que possam comprometer
a saúde do homem, dos animais e do meio ambiente, ou seja, meio fundamental
para a manutenção de todos os tipos de vida.
Conforme Mastroeni (2010) a lei brasileira tratou de forma unificada a
questão dos OGMs, diferentemente do sistema legislativo da Comunidade
Europeia, que formulou dois tipos de normas, um para utilização em regime de
pesquisa e outro para a disseminação voluntária de OGMs.
Para Mastroeni (2010), com o aparecimento do primeiro caso de AIDS
(Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) no Brasil em 1981, e consequentemente
com o primeiro relato de contágio acidental ocupacional em profissionais da
saúde em 1984, surgiu a necessidade de uma atenção maior com a biossegurança.
Em 1987 foram instauradas as Precauções Universais como recomendações
do CDC (Centers for Disease Control and Prevention), conforme Mastroeni
(2010), decorrentes do desconhecimento sobre as medidas de biossegurança, que
os profissionais deveriam adotar, para a prevenção da transmissão do HIV e do
vírus da hepatite B, como veremos posteriormente. Importante destacar que essas
medidas foram incorporadas de maneira positiva pela maioria dos profissionais
de saúde, pois alguns ainda se omitem em utilizá-las.
Diante do exposto, estudos mais profundos sobre os riscos ocupacionais
iniciaram-se nesta mesma década, e portarias ministeriais normatizaram o
assunto. No entanto, não é o suficiente para garantir a proteção dos trabalhadores
num hospital, por exemplo, pois todo cuidado é pouco e cuidados mínimos são
essenciais para a inibição de doenças, como a lavagem das mãos.
Além disso, muitos profissionais não utilizam os equipamentos de proteção
individual e coletivo, trabalhando em áreas de alto risco, onde são emitidas elevadas
doses de radiação, ou até manuseiam soluções potencialmente tóxicas.
Segundo Oppermann e Pires (2003) na área da saúde pode-se observar
um grande número de riscos ocupacionais, principalmente ao considerar-se que
instituições de saúde são os principais ambientes de trabalho dos profissionais
que atuam nesta área. Por isso, a adoção de normas de biossegurança no trabalho
em saúde é condição fundamental para a segurança dos trabalhadores, qualquer
que seja a área de atuação, pois os riscos estão sempre presentes.
Sempre relacionada à vida cotidiana da população, a biotecnologia é o foco
de atenção em indústrias, hospitais, laboratórios de saúde pública, laboratórios
de análises clínicas, hemocentros, universidades etc., no sentido da prevenção
dos riscos gerados pelos agentes químicos, físicos e ergonômicos,
garantindo
maior segurança no trabalho.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Como já percebemos, as ações de biossegurança estão envolvidas nos


diversos processos nos quais o risco biológico está presente, ou quando
constitui
uma ameaça potencial. Ao considerarmos que a biossegurança está presente em
várias práticas nos serviços de saúde, a preparação dos profissionais dos
diversos
setores é essencial para o estabelecimento dos padrões relativos à
biossegurança.
As políticas de segurança e medicina do trabalho, que atuam de forma
a padronizar a regulamentação profissional, seu campo de atuação e código de
ética, devem se envolver em qualquer atividade na qual o risco à saúde humana
esteja presente, de forma que os profissionais necessitem estar envolvidos nas
atividades em sua área de atuação.
A preparação dos profissionais em relação à legalização das políticas com
vistas à biossegurança deve ser uma obrigação e constante alvo das empresas,
priorizando as atividades de maior risco
4 CONCLUSÃO

Nesse projeto conclui-se que; todas as Normas Regulamentadoras vem para


agregar e possibilitar um desenvolvimento profissional com segurança, tanto para o
profissional, quanto para seus clientes. Essas normas e leis trazem as diretrizes
necessárias, e cabe a nós profissionais da saúde, zelar para que as mesmas sejam
seguidas com responsabilidade, e assim evitando contaminação do ambiente,
proliferação de doenças.
Todas essas Normas vão muito além do desenvolvimento profissional, ele é um
ato de cidadania, em cumprir com responsabilidade a profissão que escolhemos, a fim
de contribuir para um mundo melhor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TEM AS UBRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Normas


Regulamentadoras.
Brasília: MTE, SIT, 2002.

TRABALHO, Escola Nacional da Inspeção do. Normas Regulamentadoras -


NR-7,
NR-9, NR-32

Academia de Ciência e Tecnologia . PESGERAIS DE


SAÚDE. Academia de Ciência e Tecnologia.
Disponível em:http://www.cienciane ws.com.br/index.php/home/biblioteca_digital/b-
d-outros-temas/biblioteca-digital-temas-gerais-de-saude /artigos-em-temas-gerais-de-
saude/. Acesso em: 31 de março de 2020.

TEIXEIRA, P.; & VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de


Janeiro: Editora da Fiocruz, 1996, 362 p

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