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Guião Apresentação Psicologia

Slide 1: Na nossa sociedade, a saúde mental parece ainda ser considerado um tabu.
Por este motivo, é cada vez mais importante abordar estes temas, principalmente na escola.
Assim sendo, hoje vamos falar sobre um tipo de transtorno mental, mais concretamente a
Síndrome do Pânico.

Slide 2: E então do que se trata a Síndrome do Pânico? Bem, podemos definir este
problema como um transtorno de ansiedade, caracterizado por crises de ansiedade repentina
e intensa com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sintomas físicos e
psicológicos, como vamos falar mais detalhadamente mais à frente.

Além disso, a pessoa tem dificuldade nas atividades do quotidiano, além de uma
preocupação constante de um novo episódio, que pode ocorrer, inclusive, durante o sono.
Logo, começa a existir uma restrição de determinados atos e situações pela própria pessoa e
que, muitas vezes, acaba por se isolar para evitá-las, gerando um medo exacerbado. É
justamente este excesso que caracteriza a síndrome do pânico.

Slide 3: Relativamente às causas deste transtorno, a ciência afirma que não há uma
única causa conhecida para a síndrome do pânico. Acredita-se que se trata de uma
combinação de fatores associada à predisposição genética de cada um, stresse acentuado, uso
excessivo de alguns tipos de medicamentos, consumo de drogas e álcool, ou até mesmo
perfecionismo e má aceitação de erros.
Slide 4: Agora que já sabemos do que se trata a Síndrome do Pânico, importa saber
como podemos diagnosticá-la. Geralmente, para se fazer um diagnóstico do transtorno ou
síndrome de pânico, o indivíduo precisa apresentar um ataque de pânico inesperado ao longo
da vida, acompanhado de pelo menos 1 mês de recorrência desse ataque ou das suas
consequências. Além disso, a Síndrome geralmente desenvolve-se por volta dos 20 anos de
idade, com as maiores taxas entre 30 e 39 anos. 

Quando se desenvolve na adolescência, a síndrome do pânico aumenta o risco de


desenvolvimento de outros transtornos psiquiátricos na vida adulta.
Além disso, sua incidência é de 2 a 3 vezes maior nas mulheres do que nos homens. O
tabagismo costuma estar associado ao desenvolvimento mais precoce da doença e, em cerca
de 30% dos casos, a síndrome do pânico está associada ao transtorno depressivo.
Slide 5: Como falamos anteriormente, o ataque de pânico desencadeado na síndrome
do pânico, apresenta sintomas físicos e emocionais. Os sintomas físicos podem assemelhar-se
a um enfarte. Entre eles podemos destacar: aumento da frequência cardíaca; suores intensos;
tremores; falta de ar; náuseas ou desconforto abdominal; dores ou desconforto no peito ou
tórax; tonturas e vertigens. No que diz respeito aos sintomas emocionais, podemos ainda
realçar: medo súbito e de alta intensidade ou até mesmo medo extremo de que um ataque se
repita; sensação de morte iminente; sensação de bloqueio mental; angústia ou sensação de
transtorno.

Slide 6: Os ataques de pânico podem alterar o comportamento em casa, na escola ou


no trabalho. A síndrome do pânico não tratada pode levar a complicações que podem
comprometer seriamente a qualidade de vida social, profissional e pessoal. Entre as
complicações que podem ser provocadas por este transtorno, consideramos importante referir
a possibilidade de desenvolver algumas fobias específicas e, normalmente, indivíduos com
síndrome do pânico têm maior probabilidade de ficar desempregadas, ser menos produtivas
no trabalho, apresentando também dificuldade em estabelecer relações ao nível pessoal.

Slide 7: E agora vocês perguntam, é possível tratar esta síndrome? Na verdade, são
diversos os medicamentos que podem auxiliar no tratamento do transtorno do pânico, sempre
aliados a um acompanhamento psiquiátrico. Por isso, é fundamental que o paciente que sofre
de ataques de pânico seja devidamente avaliado e acompanhado por um psiquiatra que possa
indicar o melhor tratamento para cada caso, para que este seja mais eficiente. Após a
interrupção do tratamento farmacológico, a continuidade do acompanhamento psiquiátrico é
fundamental para a prevenção de recaídas.

Slide 8: De forma a prevenir estas recaídas, vamos recomendar algumas dicas para
controlar uma crise de pânico: tentar relaxar usando a respiração (ou seja, inspirar lentamente
pelo nariz, suster brevemente a respiração e, por fim, expirar utilizando o dobro do tempo
utilizado na expiração); apesar de cliché, pensar positivo, ajuda-nos a fugir de pensamentos
negativos que muitas vezes nos assombram; ser menos exigentes connosco próprios e, por
fim, estarmos próximos da nossa família e amigos ou então alguém que nos compreenda e
saiba ajudar, pode mesmo fazer a diferença.

Slide 9: Antes de concluir, gostávamos de destacar que Síndrome do Pânico não é o


mesmo que ansiedade. Na verdade, esta diferença reside na recorrência destes episódios. Se
as crises forem frequentes, então é provável estarmos perante a síndrome do pânico. Se, por
outro lado, os sintomas que experienciámos não forem recorrentes e forem originados por
algo que aconteceu no momento, então provavelmente será ansiedade.

Slide 10: Por fim, queremos deixar o apelo para, se por ventura, estiverem perante
crises de pânico recorrentes, não hesitem em procurar ajuda profissional, pois como viram, é
algo que pode ser tratado.

“Não tentes ser sempre forte e perfeito. Aceita que nem todos os dias são bons”.

Somos seres humanos, com imperfeições e falhas. Por isso, não exijas demais de ti
próprio porque, afinal de contas, ninguém é uma máquina programável, que nunca falha.
Aceita que nem tudo será como planeado.

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