Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Transtorno Do Pânico
Transtorno Do Pânico
O presente trabalho
individual é de carácter
avaliativo e enquadra-se no
âmbito da Cadeira de
Psicopatologia do Adulto e
do Idoso leccionada pelo
docente Arsénio Bambo
Etiologia ........................................................................................................................... 6
Diagnóstico ....................................................................................................................... 7
Conclusão ....................................................................................................................... 16
Os pacientes com TP seguem um padrão longo (que pode se estender a até uma década)
de visitas às emergências médicas antes do diagnóstico à procura de uma causa orgânica
para seus sintomas1 . Portanto, além de psiquiatras, também médicos em geral e, em
especial, aqueles que trabalham com atenção primária e serviços de emergência médica
devem estar familiarizados com os critérios do TP. O conhecimento desses profissionais
é de extrema importância ao considerarmos a alta prevalência dos ataques de pânico na
população em geral e a necessidade de saber diferenciar os ataques de pânico isolados
da síndrome completa (o TP) e de outros problemas médicos que podem se apresentar
como uma crise de ansiedade. (Salum GA, Blaya C, Manfro GG 2009)
4
Transtorno Do Pânico
No momento do pânico, as pessoas sentem muito medo e podem ter sensação de morte,
além de diversos sintomas físicos como:
Não é necessariamente preciso ter um transtorno mental para ter um ataque de pânico.
Situações muito estressantes e que normalmente despertam medo, como acidentes de
trânsito, assaltos e o diagnóstico de uma doença, podem provocar um ataque.
O medo de viver novas crises e não saber o que fazer acaba levando ao isolamento
voluntário. Além disso, por temerem a reacção de familiares e amigos, pessoas com esse
transtorno não costumam compartilhar que estão tendo ataques de pânico. Elas optam
por reduzir o contacto social para não serem “pegas” em estado de pânico.
5
Etiologia
Factores Biológicos
Factores Genéticos
Vários estudos verificaram que os parentes de primeiro grau de pacientes afectados tem
um risco de 4 a 8 vezes maior para TP. Estudos com gémeos relataram que os
monozigóticos têm maior probabilidade de concordância para TP do que os dizigóticos.
Factores Psicossociais
Teorias Cognitivo-Comportamentais
6
perigo iminente, o que intensifica as sensações corporais, desencadeando interpretações
catastróficas e ansiedade crescente. Isto é, o ataque de pânico é activado por um alarme
falso, oriundo muitas vezes de um período de vulnerabilidade psicológica ou biológica
do indivíduo.( 1,2,5)
Teorias Psicanalíticas
Diagnóstico
Diagnóstico Diferencial
7
exemplo, abuso de cocaína, abstinência de álcool), o transtornos de ansiedade (como o
TP) e a outros transtornos psiquiátricos. Em virtude do carácter agudo do ataque de
pânico, seu diagnóstico diferencial é essencial nas emergências médicas e deve ser
guiado segundo a apresentação clínica. A avaliação de doenças clínicas de acordo com a
sintomatologia apresentada é essencial para um bom manejo dos ataques. O abuso de
estimulantes, bem como a abstinência de depressores do sistema nervoso central, deve
ser avaliado na anamnese como possível responsável dos ataques. Uma história
de talhada das medicações e drogas em uso pelo paciente deve ser colhida,
especialmente a história de consumo de álcool, cafeína, cocaína, nicotina,
broncodilatadores e hipnóticos sedativos. Caso o ataque não possa ser mais bem
explicado por nenhuma condição clínica ou pelo uso ou abstinência de substâncias,
deve-se proceder à investigação diagnóstica para transtornos psiquiátricos, com atenção
especial para os transtornos de ansiedade e, principalmente, para o TP.
2. Pelo menos um ataque foi seguido, durante um mês ou mais, das seguintes
características:
D. Os ataques de pânico não são mais bem explicados por outro transtorno mental como
fobia social (que ocorre, por exemplo, em situações de exposição a eventos sociais,
como falar em público), fobia específica (por exemplo, na presença de um animal
8
específico), transtorno obsessivo compulsivo (por exemplo, quando exposto à sujeira),
transtorno de estresse pós-traumático ou transtorno de ansiedade de separação (por
exemplo, em crianças, em resposta a estar afastado do lar)
9
ataque de ansiedade, não configurando uma condição clínica grave com risco de morte
iminente (no caso de ataques relacionados a transtornos psiquiátricos), no reforço de
que a crise é realmente intensa, muito desagradável e causa mal-estar muito forte.
10
A prevenção de novas crises e a diminuição das complicações associadas a elas, como a
ansiedade antecipatória e a evitação fóbica, são os pontos chaves no tratamento do TP.
Deve-se dar especial atenção para as comorbidades como os transtornos de humor e o
uso de substâncias. De forma geral, existem três formas de tratamento do TP: o
tratamento psico farmacológico, o psicoterapêutico e o combinado.
Psicofármacos
Terapias combinadas
As primeiras tentativas podem não ser efectivas. Pode levar tempo para que você
identifique quando um ataque está prestes a acontecer e consiga combater os sintomas,
por isso, não desanime se os seus esforços não trouxerem bons resultados de prontidão.
12
Durante um ataque de pânico, é essencial trabalhar a sua respiração. Respire
profundamente, segure o ar por alguns segundos e exale.
Com a mente mais calma, busque distracções das sensações desagradáveis. Converse
com uma pessoa que esteja próxima, jogue um jogo no celular, ligue para um amigo
para conversar até que a crise passe, conte até determinado número em sua cabeça e
contemple com atenção os seus arredores.
Prognóstico e Prevenção
13
tratamento precoce dos transtornos de ansiedade ou mesmo na prevenção em crianças
de risco, como os fi lhos de pais com transtornos de ansiedade, por exemplo.
Além do tratamento adequado, muitas coisas podem ser feitas para vencer esse
transtorno. As pessoas com essa condição podem adoptar certos hábitos e modificar a
sua mentalidade aos poucos para prevenir futuros ataques de pânico e promover o seu
bem-estar.
Você já parou para pensar em como a forma como você pensa é importante? Os seus
pensamentos influenciam a sua auto-estima, perspectiva de vida, impressões sobre o
mundo, crenças, decisões, comportamentos e emoções.
Você pode fazer isso ao praticar a gratidão, adoptar hobbies interessantes para ocupar o
tempo livre, estabelecer objectivos de vida para estimular a sua ambição, se relacionar
com pessoas bacanas e focar no autocuidado.
Os exercícios físicos são grandes aliados do cuidado com a saúde mental! A prática
regular de exercícios produz os chamados “hormônios da felicidade”, que ajudam a
manter o bom humor e regular as emoções. Você sente os efeitos positivos de
movimentar o corpo logo após a prática.
14
Os exercícios físicos também acalmam a mente e liberam a tensão do corpo, ajudando
as pessoas a preservarem um estado emocional sereno no quotidiano. Quem sofre com
ataques de pânico pode se beneficiar muito com a sua prática regular.
Escolha um esporte ou uma actividade física, como corrida ou caminhada, para fazer
todos os dias ou algumas vezes por semana. Se você não gosta muito de exercícios
físicos, lembre a si mesmo que eles são necessários para cuidar tanto da sua saúde
mental quanto física.
Além de ser uma fonte de conforto para quem tem ansiedade e transtorno do pânico,
uma rotina estruturada reduz o estresse.
Quando você sabe exactamente o que você vai fazer durante o dia ou a semana, diminui
o encontro com imprevistos e pensamentos ansiosos. Assim, consegue aproveitar os
momentos agradáveis do seu dia sem se preocupar com outras pendências.
Entretanto, à medida que você constrói o seu planeamento, é preciso lembrar que nem
todos os factores da vida são totalmente controláveis. A organização diária ou semanal
concede sensação de segurança, mas você também precisa estar aberto para a
possibilidade de encontrar contratempos e precisar mudar os seus planos.
Use a rotina diária como um guia, não como uma regra que nunca pode ser quebrada!
15
Conclusão
16
Referencias Bibliográficas
17