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Índice

Introdução..........................................................................................................................1
Transtorno somatoforme...................................................................................................2
Classificação dos Transtornos Somatoformes:..................................................................2
Diagnóstico diferencial......................................................................................................3
A hipocondria, do grego hypo- (a baixo) e chondros (cartilagem do diafragma), também
conhecida por nosomifalia.................................................................................................4
Factos rápidos Hypochondriasis, Classificação e recursos externos ................................4
O transtorno dismórfico corporal (TDC)...........................................................................8
Critérios de Diagnóstico....................................................................................................9
Características Diagnósticas............................................................................................10
Transtorno somatoforme indiferenciado.........................................................................12
Sintomas individuais ocorrendo em qualquer momento:................................................13
Comorbidades..................................................................................................................14
A disfunção Sexual..........................................................................................................14
Classificação....................................................................................................................15
A disfunção Sexual é Classificada em 4 fases relação sexual :......................................16
Factores relacionados com o estilo de vida:....................................................................18
Psicologia........................................................................................................................21
MARQUE SUA CONSULTA........................................................................................21
Tratamento do vaginismo................................................................................................22
Principais sintomas..........................................................................................................23
Principais sintomas..........................................................................................................25
Tipos de Anorgasmia.......................................................................................................26
Uso de medicamentos......................................................................................................27
Conclusão........................................................................................................................28
Bibliográfia......................................................................................................................29

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Introdução
No presente trabalho iremos abordar sobre Transtorno somatoforme, Principais
sintomas, Diagnóstico diferencial, A hipocondria, do grego hypo- (a baixo) e chondros
(cartilagem do diafragma), também conhecida por nosomifalia,Factos rápidos
Hypochondriasis, A disfunção Sexual é Classificada em 4 fases relação sexual, marque
sua consulta, Sintomas de vaginismo.

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Transtorno somatoforme
É a classificação médica para doenças que persistem apesar dos transtornos físicos
presentes não explicarem nem a natureza e extensão dos sintomas, nem o sofrimento e
as preocupações do sujeito. Está associado à busca persistente de assistência médica e
de familiares e amigos.

Classificação dos Transtornos Somatoformes:


 Transtorno ou Síndrome de Biquet,
 Hipocondria,
 Transtorno dismorfico corporal,
 Transtorno Neurovegetativo Somatoformes,
 Transtorno Doloroso Somatoforme persistente,
 Transtorno dismórfico corporal,
 Transtorno Somatoforme indeferenciado.

Transtorno ou Sindrome de Biquet é caracterizada essencialmente pela presença de


sintomas físicos, múltiplos, recorrentes e variáveis no tempo, sem causa orgânica
identificável que persiste por mais de dois anos. A maioria dos pacientes teve uma longa
e complicada história de contato tanto com a assistência médica primária quanto
especializada durante as quais muitas investigações negativas ou cirurgias exploratórias
sem resultado podem ter sido realizadas. É um tipo de transtorno somatoforme assim
como o transtorno hipocondríaco e transtorno dismórfico corporal.

Factos rápidos Classificação e recursos externos ...

A somatização pode ser compreendida quando um sintoma físico se faz presente,


todavia não se observa qualquer base para confirmar um diagnóstico pelas vias
convencionais, pois as causas comuns ao quadro não se encontram presentes e está
geralmente associado à um trauma psicológico forte. Tão forte que é capaz de produzir
sintomas físicos.

Os sintomas podem estar referidos a qualquer parte ou sistema do corpo. O curso da


doença é crônico e flutuante, e frequentemente se associa a uma alteração do
comportamento social, interpessoal e familiar.

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Estudos com neuroimagem demonstram maior vulnerabilidade a dor e mal estar em
pacientes que fazem somatização.

Causa

Um grande número de pacientes possuem histórico de abusos físicos, emocionais ou


sexuais. Assim como receber notícia de uma tragédia pode causar sintomas psicológicos
como dor de cabeça, tontura, fraqueza, batimento cardíaco acelerado e náusea, vivenciar
eventos estressantes causam um grande número de sintomas físicos especialmente
relacionados ao sistema neurológico, digestivo, imune, reprodutivo e ao circulatório.

Outra possível causa é uma sensibilidade aumentada a sintomas físicos, que são
aumentados e agravados por sintomas psicológicos no momento de desespero. A mente
tem uma capacidade limitada de lidar com estresse e cansaço físico e pode potencializar
sintomas físicos como forma de pressionar a pessoa a descansar e buscar ajuda.

Diagnóstico diferencial
É comum estar associado a transtornos do humor ou transtornos de ansiedade podendo
ser consequência de algum deles. Caso a pessoa tenha experienciado uma situação de
risco de vida real em menos de um ano pode-se tratar de transtorno do pânico ou de
transtorno de estresse pós-traumático.

Quando o transtorno tem uma duração mais breve (menos de dois anos) ou quando ele
se caracteriza por sintomas menos evidentes, deve-se fazer o diagnóstico de transtorno
somatoforme indiferenciado (CID F45.1).

Deve-se exclui o diagnóstico de Transtorno de Somatização quando o indivíduo estiver


simulando deliberadamente, pois neste caso o enquadramento correto seria o proposto
pela CID Z76.5 (simulação consciente) e caso ele ou outra pessoa esteja provocando os
sintomas com uso de substâncias deve-se diagnosticar como transtorno factício.

Tratamento

Atualmente a terapia comportamental cognitiva (TCC) é o tratamento com melhores


resultados comprovados cientificamente para tratar transtornos somatoformes, incluindo
o transtorno de somatização. Essa terapia envolve ajudar o indivíduo a identificar os
eventos e crenças que desencadeiam e mantem seus sintomas físicos, ensiná-lo como

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lidar com a ansiedade e desgaste emocional, estimular reflexões sobre seus pensamentos
e comportamentos não saudáveis, empoderar o paciente para enfrentar a raiz dos
problemas, podendo acompanhá-lo em situações estressantes e estimular
comportamentos e pensamentos que tornam o indivíduo mais saudável, produtivo e
eficiente.

Antidepressivos podem ser usados para reduzir a ansiedade, melhorar a auto-estima do


paciente e amenizar transtornos do humor ou transtornos de ansiedade correlacionados a
somatização. Assim, conforme o humor melhora e a ansiedade diminui os sintomas
também reduzem significativamente.

A hipocondria, do grego hypo- (a baixo) e chondros (cartilagem do diafragma),


também conhecida por nosomifalia
é um estado psíquico em que a pessoa tem a crença infundada de que padece de uma
doença grave. Costuma vir associada a um medo irracional da morte, a uma obsessão
com sintomas ou defeitos físicos irrelevantes, preocupação e auto-observação constante
do corpo e até às vezes, diagnósticos médicos. Muitas vezes encarada como algo
engraçado, a patologia é séria e prejudica a vida de pacientes.

Factos rápidos Hypochondriasis, Classificação e recursos externos ...


Um grande contingente de pessoas saudáveis do ponto de vista clínico e laboratorial
recorre diariamente a hospitais, consultórios e prontos-socorros, sempre reclamando de
doenças graves. Inconformados com médicos e exames que indicam a inexistência de
qualquer problema de saúde, muitas dessas pessoas saem dali direto para a avaliação de
outro profissional, na expectativa de encontrar o diagnóstico sobre o mal que
supostamente os acomete. A procura será em vão e aí pode estar o indício de uma
doença real, embora essa ainda não seja imaginada pelo paciente. Trata-se da
hipocondria ou a ‘mania de doença’, como é mais conhecido o mal que se caracteriza
pela supervalorização de sintomas corriqueiros e perfeitamente normais.

A hipocondria pode vir associada ao transtorno obsessivo-compulsivo e à ansiedade.

O hipocondríaco

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Um hipocondríaco é um indivíduo que acredita na presença de doença. Geralmente
reconhecem a presença de sinais e sintomas das mais variadas patologias no seu próprio
corpo, entrando por vezes em estados de pânico. É tido como um distúrbio psiquiátrico,
necessitando muitas vezes de ajuda médica especializada. O hipocondríaco em muitos
casos se sente melhor ao tomar uma série de remédios para se dopar, achando assim,
estar livre das supostas doenças. Alguns relatam que ficam felizes ao tomar os remédios
e por vezes entram numa depressão profunda por pensar ter muitas doenças.

Algumas pessoas passam a ter inúmeros pensamentos intrusivos (obsessivos), o que os


leva a consultar exaustivamente familiares, amigos e médicos. Por exemplo: uma pessoa
com tosse leve pode acreditar que tem tuberculose ou câncer de pulmão, já uma pessoa
com dores abdominais irrelevantes pode acreditar que tem alguma doença
gastrointestinal grave. Em outros casos, a pessoa pode sentir tanto medo de descobrir
que está doente que simplesmente evita a área médica, negligenciando a própria saúde.
Também há casos de pessoas que acreditam que possuem doenças que levarão a morte e
que nenhum médico poderá ajudá-las, vivendo num estado constante de desespero e
depressão. Hipocondríacos também podem sentir-se culpados pelas suas supostas
doenças e atribui-las a erros do passado.

Muitos hipocondríacos descobrem métodos alternativos para curar ou amenizar as


supostas doenças, que no seu caso funcionam, pois a doença é, na verdade, sintoma da
hipocondria. Como é algo mental, qualquer coisa deduzida o seu cérebro é capaz de
reproduzir, portanto se a "Hipocondria" deduzir que tal coisa irá melhorar ou agravar o
seu estado de saúde, geralmente ocorre, porque a própria doença é criação de sua
cabeça. Muitos ligam alguns acontecimentos como agravante ou causador das doenças,
sendo que a maioria deles não faz nenhum sentido.

Sintomas

A maioria dos hipocondríacos confundem sintomas ou deformações irrelevantes e, por


vezes, inexistentes como indicativos de doença grave.

Pessoas que já são doentes, como diabéticos ou reumáticos, podem confundir os


sintomas de suas doenças com outras e, consequentemente, apresentarem problemas
psicológicos. Da mesma maneira, pessoas ansiosas ou depressivas podem apresentar
flutuações afetivas que resultam em sintomas inexplicáveis pelos médicos, o que as leva

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para a hipocondria. Dentre esses sintomas, os mais comuns são: dores de cabeça,
abdominais, nas costas, articulações, retais e no trato urinário, bem como febre e/ou
suor noturno, coceira, diarreia, tontura e perda de equilíbrio. Como na maioria das vezes
os médicos não conseguem encontrar nada de anormal na saúde física dessas pessoas,
muitas vezes elas passam a duvidar da capacidade de seus médicos ou sentem-se
deprimidas pela impossibilidade de aliviar seus sintomas. Como o hipocondríaco muitas
vezes acredita que vai sofrer com doenças graves pelo resto da vida ou que poderá
morrer em breve, alguns passam a apresentar tendências suicidas. Além disso, é comum
a busca incessante de informações sobre doenças na internet, fenômeno denominado
"Cybercondria".

Diagnóstico

O diagnóstico é eminentemente clinico, baseado no histórico de queixas sem nenhum


fundamento e base científica.

O CID-10 define a hipocondria da seguinte maneira:

A. Qualquer um dos seguintes sintomas:

Uma crença persistente, com duração de pelo menos seis meses, da presença de no
máximo duas doenças físicas graves (das quais pelo menos uma deve ser
especificamente nomeada pelo paciente).

A preocupação persistente com uma deformidade ou desfiguração presumida


(dismorfofobia).

B. Preocupação com os sintomas causa sofrimento persistente ou interferência no


funcionamento na vida diária pessoal, levando o paciente a procurar tratamento médico
ou investigações (ou ajuda equivalente com curandeiros locais).

C. Persistente recusa em aceitar o conselho médico de que não há nenhuma causa física
compatível com seus sintomas ou anormalidades, exceto por curtos períodos de algumas
semanas imediatamente após as consultas médicas.

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O DSM IV define a hipocondria de acordo com os seguinte critérios:

A. Preocupação acompanhada do medo de ter, ou a ideia de que se tem, uma doença


grave com base em interpretação errônea de sintomas corporais na pessoa.

B. Preocupação persistente, apesar de avaliação médica adequada e reafirmada.

C. A crença do Critério A não é de intensidade delirante (como no Transtorno


Delirante) e não se restringe a uma preocupação circunscrita com a aparência (como no
Transtorno Dismórfico Corporal).

D. A preocupação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo nas áreas


social, ocupacional ou outras funcionalidades importantes.

E. A duração do distúrbio é de pelo menos 6 meses.

F. A preocupação não é relacionada com um Transtorno de Ansiedade Generalizada,


Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Síndrome do Pânico, um Episódio de Depressão
Nervosa, Ansiedade de Separação ou outro Transtorno Somatoforme.

Causas

Atualmente, a hipocondria é considerada uma desordem psicossomática, sendo uma


doença mental com sintomas físicos. Artigos, matérias e programas vinculados na mídia
e internet podem contribuir para a manifestação de quadros de hipocondria,
principalmente quando descrevem casos de doenças que parecem obscuras e
imprevisíveis, como câncer ou esclerose múltipla.

Pessoas que recebem cuidados excessivos com problemas de saúde menores ou


tratamento superprotetor ao longo da vida, possuem maior chance de desenvolver
hipocondria. Em certos indivíduos, é comum o histórico de membros da família ou
amigos que morreram de doenças graves. Quando há um histórico de mortes prematuras
na família ou amigos, pessoas saudáveis e felizes podem passar a desenvolver
hipocondria, sobretudo quando estão próximas da idade em que o parente morreu.

A maioria das pessoas que se queixam de dores físicas ou sentem medo de doenças
inexistentes, não estão fingindo ou delirando, mas sim experimentando os resultados
naturais de outros problemas emocionais, tal como uma quantidade elevada de stress. O

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Hipocondríaco realmente sente os sintomas, mesmo que eles sejam completamente
irrelevantes, psicológicos ou oriundos de esforços normais.

Tratamento

Dentre as diferentes abordagens do tratamento da hipocondria, é comum o esforço para


ajudar o paciente a encontrar uma maneira de superar as manifestações dos seus
sintomas inexplicáveis e preocupação frequente de estar doente, para que o mesmo
possa assumir o controle de sua vida. Pesquisas atuais sugerem que a preocupação
excessiva pode ser controlada com psicoterapia direcionada ou com algum
medicamento apropriado.

Um outro tipo de tratamento que revelou-se eficaz é a terapia de exposição. Em um


estudo, esta mostrou-se tão eficaz quanto a terapia

O transtorno Dismórfico corporal (TDC)


é um diagnóstico psiquiátrico que caracteriza o indivíduo com uma intensa preocupação
quanto a um defeito imaginário ou mínimo em sua aparência levando a sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em
outras áreas importantes da vida do indivíduo.

Factos rápidos Classificação e recursos externos ...

Antigamente chamado de Dismorfofobia, a mudança da nomenclatura para transtorno


dismórfico corporal (TDC) ocorre em 1987 com a revisão do Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais, onde foi considerado que o termo dismorfofobia não
era adequado, pois não envolvia uma evitação fóbica verdadeira. Atualmente, com texto
revisado recebe o nome de transtorno dismórfico corporal.

O transtorno requer a existência tanto de pensamentos obsessivos a respeito de supostos


defeitos quanto comportamentos compulsivos que se desenvolvem em resposta a esses
pensamentos. É um transtorno mental bastante comum, afetando cerca de 1,7% para
2,4% da população, o TDC geralmente começa na adolescência e afeta homens e
mulheres de forma aproximadamente igual. O subtipo, transtorno muscular(Vigorexia),
percebe o corpo como muito pequeno, afeta principalmente os homens.

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História

Em 1886, Enrico Morselli relatou um distúrbio a que ele chamou de dismorfofobia. Em


1980, a Associação Americana de Psiquiatria reconheceu a desordem na terceira edição
do DSM, - o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - enquanto
identificando-o como um transtorno somatoforme. A revisão de 1987 do manual mudou
o termo para transtorno dismórfico corporal. Publicado em 1994, o DSM da quarta
edição define TDC como uma preocupação com um defeito imaginário ou trivial na
aparência, uma preocupação que causa sofrimento clinicamente significativo ou
disfunção - social profissional ou educacional - e não é melhor explicada como outro
transtorno, tais como anorexia nervosa.Publicado em 2013, o DSM-5 desloca o TDC
para uma nova categoria, a espectro obsessivo-compulsivo, acrescenta critérios
operacionais, tais como comportamentos repetitivos ou atos mentais, e regista o subtipo
muscular: perceber o corpo como pequeno demais ou insuficientemente muscular ou
magro.

Critérios de Diagnóstico
Conforme o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM 5) os
critérios de diagnóstico são:

A. Preocupação com um ou mais defeitos ou falhas percebidas na aparência física que


não são observáveis ou que parecem leves para os outros.

B. Em algum momento durante o curso do transtorno, o indivíduo executou


comportamentos repetitivos (p. ex., verificar-se no espelho, arrumar-se excessivamente,
beliscar a pele, buscar tranquilização) ou atos mentais (p. ex., comparando sua aparência
com a de outros) em resposta às preocupações com a aparência.

C. A preocupação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no


funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

D. A preocupação com a aparência não é mais bem explicada por preocupações com a
gordura ou o peso corporal em um indivíduo cujos sintomas satisfazem os critérios

diagnósticos para um transtorno alimentar.

Dismorfia Muscular (Vigorexia)

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Com dismorfia muscular: O indivíduo está preocupado com a ideia de que sua estrutura
corporal é muito pequena ou insuficientemente musculosa. O especificador é usado
mesmo que o indivíduo esteja preocupado com outras áreas do corpo, o que com
frequência é o caso.

Características Diagnósticas
As pessoas com transtorno dismórfico corporal possuem uma preocupação excessiva
com um ou mais defeitos ou falhas em sua aparência física, que acreditam parecer feia,
sem atrativos, anormal ou deformada. Esses "defeitos" não são observáveis ou parecem
discretos para outras pessoas. As preocupações variam desde parecer “sem atrativos” até
“como um monstro”. Podem focar em uma ou mais áreas do corpo.

As partes mais comuns de insatisfação são pele (acne, cicatrizes, rugas, palidez), pelos
(cabelo ou pelo corporal ou facial) ou nariz (tamanho ou formato). Porém, qualquer área
do corpo pode ser motivo de insatisfação. Algumas pessoas são preocupadas com a
percepção de assimetria de áreas corporais. As preocupações ocorrem em média de 3 a
8 horas por dia na vida da pessoa, além de serem difíceis de resistir ou controlar. A
pessoa com o transtorno possui comportamentos repetitivos ou atos mentais repetitivos
(como por exemplo comparações com a aparência de outras pessoas). Esses
comportamentos e atos mentais são executados por conta da preocupação com a própria
aparência e geralmente são difíceis de resistir ou controlar.

Alguns indivíduos se bronzeiam de forma excessiva (quando possuem insatisfação com


a pele “pálida” ou para diminuir a percepção da acne), mudam constantemente de roupa
na tentativa de camuflar os defeitos percebidos) ou compram de maneira compulsiva (p.
ex., produtos de beleza). Arrancar a pele compulsivamente com a intenção de melhorar
os defeitos percebidos é comum e pode causar lesões.

O transtorno dismórfico corporal deve ser diferenciado de um transtorno alimentar. O


insight relativo às crenças do transtorno dismórfico corporal pode variar de bom até
ausente/delirante. As crenças delirantes são a completa convicção de que a visão que o
indivíduo tem da sua aparência é verdadeira e não distorcida. Em média, o insight é
pobre; um terço ou mais dos indivíduos atualmente tem crenças delirantes de transtorno
dismórfico corporal. Aqueles com transtorno dismórfico corporal delirante tendem a ter
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mais pensamentos suicidas, mas isso parece ser justificado por sua tendência a ter
sintomas mais graves.

Tratamento

Segundo a American Psychologlcal Association (APA), a Psicologia do


Comportamento é reconhecidamente apta a atender uma ampla escala de problemas,
incluindo o transtorno dismórfico corporal. A terapia cognitivo-comportamental é uma
abordagem em psicoterapia de eficácia reconhecida para o tratamento desse transtorno.

A variante delirante do TDC não responde ao tratamento com drogas antipsicóticas, mas
a alguns medicamentos antidepressivos: os Inibidor seletivo de recaptação de serotonina
(ISRSs) A intervenção psicológica padrão para o TDC é a terapia cognitivo-
comportamental (TCC).

Distúrbio neurovegetativo

é um transtorno psicológico no qual o paciente atribui seus sintomas a um mau


funcionamento de um sistema ou de órgão inervado e controlado pelo sistema
neurovegetativo (autônomo) porém exames exaustivos não indicam nenhum problema
significativo nesse sistema. Inclui os sistemas cardiovascular, gastrointestinal,
respiratório e urogenital. É classificado como um tipo de somatização ou transtorno de
conversão, ou seja, quando o emocional é a principal causa dos sintomas físicos.

Sinais e sintomas

As queixas podem ser a respeito de um funcionamento excessivo de um dos sistemas


autônomos, como por exemplo palpitações, transpiração, ondas de calor ou ondas de
frio, tremores, urina excessiva ou algo similar. Pode ser causado por medo e perturbação
com a possibilidade de uma doença física (hipocondria), por exemplo de que caso
demore muito para ir ao pronto socorro poderá ter um ataque cardíaco. Outro tipo de
queixas comuns são as mais subjetivas, inespecíficas e variáveis, como dores, mal estar,
desconforto, queimação, peso, aperto, inchaço ou distensão em algum órgão ou sistema
específico ou mesmo algo mais difuso e genérico pelo corpo.

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Diagnóstico

Distúrbio neurovegetativo é um diagnóstico por exclusão, ou seja, só pode ser feito após
uma bateria de exames excluir todas as possíveis causas orgânicas.

Tratamento

Os sintomas melhoram temporariamente com o uso de placebos, mas é necessário


psicoterapia para lidar com a insegurança, ansiedade, traumas e. O foco da Terapia
comportamental é desfazer os condicionamentos aversivos que desencadeiam os
sintomas e desenvolver comportamentos emocionais mais saudáveis. Os distúrbios
neurovegetativos geralmente aparecem após os 20 anos de idade, portanto, não podendo
ser atribuídos a fatores meramente psicológicos, embora eles representem um forte
componente desencadeante. Há fatores intrínsecos - genéticos, disfunção dos
neurotransmissores - e extrínsecos - insegurança, baixa estima, aliados a características
de personalidade instáveis, que levam aos sintomas já descritos. Quanto ao tratamento,
melhor funcionam os ansiolíticos - bromazepan, diazepan - do que os antidepressivos. A
Terapia Comportamental e a compreensão e carinho familiar, podem resultar no melhor
remédio.(Fonte: experiências próprias do autor,-bioquímico- durante 50 anos de
convívio).

Disfunção sexual refere-se à dificuldade sentida por uma pessoa ou casal durante
qualquer estágio da atividade sexual, incluindo desejo, excitação ou orgasmo.

Transtorno somatoforme indiferenciado


Múltiplas queixas de sintomas físicos (com causas psicológicas), que variam com o
tempo e são persistentes, mas que não correspondem ao quadro clínico completo e
típico de nenhum outro transtorno somatoforme.

Causa

Estima-se que transtornos somatoformes sejam a principal causa das queixas médicas de
2% das mulheres e 0,2% dos homens em serviços de saúde.

Existem múltiplas causas a serem identificadas pelo psicólogo:

 Mecanismo de defesa subconsciente contra fonte de estresse;


 Intensificação dos sintomas por causas psicológicas;

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 Pensamento catastrófico relacionado aos sintomas físicos (de forma similar ao
transtorno do pânico;
 Benefícios recebidos graças a doença (como faltar a escola/trabalho, receber
atenção e apoio de amigos, familiares e profissionais de saúde e evitar lidar com
outros problemas).

Diagnóstico

É comum que esteja associado a outro transtorno psiquiátrico, como depressão,


transtorno de ansiedade generalizada ou transtorno de estresse pós-traumático.

O diagnóstico é feito por exclusão, ou seja, apenas quando todas as causas orgânicas
prováveis são descartadas pode-se tentar o diagnóstico de um transtorno somatoforme.
Os critérios segundo o DSM-IV são:

História de muitas queixas físicas com início antes dos 30 anos, ocorrendo ao longo de
vários anos, e resultando em busca de tratamento constante ou prejuízo significativo.

Sintomas individuais ocorrendo em qualquer momento:


 Quatro sintomas de dor (relacionadas a locais ou funções diferentes);
 Dois sintomas gastrointestinais (além de dor);
 Um sintoma sexual (além de dor);
 Um sintoma "pseudoneurológico" (além de dor).

Após investigação apropriada, cada um dos sintomas não pode ser completamente
explicada por uma conhecida condição médica geral nem como efeitos diretos de uma
substância OU;

Quando há uma condição médica relacionada, as queixas físicas e prejuízos resultante


são excessivos baseando-se no que seria esperado a partir da história, exame físico ou
achados laboratoriais.

Os sintomas não são intencionalmente produzidos ou simulados (caso sejam pode se


tratar de transtorno factício ou simulação).

Método diagnóstico alternativo

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Como a maior parte dos transtornos somatoformes estão classificados como
indiferenciados, uma alternativa para fazer esse diagnóstico resumindo a um único
critério: "4 sintomas para homens ou 6 sintomas para mulheres, por mais de 2 anos,
variando em intensidade nesse tempo, sem causa orgânica identificável apesar de
persistente investigação por múltiplos profissionais". .

Comorbidades
Costuma estar associado ao:

 Transtorno do pânico;
 Depressão maior;
 Transtorno bipolar;
 Transtorno de personalidade histriônica;
 Transtorno de personalidade limítrofe;
 Transtorno dissociativo;

Tratamento

É importante compreender que os sintomas são reais e dolorosos. Assim como é comum
que uma pessoa recebe péssimas notícias sinta falta de ar, dor de cabeça, tontura e
náusea, não são necessários causas orgânicas para sofrer enorme mal estar. Quanto
maior o impacto psicológico, mais grave são os sintomas. Porém, ao mesmo tempo que
não se deve tratar com indiferença e desprezo, também não se deve submeter aos
exageros do paciente, nem às tentativas de manipulação para evitar responsabilidades.

Esses transtornos são muito incômodos e desgastantes para os profissionais de saúde e


podem causar grande prejuízo financeiro e desgaste emocional para a família do

indivíduo. Para tratar transtornos somatoformes é recomendado que o paciente faça


psicoterapia para encontrar e tratar a raiz de seus sintomas.

A disfunção Sexual
A resposta sexual humana consiste em fases, embora na práctica nem sempre sejam
bem delimitadas e variem de indivíduo para indivíduo. Assim teríamos o desejo,
excitação, erecção, orgasmo (ejaculação no homem), resolução e fase refratária. O
desejo é o estadio que precede e acompanha a subida da excitação.

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Etiologia
A etiologia da Disfunção Sexual é muito variada e pode incluir a participação de vários
factores, como:

 Problemas psíquicos/transtornos mentais funcionais (ex: depressão, ansiedade)


 Doenças orgânicas: hormonais (ex: diabetes), cardiovasculares (ex: hipertensão,
arterioesclerose), nutricionais, neurológicas
 Efeitos colaterais de medicamentos (ex: beta bloqueadores, antipsicóticos,
antidepressivos)
 Miscelânea: trauma, alcoolismo crónico, tabagismo, consumo de drogas
psicoactivas, malformações genitais, etc
 Causas psicológicas: falta de informação adequada, falta de comunicação, situações
de stress, achar que o acto sexual é imoral ou pecaminoso, medo da dor da
penetração, experiências sexuais traumáticas (especialmente em mulheres) ou pode
ser devida a determinados traços de personalidade (controlo excessivo, baixa
autoestima etc.).
A depressão constitui um dos mais importantes factores de risco para as dificuldades
sexuais, e é responsável por uma grande parte dos casos, causando desinteresse pela
actividade sexual, comprometendo especialmente o desejo e a capacidade de sentir
prazer. Sem desejo, o ciclo do desempenho sexual fica impedido, desde o seu início.
Não havendo desejo, a actividade sexual é pouca ou ausente, comprometendo o
relacionamento como um todo e repercutindo-se em outras áreas da relação entre os
parceiros.

Classificação
A Disfunção Sexual classifica-se:
Segundo o Período de Inicio

 Primária, quando está presente desde o início da vida sexual


 Secundária, quando surge depois de um período de vida sexual normal.

Segundo a Fase do Ciclo Sexual


 Perturbação do Desejo: defeito ou excesso.

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 Perturbação da Excitação: disfunção eréctil, frigidez (secura vaginal)
 Perturbação do Orgasmo: ejaculação precoce, anorgasmia (ausência de orgasmo)
Segundo a forma de apresentação clínica

 No homem: disfunção eréctil (incapacidade de manter uma erecção),


ejaculação precoce, dispareunia (sentir dor na relação sexual), ausência
de orgasmo.
 Na mulher: frigidez (secura vaginal), vaginismo (contracção
involuntária da musculatura da vagina impedindo a penetração),
dispareunia (dor durante o coito).

A disfunção Sexual é Classificada em 4 fases relação sexual :


1. FASE DO DESEJO SEXUAL: consiste em fantasias de ter alguma atividade sexual,
através de imagens ou sensações corporais a respeito de ato sexual, e o desejo de
realizar um ato cuja descarga seja através de genitais. A excitação sexual depende de
um histórico satisfatório de relações sexuais prévias;

Disfunções da fase do desejo sexual:

A síndrome ou transtorno do desejo sexual hipoativo (DSH) é a condição em que a


libido simplesmente desaparece. Ocorre principalmente entre as mulheres. É uma
disfunção (ou desvio) que causa a falta de interesse sexual. Não é considerado uma
patologia pela medicina.

Normalmente, quem sofre com esta síndrome perdem aos poucos a vontade sexual. E as
causas dessa diminuição podem ser tanto físicas como psicológicas. Na maioria dos
casos as causas são emocionais como valorização de aspectos negativos em relação à
sexualidade e inúmeros fatores com origens inconscientes. Também pode ocorrer
devido ao desequilíbrio hormonal ou outros fatores orgânicos.

Pode também ser chamada de frigidez.

Causas

Desequilíbrio hormonal como hipotireoidismo e uso de medicamentos antidepressivos.


O aumento da prolactina durante a gravidez a mulher pode ser acometida pelo
transtorno.

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Físicas

Doenças: Diabetes, doenças cerebrais, da medula e de nervos relacionados com os


órgãos genitais, prostatite, infecções ginecológicas, etc.

Distúrbios físicos: estafa (stress), distúrbios glandulares, etc.

Alterações de órgãos genitais: doenças congênitas.

Fumo e excesso de ingestão alcoólica.

Uso de drogas (narcóticos, cocaína, etc.).

Doenças relacionadas à terceira idade e velhice.

Uso de alguns medicamentos.

Psicológicas

Tratamento

Quando apresenta causas orgânicas, o tratamento é realizado com reposição hormonal.


Nos casos psicológicos exige psicoterapia focada na sexualidade

2. FASE DA EXCITAÇÃO SEXUAL: é acompanhada de alterações do formato e da


sensibilidade dos genitais;

Disfunção erétil (AO 1945: eréctil) é a incapacidade de manter o pênis ereto para uma
satisfatória relação sexual. A partir do final da década de 1990, o surgimento de novos
medicamentos para tratar essa disfunção (bem como as intensas campanhas publicitárias
que os acompanharam) aumentou a atenção sobre o tema.

O termo impotência sexual (em latim: impotentia coeundi) descrevia simplesmente a


inabilidade para inserir o pênis na vagina. Este termo está em desuso, sendo substituído
por disfunção erétil. Um estudo - envolvendo homens com idades entre 40 e 70 anos no
Brasil, China, França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos -
sugere que a disfunção erétil estava ligada à perda de produtividade no trabalho e a
menor qualidade de vida.

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Causas

A disfunção erétil pode ter origem em diversos fatores, sejam eles físicos ou
psicológicos. Muitas vezes é uma combinação de ambos.

Causas físicas:

Cirurgia: intervenções cirúrgicas do intestino grosso, do reto ou da próstata e


tratamentos de radioterapia na área pélvica podem danificar os nervos e os vasos
sanguíneos e causar problemas de disfunção erétil.

Problemas vasculares: a arteriosclerose (endurecimento das artérias), derrame cerebral,


fumo, hipertensão, problemas cardíacos e colesterol elevado são fatores que afetam a
entrada e a saída do fluxo de sangue do pênis. A doença vascular é geralmente a causa
mais comum da disfunção erétil.

Doenças nervosas: os problemas neurológicos incluem: lesão da medula espinhal,


esclerose múltipla e degeneração dos nervos, derivados do diabetes ou do excesso de
álcool.

Diabetes: o diabetes pode causar lesão dos nervos (neuropatia) e dos vasos sanguíneos
(arteriosclerose) que levam o fluxo sanguíneo ao pênis. Dois em cada três homens com
diabetes podem sofrer de disfunção erétil.

Doenças crônicas: ao ser diagnosticada uma doença crônica o seu médico pode
esclarecer se esse problema pode afetar a saúde sexual.

Problemas hormonais: baixos níveis de hormônio podem causar disfunção erétil.

Efeitos secundários dos medicamentos: existe uma vasta gama de medicamentos que
podem originar problemas de disfunção erétil. O médico pode esclarecer sobre os
possíveis efeitos secundários da medicação prescrita e quais as possíveis alternativas.
Um dos exemplos são os remédios contra a queda de cabelo.

Factores relacionados com o estilo de vida:


Álcool: o consumo de bebidas alcoólicas pode reduzir imediatamente a capacidade de
manter uma erecção satisfatória. A longo prazo, o consumo excessivo de bebidas
alcoólicas pode causar desequilíbrios hormonais constantemente.

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Tabagismo: o uso abundante e/ou por um grande período de cigarros, charutos, etc.,
pode levar o usuário à disfunção eréctil. Segundo o Dr. Carlos Manuel de Carvalho,
com base em publicações internacionais, o fumo é a principal causa de disfunção eréctil.
Isso ocorre pela diminuição da pressão sanguínea na região peniana.

Factores psicológicos:

O cérebro desempenha um papel fundamental no desencadeamento da série de eventos


físicos que causam uma erecção, começando com os sentimentos de excitação sexual.
Uma série de coisas podem interferir com os sentimentos sexuais e causar ou piorar a
disfunção eréctil. Esses incluem:

 Depressão, ansiedade ou outras condições de saúde mental;


 Estresse;
 Problemas de relacionamento devido ao estresse, má comunicação ou outras
preocupações.

Disfunção erétil psicogênica

Disfunção erétil psicogênica foi apontada a ser a causa mais comum de disfunção erétil,
no entanto, causas psicológicas muitas vezes coexistem com causas físicas ou
funcionais na condição.

Problemas de ereção normalmente produzem uma reação psicológica e emocional


significativa na maioria dos homens. Isso é muitas vezes descrito como um padrão de
ansiedade, baixa auto-estima e estresse que pode interferir com o desempenho sexual
normal. Esta "ansiedade para um bom desempenho" precisa ser reconhecida e tratada
pelo seu médico.

Existem várias áreas do cérebro envolvidas no comportamento sexual e ereções. Na


disfunção erétil psicogênica, o cérebro pode enviar mensagens que impedem (inibem)
ereções ou pode estar também relacionada à resposta do corpo aos estresses e liberação
de substâncias químicas (catecolaminas) que apertam os músculos penianos, impedindo-
os de relaxar.

Certos sentimentos podem interferir com a função sexual normal, incluindo sentir-se
nervoso ou auto-consciente sobre sexo, sentir-se estressado em casa ou no trabalho ou
sentir-se incomodado em seu relacionamento sexual atual. Nestes casos, o tratamento

19
que incorpora aconselhamento psicológico para o casal. Um episódio de fracasso,
independentemente da causa, pode propagar mais sofrimento psicológico, levando a
falha erétil com mais frequência.

Indivíduos que sofrem de disfunção erétil psicogênica podem se beneficiar de


psicoterapia, tratamentos da disfunção erétil com inibidores da PDE5, ou uma
combinação dos dois. Além disso, os medicamentos utilizados para tratar problemas
psicológicos podem causar disfunção erétil; No entanto, a melhor opção é sempre
realizar uma consulta com seu médico antes de optar por qualquer tipo de tratamento.

Tratamentos

O tratamento para disfunção erétil é individualizado de acordo com a causa apresentada


pelo indivíduo - se de origem psicológica ou resultante de uma disfunção orgânica.
Entre as opções disponíveis temos:

Medicamentos orais: os inibidores da fosfodiesterase 5 (PDE5) são uma classe de


medicamentos orais (ex.: Viagra®, Cialis®). Apresentam-se como terapêuticos de
primeira linha e uma possibilidade relativamente nova para o tratamento da disfunção
erétil;

Aconselhamento sexual / terapia sexual: consultas com um psicólogo ou psiquiatra


podem ajudar a identificar, a compreender e a lidar com os problemas sexuais, bem
como aprender a controlar as situações de estresse durante o ato sexual, a aumentar os
estímulos e focar a atenção no prazer e na intimidade do casal;

Autoinjeção peniana: medicamento que ao ser injectado pelo doente na parte lateral do
pénis, antes da actividade sexual, vai aumentar o fluxo sanguíneo no membro e permitir
sua erecção;

Terapia intra-uretral: cápsula de um medicamento que ao ser inserida na uretra


aumenta o fluxo sanguíneo;

Prótese peniana: a colocação de prótese peniana é sugerida ao doente quando nenhum


dos outros tratamentos foi bem sucedido. É mais indicada para disfunção erétil de fundo
orgânico, como diabetes, quando medicamentos orais ou injetáveis não são eficazes. A
prótese peniana é um dispositivo inserido no pênis através de cirurgia. Estas próteses
são constituídas de dois cilindros sintéticos que são colocados dentro dos tubos naturais

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que o pénis tem e que são conhecidos como corpos cavernosos de tal forma a ocupar
70% do espaço nestes corpos. Resta portanto, às mesmas artérias, que antes precisavam
encher de sangue todo o cilindro cavernoso, o trabalho de preencher tão-somente 30%
do mesmo, tornando a erecção facilitada.

Psicologia
O objectivo da psicologia é ajudar o paciente a lidar com a frustração e encontrar as
causas psicológicas da disfunção erétil.

Exercícios físicos

Um estudo publicado no "British Journal of Sports Medicine" defende que os exercícios


físicos podem e devem ser usados no tratamento da disfunção eréctil, a par da
medicação e sob supervisão médica.

Os resultados indicaram que a actividade e exercício físicos melhoram a disfunção


eréctil, especialmente os exercícios aeróbicos com intensidade moderada a vigorosa.

Vaginismo: Você está em REDE D'OR

Rede D'Or

Vaginismo

Vaginismo

O vaginismo é caracterizado por uma série de espasmos e contracções involuntárias da


vagina, que acabam por causar muita dor e desconforto durante as relações sexuais.

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Vaginismo

O vaginismo é uma disfunção sexual que assola mulheres com vida sexual altiva. Ele é
caracterizado por uma série de espasmos e contracções involuntárias da vagina, que
acabam por causar muita dor e desconforto durante as relações sexuais que essa mulher
pode ter.

A dor chega a ser tão forte e potente, que a penetração sexual se torna impossível.

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Ainda não se sabe, exatamente, quais são as causas do vaginismo, embora seja dada
uma ênfase aos problemas psicológicos, como abusos e traumas vividos no passado.

Sintomas de vaginismo

A principal característica do vaginismo é o desconforto e as fortes dores durante o sexo


com penetração.

Outros sintomas de vaginismo incluem:

 Dor ou dificuldades na manipulação da vagina ou da vulva, até mesmo pela


própria mulher;
 Problemas para usar absorvente interno ou colectores menstruais;
 Frustração;
 Ansiedade e baixa auto-estima.

Tratamento do vaginismo
Geralmente, o vaginismo precisa ser tratado pelo médico ginecologista, com o apoio de
psicólogos e profissionais especializados na sexualidade da mulher.

O exame pélvico feito tradicionalmente pelo médico ginecologista precisa ser


conduzido com maior cuidado e delicadeza nas mulheres que possuem vaginismo.

Fisioterapeutas especializados na saúde da pelve também podem colaborar com o


tratamento do vaginismo, sendo que podem ser indicados o uso de botox, hormônios e
gel para que a musculatura da vagina não sofra as contrações involuntárias
características do vaginismo.

Por ano, a Rede D’Or realiza mais de 30 mil partos em suas unidades presentes no
estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Bahia, Maranhão, Pernambuco e
Sergipe. A Rede D’Or conta com mais de 87 mil médicos, especializados em fornecer
atendimento médico de excelência.

Frigidez ou anafrodisia é a falta de desejo sexual tanto em homens quanto em


mulheres. A frigidez deve ser diferenciada da anorgasmia, condição em que ocorre a
falta do orgasmo, mas na qual há o desejo sexual.

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Na absoluta maioria dos casos, o desinteresse pelo sexo está ligado a fatores
psicológicos ou sociais, sendo um dos mais frequentes determinantes a monotonia
conjugal. Também a educação que se recebeu, a falta de diálogo entre os parceiros, as
práticas sexuais pouco gratificantes e até a resistência em inovar acabam por minar o
relacionamento e facilitam o desinteresse. O próprio facto de envelhecer e as
dificuldades do cotidiano também podem interferir na satisfação sexual.

A grande maioria é causada por vivências sexuais destrutivas, culturas empíricas ou


religiosas. Frigidez pode ser causada por traumas de infância (abuso e violência sexual),
medo de engravidar, ansiedade, experiências obstétricas traumáticas e na maioria das
vezes relações didáticas inadequadas (falta de diálogo com a/o parceira/o).

Junto com a frigidez, vem uma série de problemas que podem se tornar agravantes.

A anorgasmia é uma doença que causa dificuldade ou incapacidade de chegar ao


orgasmo. Ou seja, a pessoa não consegue sentir o ponto máximo de prazer durante uma
relação sexual, mesmo que haja uma intensidade e estimulação sexual considerada
normal, e passa a ter uma diminuição do desejo sexual devido à frustração.

Esse problema atinge principalmente mulheres, e pode ser causado por fatores físicos ou
psicológicos, como ansiedade e depressão e/ou uso de drogas ou de certos
medicamentos, que impedem a sensação de prazer que caracteriza o orgasmo, podendo
causar desconforto e dor.

Principais sintomas
O principal sintoma da anorgasmia é a ausência de orgasmo mesmo quando há
estimulação adequada durante o ato sexual. Além disso, podem aparecer também
sintomas de dor nos testículos, no caso dos homens, ou dor no baixo ventre ou na região
anal, nas mulheres, o que pode gerar uma aversão ao contato sexual.

A anorgasmia pode ser causada pelo envelhecimento, por problemas físicos devido a
doenças que afetam a região reprodutiva do corpo, como diabetes e esclerose múltipla,
devido a cirurgias ginecológicas como histerectomia, uso de medicamentos para
controlar pressão alta, depressão ou alergias ou pelo uso excessivo de álcool e cigarro.

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Além disso, esse problema também pode ser decorrente de pressões psicológicas,
questões religiosas, problemas pessoais, histórico de abusos sexuais, culpa por sentir
prazer com o sexo ou devido a problemas no relacionamento com o parceiro.

Tipos de anorgasmia

Existem 4 tipos de anorgasmia, como mostrado a seguir:

Primária: o paciente nunca teve a experiência de sentir um orgasmo;

Secundária: o paciente costumava sentir orgasmos, mas deixou de ter;

Situacional: o orgasmo só não é obtido em algumas situações, como durante o sexo


vaginal ou com um determinado parceiro, mas o prazer ocorre normalmente durante a
masturbação ou sexo oral, por exemplo;

Generalizado: incapacidade de sentir orgasmo em qualquer situação.

Assim, o diagnóstico é feito pelo médico com base na história clínica e sexual do
paciente, e na avaliação física para identificar a presença de alterações nos órgãos
genitais.

Opções de tratamento

O tratamento da anorgasmia deve ser orientado por um urologista ou ginecologista e,


normalmente, é feito com mudanças no estilo de vida, terapia psicológica, terapia sexual
e uso de alguns medicamentos:

Mudança dos estilos de vida

Deve-se procurar conhecer melhor o próprio corpo através da estimulação do apetite


sexual, que pode ser feita por meio da masturbação, do uso de vibradores e acessórios
sexuais que aumentam o prazer durante o contato íntimo.

Além disso, pode-se usar novas posições e fantasias sexuais que estimulem as sensações
de bem estar e prazer.

Realização de terapia sexual

Fazer terapia sexual de casal ou individual ajuda a identificar o que causa o bloqueio no
momento do contato íntimo e a encontrar soluções para superar esse problema.

24
Além disso, a psicoterapia também ajuda a avaliar problemas de infância ou fatos na
vida que afetam a percepção do prazer no sexo, como repressão dos pais, crenças
religiosas ou traumas causados por abusos sexuais, por exemplo. A terapia também
pode ajudar a tratar problemas atuais que possam estar a causar estresse e ansiedade,
que são fatores que se refletem no contato íntimo.

Uso de medicamentos

O uso de medicamentos é indicado para controlar doenças que possam estar causando a
diminuição do prazer sexual, como diabetes e esclerose múltipla.

O médico também pode indicar remédios em forma de comprimidos ou cremes que


contenham hormônios sexuais para estimular a os órgãos reprodutores, especialmente
em mulheres na pós-menopausa. No entanto, é importante que a pessoa saiba que não
existe nenhum medicamento específico para tratar a anorgasmia.

A anorgasmia é uma doença que causa dificuldade ou incapacidade de chegar ao


orgasmo. Ou seja, a pessoa não consegue sentir o ponto máximo de prazer durante uma
relação sexual, mesmo que haja uma intensidade e estimulação sexual considerada
normal, e passa a ter uma diminuição do desejo sexual devido à frustração.

Esse problema atinge principalmente mulheres, e pode ser causado por fatores físicos ou
psicológicos, como ansiedade e depressão e/ou uso de drogas ou de certos
medicamentos, que impedem a sensação de prazer que caracteriza o orgasmo, podendo
causar desconforto e dor.

Principais sintomas
O principal sintoma da anorgasmia é a ausência de orgasmo mesmo quando há
estimulação adequada durante o ato sexual. Além disso, podem aparecer também
sintomas de dor nos testículos, no caso dos homens, ou dor no baixo ventre ou na região
anal, nas mulheres, o que pode gerar uma aversão ao contato sexual.

A anorgasmia pode ser causada pelo envelhecimento, por problemas físicos devido a
doenças que afetam a região reprodutiva do corpo, como diabetes e esclerose múltipla,

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devido a cirurgias ginecológicas como histerectomia, uso de medicamentos para
controlar pressão alta, depressão ou alergias ou pelo uso excessivo de álcool e cigarro.

Além disso, esse problema também pode ser decorrente de pressões psicológicas,
questões religiosas, problemas pessoais, histórico de abusos sexuais, culpa por sentir
prazer com o sexo ou devido a problemas no relacionamento com o parceiro.

Tipos de Anorgasmia
Existem 4 tipos de anorgasmia, como mostrado a seguir:

Primária: o paciente nunca teve a experiência de sentir um orgasmo;

Secundária: o paciente costumava sentir orgasmos, mas deixou de ter;

Situacional: o orgasmo só não é obtido em algumas situações, como durante o sexo


vaginal ou com um determinado parceiro, mas o prazer ocorre normalmente durante a
masturbação ou sexo oral, por exemplo;

Generalizado: incapacidade de sentir orgasmo em qualquer situação.

Assim, o diagnóstico é feito pelo médico com base na história clínica e sexual do
paciente, e na avaliação física para identificar a presença de alterações nos órgãos
genitais.

Opções de tratamento

O tratamento da anorgasmia deve ser orientado por um urologista ou ginecologista e,


normalmente, é feito com mudanças no estilo de vida, terapia psicológica, terapia sexual
e uso de alguns medicamentos:

Mudança dos estilos de vida

Deve-se procurar conhecer melhor o próprio corpo através da estimulação do apetite


sexual, que pode ser feita por meio da masturbação, do uso de vibradores e acessórios
sexuais que aumentam o prazer durante o contacto íntimo.

Além disso, pode-se usar novas posições e fantasias sexuais que estimulem as sensações
de bem estar e prazer.

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Realização de terapia sexual

Fazer terapia sexual de casal ou individual ajuda a identificar o que causa o bloqueio no
momento do contacto íntimo e a encontrar soluções para superar esse problema.

Além disso, a psicoterapia também ajuda a avaliar problemas de infância ou fatos na


vida que afectam a percepção do prazer no sexo, como repressão dos pais, crenças
religiosas ou traumas causados por abusos sexuais, por exemplo. A terapia também
pode ajudar a tratar problemas atuais que possam estar a causar estreses e ansiedade,
que são fatores que se refletem no contato íntimo.

Uso de medicamentos
O uso de medicamentos é indicado para controlar doenças que possam estar causando a
diminuição do prazer sexual, como diabetes e esclerose múltipla.

O médico também pode indicar remédios em forma de comprimidos ou cremes que


contenham hormônios sexuais para estimular a os órgãos reprodutores, especialmente
em mulheres na pós-menopausa. No entanto, é importante que a pessoa saiba que não
existe nenhum medicamento específico para tratar a anorgasmia.

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Conclusão
Depois de uma leitura concluímos que: Transtorno somatoforme é a classificação
médica para doenças que persistem apesar dos transtornos físicos presentes não
explicarem nem a natureza e extensão dos sintomas, nem o sofrimento e as
preocupações do sujeito e Transtorno ou Sindrome de Biquet é caracterizada
essencialmente pela presença de sintomas físicos, múltiplos, recorrentes e variáveis no
tempo, sem causa orgânica identificável que persiste por mais de dois anos.

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Bibliográfia
 Organização Mundial da Saúde. Classificação Internacional de Doenças 10a
edição.(2008) http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/cid10.htm Arquivado em
2 de fevereiro de 2013, no Wayback Machine.
 American Psychiatric Association. Task Force on DSM-IV. (2000). Diagnostic
and statistical manual of mental disorders: DSM-IV-TR. American Psychiatric
Pub. ISBN 978-0-89042-025-6. pp 485
 http://www.minddisorders.com/Py-Z/Somatization-disorder.html#b
 http://www.minddisorders.com/Py-Z/Somatization-disorder.html#b
 Hotopf, Matthew, Michael Wadsworth, and Simon Wessely. "Is 'somatisation' a
defense against the acknowledgement of psychiatric disorder?" Journal of
Psychosomatic Research 50 (2001): 119-124.

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