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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIGRAN CAPITAL

MÉTODOS RADIOLÓGICOS DE DIAGNÓSTICO PARA CÂNCER DE


PULMÃO

Campo Grande - MS
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIGRAN CAPITAL

MÉTODOS RADIOLÓGICOS DE DIAGNÓSTICO PARA CÂNCER DE


PULMÃO

Trabalho de Conclusão de Curso em forma de artigo


científico apresentado ao Curso de Tecnologia em
Radiologia do Centro Universitário UNIGRAN
CAPITAL, como requisito parcial para obtenção do
título de Tecnólogo em Radiologia.

Professor orientador Dr. Fabrício Garmus Sousa

Campo Grande - MS
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIGRAN CAPITAL

MÉTODOS RADIOLÓGICOS DE DIAGNÓSTICO PARA CÂNCER DE


PULMÃO

BANCA EXAMINADORA

Prof. Orientador Dr. Fabrício Garmus Sousa

Prof.ª Dra. Tatiana Ferreira Roibaina

Prof. Me. Edy Wilson Ferreira Mendes da Silva

Campo Grande - MS

2023
1. INTRODUÇÃO 08

2. METODOLOGIA 10

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 10

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 12

5. REFERÊNCIAS 12
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1. Imagem de radiografia frontal do tórax; corte de TC de 16
adenocarcinomas primários.
FIGURA 2. Imagem de TC de tórax com e sem contraste de carcinoide
típico. 18
FIGURA 3. Imagem de TC helicoidal mostrando massa pulmonar irregular 19

FIGURA 4. Imagem de TC demonstrando um tumor de pulmão em


comparação PET-SCAN demonstrando atividade metabólica do nódulo 20
pulmonar.
FIGURA 5. Imagem de RM coronal mostrando um tumor com baixa 22
intensidade de sinal no pulmão direito.

LISTA DE QUADROS
QUADRO 1. Principais resultados dos artigos selecionados 12
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MÉTODOS RADIOLÓGICOS DE DIAGNÓSTICO PARA CÂNCER DE


PULMÃO

RESUMO:
O câncer de pulmão representa um significativo desafio de saúde pública mundial, com altos
índices de mortalidade. A detecção e tratamento eficazes são essenciais, visto que a doença
apresenta causas variadas e, uma vez diagnosticada, as perspectivas de cura são restritas. O
objetivo deste trabalho foi discutir os principais métodos de diagnóstico e tratamento para
câncer de pulmão com enfâse nos métodos radiológicos a partir de uma revisão sistemática da
literatura. Na revisão da literatura, foi realizado um levantamento na base SCIELO, resultando
em 30 artigos científicos sobre diagnóstico de câncer de pulmão entre 2002 e 2023,
respeitando critérios específicos e aspectos éticos. Como resultado, observou-se que
diagnóstico radiológico, por meio de técnicas como radiografia de tórax, tomografia
computadorizada e tomografia por emissão de pósitrons (PET), desempenha um papel
fundamental, especialmente para o estadiamento preciso. A tomografia, em especial a
helicoidal, é primordial para avaliar pacientes com suspeita de câncer de pulmão. A medicina
nuclear, com o uso do PET, se destaca na identificação de metástases. Consequentemente,
com os avanços na compreensão do câncer de pulmão, as abordagens terapêuticas tornaram-se
mais precisas, beneficiando a sobrevida dos pacientes, e o diagnóstico por imagem é vital para
a detecção precoce e eficácia dos tratamentos.

Palavras-chave: Câncer de Pulmão. Diagnóstico. Tratamento. Radiologia.

1 INTRODUÇÃO

A palavra câncer hoje ainda causa muito temor para os pacientes que apresentam o
diagnóstico da doença, mesmo diante dos grandes avanços tecnológicos que possibilitam a cura
e uma melhor qualidade de vida para os pacientes oncológicos, isso se deve principalmente pelo
fato de que junto a este avanço vem crescendo também absurdamente os casos e os diferentes
tipos da patologia. Assim quando se fala sobre qualquer assunto relacionado a doença torna-se
fundamental também explicitar como esta patologia tem se tornado uma questão de saúde
pública e por isso a necessidade de encontrar caminhos que minimizem o desconforto e medo
diante do seu diagnóstico.
A patologia ao longo das décadas foi vista sob diversos olhares, indo de uma doença
incurável e maligna com morte provável até se tornar um problema de saúde pública, porém
sempre marcada pela busca incessante da medicina pela cura, aliada ao uso das mais modernas
tecnologias de tratamento. Em contrapartida à medida que foram se realizando descobertas e
surgindo tecnologias eficazes de tratamento a população aumentou seu pavor diante da doença.
Dentre todas as neoplasias, o câncer de pulmão é o tipo com mais ocorrências a de novos casos
e também o maior causador de mortes em todo o mundo. O Brasil, é o segundo mais comum em
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homens e mulheres, em 2020 11,4% de todos os casos novos de câncer, globalmente, foram de
pulmão (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2020).
As causas de cada tipo de câncer de pulmão nem sempre são conhecidas, porém alguns
fatores de risco podem potencializar o surgimento de células cancerígenas. Esses fatores estão
diretamente associados ao meio ambiente e cerca de 80% dos casos de câncer está relacionada
ao meio em que vivemos. Podemos entender por meio ambiente tudo o que nós cerca, como
água, terra e ar; o ambiente ocupacional que são as indústrias químicas e outros locais de
trabalho; o ambiente de consumo alimentos, medicamentos e o ambiente social e cultural estilo
e hábitos de vida (INCA, 2020).
Falando especificamente sobre câncer de Pulmão o tabagismo pode ser considerado o
principal fator ambiental associado ao câncer de pulmão. De acordo com estimativas, até 2020,
a fração atribuível à população da carga de câncer de pulmão relacionada com o tabagismo no
Brasil será de 83,3% em homens e 64,8% em mulheres, dessa forma fumar é visivelmente o
fator de risco mais importante para o câncer de pulmão, porém associado a outros fatores de
risco como o radônio e amianto o risco pode se tornar ainda maior. Vale ressaltar que nem todas
as pessoas que fumam têm câncer de pulmão de modo que outros fatores, como os genéticos
podem desempenhar um papel importante (Araújo, 2018).
As pessoas que possuem um risco maior para o surgimento de câncer de pulmão
precisam considerar a realização de exames preventivos, uma triagem anual como forma de
prevenção. Já pacientes que apresentam suspeita de câncer de pulmão, o médico poderá solicitar
exames de imagem. O diagnóstico radiológico que se tornou fundamental tanto na avaliação
como no acompanhamento do paciente com câncer de pulmão e, pois, ajudam a localizar a lesão
e são extremamente úteis para determinar a extensão da doença, apontando um estadiamento
preciso na grande maioria dos casos e determinado assim o tratamento apropriado que podem
ser realizados de forma não invasiva, apenas com modalidades de imagem, embora muitas vezes
estadiamento cirúrgico seja também necessário (Barcellos, 2002).
Houve uma evolução impressionante tanto no diagnóstico quanto no tratamento de casos
oncológicos nas últimas décadas, os avanços científicos e tecnológicos imprimiram uma nova
perspectiva no combate ao câncer de pulmão por meio de novas tecnologias de diagnóstico e
tratamentos menos invasivos aumentando a sobrevida do paciente. A respiração é
imprescindível para vida desde, já nascemos sabendo executar esta função, no entanto um dos
cânceres com maior incidência no mundo compromete justamente um órgão fundamental para
respiração: o pulmão (Barcellos, 2002).
8

Kaliks (2016) descreve que estudar a sobrevida é um fundamental indicador no controle


do câncer e é utilizado frequentemente para avaliação da eficácia do tratamento, de
acessibilidade e disponibilidade dos recursos disponíveis, ou seja, é imprescindível a discussão
da importância dos estudos de sobrevida para os pacientes. Este aumento de sobrevida está
diretamente ligado aos avanços tecnológicos que possibilitaram uma maior qualidade de vida.
Nas últimas décadas ocorreu uma evolução surpreendente tanto no diagnóstico quanto no
tratamento de casos oncológicos.
Os avanços científicos e tecnológicos trouxeram um novo entendimento no combate ao
câncer com a identificação precoce de tumores. Estes avanços acontecem principalmente pelo
alto investimento devido à grande incidência e a alta letalidade doença. Neste sentido o presente
trabalho tem por objetivo realizar um levantamento bibliográfico dos principais métodos de
disgnóstico disponíveis para o câncer de pulmão na atualidade com foco em especial nos
métodos radiologicos.

2 METODOLOGIA

O presente estudo se deu por meio de revisão de literatura sobre os métodos radiológicos
utilizados para diagnóstico de câncer de pulmão, com caráter qualitativo e descritivo. O
levantamento bibliográfico de publicações indexadas foi realizado no período de maio de 2023,
com a seleção de artigos disponíveis on-line, nos idiomas português e inglês, cujos temas
respondessem aos objetivos propostos nesse projeto.
Os artigos foram pesquisados na base de dados de periódicos SCIELO (Scientific
Electronic Library Online). Foram selecionadas as palavras chaves: diagnóstico de câncer de
pulmão, metodos radilogicos pra diagnsotico de câncer, restritos a adultos e publicados no
período compreeendico entre os anos de 2002 a 2023. Foram excluídos artigos que não eram de
fontes fidedignas e que não tratavam sobre câncer de pulmão ou que não possuiam métodos
radiológicos. No total, foram encontrados 20 (vinte artigos) artigos científicos, da base SCIELO,
todos sobre diagnóstico de câncer de pulmão. Todos os artigos utilizados nessa revisão foram
referenciados, sempre mantendo os aspectos éticos.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Através da metodologia citada, foram selecionados 07 artigos com base na adequação ao


tema para discussão mais aprofundada dos resultados. A metodologia e os principais resultados
9

destes artigos estão apresentados de forma resumida no Quadro 1.


Atualmente no Brasil o acesso a exames de diagnóstico por imagem é precário em
muitas regiões principalmente nas redes públicas de saúde. Os estudos de Araujo e colegas
(2018) apontaram que 89% dos pacientes receberam diagnóstico de câncer pulmão por meio de
radiografia simples de tórax, ao passo que apenas 20% foram diagnosticados por meio de
Tomografia Computadorizada, já o acesso a procedimentos diagnósticos mais invasivos é mais
limitado ainda poucos serviços realizam broncoscopia ou biópsia transtorácica.
Araújo et al. (2018) ainda descreve que todas estas modalidades de imagem são
utilizadas no diagnóstico e estadiamento do câncer de pulmão, procedimentos estes que vão
desde à radiologia simples de tórax, principal método utilizado na avaliação inicial dos
pacientes com câncer de pulmão (conhecido ou presumido), este métodos inclusive segundo o
autor é ainda o mais utilizado no sistema único de saúde (SUS), à procedimentos mais modernos
como tomografia computadorizada e ressonância magnética que se tornaram hoje uma das
principais técnicas de avaliação devido às inúmeras vantagens em relação aos métodos
convencionais, principalmente com os recentes avanços dos equipamentos.
Carvalho e Júnior (2004) descrevem que o princípio do diagnóstico de câncer de pulmão
tem por base a investigação de sintomas sugestivos da neoplasia com a ajuda de exames
complementares para se obter o diagnóstico de maneira precisa e o mais precoce possível. Ainda
de acordo com os autores é importante seguir um procedimento sequencial na realização dos
exames iniciando-se pelos mais simples, que apresenta menor custo e menos risco para o
paciente, ressaltando ainda que a conduta terapêutica a ser utilizada será mais bem indicada de
acordo com a precisão das informações sobre o tipo histológico e estadiamento do tumor.
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Quadro 1. Principais resultados dos artigos selecionados.


AUTOR e ANO METODOLOGIA RESULTADOS
Araújo et al. 2018. Revisão bibliográfica da situação atual Esta revisão abrangente mostrou que o cenário atual do câncer de
do câncer de pulmão por meio de Pulmao no Brasil apresenta diversos pontos fracos no tratamento.
pesquisa de dados Principalmente em relação ao exames de imagem.
BARCELLOS, 2002. Revisão bibliográfica sobre técnicas e A avaliação por como TC e RM são umas das principais etapas no
imagens utilizadas no processo de processo de estadiamento do câncer pulmonar e novos métodos de
estadiamento do câncer pulmonar imagem vêm mostrando resultados promissores, como o PET, que se
broncogênico. está tornando rapidamente uma importante arma no estadiamento do
câncer pulmonar.
Carvalho; Junior, Artigo de revisão detalhada, de Descrição e discussão da classificação de estagiamento tumoral,
2004. experiência médica e discussão de finalizando com uma dissertação sobre as principais formas de
maneira prática das atuais formas de diagnótico e tratamento.
diagnóstico por imagem.
Davis et al., 2017. Artigo sobre o estudo da detecção Os estudos se concentraram principalmente na detecção de nódulos
precoce de metástases pulmonares em pulmonares, e nas principis formas de tratamento e diagnóstico
pacientes com malignidade enfatizando a parte radiologica
extratorácica.
Uehara, 2018. Este artigo contém os fundamentos Estudo mostrou as principasi fromas de tratamento e diagnóstico de
básicos para o diagnóstico, tratamento e câncer de pulmão de celulas pequenas nao pequenas
conduta dos pacientes portadores do
carcinoma broncogênico.
Saito, 2015. Revisão bibliográfica com base de A pesquisa científica é uma conduta terapêutica conduzida com uma
dados gerais da literatura sobre câncer equipe multidisciplinar que mostrou o avanço no diagnóstico,
pulmonar estadiamento e tratamento de pacientes com câncer de pulmão
Zamboni, 2002. Estudo descritivo a partir da análise de Estudo aponta como o tabagismo é um fator de risco para cancer de
dados sobre os efeitos do tabagismo pulmão e aponta os principais tratamentos para a doença.
para saúde
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O surgimento das suspeitas de câncer de pulmão ocorrem geralmente quando o paciente


apresenta sintomas ocasionados pelos efeitos locais ou sistêmicos da tumoração, ou que
apresentam aspectos anormais em uma radiografia de tórax, dessa forma o diagnóstico de
câncer de pulmão segue os seguintes tópicos após a avaliação clínica, que são a radiologia ou
seja o diagnóstico por imagem, citologia do escarro, broncoscopia, biópsias intra e extratorácica
e toracotomia exploradora (Carvalho e Júnior, 2004).
Carvalho e Júnior (2004) apontam em seu estudo que a investigação diagnóstica inicial
do câncer de pulmão começa na grande maioria dos casos pela radiografia convencional do
tórax, na maioria dos casos, a técnica habitual aceita é póstero-anterior (PA) e perfil, este
método é satisfatório para classificar e localizar nódulos pulmonares múltiplos. As radiografias
prévias devem ser utilizadas para comparação, pois sua principal função inclui localizar
extensão da lesão, determinar o tamanho do nódulo, evidenciar alterações ósseas detectando a
presença de derrames pleurais ou pericárdicos. Os autores também descrevem que o primeiro
indicador de tumoração central pode ser uma opacidade hilar, ou sinais secundários de uma
lesão endobrônquica obstrutiva, com uma distaI hiperaerada ou atelectasiada, porém eles
ressaltam que existe uma pequena porcentagem de pacientes apresentarem inicialmente um
exame considerado normal.
A radiografia convencional de tórax estuda a anatomia de uma ou mais estruturas
presentes na região torácica, como por exemplo os pulmões, e investiga possíveis patologias. É
um teste de diagnóstico por imagem que utiliza a incidência de radiação ionizante focalizada em
um tecido específico. A radiografia resulta em uma representação interna, similar a uma
fotografia, das estruturas em tons de cinza. Isso acontece porque parte da radiação é absorvida
ao atravessar o corpo humano, enquanto o restante forma a imagem do exame. O grau de
absorção dos raios X está diretamente relacionado à densidade do tecido. Por esse motivo, os
ossos aparecem brancos nas imagens, pois são estruturas muito densas. Já as partes moles, como
os órgãos, são exibidas em tons mais escuros. Ao analisar os registros obtidos, os medicos
radiologistas podem identificar anomalias que, posteriormente, serão descritas em um laudo e
servirão para auxiliar na escolha do tratamento mais apropriado. É importante ressaltar que, em
alguns casos, a radiografia de tórax pode não ser suficiente para realizar um diagnóstico
completo (Davis et al., 2017).
No entanto, o exame continua a ser o ponto de partida, podendo indicar mudanças para
uma investigação mais profunda. A avaliação é rápida, indolor, não invasiva e mais acessível
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em comparação com outros exames por imagem, como Tomografia Computadorizada e


Ressonância Magnética. Além disso, é amplamente utilizado por ter poucas contraindicações,
geralmente sendo recomendado para todos, exceto mulheres grávidas e crianças. O objetivo é
preservar a saúde do feto e das crianças pequenas, evitando a exposição à radiação ionizante
(Uehara et al., 2018).
Sobre o fato de que uma pequena porcentagem de pacientes apresentarem com
radiografia do tórax normal, Zamboni (2002), afirma que esta porcentagem é de apenas 2%, e
que outros sinais devem ser evidenciados na radiografia como presença de derrame pleural que
acontece em 22% dos casos e sinais e sintomas obstrutivos secundários à neoplasia que
acomete 37% dos casos e que são muito comuns nestes casos específicos onde não é visível a
lesão tumoral, esses casos indicam a necessidade de uma investigação mais detalhada o autor
corrobora com a ideia de que a radiografia de tórax deve ser realizada em todo paciente com
suspeita de câncer de pulmão.
Alguns autores acreditam que a radiografia convencional não é o método mais indicado
diante das novas tecnologias disponíveis atualmente, Davis et al. (2017) relata em seu estudo
que as radiografias apresentam falhas pois rotineiramente não é um método eficaz para
rastreamento da doença, já que não consegue em grande maioria identificar metástases. Saito et
al. (2015) aponta que o tumor visualizado em radiografia convencionais já se encontram na
maioria dos casos em estágios avançados, passando até 3/4 da história natural da evolução do
tumor, ele também descreve que o avanço tecnológico atual da radiologia dispõe de aparelhos
com um número muito maior de imagens, o que pode levar à identificação de mais nódulos do
que antigamente.
A radiografia e a tomografia podem ser considerados parentes, pois ambos os exames
estão fundamentados no mesmo princípio de formação de imagem. No entanto, a tomografia é
um processo mais avançado, onde o tubo se move em volta do paciente e emite um feixe de
raios-X que atinge detectores posicionados do outro lado, proporcionando uma obtenção
simultânea de várias imagens com maior riqueza de detalhes. É um método de diagnóstico por
imagem que utiliza radiação ionizante (raios-X) para gerar imagens, mas produz imagens
tridimensionais ao contrário da radiografia que gera imagens bidimensionais (Saito et al., 2015).
Por utilizar radiação ionizante, também pode haver restrições para mulheres grávidas.
Produz imagens de alta resolução espacial. Além disso, sua capacidade de contraste permite
distinguir e analisar melhor que a radiografia os diferentes tecidos presentes no corpo humano,
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como osso, tecidos moles, vasos sanguíneos, órgãos abdominais, pulmões, entre outros. Devido
à sua rapidez e precisão, a tomografia computadorizada é amplamente utilizada, inclusive em
situações de emergência. Assim como a radiografia e outros métodos de diagnóstico por
imagem, pode ser realizado com o uso de meios de contraste (Davis et al., 2017).
As neoplasias pulmonares podem ser categorizadas como centrais ou periféricas. As
neoplasias malignas tendem a afetar com maior frequência os lobos superiores do pulmão. Entre
os achados comuns em exames de imagem, o raio-x geralmente identifica a presença de nódulo
pulmonar solitário em cerca de um terço dos pacientes. O tipo histológico mais frequentemente
associado a esse tipo de nódulo é o adenocarcinoma, conforme ilustrado na Figura 1A. No
entanto, esses nódulos podem se apresentar com diferentes características, como delimitação
precisa, aspecto lobulado ou margens mal definidas com projeções pontiagudas. Essas
particularidades são melhor visualizadas em tomografias, como exemplificado na Figura 1B
(Escuissato, 2018).

Figura 1. A radiografia frontal do tórax (A) mostra massa no terço médio do pulmão esquerdo (seta). O corte de
TC (B) apresenta massa de lobo inferior direito com margens espiculadas (setas). Estes casos correspondem a
adenocarcinomas primários

Fonte: Escuissato, 2018.

Realmente a radiologia tem apresentado grandes avanços com maior precisão de


diagnóstico a tomografia computadorizada (TC), é um desses mecanismos, ela é uma peça
fundamental para paciente com câncer de pulmão que será submetido a alguma forma de
tratamento, sendo realizado o exame na região do tórax e abdome superior. A TC é capaz de
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fornecer detalhes específicos da superfície tumoral, sua localização em relação às estruturas de


mediastino e parede torácica, mais o ponto principal é a capacidade em detectar a presença de
metástases, a existência de derrames pleurais, pericárdios volumosos, outro ponto importante é o
estuo dos linfonodos do mediastino que é bem preciso, pois permite divisar sua localização
anatômica, densidade e a medida do seu tamanho exato (Carvalho e Júnior, 2004).
Para Davis et al (2017) a TC em comparação a radiografia de tórax, apresenta uma maior
sensibilidade detecção de nódulos pulmonares, e outras anomalias, como linfadenopatia,
envolvimento pleural, lesões da parede do tórax ou achados acidentais no abdome superior,
podem ser detectados, isso se deve pela ausência de sobreposição no plano axial e à alta
resolução de contraste. A TC é recomendada em alguns casos específicos como em pacientes
com malignidades extratorácicas conhecidas e quando for detectado na radiografia de tórax um
nódulo pulmonar solitário aparente ou um achado duvidoso, outro ponto importante para a
recomendação da TC é quando a radiografia de tórax for negativa, se a malignidade
extratorácica subjacente for uma das que têm uma alta propensão para disseminação nos
pulmões, a TC é recomendada em diversas fases que vão desde o diagnóstico ao tratamento
(Davis et al., 2004).
Atualmente, a tomografia computadorizada (TC) é considerada o exame radiológico
mais preciso e amplamente utilizado para analisar massas pulmonares. É empregada para
identificar e avaliar o tamanho do tumor, além de confirmar ou descartar a presença de
metástases. Além disso, a TC é uma ferramenta importante na guia de procedimentos pouco
invasivos, como biópsias. Ela também desempenha um papel fundamental na avaliação de
pacientes suspeitos de recidiva do câncer, proporcionando uma definição anatômica excelente e
fornecendo informações valiosas sobre a relação entre as lesões tumorais e os órgãos e
estruturas vasculares circundantes. A imagem a seguir, por exemplo, ilustra o caso de um
paciente que passou por ressecção cirúrgica e apresentou recorrência da doença durante o
acompanhamento clínico, demonstrando a presença de linfonodomegalia mediastinal seis anos
após o diagnóstico (Santos et al., 2012).
De acordo com Davis et al, (2017), a TC helicoidal permite uma detecção mais
significativa de nódulos, até mesmo dos nódulos menores, pois ela é mais sensível que a TC
convencional , os autores acreditam que com o avanço no progresso na tecnologia radiológica ,
é provável que a sensibilidade da TC melhore cada vez mais, e ao mesmo tempo a dose de
radiação associada seja diminuída. Isso porque esta técnica, por conseguinte, apresenta três
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grandes vantagens em relação à TC convencional: não ocorrem artefatos de movimento,


permitindo a obtenção de imagens precisas de órgãos que estejam constantemente em
movimento; o tempo de exame é consideravelmente reduzido; é viável reconstituir "seções"
individuais a partir de uma vasta quantidade de dados volumétricos, simplesmente sobrepondo
reconstruções sempre que necessário (Figura 2).

Figura 2. Carcinoide típico. Imagens axiais de TC de tórax mostram uma massa pulmonar de contornos lobulados
no lobo superior esquerdo medialmente (janelas mediastinal em A e pulmonar em B), com densidade homogênea e
contendo discretas calcificações (seta em A). O realce pós-contraste é homogêneo (C). Exame controle tardio após
a ressecção da lesão primária mostra recidiva da doença na forma de linfonodopatia mediastinal (seta em D).

Fonte: Santos et al., 2012.

Sobre TC, Zamboni (2002), descreve que os resultados de TC podem sofrer alterações
que podem ser ocasionadas por diferentes técnicas utilizadas. O autor demostra que pacientes
portadores de câncer pulmonar possuem uma alta sensibilidade (89% a 100%), com baixa
especificidade (56% a 63%) e baixo valor preditivo negativo (60% a 100%) valores estes que
podem ser melhorados com exames contínuos. Zamboni (2002), também aponta que somente a
TC do tórax não deve ser utilizada para confirmar o diagnóstico de câncer do pulmão, o exame
16

cito ou histopatológico precisa ser realizado, e que a TC do tórax é usada tanto para
diagnosticar como para verificar o estadiamento da doença outro ponto fundamental é que a TC
precisa ser realizada antes dos outros métodos de diagnóstico, como a broncoscopia, e seu
resulto precisa ser usado na orientação dos procedimentos serão mais úteis tanto para o
diagnóstico quanto para o estadiamento da doença.
A TC helicoidal oferece uma percepção espacial mais clara do que a conseguida pela
tomografia convencional. Isso é possível devido à obtenção de imagens a partir de cortes
transversais do corpo, evitando a sobreposição visual das estruturas. Devido às características
evolutivas do câncer de pulmão, como sintomas clínicos tardios associados à falta de programas
efetivos de rastreamento na população em geral, essa neoplasia se tornou um problema clínico
sério (Figura 3). TC helicoidal é fundamental para a detecção, caracterização e biópsia desse
tumor, como pode ser visto na imagem abaixo onde a TC helicoidal identificou contornos de
nódulos pulmonares, sendo o tipo espiculado o mais comum, seguido pelo tipo lobulado,
irregular e regular (Cardoso; Júnior, 2014).

Figura 3. Cortes de TC helicoidal mostrando contornos de massa pulmonar irregular (em A; paciente masculino,
77 anos) e dos tipos bocelado (em B; paciente masculino, 30 anos), espiculado (em C; paciente masculino, 64 anos)
e regular (em D; paciente masculino, 36 anos).

FONTE: Cardoso; Junior 2014.


17

Uma das últimas novidades em métodos radiológicos para diagnóstico de câncer pulmonar é a
tomografia por emissão de pósitrons (PET), Carvalho e Junior (2004), relatam que este método
tem por base detectar a presença de neoplasias verificando a diferença existente no metabolismo
da glicose entre células normais e neoplásicas, as quais metabolizam a glicose mais rapidamente
do que as células normais. A PET em conjunto com a TC, possui uma maior sensibilidade e
especificidade do que isolada na identificação da doença, ou metástases distantes. Este método é
aplicado principalmente para verificar se existem metástases ocultas em pacientes com doença
localmente avançada. Cabe salientar que processos inflamatórios, como a tuberculose, podem
resultar em exames falsos positivos e que o uso como exame de rotina em pacientes com doença
em estágios iniciais não é recomendado (Carvalho; Junior, 2004).
De acordo com Zamboni (2002) a PET vem sendo utilizada como diferencial em
diagnóstico entre as lesões neoplásicas e as lesões benignas pulmonares. Sua sensibilidade é de
96% e a especificidade de 78%, entretanto existe uma grande variação nesses valores em
diferentes estudos, ela pode ser utilizada na investigação de pacientes com nódulos pulmonares
solitários, mas a confirmação cito/histopatológica é obrigatória nesses casos. Davis et al (2017)
conclui em seu estudo que a TC de tórax é superior a PET na detecção de metástases
pulmonares, mas, que a PET de corpo inteiro, é um procedimento de exame por imagem muito
eficaz que deve ser utilizado em conjunto a TC e RM.
PET é um exame de imagem que avalia o metabolismo das estruturas analisadas,
especialmente os ossos, músculos, cérebro, pulmões, fígado e outros órgãos. Atualmente, a
maioria dos exames PET são realizados em aparatos sincronizados com tomógrafos, permitindo
a combinação de imagens metabólicas e anatômicas obtidas de cada um dos dois métodos
(Figura 4). O exame não só mostra a presença de tumores, mas também consegue mensurar a
intensidade da luz que aparece nas imagens (Escuissato, 2018).
18

Figura 4. Tomografia de tórax demonstrando um tumor (nódulo) de pulmão (A), PET-SCAN desmontrando
elevada atividade metabólica do nódulo pulmonar (B)
A B

Fonte: Escuissato, 2018.

Outro método radiologico utlizado no diagnóstico de câncer pulmona é a Ressonância


Magnética, Davis et al., (2017) avalia que a Ressonância Magnética (RM), é uma alternativa
para se evitar a radiação ionizante emitida pela TC, uma questão importante para pacientes que
estão passando por diversos exames de acompanhamento, porém o autor ressalta que a RM não
tem um papel de excelência o rastreamento de metástases pulmonares como a TC, possui uma
resolução espacial mais baixa do que a TC e é incapaz de detectar calcificação dentro de lesões,
esses pontos representam limitações da RM. Um Estudo realizado para identificar as
metástases a TC apontou superioridade na sensibilidade geral, pois a RM detectou apenas 36%
nódulos menores que 5mm de diâmetro, já em relação nódulos maiores a sensibilidade foi de
84% (Davis et al, 2004).
Carvalho e Junior (2004) sobre a RM afirma que não substitui a TC na avaliação geral
do paciente com câncer de pulmão; pois ela limita a detecção de nódulos ou outras lesões
parenquimatosas, o autor também aponta que a RM possui um custo muito elevado, um maior
tempo de realização do exame e pouca disponibilidade dentro dos sistemas de saúde, esses
pontos destacados pelo autor sobre a RM à tornam pouco inviável. Porém para os autores
existem pontos positivos na utilização da RM, ela é muito útil para detectar invasão ou trombose
tumoral vascular e avaliar extensão tumoral para regiões anatômicas de difícil análise na TC
como por exemplo estreito superior do tórax, janela aortopulmonar, ângulo cardiofrênico,
envolvimentos pericárdico, miocárdico e intracardíaco, bem como invasão vertebral,
intraforaminal e intrarraquiana nos tumores posteriores, junto à coluna.
19

Em certas ocasiões, a RM pode ser mais eficaz do que a TC, isso ocorre devido à
facilidade de visualização das estruturas vasculares sem a necessidade de contraste externo, à
capacidade de obter imagens em múltiplos planos e a uma melhor resolução de contraste (Figura
5). No entanto, a RM é mais suscetível a artefatos de movimento causados pelos movimentos
respiratórios, cardíacos e do paciente, comprometendo a qualidade das imagens. Isso acontece
porque a RM não é precisa ao registrar imagens de estruturas em movimento, como os pulmões,
que se movem a cada respiração. Por esse motivo, a RM raramente é utilizada para estudar os
próprios pulmões. Outra desvantagem da RM é a incapacidade de detectar a presença de
calcificações nos nódulos, o que na maioria dos casos indica benignidade (Barcellos, 2002).
Cabe ressaaltar que a RM podde ser utlizada em alguns pontos crucias como no sistema
de classificação de disseminação do tumor-nódulo, a profundidade de invasão do tumor é o
principal fator determinante da gravidade da doença, sendo a ressonância magnética (RM) muito
eficaz para visualizar o pericárdio, o coração e os vasos mediastinais. A RM é superior à
tomografia computadorizada (TC) e, portanto, pode ser indicada em situações específicas, como
obstrução da veia cava superior, invasão do miocárdio ou disseminação do tumor para dentro do
átrio esquerdo através das veias pulmonares. Além disso, a RM pode permitir distinguir entre
câncer de pulmão e alterações secundárias causadas por atelectasia ou pneumonite, como pode
ser observado na imagem abaixo (Hochhegger et al., 2012).
A cintilografia é um exame de imagem que em conjunto com agentes buscadores de
tumor oferecem informações adicionais muito importantes porque aumenta especificidade do
diagnóstico, tem sido muito utilizada na investigação de nódulos pulmonares solitários (Davis et
al., 2017). Zamboni (2002), descreve que a cintilografia se utiliza de decapeptídeo sintético
denominado depreotida, que se liga com grande afinidade aos receptores da somatostatina , estes
receptores encontram -se normalmente nos tecidos , porem se apresentam em quantidade
elevada na presença de tumores malignos tumores malignos (neuroendócrinos e no carcinoma
indiferenciado de pequenas células), em processos inflamatórios e também são identificados
nos carcinomas de não-pequenas células do pulmão. Pode ser de utilidade quando associada aos
outros exames de imagem e a definição cito ou histopatológica é sempre necessária, a
confirmação patológica é imprescindível.
20

Figura 5. Em A, imagem de ressonância magnética coronal ponderada em T2 mostrando um tumor com baixa
intensidade de sinal no pulmão direito e atelectasia com alta intensidade de sinal no lobo inferior direito do pulmão.
Em B, imagem de ressonância magnética axial ponderada em T2 mostrando espessamento pleural Em C, imagem
de ressonância magnética axial ponderada em difusão mostrando o tumor e o espessamento pleural

a b

Fonte: Hochhegger et al, 2012

A análise citológica do muco também é fundamental para o diagnóstico quando são


utilizadas técnicas corretas para a coleta e análise. A sensibilidade do exame depende do número
e qualidade das amostras coletadas, bem como da experiência do citologista, resultando em
diagnóstico em 90% a 95% dos casos quando são examinadas cinco ou mais amostras coletadas
todas as manhãs por dias consecutivos. Os falso positivos são extremamente raros,
representando menos de 1% nas grandes séries estudadas. Os tumores centrais, localizados nos
brônquios principais e brônquios lobares, são os mais comumente diagnosticados por esse
método, a menos que haja obstrução brônquica e atelectasia (Carvalho; Junior, 2004).
Os avanços da medicina e as novas tecnologias atuais permitem diagnosticar doenças
com mais rapidez e precisão, prolongando a esperança de vida dos pacientes. Uma vez que os
tumores têm maiores chances de cura quando diagnosticados precocemente. Neste contexto, os
exames de imagem são fundamentais para detectar a doença em estágio inicial, prevenir seu
agravamento e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida do paciente. Esses exames são
cruciais para a prevenção, diagnóstico e monitoramento do câncer. Eles desempenham um papel
vital na oncologia, como o diagnóstico de lesões suspeitas, determinação do estágio de um
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tumor, acompanhamento da evolução do câncer durante o tratamento, verificação de recidivas


após a alta e muito mais. Além disso, as técnicas de imagem são essenciais para orientar
biópsias percutâneas, permitindo a confirmação do diagnóstico sem a necessidade de
procedimento cirúrgico. Assim, os exames de imagem são uma bússola para os oncologistas,
guiando-os em todas as etapas do tratamento (Barcellos, 2002).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O câncer de pulmão é um grave problema de saúde pública global, com altas taxas de
mortalidade, embora seja amplamente evitável. Suas causas são diversas, originadas tanto de
fatores internos quanto externos ao organismo. Diante de um diagnóstico de câncer de pulmão,
as chances de cura são limitadas e a sobrevivência é desafiadora, tornando essencial um
diagnóstico ágil e acurado. A partir da confirmação da doença, é vital o estadiamento preciso
para determinar a terapia mais adequada, que pode variar desde ressecção cirúrgica,
quimioterapia até radioterapia. Contudo, a ressecção cirúrgica é reservada para pacientes em
melhores condições clínicas, dada sua natureza invasiva da doença. Apesar disso, a cirurgia é
vista como a intervenção mais eficaz para aumentar a sobrevida. O diagnóstico precoce, que
possibilita uma intervenção mais rápida, também é crucial para melhorar o prognóstico do
paciente.
Neste sentido, o diagnóstico radiológico tornou-se fundamental na avaliação e
acompanhamento desses pacientes, especialmente para um estadiamento preciso. Embora
existam métodos invasivos, muitos procedimentos podem ser realizados de maneira não
invasiva, utilizando apenas técnicas de imagem. A radiografia de tórax, tomografia
computadorizada de tórax são métodos fundamentais para o diagnóstico de câncer de pulmão.
Dentre as modalidades de imagem, a radiografia de tórax é a inicial, devido ao seu baixo custo e
menor invasividade. Porém, a tomografia computadorizada, principalmente com os avanços
recentes, como a tomografia helicoidal, oferece uma visualização mais detalhada, tornando-se a
técnica primordial para avaliar pacientes com suspeita de câncer de pulmão. Na medicina
nuclear, a tomografia por emissão de pósitrons (PET) tem se destacado, especialmente para
detecção de metastases.
Conclui-se que, diante dos avanços recentes na radiologia mais precisas, tem
proporcionado, impactos positivos na sobrevida dos pacientes. Nesse contexto, o diagnóstico
por imagem desempenha um papel vital, facilitando a detecção precoce da doença e,
22

consequentemente, aumentando as chances de sucesso dos tratamentos.

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