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Epidemiologia

O câncer, segundo a OMS, é a segunda principal causa de morte no mundo.

No Brasil é de aproximadamente 576 mil casos novos,


 casos de pele do tipo não melanoma (182 mil casos novos),

 seguido dos de próstata (69 mil),

 de mama (57 mil),

 de cólon e reto (33 mil),

 de pulmão (27 mil), de estômago (20 mil) e

 de colo de útero (15 mil).


Epidemiologia
No entanto, é importante ressaltar que houve duas tendências de redução na
incidência de câncer de colo de útero e de pulmão no Brasil quando se comparam
dados de outros anos passados, fato este que está relacionado com as ações
preventivas e de detecção precoce do câncer e campanhas sobre o tabagismo (FACINA,
2014).

A mortalidade por câncer no Brasil vem crescendo consideravelmente ao longo das


últimas décadas.
Epidemiologia
Nas últimas décadas, vêm ocorrendo no Brasil mudanças nas causas de mortalidade e
morbidade, em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas. Esse
fenômeno é chamado de transição epidemiológica ou mudança do perfil epidemiológico.

Esse processo engloba, basicamente, três mudanças:


 Aumento da morbimortalidade pelas doenças e agravos não transmissíveis e pelas causas externas.

 Deslocamento da carga de morbimortalidade dos grupos mais jovens para grupos mais idosos.

 Transformação de uma situação em que predomina a mortalidade, para outra na qual a morbidade
é dominante, com grande impacto para o sistema de saúde.
Fonte:http://www.surgery.com.br/raio-x-do-cancer-estimativa-de-incidencia-2016-2017/
Fonte:http://www.surgery.com.br/raio-x-do-cancer-estimativa-de-incidencia-2016-2017/
Fonte:http://www.surgery.com.br/raio-x-do-cancer-estimativa-de-incidencia-2016-2017/
Fonte: http://ciperj.org/novo/2018/09/17/cancer-no-brasil-pode-aumentar-em-78-nos-proximos-20-anos/
A mudança do perfil epidemiológico
ocorrida no Brasil
Vários fatores explicam a participação do câncer na mudança do perfil de
adoecimento da população brasileira. Entre eles, podemos citar:
 A maior exposição a agentes cancerígenos
 O prolongamento da expectativa de vida e o envelhecimento populacional
 O aprimoramento dos métodos para se diagnosticar o câncer.
 O aumento no número de óbitos pela doença.
 A melhoria da qualidade e do registro da informação
Estadiamento
Grau de crescimento

Invasão

Infiltração

Disseminação (regional ou sistêmico)


Estadiamento
É possível que o médico especialista proponha um tratamento adequado para
cada tipo de câncer e de paciente.
O método de estadiamento mais utilizado é o preconizado pela União
Internacional Contra o Câncer (UICC), chamado Sistema TNM de classificação dos
tumores malignos, que se baseia nos seguintes critérios:
Tamanho do tumor primário (T) – geralmente é graduado de T0 a T4;
Propagação para linfonodos regionais (N) de N0 a N3
Metástase a distância (M) de M0 e M1
Estadiamento
Exemplificando
Imagine uma paciente diagnosticada com câncer de colo de útero. Após todos os
exames laboratoriais e de imagem realizados, pôde-se concluir que o tumor, embora
estivesse ainda bem localizado, tinha crescimento acelerado, ausência de linfonodos
regionais comprometidos e ausência de metástase. Qual seria o resultado do
estadiamento dessa paciente?
Resposta: O resultado do estadiamento TNM seria:
 T1 – Tamanho crescente e/ou extensão local do tumor primário.
 NX – Os linfonodos regionais não podem ser avaliados.
 MX – A presença de metástase a distância não pode ser avaliada.

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