Você está na página 1de 21

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

Técnicas radiológicas: Fratura de Clavícula em RN’s e dosimetria

Andressa Pereira de Souza / RA F32CDD0


Carlos Eduardo M. Araújo / RA F1750G9
Carlos Eduardo de O. Faleiro / RA N682HB0
Francisca Karoline das Neves Silva / RA N678HE8
Nathalia de Souza Ciro / RA F318FI4
Tawanne Kathleen Rodrigues / RA N561122

Goiânia
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

Técnicas radiológicas: Fratura de Clavícula em RN’s e dosimetria

Trabalho apresentado no Curso Superior de


Tecnologia em Radiologia da UNIP, como requisito
para a aprovação no Projeto Integrado
Multidisciplinar – PIM do 4° período.

Orientador: Prof. Adailton Neres De Castro

Goiânia
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

Coordenador do Curso de Tecnologia em Radiologia – UNIP / Goiânia


Prof. Adailton Neres De Castro

Orientador do Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM


Prof. Adailton Neres De Castro

Goiânia
2021
Curso Superior de Tecnologia em Radiologia da Universidade Paulista-UNIP
Campus Goiânia/Flamboyant

Alunos (as):

1 - Andressa Pereira de Souza

2 - Carlos Eduardo M. Araújo

3 - Carlos Eduardo de O. Faleiro

4 - Francisca Karoline das Neves Silva

5 - Nathalia de Souza Ciro

6 - Tawanne Kathleen Rodrigues

Orientador (a): Prof. Adailton Neres De Castro

Co-Orientador (a): Prof. Adailton Neres De Castro

BANCA EXAMINADORA

Prof. Adailton Neres De Castro


Professor do curso de Superior de Tecnologia em Radiologia da UNIP

Prof. Adailton Neres De Castro


Professor do curso de Superior de Tecnologia em Radiologia da UNIP

Adailton Neres De Castro


Coordenador do curso de Superior de Tecnologia em Radiologia da UNIP
Sumário

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 12

2. OBJETIVOS .................................................................................................. 13

3. METODOLOGIA ........................................................................................... 14

4. REVISÃO DE LITERATURA ......................................................................... 15

4.1 RADIOLOGIA PEDIÁTRICA ................................................................... 15

4.2 APARELHOS UTILIZADOS EM PEDIATRIA .......................................... 16

4.3 TÉCNICA RADIOLÓGICA ....................................................................... 17

4.4 FRATURA DE CLAVÍCULA .................................................................... 17

4.4.1 Estrutura Anatômica da clavícula ..................................................... 17

4.4.2 Dosimetria das Radiações ionizantes ............................................... 19

4.4.3 Grandezas Dosimétricas e de Proteção Radiológica ........................ 19

4.5 Proteção Radiológica .............................................................................. 21

5. CONCLUSÃO ............................................................................................... 23

6. REFERÊNCIAS ............................................................................................. 24
RESUMO

Técnicas Radiológicas: Fratura de Clavícula em RN’s e dosimetria

Souza, A. P.¹; Araújo, C. E. M.¹ Faleiro, C. E. O.¹; Silva, F. K. N.¹; Ciro, N. C.¹; Rodrigues T. K.¹;
Castro, A. N.¹;

1Aluno do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia da Universidade Paulista, campus


Goiânia. 2Professor do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia da Universidade Paulista,
campus Goiânia.

Resumo:
O intuito deste, é de evidenciar as técnicas radiológicas, pediatria, fratura
de clavícula e a exposição das doses de radiação aos pacientes, e para auxiliar
nos estudos e desenvolvimentos de métodos, técnicas e procedimentos mais
seguros a respeito do exame expandiremos e aprofundaremos o conhecimento
sobre a radiologia pediátrica, e possíveis acidentes e fraturas, destrinchando os
conceitos em dosimetria e apresentando a importância das técnicas de
posicionamento e os equipamentos utilizados no exame. A pesquisa realizada
deu-se com base na revisão de artigos expostos no Google e Google acadêmico
como ferramenta no auxílio ao desenvolvimento deste trabalho, por meio de
buscas para as principais palavras chaves: clavícula, radiologia pediátrica,
técnicas de posicionamento e dosimetria. Observando-se a aplicação e o estudo
do campo das técnicas de posicionamento e exposição de dose nos pacientes,
além de maneira sucinta abranger e descrever o acidente anatômico da fratura
em crianças de até 12 anos.

Palavras-Chave: técnicas radiológicas, clavícula, radiologia pediátrica e


dosimetria.

10
Radiological Techniques: Clavicle Fracture in Newborns and Dosimetry

Souza, A. P.¹; Araújo, C. E. M.¹ Faleiro, C. E. O.¹; Silva, F. K. N.¹; Ciro, N. C.¹; Rodrigues T. K.¹;
Castro, A. N.¹;

1Student of the Superior Course of Technology in Radiology at Universidade Paulista, campus


Goiânia. 2Professor of the Higher Course in Technology in Radiology at Universidade Paulista,
campus Goiânia.

Abstract:

The purpose of this is to highlight radiological techniques, pediatrics,


clavicle fracture and exposure of radiation doses to patients, and to assist in the
studies and development of safer methods, techniques and procedures regarding
the examination, we will expand and deepen our knowledge on pediatric
radiology, and possible accidents and fractures, breaking down the concepts in
dosimetry and presenting the importance of positioning techniques and the
equipment used in the examination. The research carried out was based on the
review of articles posted on Google and Google academic as a tool to aid the
development of this work, through searches for the main keywords: clavicle,
pediatric radiology, positioning techniques and dosimetry. Observing the
application and field study of positioning techniques and dose exposure in
patients, in addition to succinctly covering and describing the anatomical accident
of the fracture in children up to 12 years old.

Keywords: radiological techniques, clavicle, pediatric radiology and dosimetry.

11
1. INTRODUÇÃO

Para entender a importância do posicionamento, primeiramente


conceituaremos o mesmo, define se então tal técnica como o estudo da posição
dos pacientes para melhor visualização das partes do organismo nas quais serão
observadas por meio do raio x, logo, para que haja o bom andamento do
procedimento, é necessário que o paciente permaneça numa dada posição no
momento em que é feita a incidência. O ângulo de observação, a densidade e a
proximidade são fatores que podem melhorar a clareza das imagens e por isso,
se faz muito importante a dominância das técnicas por parte do profissional
(Morschtelemedicina, 2019).
Ao colocar em pauta o posicionamento, é indispensável colocar também
a questão da dosimetria, discorrendo então com o mesmo: A dosimetria tem
como objetivo determinar o tempo de exposição do paciente à radiação
(nucleorad, 2017).
O exame tem que ser preciso, caso contrário, se fará necessário proceder
com outra incidência, isso por sua vez, trata ao paciente, mais exposição, logo,
mais chances de haver uma reação adversa do organismo (nucleorad, 2017).

12
2. OBJETIVOS

Objetivo Geral:
 Evidenciar os fatos pediátricos, dosimétricos e técnicos na área da
radiologia

Objetivos Específicos:
 Do que se refere à pediatria, mostrar os acidentes mais frequentes
em crianças de 0 a 12 anos e como o mesmo poderia ser editado.
 Apresentar as técnicas e o teórico da dosimetria, além dos riscos do
mesmo
 Apresentar a importância das técnicas de posicionamento
 Fazer com que o leitor entenda a importância de um bom profissional
técnico ou tecnólogo em radiologia

13
3. METODOLOGIA
Trata-se de uma Revisão da literatura, sendo a busca realizada na MSD,
Morsch telemedicina e Electronic Library Online (Scielo). Além disso, foi
realizada busca manual de referências bibliográficas nos estudos selecionados.
A busca foi realizada no período de setembro de 2021 a novembro de 2021
selecionando-se estudos publicados no período entre 2007 e 2021.
Utilizando as palavras-chaves foi possível encontrar 19.300 Resultados.
Após utilizar os critérios de exclusão (artigo não disponível na integra; adesão a
tratamento em doenças agudas; artigos em duplicata) restaram 1.680 artigos.
Com a aplicação dos critérios de inclusão (fratura de clavícula em recem nascido
técnica radiológica), conceito de adesão, métodos de avaliação da adesão;
fatores de adesão/abandono) restaram 769 artigos. Após a leitura dos resumos
permitiram a inclusão de 50 artigos.

14
4. REVISÃO DE LITERATURA

4.1 RADIOLOGIA PEDIÁTRICA

A área de pediatria radiológica consiste em exames de imagens de bebês e


crianças realizadas de diversas formas, dentre elas destacamos Tomografia
Computadorizada TC, radiografia, Ressonância Magnética RM. Os acidentes
mais comuns entre crianças, são acometidos principalmente, dentro do ambiente
do lar e escolar. Visto que a maioria dos acidentes acometidos na infância, entre
crianças de 0 a 12 anos, são principalmente: quedas, queimaduras, aspiração
de corpo estranho e afogamento (RUBENS 2018).
As fases de crescimento e evolução dessas crianças e suas particularidades,
como por exemplo, o desequilíbrio, descontrole e falta de noção de espaço na
fase de 0 a 1 ano e as curiosidades de exploração do ambiente nas fases que
procedem aos 2 anos de idade. A ignorância por parte dos pais torna mais
possível a ocorrência de acidentes, a orientação sobre os cuidados necessários
na fase infantil e os conhecimentos de primeiros socorros evitariam 90% dos
acidentes e pouparia as crianças de serem expostas ao ambiente hospitalar e
aos riscos que a radiologia pode trazer para elas, nos exames de imagem
(RUBENS 2018).
O radiologista responsável pela pediatria deve ter ciência sobre os
dispositivos de proteção, individual e coletiva, durante o processo de elaboração
de exames radiológicos propiciando tranquilidade aos envolvidos, principalmente
os responsáveis pela criança (SAPRALANDAUER, 2017).
Mas também existem os casos em que a criança está acometida de dores,
nessa pauta é importante que o responsável pelo exame, saiba reconhecer as
dificuldades e limitações de cada criança. Que pode variar de acordo com o caso,
idade e personalidade de cada uma. Quando a criança se encontra em uma
condição que impossibilita a execução do exame com precisão, é necessário
intervir com auxílio de anestésicos e em alguns casos a sedação
(SAPRALANDAUER, 2017).

15
4.2 APARELHOS UTILIZADOS EM PEDIATRIA

Aparelho de Raio X
HU-UFGD. Aparelho de Raio X móvel. 2016

Radiologia, dicas. Aparelho de Raio X fixo. 2014

Ressonância Magnética
BOLDRINI. Signa Voyager 1.5 T, da GE Healthcare.
2016

Faria, Ricardo. Philips Gyroscan Tesla. 2016


Tomografia computadorizada

HCM. Aquilion 64 canais da Toshiba. 2021 EMSTS. Tomógrafo GE Optima 520. 2021

16
4.3 TÉCNICA RADIOLÓGICA

A radiologia é uma prática fundamental para análise de imagens na área


da medicina. Técnicas radiológicas são empregadas para diagnosticar
enfermidades fraturas traumas e incidências e juntamente intercedem no
procedimento de câncer (Rdicom, 2021).
Uma das indispensáveis tarefas do radiologista é propiciar imagens de
alta excelência e o mínimo de radiação, tendo em vista o nível de extensão
corpórea do paciente para limitar a dosagem de raios x e radio-fármacos
inseridos. A superintendência pode ser desempenhada em um curto espaço de
tempo para dificultar a exposição intensa aos raios ionizantes. Na radiologia
colocação determina a posição do paciente no decorrer do exame, aparenta ser
acessível, porém angulação correta implica de modo direto na precisão e
categoria do exame. Os responsáveis têm de saber efetivar, orientar e posicionar
os pacientes de fórmula precisa (Rdicom, 2021).
Não só a compreensão técnica, mas igualmente a parte prática necessita
ser considerada, visto que, orientar o paciente para efetivar a posição inexata
pode fazer com que ele se mobilize durante o exame afetando inteiramente a
qualidade da imagem. Com intuito de uniformizar análise e esclarecimento das
imagens radiográficas, os especialistas desta função alcançaram o
entendimento sobre o ângulo de visão manuseado em cada exame. E são
separados da seguinte maneira: decúbito dorsal, ventral e lateral. Essas três
medidas irão informar se o paciente estará deitado sob o dorso, sob o abdômen
ou lado (direito ou esquerdo) (Counter, 2018).

4.4 FRATURA DE CLAVÍCULA

4.4.1 Estrutura Anatômica da clavícula

Com o seu formato em S, a clavícula é um osso classificado como longo,


curvado horizontalmente localizado no 1° arco costal (costela). Possuí duas
extremidades (externas e internas), duas faces (superior e inferior) e dois bordos
(anterior e posterior), articula medialmente com o manúbrio do esterno e

17
lateralmente com o acrômio da omoplata. Nos terços mediais apresenta forma
convexa, enquanto o terço lateral é côncavo, a face interior do terço lateral possui
tuberosidade que foi nomeado de tubérculo coracoide. A clavícula funciona como
uma estrutura óssea que mantem o comprimento do ombro, e proporcionando
estabilidade e um ponto de apoio para o movimento entre o membro superior e
o tronco (Lenza, 2010).

NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier,
2011.

As fraturas podem ser definidas como rupturas parcial ou total do osso e


classificadas em fraturas abertas ou fechadas, conforme a lesão na pele. Uma
fratura de clavícula é uma fratura do osso longo que percorre horizontalmente da
extremidade do esterno até a extremidade da omoplata (escápula). As fraturas
desse tipo ocorrem com frequência após quedas por cima do braço estendido ou
após um impacto direto, causam dor, inchaço, e as vezes pode causar
protuberância ou nódulo quando o osso é quebrado. Em geral, os médicos
constatam essas lesões tendo como base o exame físico, mas solicitam exames
radiológicos para determinar a extensão e o local da lesão. Grande parte das
fraturas de clavícula ocorre no meio do osso, quando o osso quebrado se
mantém no lugar, é classificada como fratura não deslocada, quando osso sai
do lugar é classificada como fratura deslocada, a maioria das fraturas de

18
clavícula requer somente tipoia, mas alguns tipos de fraturas precisam de
intervenção cirúrgica (Recipp, 2016).
No bebê a fratura de clavícula acontece com frequência durante o parto
normal com complicação, e pode ocorrer quando recém-nascido já for mais velho
devido a segurar de forma incorreta ou quedas sofridas pelo bebê. As fraturas,
costumam cicatrizar rapidamente, sendo capaz de estar curada em 2 a 3
semanas, sem haver complicações (TUASAUDE, 2015).

4.4.2 Dosimetria das Radiações ionizantes

Os Recém-Nascidos por serem mais suscetíveis aos efeitos das


radiações ionizantes, requerem cautela e conhecimento de técnicas adequadas
para evitar exposições desnecessárias. Noções de fatores técnicos dosimétricos
influenciam na limitação de doses, como por exemplo: quanto maiores as doses
absorvidas, maiores será a possibilidade de danos (Boëchat, 2007).
Com o intuito de preservar à saúde dos profissionais e dos pacientes aos
efeitos das doses absorvidas pela radiação ionizante as Diretrizes de Proteção
Radiológica foram desenvolvidas mediante a dosimetria. Os limites máximos de
doses admissível para cada indivíduo foram determinados após análises de
estudos das características das radiações ionizantes, como também o seu
comportamento e sua inteiração com a matéria, e é por meio da dosimetria que
determinamos esses fatores, em síntese a Dosimetria trata-se de uma técnica
de medição que utiliza um dispositivo ou um equipamento designado dosímetro
capaz de medir as grandezas radiológicas de forma direta ou indireta, apesar de
que nem todas as grandezas radiológicas determinadas podem ser medidas
(Tauhata et al, 2014).

4.4.3 Grandezas Dosimétricas e de Proteção Radiológica

Exposição (x)

Aplicada em fótons de Raio X e Raio Gama, a exposição foi uma das


primeiras tentativas utilizadas para mensurar a radiação ionizante. Representada

19
por X, a exposição é igual a quantidade de carga dQ dividida pela massa dM
(Benevides, 2015).
𝑑𝑄
4.4.3.1 X= 𝑑𝑀 → Unidade: C k𝑔−1

Unidade
Sua medida é em R (Roentgen), onde 1R = 2,58.10−4 Ck𝑔−1
(coulomb/quilograma)

Dose Absorvida

Simbolizada por (D), a dose absorvida refere-se à quantidade de dose que


um tecido ou órgão absorveu. É o quociente entre a relação de energia (E)
transferida para uma quantidade de massa (M) (Benevides, 2015).
𝑑𝐸
4.4.3.2 D = 𝑑𝑀 → Unidade: Gy = J𝐾𝑔−1

Unidade
Sua medida é em Gray (Gy), onde 1 Gray = 100 rad (Radiation Absorved Dose)
= 1J/kg (joule/quilograma)

Dose Equivalente (𝐻𝑇 )

A dose equivalente relaciona a dose absorvida com o tipo de radiação que


o tecido ou órgão absorveu, isto é, a mesma dose com radiações distintas,
produzindo assim danos biológicos diferentes por divergentes radiações.
Portanto, a dose equivalente é a quantidade média obtida da dose absorvida 𝐷𝑇,𝑅
de todo o tecido ou órgão T, multiplicado pelo fator de ponderação da radiação
(R. Braga, 2016).
4.4.3.3 𝐻𝑇 =∑ 𝑊𝑅 .𝐷𝑇,𝑅

onde, 𝑊𝑅 é o fator de ponderação da radiação.


Unidade
→ Unidade: Sv (Sievert)

20
Dose Efetiva (E)

A Dose Efetiva está ligada à radio sensibilidade de um tecido ou órgão


concernente a dose equivalente, esta grandeza é expressa por:

4.4.3.4 E=∑𝐻𝑇 . 𝑊𝑇

Onde, E é a somatória de todas as doses equivalentes 𝐻𝑇 e 𝑊𝑇 é o fator


de critério de tecidos e órgãos (KOMATSU, 2013).
Unidade
→ Unidade: Sv (Sievert)

4.5 Proteção Radiológica

A ionização pela radiação pode trazer serias complicações ao organismo.


As vezes serão percebidas de imediato, mas na maioria das vezes só serão
vistas após longos anos. Quando os fótons de partículas interagem com as
moléculas do corpo humano elas podem causar uma instabilidade causando
assim a ionização do meio levando até mesmo a alteração dessas moléculas,
podendo ser um fator ainda mais grave quando ocorre no DNA. Sendo capaz de
variar entre a mutação e a Apoptose celular. A apoptose se dá devido a uma
quantidade exacerbada na dose de raios e é bastante temida, pois quando
ocorrida em grande escala pode levar à perda das funções vitais de um órgão.
Por outro lado, o efeito estocástico, um efeito tardio, que tem como exemplo o
câncer, acontece por meio de mutações dessas células saudáveis. Desse modo,
faz-se necessário o uso de medidas preventivas especialmente em pacientes
pediátricos que são mais vulneráveis à radiação em relação aos adultos, uma
vez que seus tecidos ainda estão em desenvolvimento (Santos et al, 2019).
As práticas Radiológicas quando bem empregadas, podem ser benéficas
para a saúde, como também podem ser prejudiciais se não adequadas
corretamente. Para minimizar os riscos de exposições desnecessárias foi criada
a IRCP (INTERNATIONAL COMMISSION ON RADIOLOGICAL PROTECTION),
que estabelece normas de requisitos básicos de proteção aos efeitos nocivos da

21
radiação, no Brasil o órgão responsável por estabelecer regulamentos e normas
em radioproteção é a CNEN (COMISÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR)
(OKUNO, 2013).
Estabelecido pela CNEN, os três princípios básicos para Radioproteção: a
justificação, a otimização e a limitação de dose. No princípio da Justificação é
vedado qualquer exposição não justificável, na área médica todas as
particularidades serão analisadas desde as condições dos pacientes, indicações
clínicas e até seus proveitos, após serem desconsideradas outras
possibilidades. O princípio da Otimização concerne ao princípio do ALARA ‘’As
Low As Reasonnably Achievable’’, ou seja, as doses devem ser tão baixas
quanto possível. Já o princípio de limitação de dose deve ser cumprido de acordo
aos limites definidos que se embasam em normas internacionais (MADRIGANO,
2014).

22
5. CONCLUSÃO

Considera-se pertinente concluir que dentro do tema abordado nesse


trabalho, foi possível descrever, demonstrar e analisar as Técnicas radiológicas,
fraturas de clavícula, pediatria (crianças de 0 a 12 anos) e dosimetria, dado o
conceito de estudo da posição dos pacientes para melhor visualização;
acidentes mais frequentes; quantidade de dose que foi irradiada e os seus riscos
ao paciente e os aparelhos utilizados na realização do exame. Com tal estudo,
buscou-se evidenciar os fatos pediátricos, dosimétricos e técnicos na área da
radiologia apresentando a periculosidade de tais eventos e a necessidade de
atentar-se a radioproteção, posicionamento e técnica utilizada e que tem sua
extrema importância no contexto dos estudos acadêmicos de radiologia.
Foi descrito com detalhes os acidentes, a realização do exame e das
técnicas, sendo enfático ao apresentar tais técnicas; atentando-se ao teórico da
dosimetria e os riscos da mesma abrangendo o conhecimento da radioproteção,
assim podendo evitar ou ter um baixo nível de exposição. Além disso, observou
a clarificação da pediatria radiológica, posicionamento em crianças e os
aparelhos utilizados no exame.
Dado isto, conclui-se que, através dessa pesquisa, é certo que as
informações obtidas aqui e que foram apresentadas, são suficientes para obter-
se um certo grau de confirmação dos objetivos propostos.

23
6. REFERÊNCIAS

TELEMEDICINAMORSCH, José Aldair Morsch. O QUE É POSICIONAMENTO


RADIOLOGICO, 2019. Disponível em:
<https://telemedicinamorsch.com.br/blog/posicionamento-em-radiologia>.
Acesso em 26 de março de 2019.

NUCLEORAD. DOSIMETRIA PESSOAL, 2019. Disponível em:


<https://www.nucleorad.com.br/site/servico/dosimetria-pessoal/20>. Acesso em
02 de novembro de 2019.

BOËCHAT, Márcia Cristina Bastos. Melhor prática em radiologia pediátrica: um


manual para todos os serviços de radiologia. Cadernos de Saúde Pública,
[S.L.], v. 23, n. 4, p. 978-979, abr. 2007. FapUNIFESP (SciELO).
http://dx.doi.org/10.1590/s0102-311x2007000400026.

TAUHATA, Luiz et al. RADIOPROTEÇÃO E DOSIMETRIA:


FUNDAMENTOS. IRD: CNEN, Rio de Janeiro, v. 10, p. 173-207, abr. 2014.
Disponível em:
http://appasp.cnen.gov.br/seguranca/documentos/FundamentosCORv10.pdf.
Acesso em: 25 set. 2021.

BENEVIDES, Clayton Augusto. Avaliação espectroscópica de corantes


orgânicos submetidos a raios-X: aplicação em dosimetria de radiação
ionizante. UFPE: CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS PROGRAMA
DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA, Recife, p. 21-23, 25 fev.
2015. Disponível em:
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/14091/1/Benevides_Clayton_Te
se_Eng_Eletrica_2015.pdf. Acesso em: 27 set. 21.

KOMATSU, Cássio Vilela. Avaliação da dose de radiação ocupacional em


medicina nuclear nos exames de cintilografia de perfusão miocárdica. 2013. 67

24
f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Biomédica) – Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, Curitiba, 2013

BRAGA, Kelmo Lins. ESTUDO, UTILIZANDO O CÓDIGO M0CNPX, DA


RADIAÇÃO ESPALHADA E PRODUZIDA PELAS PAREDES DE SALAS DE
RADIOTERAPIA E SEUS EFEITOS SOBRE DOSES EQUIVALENTES, DOSES
EFETIVAS E FATORES DE RISCO PARA CARCINOGÊNESE
RADIOINDUZIDA NOS PACIENTES. Instituto Militar de Engenharia, Rio de
Janeiro, p. 41-45, jan. 2016. Disponível em:
https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/9194/1/Cap%20Kelmo.pdf.
Acesso em: 22 set. 2021.

RDICOM, Robson Fagundes. TUDO SOBRE POSICIONAMENTOS


RADIOLOGICOS E COMO UTILIZA-LOS, 2021. Disponível em:
<https://rdicom.com.br/blog/posicionamentos-radiologicos/>. Acesso em 15 de
abril de 2021.
COUTER, Naum Carlos. A TECNICA RADIOLOGICA QUE SERVE PARA O
DIAGNOSTICO E AUXILIA NO TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER, 2018.
Disponível em: <http://conter.gov.br/site/noticia/tomografia-
computadorizada#:~:text=PET%2DTC-
,A%20t%C3%A9cnica%20radiol%C3%B3gica%20que%20serve%20para%20o
%20diagn%C3%B3stico,no%20tratamento%20contra%20o%20c%C3%A2ncer
&text=%E2%80%9CO%20t%C3%A9cnico%20controla%20o%20tempo,respon
s%C3%A1vel%20pelo%20processamento%20das%20imagens>. Acesso em
12 de abril de 2018.

25

Você também pode gostar