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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DE PERNAMBUCO – CAMPUS RECIFE


DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE AMBIENTE, SAÚDE E
SEGURANÇA
CURSO DE TENOLOGIA EM RADIOLOGIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

NOME DO ALUNO

RECIFE, PE
2020
NOME DO ALUNO

Matrícula: 201

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório apresentado à coordenação do curso de


Tecnologia em Radiologia do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco -
Campus Recife, como requisito parcial à obtenção
do título de Tecnólogo em Radiologia.

Professor Avaliador: Luciano Souza de Lima

RECIFE, PE
2020
AGRADECIMENTOS

Agradeço ao grande arquiteto do universo por me proporcionar a


oportunidade de me torna um Tecnólogo em Radiologia.

Ao IFPE, e A todos os meus professores, em especial, agradeço aos


professores Luciano Lima e Wilson Vieira por contribuírem para meu aprendizado e
crescimento profissional.

Ao CNPq pelo apoio financeiro ofertado, viabilizando o desenvolvimento de


trabalhos de iniciação científica.

Por fim, agradeço aos membros do Grupo de Dosimetria Numérica (GDN)


pelo apoio, companheirismo e críticas.
RESUMO

Este relatório é uma breve descrição do período de estágio realizado pelo aluno do
curso de tecnologia em radiologia do instituto federal de educação, ciência e
tecnologia (campus Recife), no hospital das clínicas da universidade federal de
Pernambuco, para a obtenção do título de tecnólogo em radiologia. O estágio foi
realizado entre os dias 11/03/2019 e 29/07/2019, com carga horária semanal de 24
horas no setor de Diag-imagem, totalizando 486 horas. Este setor possui tomógrafo,
raio-x simples, seriógrafo, ressonância magnética e densitômetro ósseo que são
usados para o treinamento dos estagiários. Os diversos métodos de diagnóstico por
imagem disponíveis permitiram ao estagiário associar o conteúdo, teórico-prático
visto em sala de aula com a rotina de um hospital de grande porte. No setor de Diag-
imagem o estagiário pôde ter acesso a esses equipamentos e executar os exames,
sob a supervisão dos técnicos e/ou tecnólogos em radiologia. Com isso, foi possível
vivenciar o dia-dia do tecnólogo em radiologia e obter experiência prática.

Palavras chave: Tecnologia em radiologia; Estágio; Formação do tecnólogo em


radiologia;
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 5
2. DESCRIÇÃO GERAL DO HC-UFPE....................................................................6
3. PERFIL DO PROFISSIONAL TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA..........................7
3.1. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.............................................................8
3.2. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA...........................................................................8
3.3. RAIO-X SIMPLES..............................................................................................9
3.4. DENSITOMETRIA ÓSSEA..............................................................................10
3.5. RAIO-X CONTRASTADO................................................................................10
4. ATIVIDADES REALIZADAS NA DIAG-IMAGEM................................................12
4.1. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA...........................................................12
4.2. RESSONANCIA MAGNÉTICA.........................................................................14
4.3. RAIO-X SIMPLES............................................................................................16
4.4. DENSITOMETRIA ÓSSEA..............................................................................18
4.5. RAIO-X CONTRASTADO................................................................................19
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................21
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 23
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1. INTRODUÇÃO

A descoberta dos raios X em 1895, representou um grande avanço na medicina


e logo se popularizou. Já em 1898, foi realizada a primeira radiografia no Brasil.
Contudo, os perigos das radiações ionizantes eram desconhecidos por todos, o que
levou vários dos médicos e operadores dos equipamentos, ao redor do mundo, a
sofrerem com problemas de saúde (OLIVEIRA, 2013).

O uso seguro das radiações ionizantes só se tornou possível graças a formação


de profissionais capacitados. No Brasil, a maioria dos equipamentos emissores de
radiação ionizante são operados por técnicos em radiologia, que são profissionais
com nível técnico, ou por tecnólogos em radiologia que, por sua vez, são
profissionais com nível superior.

Para a obtenção do título de tecnólogo em radiologia além da carga horária


teórico-prática o aluno precisa cumprir ao menos 20% da carga horária prevista no
projeto pedagógico do curso na forma de estágio curricular supervisionado
(CONTER, 2011). Como a maior parte das vagas de trabalho estão na área da
saúde, boa parte dos alunos optam por estagiar em clínicas e hospitais (TOMAZ,
2017).

Os alunos do curso de tecnologia em radiologia do instituto federal de educação,


ciência e tecnologia (IFPE), são encaminhados para o Hospital das Clínicas (HC) da
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para a realização de seu estágio com
uma carga-horária total de 486 horas, pois a instituição de ensino possui uma
parceria com o Hospital.

O objetivo do estágio é fornecer experiências práticas dos mais diversos


conteúdos ministrados em sala de aula. Com isso, os alunos estagiários devem
auxiliar os técnicos e tecnólogos do hospital na realização de exames de tomografia
computadorizada, ressonância magnética, densitometria óssea, raio-x simples e
raio-x contrastado.

Este relatório apresenta uma descrição do período de estágio vivenciado pelo


aluno Whoody Alem Wanderley Araripe Farias no HC, entre os dias 11/03/2019 até o
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dia 29/07/2019, no setor de Diag-imagem, para a obtenção da carga horária de


estágio supervisionado do curso de tecnologia em radiologia do IFPE.

2. DESCRIÇÃO GERAL DO HC-UFPE

O HC, é um hospital universitário, ou seja, é um centro de formação de


profissionais e desenvolvimento de tecnologias. Por ser um hospital público, atende
à pacientes do sistema único de saúde (SUS). O HC está localizado nas
dependências da UFPE no bairro da cidade universitária, com fácil acesso por estar
as margens da BR-101. Foi inaugurado em 14 de setembro de 1979, e conta com 64
mil m2 de área construída (EBSERH, 2019).

Atualmente, o HC atua em diversas áreas da medicina como ortopedia e


traumatologia, cardiologia, neurologia, nefrologia, cirurgias, entre outras
especialidades. Por ser referência em algumas especialidades o HC, atende não
somente pacientes do Recife e região metropolitana, mas também, pacientes do
interior do Estado de Pernambuco (EBSERH, 2019).

O setor de radiodiagnóstico denominado Diag-imagem atende aos pacientes


internos do hospital e pacientes ambulatoriais. Nesse setor, estão disponíveis um
tomógrafo, um seriógrafo (usado em exames com contraste), um densitômetro
ósseo, um mamógrafo, dois equipamentos de raio-x simples e um equipamento de
ressonância magnética.
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3. PERFIL DO PROFISSIONAL TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA

A profissão de tecnólogo em radiologia é bastante abrangente. Por isso, este


profissional pode atuar em diversas áreas, desde a indústria até na área médica, em
clínicas e hospitais. A maior parte dos profissionais com formação em radiologia
(técnicos e/ou tecnólogos), que estão inseridos no mercado de trabalho, atuam na
área da saúde como pode ser visto na Figura 1.

Figura 1 - Atuação dos profissionais em radiologia no Brasil.

Fonte: TOMAZ, 2017.

Para exercer a profissão na área da saúde o tecnólogo em radiologia deve


possuir vasto conhecimento de anatomia e fisiologia, pois é o responsável pela
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qualidade da imagem e por registrar radiograficamente o objeto de interesse, seja


este um tumor, uma fratura ou outros quadros que podem se manifestar no paciente.

Ainda, o tecnólogo deve dominar os conceitos de física é proteção radiológica,


pois seja na operação do equipamento ou como responsável pelo setor de
radiodiagnóstico é ele que tem o papel de manter a segurança dos pacientes,
demais funcionários, público externo e do meio ambiente. Assim, deve empregar,
sempre, o princípio ALARA (As Low As Reasonably Achievable) acrônimo para
expressão tão baixo quanto razoavelmente exequível (BUSHONG, 2005).

3.1. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

A tomografia computadorizada (TC) surgiu nos anos 1971, e desde então passou
por diversas melhorias. Atualmente, é um método de diagnóstico muito empregado
para investigação de diversas patologias. Uma das principais vantagens da TC é a
formação da imagem em 3 dimensões. Com isso, é possível obter informações
anatômicas precisas para a confecção de um diagnóstico médico (NÓBREGA,
2005).

Entre outras atividades, para a correta realização do exame é necessário que o


tecnólogo posicione corretamente o paciente, informe sobre o exame e realize a
correta operação do tomógrafo que inclui:

 Selecionar o protocolo;

 Ajustar os fatores de exposição, quando necessário (kV e mA);

 Localizar a área do exame (scout);

 Definir o field of view (FOV);

 Administrar contraste, quando necessário;

 Documentar e processar as imagens;


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3.2. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

A Ressonância magnética surgiu como método de diagnóstico em 1982, apesar


de ser um fenômeno físico já investigado há algum tempo pela comunidade
científica. Neste exame não é usada radiação ionizante, pois a imagem é formada
pelo alinhamento dos spins nucleares dos átomos de hidrogênio (WESTBROOK,
2001).

Uma das principais características dos exames de ressonância magnética é a


ponderação das imagens em T1 e T2 que permitem a clara diferenciação entre
líquidos e gorduras, fornecendo imagens detalhadas de tecidos moles (HAAGA,
1996)

Entre outras atividades, para a correta realização do exame é necessário que o


tecnólogo selecione a/as bobinas que serão usadas, posicione corretamente o
paciente, informe sobre o exame e realize a correta operação do equipamento o que
inclui:

 Selecionar o protocolo;

 Manter contato com o paciente;

 Localizar a área do exame (scout);

 Definir o field of view (FOV);

 Administrar contraste, quando necessário;

 Documentar e processar as imagens;

3.3. RAIO-X SIMPLES

O exame de raio-x é um método de diagnóstico de baixo custo e de alta


disponibilidade, sendo por muitas vezes, este exame a primeira opção para
formação de um diagnóstico (BONTRAGER, 2003). Apesar de ser um exame
relativamente simples, pode fornecer informações importantes para caracterização
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do quadro do paciente. Dentre as atribuições do tecnólogo em radiologia para a


realização deste exame estão:

 Recepcionar o paciente na sala de exames;

 Confirmar a identificação do paciente;

 Realizar uma anamnese;

 Fornecer orientações sobre o exame;

 Posicionar o paciente;

 Selecionar os fatores de exposição;

 Processar e documentar as imagens;

3.4. DENSITOMETRIA ÓSSEA

A densitometria óssea é tida como padrão ouro para diagnóstico de osteoporose.


Na realização do exame é medida a densidade mineral óssea para detectar a perda
de massa óssea e o risco de fraturas associados ao quadro de osteoporose ou
osteopenia. Para a realização do exame o tecnólogo, entre outras funções deve:

 Manter uma rotina de controle de qualidade no equipamento;

 Recepcionar o paciente na sala de exames;

 Confirmar a identificação do paciente;

 Fornecer orientações sobre o exame;

 Posicionar o paciente;

 Processar e documentar as imagens;

3.5. RAIO-X CONTRASTADO


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Bastante similar ao exame de raio-x simples, as técnicas de raio-x contrastados


são empregadas associadas a materiais de alta densidade, denominados
contrastes, que permitem evidenciar órgãos ou estruturas. Em geral, iodo ou bário
são administrados para preencher cavidades do organismo e permitir a avalição
morfológica e de suas paredes.

Na realização de exames com contraste é usado o equipamento chamado


seriógrafo, também conhecido como telecomandado. Com esse equipamento é
possível obter imagens em tempo real à medida que o paciente ingere o contraste.
Na realização de exames contrastados o tecnólogo atua auxiliando o médico na
realização do exame e no registro radiográfico. Dentre as funções executadas pelo
tecnólogo neste setor destacam-se:

 Operar o equipamento;

 Processar e documentar as imagens;


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4. ATIVIDADES REALIZADAS NA DIAG-IMAGEM

As atividades desempenhadas na Diag-imagem, seguiram a escala passada pela


chefia do setor. Desta forma, foi feito um rodízio entre as áreas de cada método de
diagnóstico por imagem existente, com exceção da mamografia que é destinada as
estagiárias do sexo feminino.

Uma única modalidade de exame por imagem possui várias técnicas para a
obtenção de informações diagnosticas relevantes. Para a sua correta realização, é
necessário que o tecnólogo leve em conta os aspectos clínicos do paciente,
podendo adaptar o protocolo para realizar o exame. Por isso, nesta seção serão
discutidos os protocolos mais comuns de cada método de diagnóstico por imagem
realizados durante o período de estágio.

4.1. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

A área da tomografia do HC conta com uma sala onde está localizado o


tomógrafo de 128 canais como pode ser visto na Figura 2a. Além disso, ainda conta
com sala com leitos para atendimento médico e de enfermagem onde também é
feito o preparo do paciente. Por fim, entre elas está a sala de comando do
equipamento, com o console (2b) e a workstation (2c) do tomógrafo onde o médico
pode visualizar as imagens do exame.

Dentre os diversos protocolos possíveis para a realização de tomografia, durante


o período de estágio os mais realizados neste setor foram os protocolos para
abdome, para pesquisa de doenças renais; tórax para pesquisa de trombo
embolismo pulmonar (TEP) e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e
neoplasias e de crânio para pesquisa de acidente vascular cerebral (AVC) e
aneurismas cerebrais.
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Figura -2 Tomógrafo (a), comando (B) e workstation (C).

(a)

(b)

(c)

Fonte: o autor.
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4.2. RESSONANCIA MAGNÉTICA

O exame de ressonância magnética é o mais complexo dos exames de


diagnóstico por imagem. Por isso, este exame é o que mais exige experiência do
tecnólogo. Por conta do campo magnético existem várias normas de segurança para
acesso a sala de exames (Figura 3) e, por isso, requer uma atenção maior do
tecnólogo em radiologia com relação a entrada de materiais ferrosos em sala.

Figura 3- Porta de acesso a ressonância magnética.

Fonte: o autor.
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Além da complexidade própria da realização do exame a interface do


equipamento não e muito intuitiva, isso gerou mais dificuldade para o aprendizado
do exame. Contudo, poucos hospitais dispõem de um equipamento de ressonância
magnética (Figura 4) em Pernambuco. Por isso, poder atuar na prática com um
desses equipamentos foi uma experiência ímpar.

Figura 4 - Ressonância magnética.

Fonte: o autor.
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4.3. RAIO-X SIMPLES

Nessa especialidade foi cumprida a maior parte da carga horária do estágio. É


também, esta a área da Diag-imagem que atende o maior volume de pacientes,
sendo em média, realizados 60 exames por dia.

Para a realização das radiografias a Diag-imagem conta com dois equipamentos


de raio-x dispostos em duas salas distintas (8 e 9). Na Figura 5 é mostrado o
equipamento instalado na sala 8. Além disso, as salas contam com banheiros, pois
se preciso fosse, os pacientes eram orientados a vestir a bata do hospital para que
objetos metálicos das roupas ou acessórios não gerassem artefatos de imagem.

Figura 5 - Aparelho de raio-x da sala 8.

Fonte: o autor.

Após o recebimento da ficha do paciente os profissionais deviam redobrar a


atenção nas requisições dos exames e realizá-los de acordo com a indicação
patológica para que não fosse solicitado imagens complementares.
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A experiência de tratar direto com o paciente e realizar o exame foi importante


para o aperfeiçoamento das técnicas radiográficas durante o estágio, uma vez que,
nesse setor os estagiários podiam realizar muito dos exames, desde que,
estivessem sob a supervisão direta de um dos técnicos do hospital.

A realização dos mais variados exames foram solicitados. Contudo, boa parte
dos exames eram solicitados pelos médicos ortopedistas e cirurgiões. Com isso, as
técnicas mais comuns durante o período de estágio foram as radiografias de joelhos
em AP e perfil médio-lateral; e AP de tórax, para parecer cardiológico, cujo os
posicionamentos são mostrados nas Figuras 6 e 7.

Figura 6 – (a) AP do joelho e (B) perfil médio-lateral do joelho.

Fonte: BONTRAGER, 2003; (b) VIEIRA, 2019.


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Figura 7 - PA de tórax.

Fonte: BONTRAGER, 2003.

4.4. DENSITOMETRIA ÓSSEA

O exame de densitometria óssea é de fácil realização, pois são feitos em


pacientes ambulatoriais, por isso, o quadro clínico do paciente não impacta no
tempo de realização ou dificulta o exame. Ainda, o posicionamento do paciente é
simples e com poucos apoios e instruções o paciente consegue realizar o exame.

Por usar baixas energias de raios X, durante a realização do exame o tecnólogo


em radiologia permanece na sala de exames ajustando parâmetros do exame no
comando do equipamento (apontado com seta na Figura 8).
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Figura 8 - Densitômetro ósseo.

Fonte: o autor.

4.5. RAIO-X CONTRASTADO

O raios-x contrastado (telecomandado) é composto por uma sala de amplo


espaço composta por: cabine de comando, mesa e bucky, e ainda uma pequena
área onde ficam armazenados os contrastes iônicos e não iônicos, luvas, máscaras,
seringas, vestimentas e materiais de suporte como um todo para o exame.

O serviço atende pacientes ambulatórias, internos e encaixes quando solicitados


pelos médicos. O quantitativo de atendimento fica de acordo com o nível de exames
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que forem realizados no dia. A radiografia contrastada une as radiografias simples a


substâncias radiopacas, normalmente iodo ou sulfato de bário, que permite estudar
a forma e as paredes do organismo. Com isso, podem mostrar tumores, ulcerações,
estreitamentos, obstruções, dilatações geralmente estomacais, intestinais e renais.

O exame é realizado pelo médico e o papel do técnico/tecnólogo é preparar o


contraste, posicionar o paciente na mesa ou no bucky-mural, realizar ou assessorar
o médico colaborando na realização das imagens.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para aproveitamento do estágio buscou-se entender a rotina do hospital e


associar os conteúdos de física e das ciências médicas à prática hospitalar. Para
tanto, foi necessário entender o funcionamento dos diversos equipamentos de cada
setor, o quadro fisiopatológico e sintomas apresentados pelos pacientes, a
importância do posicionamento do paciente e a relação do equipamento com este
último.

Pela variedade de especialidades médicas no hospital, os mais variados tipos de


exames diagnósticos foram executados na Diag-imagem. Portanto, foi possível
analisar como os diversos quadros patológicos necessitam de técnicas radiológicas
variadas para a obtenção de informações diagnósticas. Com isso, foi possível
entender a importância da mudança de parâmetros de exposição e posicionamento
para diferentes patologias.

Portanto, com a prática executada durante o período de estágio, foi possível


consolidar os conhecimentos teórico-práticos e, aprender outros conteúdos inerentes
a atividade profissional de um tecnólogo em radiologia.

É importante ressaltar que todas as atividades exercidas no estágio, foram


monitoradas através de dosímetro individual. Tal equipamento era deixado no
quadro de dosímetros do hospital, ao fim do expediente, com os dosímetros dos
demais funcionários (Figura 9). E ao início de uma nova jornada sempre utilizado e
mantido na altura do tórax.
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Figura 9 - Quadro de dosímetros.

Fonte: o autor.
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REFERÊNCIAS

BONTRAGER, K. L. Tratado de técnica radiológica e base anatômica. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

BUSHONG, S. C. Manual de radiologia para técnicos. Madrid: Elsevier, 2005.

CONSELHO NACIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA (CONTER). Regula e


Disciplina o Estágio Curricular Supervisionado na Área das Técnicas Radiológicas.
Resolução n. 10 de 11 de novembro de 2011. Disponível em:
<http://www.conter.gov.br/uploads/legislativo/n._102011.pdf>. Acesso em: 21 dez.
2019.

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES (EBSERH). Disponível


em:< http://www2.ebserh.gov.br/web/hc-ufpe>. Acesso em: 07 dez. 2019.

HAAGA, John R., LANZIERI, Charles F., SARTORIS, David J. Tomografia


computadorizada e ressonância. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.

NOBREGA, A. I. Manual de tomografia computadorizada. Editora Atheneu, 2005.

OLIVEIRA, S R. Trabalhadores Técnicos em Saúde: aspectos da qualificação


profissional no SUS. Rio de Janeiro: Corbã Editora, 2013. Disponível em:
<https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/8650/2/Livro%20EPSJV%20012382.pdf>.
Acesso em: 09 jan. 2020.

TOMAZ, L. C. A situação da Radiologia no Brasil. Curie&rontgen, Brasília, v. 01, n.


01, p.04-09. Disponível em: <http://www.conter.gov.br/uploads/revistas/cr1ed.pdf>.
Acesso em: 04 jan. 2020.

VIEIRA, M. P. M. M. Posicionamentos radiológicos dos membros inferiores.


Disponível em:
<http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/images/documentos/Posicionamentos_radi
ologicos_membros_inferiores.pdf>. Acesso em: 22 dez. 2019.

WESTBROOK. Manual de técnicas de ressonância magnética. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2001.

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