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CURSO DE ODONTOLOGIA
Lauro de Freitas
2023
GEISIELE ALMEIDA SANTOS
Lauro de Freitas
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................... 04
2 DESENVOLVIMENTO. ............................................................................ 06
3 CONCLUSÃO ........................................................................................ 08
APÊNDICE.. ............................................................................................ 10
1. INTRODUÇÃO/ JUSTIFICATIVA
Em 1922, Zulaf descreveu um método que utilizava uma fonte de raio x de colimação
linear estreita, que fazia a tomada radiográfica superior ou inferior. Aparelho esse que
foi denominado raio x panorâmico. Em 1946 Paatero ignorando as demais pesquisas
anteriores, apresentou um método de colimação linear estreita e as orientações básicas
para a radiografia panorâmica. Utilizando um filme intra-bucal e uma fonte de raio x
estacionária, conseguiu solucionar problemas técnicos vistos anteriormente. Paatero
aplicou então o conceito de utilização do filme extrabucal, nesse método filme e paciente
se moviam em uma mesma velocidade mantendo o feixe de raio x estacionário, técnica
essa que foi denominado como Pantomográfica, combinação de panorâmica e
tomografia. Somente em 1950 com a ajuda de um engenheiro finlandês Nieminen,
conseguiu construir um aparelho experimental com dois eixos de rotação. Paantero
registrou os termos Pantomografia e Ortopantomografia, em 1957 um ortopantomografo
foi desenvolvido com três centros de rotação, instalado na Universidade de Helsinque,
seguiu em testes clínicos até 1960. A pantomografia é basicamente a técnica que
permite movimento sincronizado entre o tudo do aparelho de raio x e o filme, em sentidos
opostos de tal forma que o fulcro desse movimento incida sobre a estrutura que se
deseja visualizar. Aparelhos panorâmicos em sua maioria utilizam o princípio
tomográfico com ligeiras modificações. São tipos especiais de aparelhos de raios x
destinados a registrar radiograficamente seções curvas dos tecidos bucais.
O registro das estruturas do lado direito e esquerdo é obtido através da movimentação
do filme e do tubo de raio x em função de eixos de rotação selecionados com velocidade
linear igual, possibilitando-se obter um corte radiográfico no nível das estruturas
dentoalveolares, planificá-las e colocas em um filme.
Premiado como um "best-seller" dos centros de radiologia, a radiografia panorâmica
possui uma série de benefícios desejáveis, como preço acessível, facilidade de uso,
ampla cobertura para diagnósticos abrangentes. É uma ferramenta de diagnóstico
essencial para uma variedade de problemas que exigem uma visão ampla da cavidade
bucal, incluindo condições dentárias e ósseas, monitoramento do crescimento do
desenvolvimento e dentes impactados. Além disso, pacientes com limitações ao
exame oral, como trismo, náusea ou restrições anatômicas, também podem se
beneficiar. Através de apenas uma aquisição na panorâmica, conseguimos visualizar
todos os dentes. No entanto, para obter a mesma cobertura com radiografias
intraorais, precisaríamos fazer uma série de 14 levantamentos periapicais.
A experiência deste curso pretende auxiliar outros projetos interdisciplinares
semelhantes, na organização dos estudos preliminares de planejamento integral do
tratamento odontológico. Com isso, pretende-se cumprir as diretrizes da extensão
universitária de indissociabilidade ensino/extensão e de impacto e transformação
acadêmica, uma vez que o uso de radiografias panorâmicas são apresentadas
diariamente em consultórios odontológicos como exame complementar no diagnóstico
dessa forma é importante capacitar o estudante para a correta visualização de estruturas
anatomia para a realização de laudos, utilizando-se termos específicos para cada
situação apresentada em diferentes radiografias.
Foram realizados laudos radiográficos dos pacientes da Faculdade UNIME - Lauro de
Freitas, por extensionistas, previamente sendo treinados e calibrados que
desconheciam os tipos de laudos, esse treinamento e essa calibração foram feitos tendo
por base exercícios de análises das radiografias panorâmicas.
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
1° ENCONTRO:
Chegando ao encontro de estágio em meu primeiro dia, encontrei-me com a
professora que iria ser minha supervisora a qual me recebeu com simpatia e
relembrou sobre o que seria “normal” na anatomia. No mesmo dia após o
pequeno resumo a professora separou o alunos em duplas e logo foi iniciado as
análises diagnósticas dos laudos pelos extensionistas.
ENTRE O 2° AO 4° ENCONTRO:
Existem uma série de itens que precisam estar incluídos em um laudo radiológico,
garantindo assim que ele contenha um resumo das informações dos exames de
imagem dos pacientes.
É imprescindível que o laudo radiológico traga qual é o tipo do exame, logo no início
do laudo deve haver uma identificação se é panorâmica em topo ou oclusão.
Em uma parte do laudo radiográfico mostra as observações e descobertas do
extensionista em relação à cada área anatômica, examinada na imagem. No caso
das panorâmicas, obviamente, as observações não se limitam apenas à região dos
dentes e arredores. O aluno precisa indicar se cada área analisada foi considerada
normal ou anormal assim, necessita fazer suas considerações, apontando os
resultados do exame. Como por exemplo: “Facetamento do polo anterior dos
côndilos mandibulares” ou “extensão alveolar dos seios maxilares”. Além disso são
observadas itens como anomalias de desenvolvimento dental e óssea, impactação
de terceiro molar e sua relação com canal mandibular, posicionamento de dentes,
estrutura coronal, presença ou não de lesões periapicais, problemas do tecido óssea
de suporte e quaisquer outra imagem que desvia da normalidade, como informado
acima.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
White, Stuart C, and Michael J Pharoah. Oral Radiology : Principles and Interpretation.
Missouri, Mosby, 2009. Acesso:26/05/23
IMAGEM 3: GRUPO