Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CENTRO UNIVERSITÁRIO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
JUAZEIRO DO NORTE-CE
2018
GABRIEL DA SILVA FERREIRA
JUAZEIRO DO NORTE-CE
2018
RESUMO
The external radicular resorption is a pathological occurrence where there is destruction of the
dental structures, caused by the action of activated clasts, being characterized by progressive
or transitory loss of cement or cementum and dentine. When more invasive, it can lead to loss
of dental unit. Its etiology is of infectious origin or derived from a traumatic process, where
there must be a radiographic monitoring with more attention aimed to these cases, which are
more frequent the occurrence of resorption. The objective of the present study was to analyze,
by the means of a literature review the main clinical and radiographic characteristics of
external resorption, differ it from other types of resorptive processes, with the purpose of
obtaining a correct treatment conduct. Scientific articles and periodical publications were used
in the international databases PubMed, Scielo, Scholar Google and books with scientific
merit. The radical resorptions are classified in relation to their location between inflammatory
external resorption, these, are still divided in relation to nature, between external
inflammatory resorption (which is subdivided into external apical, lateral resorption, and
cervical resorption) and substitutive. The resorptive processes are hard to diagnose, classify
and treat, since, in most of the times, it occurs in a silent and asymptomatic way, being
detected only in routine clinical and radiographic exams. The prognosis of the inflammatory
resorption is satisfactory as the inflammatory stimulus is removed. As for the cervical and by
substitution resorptions may present an unfavorable prognosis the greater the degree of tissue
impairment and the advancement of the resorptive processes. It is of great importance that the
oral surgeons have a multidisciplinary view and the ability to interpret radiographically each
type of process to conduct the correct treatment, since, each of them have a specific conduct
and that when early diagnosed favors the cure.
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 8
2 METODOLOGIA................................................................................................................ 10
3 REVISÃO DA LITERATURA .......................................................................................... 11
3.1 Definição e etiologia ........................................................................................................ 11
3.2 Classificação e evolução .................................................................................................. 14
3.3 Diagnostisco diferencial - caracteristicas clínicas e radiográficas. ................................. 17
3.4 Tratamento e prognóstico ................................................................................................ 20
4 RESULTADOS .................................................................................................................... 24
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 26
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 27
8
1 INTRODUÇÃO
O objetivo do presente estudo foi analisar por meio de uma revisão de literatura o
diagnóstico diferencial entre os processos de reabsorção externa, bem como a conduta clínica
para cada tipo de reabsorção.
10
2 METODOLOGIA
3 REVISÃO DA LITERATURA
Inflamatória
Reabsorção Radicular Interna
Por substituição
Superficial
Lateral
Reabsorção Radicular Externa Transitória
Inflamatória Cervical
Progressiva
Apical
Por substituição
Reabsorção Radicular
Interna/Externa
Figura 1: Classificação das Reabsorções radiculares progressivas
As reabsorções externas inflamatórias podem ser classificadas por sua localização em:
apical, reabsorção dentária externa do segmento médio (lateral) e reabsorção dentária externa
cervical invasiva. (LOPES, SIQUEIRA, 2010)
A reabsorção dentária externa lateral é localizada na porção media e/ou apical da raiz,
a face radicular externa fisiologicamente está protegida pelo ligamento periodontal e pelo
cemento, e os casos em que ocorre a perda ou dano no ligamento periodontal poderá ter inicio
ao um processo de anquilose. No exame radiográfico há uma perda contínua de tecido dental
associado a zonas radiolúcidas persistentes no osso adjacente, podem estar localizadas nas
faces laterais (mesial e distal) ou vestibular ou palatina (LOPES, SIQUEIRA, 2010).
A reabsorção externa, quando é mais invasiva pode levar a perda da unidade dental, e
esse processo inicia-se na superfície externa da raiz, onde a dentina ficou desnuda e assim, as
células clásticas do periodonto adjacente, passam a destruir a dentina em qualquer face. As
principais causas das clínicas indutoras reabsorções cervicais são: o traumatismo dentário e o
clareamento dentário interno. O traumatismo dentário que predomina como causa desses
casos é a concussão, a qual o paciente nem se lembra de relatar, pela sua frequência quase
diária e por ser assintomática. (ANDREASEN e HJORTING-HANSEN, 1966)
Na reabsorção por substituição ocorre uma remodelação óssea rápida e constante das
estruturas mineralizadas, que substitui a dentina com a formação contínua de osso, inclusive
na superfície periodontal do alvéolo dentário (CONSOLARO, 2002). O mecanismo da
reabsorção por anquilose acontece, frequentemente, quando os restos epiteliais de Malassez
são eliminados, sendo geralmente induzido por traumatismos dentais, de intensidade leve,
como a concussão, até os mais graves, como a avulsão. Durante o processo de anquilose
alvéolo dentária, ocorre a remodelação óssea envolvendo também os tecidos mineralizados
dentários, que serão gradativamente reabsorvidos e substituídos por osso, por isso, o termo
reabsorção dentária por substituição. Portanto, diante da reabsorção por substituição, deve-se
considerar sucesso, o fato do dente ser mantido na boca, exercendo sua função e estética até
que o paciente obtenha seu crescimento total. Entretanto, ainda não há medicamentos ou
tratamentos que contenham total eficácia para controlar a reabsorção por substituição.
(CONSOLARO, 2002).
Ainda segundo Consolaro (2016) os dentes contêm quatro pontos vulneráveis para as
reabsorções ou quatro pontos-chave que os protegem delas: cementoblastos, junção
amelocementária, odontoblastos e restos epiteliais de Malassez. Por sua vez, os dois
mecanismos da reabsorção dos tecidos dentários mineralizados são:
A ocorrência das reabsorções dentárias não pode ser prevista tornado o diagnóstico a
chave para a condução dos achados patológicos através dos exames clínicos de rotina. O
exame radiográfico rotineiro tem papel fundamental na identificação de algumas patologias,
como a reabsorção interna. A dificuldade do diagnóstico é também constituída pela
necessidade em se diferenciar a reabsorção interna (iniciada no interior do tecido pulpar) da
externa (iniciada no periodonto) (MELO, 1998). O diagnóstico diferencial das reabsorções
consiste na habilidade de se interpretar radiograficamente estruturas dentárias normais. A
reabsorção interna e externa pode ocorrer em qualquer superfície do dente em contato com
tecido vital. A maioria das lesões reabsortivas internas são simétricas, bem definidas e nítidas
e podem ocorrer em qualquer superfície interna da raiz formando um defeito uniforme em
densidade. A reabsorção externa pode ocorrer em qualquer superfície lateral da raiz, podendo
aparecer sobreposta pelo sistema de canais radiculares, dificultando o diagnóstico
(GARTNER et al., 1976).
Entretanto, se não for diagnosticada e tratada, ela evolui e então promove uma
comunicação com o canal radicular, definindo a classe 3. Radiograficamente, observa-se um
aspecto de “roído de traça” na raiz, mas, consegue-se delimitar a luz do canal. Quando o
processo de reabsorção se expande circunferencialmente e em direção cervico-apical,
classifica-se a reabsorção invasiva como classe 4. A taxa de sucesso para essa categoria é em
torno de 12,5%, muitas vezes contra indicando um tratamento devido ao baixo prognóstico e
grande possibilidade de insucesso. (HEITHERSAY, 2004).
Vasconcelos et al. (2012) relatam dois casos que em que foram levantadas duas
primeiras hipóteses diagnósticas: reabsorção radicular interna ou reabsorção cervical invasiva.
Nos dois casos relatados neste trabalho, o CBCT possibilitou avaliar a extensão real do
defeito da raiz, revelando possíveis pontos de comunicação com o espaço periodontal. Além
do padrão difuso e reabsorção irregular, provando o diagnóstico de reabsorção cervical
invasiva. Os casos ilustram as vantagens do CBCT no diagnóstico da reabsorção invasiva
20
cervical. A combinação com informações clínicas foi essencial para o diagnóstico diferencial
entre a reabsorção radicular interna e a reabsorção cervical invasiva.
Patel e Dawood (2007) analisaram um estudo sobre situações onde não foi possível
chegar ao diagnóstico somente com as radiografias convencionais, demonstrando a
importância da tomografia computadorizada e a supremacia da utilização do feixe cônico para
determinar o correto diagnósticos das reabsorções externas, sendo verificados dois casos
clínicos em que foram realizadas a radiografia convencional e, posteriormente, a tomografia
computadorizada, observando a larga diferença da extensão da reabsorção quando visualizada
nesta, em relação a primeira. Relataram ainda, que a tomografia computadorizada do feixe de
cone é uma adição útil ao endodontista para o tratamento de problemas endodônticos
complexos, pois emitem doses de radiação mais baixas em comparação com as radiografias
tradicionais e a precisão geométrica dos objetos digitalizados torna o CBCT ideal o
planejamento correto. Da mesma forma, Choudhury, Priyadarshini et al. (2015) relataram a
necessidade do planejamento digitalizado principalmente em casos de reabsorções idiopáticas
com múltiplos sítios.
as faces distal e mesial. Já a tomografia, revelou a presença de reabsorção radicular nas faces
vestibular, mesial e distal. O dente foi levado a exodontia, onde foi observado e comparado
com as imagens em 3D, que confirmaram a extensão da lesão. Perceberam que essa segunda
técnica é muito importante, pois oferecem imagens não vistas na radiografia convencional.
4 RESULTADOS
Foi feito um levantamento de 20 artigos de casos clínicos dos últimos 10 anos, e observados os métodos para chegar ao diagnóstico
correto, os tratamentos realizados, bem como o material utilizado e os resultados obtidos.
Tabela 1. Casos clínicos de reabsorção radicular externa, tratamento e proservação, realizados entre 2008 e 2017.
DESCRIÇÃO DO CASO
ANO AUTORES TRATAMENTO REALIZADO PROSERVAÇÃO
CLÍNICO
NIKOLIDAKIS, D. et al, 2008. Caso I – Reabsorção cervical Intervenção cirúrgica e restauração da Após 3 anos, foi observada uma reparo, sem
externa reabsorção com cimento de ionômero de sinais e sintomas da reabsorção.
vidro, sem necessidade de realizar o
2008 tratamento endodôntico.
BALLAL, V; KUNDABALA, Caso II – Reabsorção inflamatória Foi tratada endodonticamente por 2 anos Ao fim dos 2 anos o prognóstico foi favorável.
M; BHAT, K. S. 2008. com medicação de hidróxido de cálcio
misturado com propilenoglicol.
ÖKTEM, Z. B. et al, 2009. Caso I – Reabsorção externa Tratamento endodôntico com medicação Após 24 meses, não foram observados sinais
2009 inflamatória intracanal de hidróxido de cálcio. de patologia.
YILMAZ, H; KALENDER, A; Caso I – Reabsorção cervical Após a intervenção cirúrgica e o tratamento Após 1 ano não demonstra alterações
2010 CENGIZ, E. 2010. do canal radicular, a reabsorção foi selada patológicas no exame clínico e radiográfico.
com agregado de trióxido mineral.
KIM, S; YANG, S. 2011. Caso I – Reabsorção inflamatória O tratamento endodôntico foi realizado após O pós-operatório revelou cicatrização
a intervenção cirúrgica. A reabsorção foi completa da lesão.
descontaminada a raiz foi reparada com
cimento de ionômero de vidro modificado
com resina.
Caso II – Reabsorção cervical O tratamento endodôntico foi realizado com Após 6 anos com radiografia e tomografia
2011 FERNÁNDEZ, R; RINCÓN, J.
invasiva agregado de trióxido mineral. computadorizada com feixe de cone revelou
G. 2011. cicatrizacão completa.
ASGARY, S; NOSRAT, A; Caso III – Reabsorção Foi tratado com medicação de hidróxido de Os exames clínicos e radiográficos posteriores
SEIFI, A. 2011. inflamatória cálcio e obturado usando cimento de mistura mostraram o dente funcional e ausência de
de cálcio enriquecido (CEM). patologia.
KIM, Y. et al, 2012. Caso I – Reabsorção cervical Foi feito o preparo da lesão e a restauração A reabsorção prolongou-se apicalmente, a raiz
2012 invasiva com o cimento de ionômero de vidro. instável, levou a exodontia do elemento.
25
BARTOK, R. I. et al, 2012. Caso II – Reabsorção inflamatória Foi tratado com trocas de medicação de Os resultados foram positivos.
hidróxido de cálcio e clorexidina 2%.
ASHWINI, T. S. et al. 2013; Caso I e II - Reabsroção cervical O MTA foi utilizado para o tratamento dos Após 18 e 24 meses os dentes tratados
2013 GANDI, Padma; DISHA, invasiva casos, mas no segundo foi feito uma encontravam-se funcionais, a progressão da
Saraswathi. 2013 intervenção cirúrgica antes. reabsorção havia cessado.
CELIKTEN, Berkan; Caso I - Rebsorção interna e Exames radiográficos revelaram A Tomografia Computadorizada é útil no
UZUNTAS, Ceren Feriha; externa múltiplas reabsorções externas e internas de diagnóstico de tais lesões.
KURT, Hakan. 2014 causa desconhecida. A reabsorção radicular
múltipla é rara e deve ser examinada usando
diferentes modalidades radiográficas.
2014 HUANG, Zheng et al. 2014; Caso II e III – Reabsorção O tratamento endodôntico foi realizado com O tratamento ortodôntico foi continuado para
BHARTI, Ramesh et al. 2014 inflamatória a ajuda de um microscópio operacional, e correção da má oclusão. Após seis meses
então as rebsorções foram restauradas com mostrou cicatrização inicial da lesão óssea.
MTA. O defeito das reabsorções foi Após três anos mostrou cura quase completa.
restaurado com resina após a remoção do
cimento de ionômero de vidro.
PRUTHI, Preeti Jain et al. 2015; Caso I e II – Reabsorção Foi realizado o tratamento do canal radicular Após 18 meses mostrou a cicatrização
NAYAK, Meghanand T.; inflamatória e a reimplantação intencional do dente, o progressiva do defeito, a biodentina mostrou
NAYAK, Anjali, 2015. tecido granulomatoso foi escavado e a área boas propriedades mecânicas. No segundo
de reabsorção foi preenchida com caso após 24 meses, mostrou a cura
2015
Biodentina., já no segundo caso foi feito da reabsorção radicular e a cicatrização
após a administração de antibióticos para progressiva da lesão com formação de osso.
controlar a infecção e analgésicos para
aliviar a dor.
IONTA, F. Q. et al. 2016; Caso I e II – Reabsroção O uso de MTA pode ser considerado um Permite a preservação dentária em crianças até
PATEL, Kreena et al. 2016. inflamatória tratamento alternativo para a reabsorção o crescimento e o desenvolvimento
radicular externa após o reimplante dentário. esquelético serem concluídos e o tratamento
2016 No segundo, a reimplantação intencional foi com implante pode ser considerado. Após 18
feito para acessar e restaurar a lesão. meses, o dente encontrava-se sadio, sem
evidências radiográficas de reabsorção
radicular inflamatória.
LIBONATI, A. et al. 2017 Caso I – Reabsorção cervical Parar a reabsorção e restaurar a superfície da Quando as lesões são severas a única opção de
raiz. A endodontia é necessária quando tem tratamento viável é a extração.
2017
envolvimento do canal da raiz ou quando um
acesso para a leão é necessário.
26
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diagnosticar as reabsorções externas não é uma tarefa simples, uma vez que, possuem
progressão silenciosa, pois na maioria das vezes, os sintomas só se manifestam no seu estágio
mais avançado, gerando um pior prognóstico. Portanto o conhecimento científico da etiologia
e do mecanismo de desenvolvimento das reabsorções radiculares influencia de maneira
decisiva na tomada de decisão de um tratamento adequado para cada caso. As reabsorções
externas exigem uma intervenção multiprofissional, onde o diagnóstico precoce por meio do
acompanhamento clínico-radiográfico, principalmente, dos pacientes com história pregressa
de trauma dental, constitui- se na melhor conduta para a obtenção do sucesso no tratamento
das reabsorções radiculares
Nesta revisão observou-se que são vários fatores que influenciam no prognóstico das
reabsorções, entre eles, tamanho, a localização da reabsorção, momento do tratamento,
manobras técnicas, comunicação lateral e presença de infecção, para os casos de reabsorção
externa cervical, em seu estado inicial, têm um bom prognóstico, com a eliminação das
causas, e do processo inflamatório, onde perdem-se as condições locais apropriadas para a
perpetuação do processo, porém, nos estágios mais avançados o prognóstico se torna
duvidoso pois o avanço da reabsorção compromete de forma irreversível os tecidos pulpares
e periapicais levando a perda dental.
27
REFERÊNCIAS
BARTOK, R. I. et al. External radicular resorption: selected cases and review of the
literature. Journal of medicine and life, v. 5, n. 2, p. 145, 2012.
COHENCA, N. Clinical indications for digital imaging in dento‐ alveolar trauma. Part
2: root resorption. Dental Traumatology, v. 23, n. 2, p. 105-113, 2007.
GANDI, Padma; DISHA, Saraswathi. Treatment of maxillary central incisor with external
root resorption using mineral trioxide aggregate: 18 months follow-up. BMJ case reports,
v. 2013, p. bcr2013200241, 2013.
GUNRAJ, M N. Dental root resorption. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral
Radiology, and Endodontology, v. 88, n. 6, p. 647-653, 1999.
HEITHERSAY GS. Invasive cervical resorption. Endodontic Topics, v.7, p. 73–92, 2004.
HUANG, Zheng et al. Three-year follow-up results for non-surgical root canal therapy of
idiopathic external root resorption on a maxillary canine with MTA: a case
report. International journal of clinical and experimental pathology, v. 7, n. 6, p. 3338, 2014.
LOPES, H. P.; SIQUEIRA, J. F. Endodontia - Biologia e Técnica .3ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.
NAIK, Mayuri Mohan et al. Assessment of apical seal obtained after irrigation of root end
cavity with MTAD followed by subsequent retrofilling with MTA and Biodentine: An in
vitro study. Journal of conservative dentistry: JCD, v. 18, n. 2, p. 132, 2015.
ÖKTEM, Zeynep Başak et al. Treatment of aggressive external root resorption with
calcium hydroxide medicaments: a case report. Dental traumatology, v. 25, n. 5, p. 527-
531, 2009.
PATEL, Kreena et al. The use of intentional replantation to repair an external cervical
resorptive lesion not amenable to conventional surgical repair. Primary dental journal, v.
5, n. 2, p. 78-83, 2016.
PATEL, S.; DAWOOD, A. The use of cone beam computed tomography in the
management of external cervical resorption lesions. International endodontic journal, v.
40, n. 9, p. 730-737, 2007.
RODD, H. D.; NAIK, S.; CRAIG, G. T. External cervical resorption of a primary canine.
International Journal of Paediatric Dentistry, v. 15, n. 5, p. 375-379, 2005.
YILMAZ, Hasan Guney; KALENDER, Atakan; CENGIZ, Esra. Use of mineral trioxide
aggregate in the treatment of invasive cervical resorption: a case report. Journal of
endodontics, v. 36, n. 1, p. 160-163, 2010.