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iii
ABSTRACT
The present report, entitled "Exotic Animal Medicine and Surgery: Advances in
Diagnostic Imaging", is a summary of some of the activities carried out during the final period
of the Integrated Master's Degree in Veterinary Medicine.
The diagnostic imaging’ methods constitute a great base of support of the clinical
practice, since they are noninvasive and have great diagnostic value. In the last decades,
there has been a great technological research and evolution, which has allowed to increase
the quality of the imaging studies and to extend the access of these to more users.
In the clinic of exotic animals many different species appear, with great anatomical,
physiological and behavioral diversities. Like everything else, the application and
interpretation of imaging media must also be adapted to these animals. An extensive
literature review will be described on the subject and four clinical cases will be presented.
There are cases that could be watched during the internship period, in which it was
considered the various imaging approaches to be an asset.
iv
ÍNDICE GERAL
Página
I. DESCRIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR ………………………………..… 1
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA……………………………………………………... 5
1. Radiologia ……………………………………………………………………...5
1.1. Contenção e posicionamento ………………………………………..6
1.1.1. Aves………………………………………………………………….6
1.1.2. Répteis……………………………………………………………....7
1.1.3. Mamíferos…………………………………………………………...8
1.2. Indicações versus Limitações………………………………………..9
1.3. Interpretação de radiografias………………………………………...9
1.3.1. Aves………………………………………………………………….9
1.3.2. Répteis……………………………………………………………....10
1.3.3. Mamíferos…………………………………………………………...10
1.4. Radiografias de contraste…………………………………………….11
2. Tomografia computorizada…………………………………………………....11
2.1. Aplicações da tomografia computorizada…………………………..12
2.1.1. Aves………………………………………………………………….13
2.1.2. Répteis…………………………………………………………...….17
2.1.3. Mamíferos…………………………………………………………...17
3. Fluoroscopia…………………………………………………………………….20
III. APRESENTAÇÃO DE CASOS CLÍNICOS……………………………………....23
Caso clínico nº1……………………………………………………………………..23
Caso clínico nº2……………………………………………………………………..26
Caso clínico nº3…………………………………………………………………..…28
Caso clínico nº 4…………………………………………………………………….31
IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………....35
v
ÍNDICE DE FIGURAS
ABS – Acrilonitrilo-butadieno-estireno
BID – Bis in die - Duas vezes por dia
DV – Dorsoventral
IC – Intracelómica
IM - Intramuscular
kVs - Quilovolts
LL – Laterolateral
LR – Lactato de Ringer
mA – Miliamperes
nº - Número
PO – Per os
QOD – Quaque altera die - Cada 48 horas
RC - Rostrocaudal
RM – Ressonância magnética
SC – Subcutânea
SID – Semel in Die - Uma vez por dia
TC – Tomografia computorizada
VD – Ventrodorsal
3D – Três dimensões
% - Percentagem
ix
x
AGRADECIMENTOS
Ao Professor Doutor Filipe da Costa Silva pela sua orientação, e por ter me ajudado a
terminar esta fase final do meu curso,
Aos meus Pais e Irmão, pela paciência, pela confiança, pela exigência, mas principalmente
pelo apoio incondicional demonstrada ao longo deste longo percurso,
MUITO OBRIGADO
xi
xii
I. DESCRIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR
1
Gráficos 3 e 4 – Distribuição por classe dos animais selvagens e exóticos que se
apresentaram à consulta no HVUTAD em 2016.
No que se refere a atos médicos, durante este período foram realizadas 433 consultas
de animais exóticos e 674 de animais selvagens, 814 exames radiográficos,153 exames
ecográficos, 16 tomografias computorizadas e 195 procedimentos cirúrgicos.
2
Gráfico 6 – Distribuição mensal do número de consultas, radiografias, cirurgias, ecografias e
tomografias computorizadas realizadas a animais exóticos no HVUTAD em 2015 e 2016.
3
4
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1. Radiologia
6
Figuras 1 e 2 – Posicionamento em decúbito dorsal e decúbito lateral direito de
uma águia-d’asa-redonda (Buteo buteo) para as respetivas projeções
radiográficas, com recurso apenas a contenção manual.
1.1.2. Répteis
A contenção pode ser apenas manual ou, no caso de espécies de manipulação difícil,
com recurso a sedação ou anestesia. As projeções mais frequentemente utilizadas são
dorsoventral (DV) (figura 3), LL (figura 4) e rostrocaudal (figura 5), no caso dos quelónios
(Schumacher et al. 2001).
Os quelónios geralmente são animais dóceis e que não causam grandes problemas
durante a contenção, exceto os de muito grande tamanho. Assim, basta colocá-los sobre a
cassete na posição desejada. A cabeça e os membros devem estar fora da carapaça, de
preferência, pois se estiverem recolhidos vão aumentar a radiopacidade dos órgãos internos
e prejudicar a avaliação da radiografia.
7
Figuras 5 – Posicionamento de um cágado-mediterrânico (Mauremys leprosa) para
obtenção de uma projeção rostrocaudal.
1.1.3. Mamíferos
Devido às suas pequenas dimensões, os pequenos mamíferos exóticos são mais
difíceis de posicionar corretamente para exame radiográfico, por norma, do que os cães ou
os gatos. Inclusivamente, muitos não toleram ser manipulados e posicionados a não ser que
estejam anestesiados. As duas projeções radiográficas complementares “standard” para
avaliação da cabeça, tórax, abdómen e pélvis são em decúbito lateral direito e VD ou DV.
Os membros torácicos e pélvicos devem ser tracionados gentilmente cranial e
caudalmente, respetivamente, devendo o esterno ficar paralelo com a coluna vertebral.
Preferencialmente, as cavidades torácica e abdominal devem ser avaliadas em separado.
No caso de necessidade em avaliar o campo pulmonar mais aprofundadamente, por
exemplo em casos de suspeita de metástases pulmonares, deve ser realizada ainda uma
8
projeção extra em decúbito lateral esquerdo (Reese, 2011).
1.3.2. Répteis
Em quelónios, a projeção DV permite avaliar os tratos gastrointestinal, urinário e
esquelético; a projeção LL para avaliar a carapaça e o trato respiratório; por fim, a projeção
rostrocaudal também para o aparelho respiratório, nomeadamente campo pulmonar, sendo
melhor para identificar opacidades a nível intersticial ou alveolar (Schumacher e Toal 2001).
Os pulmões das serpentes são uma estrutura em forma de saco de parede fina, e
observam-se melhor em projeção LL, sempre que possível em fase de inspiração (Silverman
2006). Para melhor avaliação do trato respiratório de lagartos é aconselhável projeção
lateral direita e esquerda (Silverman 2006).
A doença metabólica óssea é uma síndrome causada por deficiências e/ou
desequilíbrios nutricionais, exposição inadequada à luz ultravioleta e por doença renal ou da
paratiróide. As alterações do exame radiográfico são variáveis conforme a gravidade e
duração da doença, idade do animal, entre outros fatores, mas caracterizam-se por uma
diminuição da radiopacidade do sistema esquelético, diminuição das corticais de ossos
longos, fraturas e deformidades ósseas (Silverman 2006).
A nível do trato digestivo, o estômago de serpentes e lagartos não é visível
radiograficamente a não ser que esteja preenchido com gás ou alimento radiopaco. É
normal os lagartos apresentarem mais gás no sistema digestivo do que outras espécies,
assim como os intestinos de quelónios terem uma aparência mais granular do que os
restantes (Silverman 2006).
1.3.3. Mamíferos
Na avaliação torácica dos pequenos mamíferos é importante ter em conta o esófago,
mediastino, timo, coração, traqueia, artéria aorta, veia cava caudal, pulmões e cavidade
pleural. O tórax de furões é bastante alongado, com uns lobos pulmonares craniais grandes,
fazendo com que a silhueta cardíaca esteja localizada entre o quinto e sexto espaços
intercostais. Já nos roedores e lagomorfos, o tórax é curto, estando a região pré-cárdica
10
entre o primeiro e terceiro espaços intercostais, sobretudo visível na projeção LL (Reese
2011).
Relativamente à avaliação da cavidade abdominal, o conteúdo intestinal dos furões é
bastante homogéneo, e apresenta uma radiodensidade média, com pouca quantidade de
gás, dificultando a diferenciação das diferentes regiões de intestino. Já em roedores e
lagomorfos é comum um conteúdo estomacal heterogéneo, com formação de pequenas
quantidades de gás entre o conteúdo sólido intestinal, sobretudo no ceco, que ocupa cerca
de um terço do abdómen nestes animais. No cólon descendente são visíveis as pequenas
formações de fezes sólidas, redondas nos coelhos e cilíndricas nos roedores (Reese 2011).
13
Figuras 6 e 7 – Projeções radiográficas VD e LL da cabeça de uma águia-calçada
(Aquila pennata), vítima de disparo, com fratura do osso occipital e perfuração dos
tecidos moles adjacentes. Na imagem são visíveis pequenos estilhaços de
chumbo.
14
Figura 9 – Imagens de estudo de TC referentes à águia-calçada (Aquila pennata)
da figura 8, com máscara a verde do tecido ósseo, e setas a vermelho para
evidenciar melhor a linha de fratura.
15
Figuras 10 e 11 – Imagens dorsoventral e lateral direita do estudo radiográfico
realizado a um mocho-galego (Athene noctua) com traumatismo medular,
provocado por uma lesão compressiva a nível da sétima vértebra cervical.
2.1.2. Répteis
As apresentações clínicas de répteis são muitas vezes inespecíficas, e em algumas
espécies as particularidades anatómicas como a carapaça ou osteodermas prejudicam as
imagens radiográficas. A falta de gordura intracelómica também reduz o contraste entre
tecidos e a sensibilidade da imagem. A TC pode então ser útil para avaliação da anatomia
normal de répteis, bem como no diagnóstico de lesões, incluindo a sua localização e
extensão, e estabelecimento de prognóstico (Mackey et al. 2008). A frequência respiratória
baixa e o contraste entre parênquima pulmonar e ar permitem grande qualidade nas
imagens do aparelho respiratório de quelónios e serpentes (Mackey et al. 2008). A TC é a
técnica de imagem de eleição para avaliação de doença pulmonar em répteis (Silverman
2006).
A TC é útil para avaliação de alterações morfológicas vertebrais, sobretudo para
diagnosticar se há envolvimento da medula espinhal. É também muito útil para monitorizar
animais com doença metabólica óssea (Silverman 2006).
2.1.3. Mamíferos
O tamanho reduzido da maioria dos mamíferos utilizados como novos animais de
companhia dificulta com frequência a sua avaliação clínica imagiológica, porque o pequeno
tamanho da imagem implica menos pixeis e consequentemente menos resolução de
imagem. A capacidade de aumentar a imagem com qualidade e a melhor resolução de
contraste (diferenciação de tecidos moles) em software apropriado na TC traz muitas
vantagens relativamente à radiologia convencional (Capello e Cauduro 2008).
Os roedores e lagomorfos apresentam dentes hipsodontes, ou de crescimento
contínuo, o que resulta numa grande predisposição para doença dentária. A avaliação da
17
cavidade oral é difícil e não permite detetar alterações subgengivais, pelo que os métodos
de diagnóstico imagiológico são fundamentais para o exame dentário (Capello e Cauduro
2008). A radiografia ajuda na avaliação da saúde dentária, mas em inúmeras vezes é de
difícil e duvidosa interpretação, por sobreposição de dentes e por mau alinhamento das
arcadas dentárias, e por não exclusão em definitivo da presença de doença dentária. Em
variados casos, evidencia a presença de abcessos submandibulares e osteomielite, mas
não permite identificar qual o dente ou dentes que estão na origem do problema, nem
permite avaliar as perdas de tecido ósseo (figura 13 e 14) (Capello e Cauduro 2008; Mackey
et al. 2008).
18
Figura 14 - Na projeção VD, os pré-molares da maxila do lado esquerdo
encontram-se desviados vestibularmente em relação à linha que liga a bolha
timpânica até ao bordo lateral do incisivo maxilar. Em ambas as arcadas não é
possível observar a silhueta das peças dentárias, em particular dos dentes
molares. Observa-se lesão óssea proliferativa no osso maxilar do lado esquerdo.
20
Figura 16, 17, 18 e 19 – Imagens de fluoroscopia relativas a um trânsito baritado
para estudo gastrointestinal numa águia de asa redonda (Buteo buteo).
21
Figura 20 e 21 – Imagem de fluoroscopia intra-cirúrgica para alinhamento dos
topos ósseos da mandíbula de corço (Capreolus capreolus).
22
III. APRESENTAÇÃO DE CASOS CLÍNICOS
23
Figuras 26, 27 e 28 – Imagens de colocação de tubo de esofagostomia.
24
Figuras 30 e 31 – Imagens do implante 3D e da colocação do mesmo na carapaça
do animal.
25
Caso clínico nº2
29
Aos 21 dias pós-cirurgia removeu-se o pin intramedular e passadas cinco semanas
desde a intervenção cirúrgica o exame radiográfico mostrou haver ossificação por segunda
intenção suficiente para garantir a estabilidade do osso e procedeu-se à remoção da fixação
externa (figura 37).
30
É de referir a mais-valia da fluoroscopia para a realização da técnica ortopédica,
reduzindo o tempo de cirurgia e o risco de fraturas iatrogénicas pela manipulação dos
fragmentos ósseos durante a redução da fratura. De facto a noção da correta introdução da
cavilha intramedular e o correto posicionamento dos fixadores externos são dois pontos
fulcrais para o sucesso da técnica do “Tie-in”.
31
Iniciou-se terapia antibiótica (enrofloxacina 5mg/kg SC, SID), vitamina A (2000 UI/kg
IM) e alimentação forçada. O hemograma, painel geral de bioquímica sanguínea e exame
coprológico não revelaram quaisquer alterações. Realizou-se uma TC (figuras 41, 42 e 43)
para possibilitar a visualização tridimensional do corpo estranho e envolvimento deste com
as estruturas anatómicas adjacentes.
As imagens obtidas mostravam que o anzol aparentava estar apenas ancorado à
musculatura do membro torácico esquerdo sem ligação a estruturas anatómicas vitais.
O animal foi preparado para cirurgia, induzindo-se a anestesia com uma combinação
de desmedetomidina, ketamina e morfina (IM) e mantendo-se a mesma com isofluorano.
Com recurso a fluoroscopia (figura 44) foi determinada a linha de osteotomia e com a
serra oscilante foi realizado um acesso dorsal à carapaça, com cerca de 2x1cm, para expor
a musculatura subjacente. O anzol foi removido com sucesso.
32
Figura 44 – Imagem de fluoroscopia intra-cirúrgica que orientou a remoção do
anzol.
Foi colocada uma ligadura não oclusiva à volta do corpo do animal, envolvendo a
ferida cirúrgica, e restringido o acesso à água. Foi adicionada analgesia (tramadol 10mg/kg,
SC, QOD) e fluidoterapia (2 partes de LR para 1 parte NaCl 0,9%, 2% do peso vivo, IC, BID)
ao tratamento. A cada três dias foi forçada alimentação através de sonda de alimentação.
Estão descritos relatos de anzóis que passam por todo o tubo digestivo sem causar
lesões. No entanto, o risco de perfuração é muito grande, e está aconselhada a sua
remoção sempre que possível (Hyland 2002). O acesso cirúrgico ao esófago de tartarugas
para remoção de corpos estranhos está descrito (Hyland 2002), quando existe a
possibilidade de remoção por endoscopia, sem risco de agravamento das lesões, esta
técnica é a preferida, uma vez que consiste numa abordagem menos invasiva e com muito
menos complicações pós-operatórias. A identificação da localização e do envolvimento com
as estruturas anatómicas próximas é essencial para a decisão terapêutica.
Relativamente ao maneio da ferida cirúrgica, optou-se por deixar cicatrizar por
segunda intenção, à semelhança do que está descrito na bibliografia (Sypniewski et al.
2016), e foram tomados todos os cuidados para impedir o desenvolvimento de osteomielite.
33
34
IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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