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BALNEÁRIO CAMBORIU
2022
THIAGO LUDTKE NORT DE MASI
BALNEÁRIO CAMBORIU
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO………………………………………………………………………….06
2 REVISÃO DE LITERATURA…………………………………………………………..08
3 MATERIAIS E MÉTODOS……………………………………………………………..40
4 RELATO DE CASO…………………………………………………………………….41
5 DISCUSSÃO……………………………………………………………………………42
6 CONCLUSÃO…………………………………………………………………………..49
7 REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………50
8 ANEXOS………………………………………………………………………….……..52
ASSUNTOS A ABORDAR:
Perfuração da membrana Scheneideriana
Uso incorreto de antibióticos
Incisão na janela de acesso ao seio maxilar
Não associação com outras técnicas de viabilizam positivamente o sucesso do
tto
Sutura colchoeiro e continua festonada
Pós operatÓrio
Piezocirurgia
Maxila Atrofica
1. INTRODUÇÃO
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fibrina, com uma grande quantidade de plaquetas, em que ocorre a liberação de
citocinas. Espera-se que os concentrados plaquetários melhorem a cicatrização dos
tecidos moles nas cirurgias orais e maxilofaciais, assim como de regeneração óssea.
(Takamori, et al 2018). O objetivo do presente trabalho é relatar as complicações
trans e pós operatórias da cirurgia de levantamento de seio maxilar pontuando as
possíveis causas e tratamentos concomitantes
6
2 REVISÃO DE LITERATURA
El Hage et al, expõe que na implantodontia oral, a prática clínica padrão utilizada
para tratar o caso apresentado exigia um procedimento de aumento do seio maxilar
com inserção de enxerto e colocação tardia do implante. Com um local tão atrófico,
uma abordagem lateral com uso de material de enxerto e colocação tardia do
implante foi recomendada.
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No presente artigo, nenhuma perfuração da membrana foi observada clinicamente
imediatamente após sua elevação. A integridade da membrana foi controlada pela
manobra de Valsalva.
El Hage M, Nurdin N, Bischof M, Nedir R. Emphysema after Sinus Grafting: Importance of Patient's Information, Early Diagnosis, and Manage-
ment. Case Rep Dent. 2020 Jul 28;2020:1525673. doi: 10.1155/2020/1525673. PMID: 32802524; PMCID: PMC7411474.
8
O autor não observou relação entre as complicações e a existência de doença
sistêmica.
(Moreno Vazquez, J. C., Gonzalez de Rivera, A. S., Gil, H. S., & Mifsut, R. S. (2014). Complication Rate in 200 Consecutive Sinus Lift Procedures: Guidelines for Preven -
tion and Treatment. Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, 72(5), 892–901. doi:10.1016/j.joms.2013.11.0230
Em uma grande série de casos retrospectiva relatados por Molina et al, o tabagismo
não foi associado a uma maior incidência de complicações após a elevação do seio
maxilar, com uma taxa total de complicações de 20,4% em fumantes versus 19,2%
em não fumantes. Entretanto, a sinusite ocorreu mais freqüentemente em fumantes
do que em não fumantes. Embora fumar não possa ser considerado uma
contraindicação total para o levantamento do seio, os pacientes devem ser alertados
sobre o risco aumentado de certas complicações e a cessação do tabagismo deve
ser encorajada antes da cirurgia. Existe um risco potencial de sangramento durante
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os procedimentos de levantamento do seio se alguma dessas artérias for danificada
durante a osteotomia da janela ou durante a reflexão da membrana Schneideriana.
Alguns autores estimam que o risco de hemorragia aumenta em até 57% quando o
diâmetro da artéria sinusal é maior que 0,5mm. É recomendado analisar
cuidadosamente uma tomografia computadorizada antes de quaisquer vasos
sinusais abertos com diâmetro maior que 0,5 mm. A artéria maxilar é diretamente
responsável pelo suprimento do sangue no seio maxilar, nutrindo o osso que cerca a
cavidade e também a membrana do seio. O suprimento nervoso para o seio maxilar
é realizado por numerosas ramificações da segunda divisão do nervo trigêmeo,
incluindo os nervos alveolar posterior, palatino anterior e infraorbitário. A vertigem
em posição paroxística benigna é um distúrbio otoneurológico de alta prevalência,
caracterizado por breves episódios de vertigem e náusea. Um estudo de coorte
prospectivo de 146 pacientes programados para se submeter a elevação fechada do
seio maxilar encontrou uma incidência de 5,84% de posição paroxística benigna. Os
sintomas apareceram 1 ou 2 dias após a operação e afetaram a área contralateral
ao lado operado.
Molina, A, Sanz-Sánchez, I, Sanz-Martín, I, Ortiz-Vigón, A, Sanz, M. Complications in sinus lifting procedures: Classification and management. Periodontol 2000. 2022;
88: 103– 115. doi:10.1111/prd.12414
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1111/prd.12414
(http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/2332/1919)
10
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/medicina/principais-complicacoes-em-levantamento-de-seio-maxilar.htm#indice_5
Indicações e contraindicações
11
De acordo com Batha et al (2018), o levantamento de seio maxilar é uma prática
muito comum e ocorre quando o volume ósseo da região posterior da maxila é
insuficiente para a realibilitação com implantes. Segundo Bacelar e Neto (2019 apud
CORREIA, 2020), há quatro situações em que se deve indicar levantamento de seio
maxila:
• Perda óssea alveolar após realização de exodontia;
• Qualidade e quantidade óssea da região posterior da maxila insuficiente;
• Atrofia de maxilar superior
• Altura óssea inferior limitada
As contraindicações também são descritas por Correia (2020), dificultam ou
impossibilitam a realização do levantamento elevação do seio maxilar, sendo uma
cirurgia contraindicada para pacientes com as seguintes característica:
• Doença periodontal e/ou má higiene oral;
• Lesões periapicais;
• Hábitos tabágicos frequentes;
• Grávidas;
• Doenças sistêmicas não controladas como por exemplo, a diabetes mellitus;
• Excessivo consumo de drogas ou álcool;
• Tratamentos de radioterapia e quimioterapia realizados há menos de 6
meses;
• Rinite alérgica agravada;
• Quistos ou tumores de elevadas dimensões no seio maxilar;
• Sinusite maxilar ativa recorrente
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imunologicamente inativos, não transportarem doenças, bem como reabsorvidos
posteriormente à regeneração óssea possibilitando assim, a osteogénese e
osteocondução (CORREIA et al, 2012).
Considera-se que o tempo de cicatrização do enxerto ósseo, compreende entre 5 e
6 meses, podendo variar de acordo com características próprias de cada paciente. O
enxerto ósseo desempenha algumas funções distintas, de acordo com Dantas et al
(2011) descreveram:
• Osteogênese – Processo de formação de novo tecido ósseo por meio de
células presentes no enxerto;
• Osteoindução – Efeito químico em que várias moléculas que constituem o
enxerto, conduzem à diferenciação de células diferenciadas do hospedeiro
em células produtoras de tecido ósseo designadas por osteoblastos;
• Osteocondução – Efeito físico no qual a matriz do enxerto formam uma rede
de suporte onde as células do hospedeiro conseguem estabelecer
regeneração óssea.
•
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/medicina/principais-complicacoes-em-levantamento-de-seio-maxilar.htm#indice_5
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bioglasses. Podem ser absorvíveis ou não absorvíveis, são fabricados em diversos
tamanhos de partículas e poros e são usados combinados com proteínas bioatívas
para fornecer osteoindução. Através dos fatores de crescimento ósseos, são
desencadeadas as reações de mineralização e formação do osso, induzindo a
diferenciação de células mesenquimais indiferenciadas em células ósseas e
ativando a cascata de reações intracelulares e fatores de estimulação celular. A
incorporação desses fatores de crescimento nos enxertos no seio maxilar é uma
performance clínica frequentemente utilizada para reduzir o tempo de recuperação e
aumento da formação óssea no enxerto. Os fatores de crescimento podem ser
adicionados a todos os tipos de enxertos ósseos, onde por definição, não provocam
reações tóxicas nem imunológicas e são capazes de acelerar o processo de
regeneração óssea. Em particular, o PRP é rico nos seguintes 32 fatores de
crescimento: Fator de Crescimento Transformador beta (TGF-β), Fator de
Crescimento Derivado de Plaquetas (PDGF) e Fator de Crescimento Endotelial
Vascular (VEGF). Quando o plasma rico em plaquetas é combinado com trombina e
cloreto de cálcio, leva à liberação de fatores de crescimento derivados de plaquetas
(PDGF) e fatores de crescimento transformadores. O PDGF é uma glicoproteína que
possui propriedades de ativação mitogênica, angiogênica e macrofágica. O fator de
crescimento transformador (TGF-β) é uma proteína que estimula a quimiotaxia e a
mitogênese de precursores de osteoblastos, promove a diferenciação de
osteoblastos maduros, estimula a deposição de matriz de colágeno e inibe a
formação de osteoclastos e a reabsorção óssea. O uso de tubos específicos com
superfície de vidro inicia a cascata de coagulação e ativa as plaquetas durante a
centrifugação. O PRF resultante consiste de um arcabouço de fibrina que contém
plaquetas, leucócitos e proteínas plasmáticas. Após a centrifugação, a matriz
resultante do coágulo PRF serve como um reservatório de fatores de crescimento.
As moléculas bioativas - fator de crescimento, citocinas, fibrinogênio, fibronectina,
trombospondina, proteínas adesivas e fator de coagulação - são liberadas
principalmente dos grânulos de plaquetas alfa e densa. Além disso, a interação
celular entre as plaquetas ativadas e os leucócitos incluídos e suas subfamílias,
como os neutrófilos, parece aumentar substancialmente a degranulação de citocinas
inflamatórias (IL-1β, IL-8) e quimiocinas (MCP-1). De mesma significância, pacientes
portadores de rinossinusite crônica ou fúngica, apresentam contraindicação relativa
para a cirurgia de enxerto de seio por possuírem uma alteração da flora do seio
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podendo levar a infecções severas. A técnica de levantamento do seio maxilar pode
apresentar alguns obstáculos na sua execução, como é o caso da perfuração da
membrana, mostrando-se uma contraindicação para o enxerto do seio maxilar. Para
contornar esse problema, a odontologia atual conta com o auxílio de membranas
reabsorvíveis. O uso de PRGF pode ser útil na redução das complicações após a
cirurgia de elevação do seio. De acordo com a literatura estudada, concluímos que o
uso do plasma rico em plaquetas é benéfico para o ganho de altura óssea do
rebordo alveolar, consequentemente um aumento do seio maxilar confiável, devido
apresentar fatores de crescimento plaquetários (PDGF) e transformadores (TGF β)
os quais aceleram e melhoram a reconstrução óssea. Também, apresentam
atividades angiogênica, mitogenica e macrofagica intensa melhorando assim o pós
cirúrgico, diminuindo a inflamação e o tempo de cicatrização.
https://repositorio.uniube.br/bitstream/123456789/837/1/O%20USO%20DO%20PLASMA%20RICO%20EM%20PLAQUETAS%20NO%20LEVANTAMENTO%20DO
%20SEIO%20MAXILAR.pdf
Este estudo clínico foi realizado por Choukroun et al em 72 pacientes tratados com
elevação sinusal simples ou bilateral: 94 elevações sinusais realizadas com
aloenxerto ósseo liofilizado (Phoenix, TBF, Mions, França), com (grupo teste) ou
sem (grupo controle) metronidazol. No grupo teste, cada enxerto ósseo foi hidratado
com 2 mL de solução de metronidazol a 0,5%, ou seja, apenas 10 mg de
metronidazol. Todos os pacientes passaram por uma primeira tomografia
computadorizada (TC) pré-cirúrgica seguida por uma segunda varredura realizada
em 1, 2 ou 3 meses após a cirurgia (que foi usada como a varredura de referência
pré-implante). Para 11 pacientes, 2 tomografias computadorizadas pós-cirúrgicas
foram realizadas, respectivamente, em 10 dias e 2 meses. Utilizando uma escala de
cinza arbitrária (Unidade Densitométrica Arbitrária) que funciona de acordo com o
princípio da unidade de Hounsfield, foi estabelecido o grau de homogeneidade
radiográfica dos enxertos. O espalhamento de densidade fornece algumas
informações sobre a homogeneidade ou não homogeneidade do enxerto ósseo. Dos
resultados: Os 12 enxertos realizados sem metronidazol mostram não
homogeneidade significativa em 1, 2 ou 3 meses. Além disso, quando a tomografia é
realizada nos primeiros dias de pós-operatório (aos 10 dias), confirma-se a presença
de bolhas de ar no enxerto. Os aspectos tomodensitométricos de todos os enxertos
tratados com metronidazol nesta série são absolutamente idênticos: apresentam alto
grau de homogeneidade. Sessenta e três casos (76,8%) são homogêneos e 19
15
casos (23,2%) são significativamente homogêneos. O tempo de realização do
exame de controle (10 dias, 1, 2 ou 3 meses) não parece influenciar
significativamente o grau de homogeneidade avaliado. No grupo controle, alguns
eventos inflamatórios associados ao edema facial foram observados em 25% dos
casos. No grupo de teste, nenhum evento desse tipo foi registrado para os 82
levantamentos sinusais tratados com metronidazol. Pode existir uma possível
correlação entre a ocorrência de não homogeneidades nos enxertos ósseos e a
contaminação bacteriana anaeróbia. O uso local de uma quantidade muito pequena
de metronidazol (equivalente a apenas 1/20 de um comprimido oral comum de 200
mg) poderia fornecer mais segurança na realização de procedimentos de elevação
do seio e uma melhor qualidade do enxerto. Este protocolo não deve ser
considerado como antibioterapia, mas apenas como forma de limitar a contaminação
inicial do enxerto ósseo.
Choukroun J, Simonpieri A, Del Corso M, Mazor Z, Sammartino G, Dohan Ehrenfest DM. Controlling systematic perioperative anaerobic contamination during sinus-lift
procedures by using metronidazole: an innovative approach. Implant Dent. 2008 Sep;17(3):257-70. doi: 10.1097/ID.0b013e318181349a. PMID: 18784526.
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todos os casos tratados, sendo assim, foi considerado satisfatório o uso do PRP na
prática clínica com uma grande previsibilidade sobre o seu sucesso. Através do
estudo realizado pelos autores, RIAZ et al., 2010, onde dez pacientes (oito pacientes
do sexo masculino e dois pacientes do sexo feminino com idade média de 35 anos),
com necessidade de substituição fixa dos dentes superiores ausentes foram
avaliados com utilização de auto enxerto em quatro pacientes e aloenxerto (cristais
de hidroxiapatita) combinado com PRP em seis pacientes, puderam concluir que
quando o auto enxerto foi utilizado sozinho a taxa de reabsorção óssea enxertada foi
alta, enquanto, o aloenxerto combinado com o PRP evitou o deslocamento da área
enxertada, alcançou maior resultado na altura óssea alveolar residual e reduziu a
incidência de infecção devido os materiais serem pré-esterilizados. O procedimento
de elevação do seio maxilar utilizando uma mistura de cristais de hidroxiapatita e
plasma rico em plaquetas mostrou ser muito eficaz no aumento da altura do osso
alveolar residual quando comparado ao uso de autoenxertos isolados. A média em
altura do rebordo ósseo alcançado no pós-operatório foi de 15 mm em todos os
pacientes. As desvantagens apontadas são o protocolo de obtenção do PRF
depender diretamente do manuseio no momento da coleta do sangue e sua
transferência para a centrifuga, necessidade de tubo revestido de vidro para obter
polimerização de coagulo e possível recusa do tratamento pela punção necessária
para coleta de sangue. Concluíram que o PRF parece ser uma técnica minimamente
invasiva aceita com riscos mínimos e bons resultados clínicos (KUMAR et al., 2016).
O fechamento do estudo revela que nos três protocolos houve presença de osso
trabecular mineralizado, e que o uso do PRF produziu no protocolo precoce uma
notável neoangiogênese, atuando como um bom suporte ao tecido ósseo
neoformado, reduziu o tempo de cicatrização e mostrou que é possível obter uma
boa estabilidade primaria dos implantes endósseos após 106 dias sem carga
funcional (TATULLO et al., 2012). Após um estudo prospectivo de 1 ano, o PRF
como um material de enxerto único também foi considerado confiável e estável. Em
um estudo de caso-controle, o PRF foi misturado com osso bovino desproteinado e
o estudo relatou um aumento de 31% na densidade óssea peri-implantar.
(GHANAATI et al., 2018). Atualmente, a utilização clínica do L-PRF vem sendo cada
vez mais estudada, pois ela é um biomaterial rico em plaquetas e fatores de
crescimento, que oportuniza a ação osteocondutora, estimulando as células
autólogas do paciente tendo como resposta a regeneração. Em resumo, a L-PRF, é
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um concentrado que possui fatores de crescimento e outros agentes que ocasiona a
cicatrização de feridas e regeneração tecidual (AGRAWAL et al., 2014). A confecção
deste biomaterial é muito simples e com baixo custo, onde o sangue é recolhido em
tubos de vidro ou de plástico revestidos com vidro e logo em seguida centrifugado. O
coágulo da (PRF) é elaborado através por um processo de polimerização natural
durante a centrifugação, e a sua estrutura composta de fibrina é responsável pela
lenta libertação dos fatores de crescimento e glicoproteínas que estão presentes na
matriz por um período em torno de 7 dias. Surge então três camadas, após a
centrifugação: os glóbulos vermelhos, red blood cells (RBC) na parte inferior; o
plasma acelular; plasma pobre em plaquetas, platelet poor plasma (PPP), e um
coágulo PRF no meio. Este coágulo promove a cura e é responsável pela imunidade
durante a coleta de sangue inicial. Plaqueta rica em fibrina pode ser utilizada como
um coágulo, ou, na forma direta (DOHAN et al. 2010).
http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/eedic/article/
view/846/814
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwia79CM8rH3AhVXg5UCHeYtA1kQFnoECCoQAQ&url=https%3A%2F
%2Frepositorio.unb.br%2Fbitstream%2F10482%2F39815%2F1%2F2020_LeonelAlvesdeOliveira.pdf&usg=AOvVaw2IxjpsK5725zqI2qnNFFXI
Recentemente, o uso de uma forma fluida de PRF foi proposto para unir substituto
ósseo particulado, embebê-lo com fatores de crescimento de PRF e torná-lo mais
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adesivo e estável. O resultado deste procedimento é chamado de bloco L-PRF.
(Maureci et al, 2021)
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estudos detalhados. Porém, alterações inflamatórias leves da mucosa acontecem
imediatamente após a cirurgia. Esta é uma reação temporária à atividade fisiológica
normal do mecanismo de defesa da mucosa da via aérea. De acordo com a
literatura, a sinusite pós-operatória aguda ocorre como uma complicação em
aproximadamente 3% a 20% de procedimentos de enxerto de seio e representa a
complicação mais comum a curto prazo. Frequentemente, a infecção começa com
mais de 1 semana após a cirurgia, embora possa começar até 3 dias após. Devido
ao campo cirúrgico estar próximo a várias estruturas vitais, infecções pós-oper-
atórias podem surgir e espalhar-se muito rapidamente, com possíveis complicações
potencialmente letais. A sinusite maxilar é a complicação pós-operatória
mais amplamente relatada após os procedimentos de aumento de seio. Esse
distúrbio deve ser considerado se o paciente reclamar, após a cirurgia, de quaisquer
dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor ou sensibilidade na área do seio maxilar
e rinorreia. Estudos confirmaram o fato de que pacientes com fatores de
predisposição para sinusite tinham maior risco de desenvolver sinusite pós-oper-
atória passageira. A ampla variação de taxas percentuais relatadas (3% a 20%)
pode ser resultado do uso de métodos diferentes para diagnóstico (i.e., clínico, ra-
diográfico, endoscópico)
20
Estudos prévios e modalidades de tratamento usaram amoxicillina como a
droga de primeira escolha. Porém, com a prevalência crescente de cepas de
Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis produtoras de penicilinase e β-
lactamase, juntamente com cepas de Streptococcus pneumoniae resistentes a
penicilina, outras drogas antibióticas devem ser escolhidas.
Classes Antimicrobianas
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moxifloxacina mostraram significativos níveis sanguíneos e CIM 90 sinonasal contra
os patógenos mais comumente associados a infecções de seio com todos os
medicamentos antibióticos avaliados.
Enxágues Salinos
Infecção Leve
Sintomas
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• Tratamento
1. Amoxicillina-clavulanato 825 mg/125 mg (1 cápsula duas vezes ao dia por
10 dias)
• Se houver alergia não-anafilática à amoxicillina, acetil de cefuroxima (500 mg)
1 cápsula duas vezes ao dia por 10 dias
• Se houver alergia anafilática à amoxicillina, levofloxacina (500 mg) 1 cápsula
duas vezes ao dia por 7 dias
• 2. Descongestionante local aplicado diretamente (oximetazolina a 0,05%
durante 3 dias)
• 3. Enxágue nasal salino
• Tratamento
1. Moxifloxacina (400 mg) 1 cápsula duas vezes ao dia por 10 dias
2. Medrol dosepak (4 mg), como indicado 3. Enxágue nasal salino
NOTA: Se a redução de sintomas para infecções moderadas e severas não é
alcançada em 5 dias após o tratamento com moxifloxacina, então o paciente
deve procurar assistência médica para tratamento.
Propagação da Infecção
Devido à localização anatômica e topográfica do seio maxilar, infecções causadas
por patógenos orais ou do seio podem disseminar-se rapidamente para locais
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adjacentes. Condições patológicas relacionadas ao seio são as causas mais comuns
de infecção orbitária, correspondendo a 60% a 84% de casos. Devido à seriedade
de infecções oculares, o diagnóstico precoce e o tratamento agressivo são urgentes.
Vários caminhos podem predispor esta área à infecção originada no seio maxilar,
incluindo os seguintes:
1. O plexo venoso do seio maxilar drena através da parede posterior na veia facial
profunda, pelo plexo pterigoideo e, finalmente, no seio cavernoso;
2. Veias também perfuram o teto ósseo do seio maxilar, entrando na órbita através
das veias oftálmicas inferior e superior. Estas veias também estão conectadas ao
plexo pterigoideo e seio cavernoso
Fístula Oroantral
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fechar a fístula, pode tornar enxertos de seio mais difíceis por causa da posição do
local de enxerto. Além disso, o tecido vestibular é muito fino, e rodar ou expandir
retalhos vestibulares comumente resulta em perda de profundidade vestibular. Uma
vez que o enxerto pedunculado de tecido palatino inserido é girado em direção à
lateral e fixado ao retalho vestibular, é realizada sutura horizontal de colchoeiro para
inverter o retalho e assim alcançar um selamento impermeável. Devem ser
realizadas suturas com alta resistência à tração, permitindo que estas permaneçam
no local durante pelo menos 2 semanas.
Sobrepreenchimento do Seio
O objetivo no enxerto de seio é obter altura óssea vertical suficiente para instalar
implantes endósseos com sucesso a longo prazo. O comprimento máximo
necessário de um implante com formato de superfície adequada raramente é mais
do que 15 mm, e como resultado o objetivo inicial do enxerto de seio é obter pelo
menos 16 mm de osso vertical a partir da crista do rebordo. Isto normalmente
significa que a metade mais profunda do seio é preenchida com material de enxerto,
pois a maioria dos seios tem aproximadamente 35 mm de altura. Uma imagem de
TC do seio antes de cirurgia pode ser utilizada para calcular a quantidade de
material de enxerto necessária para o volume ideal de material de enxerto de seio.
Um cuidado maior deve ser dado à quantidade do material de enxerto colocado no
seio. O preenchimento excessivo do seio pode resultar em bloqueio do óstio,
especialmente se houver inflamação de membrana ou presença de uma mucosa de
seio mais espessa.
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estudados. Os dados apresentados na Sinus Graft Consensus Conference et al.
relataram uma incidência de cisto cirúrgico maxilar associado a um enxerto de seio
prévio e implante laminado. Uma enucleação completa foi realizada e a cicatrização
ocorreu sem incidentes. intervenção cirúrgica radical no seio maxilar. incidência são
mais comuns no Japão, onde a doença de seio é frequentemente tratada com
O seio maxilar pode ser elevado e o osso SA, regenerado, para melhorar a altura de
osso disponível. Tatum começou a desenvolver estas técnicas já em meados dos
anos de 1970. Misch desenvolveu quatro opções para tratamento do maxilar
posterior em 1984, com base na altura óssea do assoalho do seio e na crista óssea
residual. Estas opções foram modificadas mais adiante, para se melhorar a largura
de osso disponível, uma vez que a altura adequada já tinha sido obtida. Os
implantes em forma radicular de tamanho adequado são indicados para a região
posterior da maxila. Quando a anatomia do rebordo é muito estreita para a
instalação de implantes em forma radicular, estes rebordos podem ser tratados por
meio de expansão óssea ou com enxertos autógenos. As forças mais altas e osso
menos denso necessitam frequentemente de implantes de maior diâmetro.
26
MISCH, C. E. Implantes Dentais Contemporâneos. Elsevier 3ª Ed..pdf
27
maxilares. A grande maioria são cistos radiculares, seguidos pelos cistos dentígeros
e depois ceratocistosodontogênico. As mucoceles não são raras em seio maxilar,
estando presentes em aproximadamente 10% da população. Apesar de não ser uma
patologia de seio maxilar propriamente dita, a comunicação bucossinusal também é
frequente. O tratamento das comunicações bucossinusais é cirúrgico e pode ser
imediato, quando o cirurgião percebe a comunicação no ato cirúrgico, ou tardio,
quando não o percebe. A comunicação também pode ocorrer por formação de fístula
espontânea causada pela necrose das paredes sinusais ao curso de uma sinusite ou
por outras patologias que podem causar necroses perfurantes. Infecção dos
sistemas de canais radiculares de dentes, resultados da inflamação e degradação
do osso alveolar periapical, é definida como periodontite apical, em que o
hospedeiro tenta conter a infecção e evitar que ela se espalhe para além da raiz do
dente afetado. Quando associado com caninos, pré-molares, e molares superiores,
a periodontite apical pode desencadear uma resposta inflamatória dentro do seio
maxilar adjacente resultando em mucosite, periostites e sinusite. EmboraPA seja
considerada principalmente uma infecção localizada, diferentes alterações foram
descritas no seio maxilar adjacente aos dentes afetados, com uma prevalência
superior a 70%.
https://www.mastereditora.com.br/periodico/20181006_151649.pdf
28
planejamento dos casos deve ser bem rigorosa para que complicações sejam
evitadas.
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjTzIPDzsP3AhUZr5UCHYfNB0A4FBAWegQIBRAB&url=https%3A%2F
%2Fwww.e-publicacoes.uerj.br%2Findex.php%2Frevistahupe%2Farticle%2Fdownload%2F8799%2F6667&usg=AOvVaw32n58B6ZjHulYo-JUigunF
3 MATERIAIS E METODOS
29
O relato de caso constitui-se pela introdução e exposição do caso, contexto e
objetivo, anamnese e queixas pós-operatórias, sendo relatado o estado do paciente
na primeira consulta, bem como medidas de diagnóstico e terapêutica utilizadas.
Para a descrição do caso clínico foi realizada uma pesquisa exploratória
através de dados secundários obtidos a partir do prontuário clínico do paciente e
também junto de descrição cirúrgica do caso. A partir da coleta de dados foi
efetuada a análise descritiva do caso confrontando-a com a literatura.
4 RELATO DE CASO
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Paciente M.O, 65 anos, leucoderma, endomorfa, não tabagista. Paciente
apresenta ulcera gástrica ?(regurgitação continua.)? Com dados obtidos a partir do
prontuário assinado pela paciente a mesma apresenta hipertenso.
O paciente apresentava boa higiene bucal e não era tabagista. Durante o
exame clínico, o paciente não relatou dor na região dos seios maxilares. A história
médica e odontológica geral não revelou nenhum problema particular ou sintomas
relacionados à sinusite maxilar.
Procurou o IOA em outubro de 2021 com sua queixa principal melhorar a
questão mastigatória já que com a ausência deles não havia função na região.
Paciente apresenta ausência de elementos na região de segundo quadrante.
A mesma não se adaptou ao uso de prótese removível.
Apos anamnese foi solicitado exames de imagem (tomografia) aonde se
observou pneumatização do seio maxilar esquerdo. (CBCT; Modelo CS 9300,
Carestream Health, Inc., Rochester, Nova York, EUA) realizada antes da cirurgia
demonstrou a presença de septo. A altura óssea residual foi de 1,0 mm.
Conforme planejamento inicial protético, para instalação dos implantes na
região posterior do segundo quadrante bucal a mesma necessita de levantamento
de seio na região para aumento vertical ósseo.
2. Planejamento cirúrgico:
Preparo do campo cirurigco, bochecho colutório com clorexidina 0,12%, 2%
extrabucal, anestesia bloqueio do ramo infra orbitário, bloqueio do ramo do palatino
maior, fundo de sulco e isquemia na região. Incisão em crista de rebordo e
respetivas incisões de alivio. Ao nível da crista óssea retalho mucoperiósseo de
espessura total é elevado, com a finalidade de expor a parede lateral do seio
maxilar. Um descolamento total do tecido, abertura da janela ossea com broca
diamantado esférica numero 6, extendendo-se de distal de canino à posterior de
mandíbula A janela é preparada até que uma tonalidade azulada seja visível ao
longo do preparo. Isto indica a proximidade da membrana de Schneider, os ângulos
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da janela foram arredondados para evitar bordas afiadas, pois podem provocar a
perfuração da membrana, Descolamento da membrana de Schneider com auxilio de
curetas. A integridade da membrana foi controlada pela manobra de Valsalva. Em
seguida, foi inserida uma mistura de material ósseo sintético (nanosyntR) e sangue
do paciente coletado no local da cirurgia. A janela lateral foi coberta com duas
camadas de membrana de colágeno suíno reabsorvível (Bio-Gide®, Geistlich
Pharma AG, Suíça). Protocolo de obtenção do LPRF, porém por dificuldades não foi
possível obtenção do tecido sanguíneo da paciente, abortando protocolo inicial.
Síntese na área cirúrgica com sutura continua festonada.
4. Primeiro retorno: Paciente relatou nausea, dor na região, edema e gosto ruim na
boca durante os sete primeiros dias de pós operatório. Receitado clavulin +
clorexidina bochecho 0,12%
6. Terceiro retorno: Feito drenagem da fistula em região bucal, irrigação com soro e
orientado retorno em 4 meses.
Após quatro meses, intervenção cirúrgica para reabertura da região instalação dos
implantes e planejamento protético iria ser executado. Solicitado tomografia para
avaliação da dimensão ossea, com resultado de perda de todo o enxerto. motivo?
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2. Planejamento cirúrgico:
Preparo do campo cirúrgico, bochecho colutório com clorexidina 0,12%, 2%
extrabucal, anestesia bloqueio do ramo infra orbitário, bloqueio do ramo do palatino
maior, fundo de sulco e isquemia na região. Incisão mais/ (direcionada ao palato)?
palatinizada do rebordo, descolamento total do tecido até borda da janela ossea
primária, divisão do retalho em área de janela, abertura da janela ossea extendendo-
se de distal de canino à posterior de mandíbula, descolamento da membrana de
Schneider. Protocolo de obtenção do LPRF (nome do protocolo?). 8 tubos. tempo de
centrifugação e rotação? Membrana de LPRF em contato com membrana de
Schneider, combinada com membrana de colágeno. Enxerto da área com prf block
(Nanosynt + lprf + prp), condensado do material enxertado na região, membrana de
LPRF recobrindo toda área cirúrgica. Síntese na área cirúrgica com sutura continua
festonada unindo bordo de tecido conjuntivo com tecido conjuntivo.
4. Primeiro retorno:
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5 DISCUSSÃO
6 CONCLUSÃO
A estreita relação entre o seio maxilar, as raizes dos dentes superiores, e o asso
conhecida e citada desde Leonardo da Vinci, reforça a ideia de que os profissionais
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de saúde devem superar as barreiras profissionais para maior benefício dos
pacientes, diagnóstico e tratamento nas áreas comum.
REFERÊNCIAS
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Vaw32n58B6ZjHulYo-JUigunF
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