Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
B. ULTRASSONOGRAFIA:
Padrão: Ultrassonografia + região a ser estudada
C. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
Padrão: Tomografia Computadorizada + região a ser estudada
Exemplos:
- Tomografia Computadorizada de crânio
- TC de pescoço: querendo estudar partes moles de pescoço, como massas e lesão de
tireoide. O laudo vem com descrição de pele, subcutâneo, vias aéreas, faringe
Querendo estudar a coluna cervical, a forma de solicitar é: TC de coluna cervical. Querendo
ver ambas, fazer 2 solicitações.
- TC de abdome total: da mesma forma que o USG, quando solicitar o de abdome, sempre
colocar o compartimento (Superior, Inferior ou Pelve, Total)
Superior: visualiza fígado, baço, estomago.
- TC de coluna: sempre solicitar por segmento, como: TC de coluna cervical; TC de coluna
torácica; TC de coluna lombar ou TC de sacro-cóccix. Se politrauma, por exemplo, em que
se deseja estudar toda a coluna, deve se fazer 3 ou 4 pedidos.
Maitê Mameri - 66
- Angiotomografia computadorizada de tórax: quando se deseja estudar vasos de forma
mais completa ou complementar a TC com estudo de vasos, solicita-se a angioTC. O ideal é
especificiar no exame se a dúvida diagnóstica é arterial ou venosa.
D. RESSONÂNCIA MANGÉTICA:
Padrão: Ressonância Nuclear Magnética + região a ser estudada
Observações:
- No USG de abdome, sempre definir qual compartimento de estudo.
Abdome superior: fígado, baço, pâncreas, parte do retroperitoneo superior, vesícula e
vias biliares.
Abdome inferior/pelve: rins, bexiga, pelve, apêndice, próstata, útero e ovários.
- No USG, ainda se tem a particularidade de selecionar o USG de vias urinárias (rins, vias
urinárias e bexiga) e USG de vias biliares (fígado, vias biliares e vesícula).
Isso é exclusivo do USG. TC de vias biliares, por exemplo, não existe.
- No caso de exames vasculares, definir no pedido: arterial, venoso e a suspeita (TEP,
aneurisma, trombose, dissecção).
- Para diferenciar TC de RNM, o macete é procurar OS OSSOS. Se os ossos estiverem
predominantemente brancas ou hiperdensas e bem definido é TOMOGRAFIA
I V – VOCABULÁRIO ESPECÍFICO: - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Depende do tipo de exame de imagem.
A. VOCABULÁRIO GENÉRICO:
Descrição fixa para todos os exames:
Maitê Mameri - 66
- Imagem Homogênea ou heterogênea. Quando todas as partes da lesão têm o mesmo
aspecto, é dita homogênea. Quando na mesma lesão ou na mesma imagem, se tem várias
texturas ou várias densidades, é dita heterogênea.
TC de abdome superior
Presença de lesão escura, preta em todas as partes.
Portanto, lesão homogênea.
Descrição correta: TC de abdome superior com
presença de lesão homogênea.
B. RADIOGRAFIA:
- Radiopaco (mais branco no exame): metais (opacidade muito forte – muito branco),
ossos, calcificações e contraste.
- Radiotransparente ou radioluscente ou hipertransparente (preto no exame): ar
(geralmente é parte mais escura do exame), gordura.
- Densidade de partes moles: densidade intermediária
Comparar com tecidos adjacentes.
Duas luvas cirúrgicas cheias de contraste, uma com muito contraste e outra com pouco
contraste, além de 2 moedas.
- Moedas: radiação bateu, voltou e nada chegou ao filme. Ao revelar, as imagens ficam
muito brancas. Densidade de metal: muito
radiopaco
- Mão muito radiopaca: quando a radiação entrou
do no contraste, uma parte foi absorvida e um
pouco chegou no filme. Nessa luva, existe várias
opacidades diferentes.
Densidade intermediária ou densidade de partes
moles.
- Mão com pouco contraste.
- Fundo: muito transparente. Densidade de ar:
muito radiotransparente.
Maitê Mameri - 66
Exemplo 1:
RX de abdome superior
Presença de imagens radiopacas bilaterais em região de
abdome.
Como imagens são mais brancas que o osso: calcificações.
HD: cálculos renais coraliformes.
Exemplo 2:
Rx de tórax em PA
Presença de áreas radiotransparentes abaixo das
cúpulas diafragmáticas.
HD: pneumoperitoneo
Pneumoperitoneo
Bolha Gástrica: area radiotransparente bem
definida abaixo da cúpula diafragmática esquerda.
serve para diferenciar se o rx é PA ou AP.
Com paciente em ortostase, o nível hidroaéreo do ar no fundo do estomago aparece
apenas em PA.
C. ULTRASSONOGRAFIA:
- Anecogênica ou Anecóica: totalmente preto
- Hipoecogênica ou Hipoecóica: imagem mais escura
- Isoecogênica ou Isoecóica: entre preto e branco, imagem de cor intermediária
- Hiperecogênica ou Hiperecóica: imagem mais clara
Maitê Mameri - 66
Obs.:
As imagens do USG são sempre feitas em faixo/feixe, assim, ao
descrever as lesões do USG, sempre falar:
- Proximal: mais superior na tela, mais próximo do transdutor do
USG PROXIMAL
- Distal: Mais longe do transdutor.
Por ser formada imagem em feixe, as imagens têm resolução
melhor na região central e perde definição nas laterais.
DISTAL
D. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
- Hipodensa ou Hipoatenuante: imagem mais escura
- Hiperdensa ou Hiperatenuante: imagem mais branca
- Isodensa ou Isoatenuante: intermediária, entre escura e branca
E. RESSONÂNOCIA MAGNÉTICA:
- Hipossinal ou Hipointenso: imagem mais escura
- Hipersinal ou Hiperintenso: imagem mais branca
- Isossinal ou Isointenso: intermediária, entre escura e branca
Maitê Mameri - 66
F. VOCABULÁRIO DE CONTRASTE:
No caso de exames contrastados, na fase após o contraste, descrever:
- Lesão hipercaptante de contraste: se realçada pelo contraste. Imagens mais brancas
quando injetado contrate, em comparação com exame sem contraste.
- Lesão hipocaptante: realçou pouco
- Não realçada pelo meio de contraste
Exemplo 3:
TC de abdome com imagem que
Antes do contraste: imagem escura
Após contraste: imagem branca
Descrição: presença de imagem hipodensa, com hipercaptação pelo contraste.
4. TOPOGRAFIA:
- Orgão
- Lobo ou Segmento
- Situação: central, periférica; medial ou lateral; anterior ou posterior; proximal ou
distal; cortical ou medular;
Obs.:
Segmentos hepáticos
Lobos pulmonares:
5. PADRÃO:
- Sólido: imagens sólidas no USG, são tipicamente
isoecoicas ou hipoecoicas.
- Cístico: densidade de líquido. As lesões císticas são
anecoicas no USG e tipicamente formam reforço acústico
posterior (como não tem eco, o som passa tão bem que
posterior à lesão surge uma imagem branca).
- Misto: área sólida e área cística, heterogênea no USG
Maitê Mameri - 66
- Complexos: só é utilizada em teratoma.
Obs.: lesões hiperecoicas calcificadas formam sombra acústica posterior, imagem
escura atrás da
imagem calcificada.
6. DIMENSÕES:
Só se faz em lesões bem definidas. Obs.:
Dica para aproximar o tamanho da lesão: Nódulo: imagem arredondada, de
- Em TC, os corpos vertebrais de vertebras toraco- contornos regulares e limites bem
lombares são de aproximadamente 3,5 cm definidos, SÓLIDA, medindo < 3 cm
Diâmetros descritos: Massa: imagem arredondada, de
- Transversal- Longitudinal contornos regulares e limites bem
- Ântero-posterior definidos, também sólida, medindo
> 3 cm
Maitê Mameri - 66